"O SL Benfica venceu o derby em Alvalade com Fábio Verdíssimo e Hugo Miguel "Macron" (VAR) a inclinarem o campo de forma absolutamente doentia e surreal para o lado do Sporting."
Últimas indefectivações
segunda-feira, 18 de abril de 2022
Marcão!!!
"A Aliança do Altis não deixou nenhum pormenor ao acaso. O controlo de todos os órgãos desportivos é factual neste momento mas nem isso seria suficiente, pelo que para validar os crimes cometidos por esses mesmo órgãos, a Aliança do Altis avançou também com o total controlo da Comunicação Social.
E hoje deixamos apenas mais um exemplo de tal. O futuro treinador do Benfica ganhou ontem a Taça da Holanda, vencendo na final o poderoso AJAX! Quer dizer, poderoso quando goleava o BCP, e um Arouca quando eliminados por nós. Não vimos uma única notícia nas TV´s em relação a isto, muito menos um singelo resumo do jogo. Nem sequer a Sporttv+ que dá os resumos de todo o futebol internacional fez qualquer referência ao facto. As primeiras páginas dos jornais desportivos de hoje nada referem também, ao contrário do que fizeram na passada Sexta-feira quando o futuro treinador do Benfica foi eliminado da Liga Europa. Roger Schmidt, antes de chegar, é já um caso único no futebol Mundial: futuro treinador do Benfica às Sextas-feiras e treinador de ninguém aos Domingos.
É o controlo TOTAL!
Uma nota para Marco Ferreira: és um ser humano desprezível e justificas a cada letra que escreves ou cada palavra que dizes na Cofina o porquê de o Benfica tudo ter feito para que fosses banido da arbitragem. Vais pagar o mal que nos fizeste e continuas a fazer, e a foto abaixo diz tudo sobre a má-fé com que vives e acordas todas os dias. Diz tudo sobre ti. Será guardada e recordada para que toda a gente perceba que as opiniões que aí expressas visam uma linha editorial afecta a uma organização criminosa que tomou de assalto novamente o futebol em Portugal.
São estes os "especialistas" de arbitragem que os jornais desportivos têm. Uns verdadeiros especialistas em branquear o crime que se passa em Portugal. Jorge Faustino, um fanático lagarto, e Marco Ferreira no Record, os 3 Cardeais Dourados no jornal O Jogo (jornal oficial do Calor da Noite) e no jornal A BURLA vemos um Duarte Gomes a fazer tudo para agradar a esta Aliança do Altis na tentativa de se posicionar para um futuro cargo de topo na arbitragem, sabendo que apenas assim terá essa hipótese, uma vez que é a Aliança do Altis, via Papa de Vigo, que escolhe quem quer à frente da arbitragem em Portugal.
Aguardamos que o novo Secretário de Estado do Desporto actue e ponha mão nesta máfia que domina o futebol Português. A centralização dos Direitos Televisivos tem de ser imediatamente revogada, não existem condições de equidade para que uma situação dessas seja implementada."
Cadomblé do Vata
"Sandro Cruz, atleta da equipa B de futebol sênior do Sport Lisboa e Benfica foi alvo de insultos racistas no Estádio dos Arcos em Vila do Conde. O crime verbal foi audível na transmissão televisiva da Sporttv e foi ouvido pelo Sandro Cruz no relvado. Partindo do principio que o lateral esquerdo Benfiquista não era o único ser humano com ouvidos funcionais no recinto do Rio Ave, dezenas de pessoas testemunharam impávida e serenamente os impropérios, tanto em campo como na bancada. É portanto inadmissivel que o jogo tenha continuado a sua rota habitual até ao apito final sem qualquer sobressalto. Da mesma forma que não se admite que (a menos que eu não tenha ouvido ou lido e se assim for, peço desculpas) da parte do Glorioso só Nelson Verissimo tenha reagido ao mais do que lamentável evento. E isto tendo em conta que o diretor geral Rui Pedro Braz esteve uns bons minutos a falar de árbitros à imprensa.
Exijo uma tomada de posição enérgica do Benfica, reação da Liga de Clubes, responsabilização dos criminosos e que se instruam todos os desportistas afiliados ao SL Benfica que de ora em diante a resposta a acontecimentos destes seja o abandono imediato do jogo, sem hipótese de retorno, independentemente das cores clubisticas dos perpetradores ou das vítimas. Os organizadores das competições que depois resolvam o problema como bem entenderem. As bestas não podem ser presenteadas com espetáculos dos artistas que não respeitam."
E agora, para algo verdadeiramente surpreendente: fazer Darwin correr
"O Benfica confiou na previsibilidade, encostou a sua última linha à área, defendeu com cinco homens nessa linha e preparou-se para o Sporting tentar atacar como sempre o faz, retirando-lhe os espaços que mais gosta. Darwin marcou um golo e assistiu para outro, ambas as jogadas à sua maneira, e os encarnados ganharam (0-2) o dérbi em Alvalade, onde anularam a forma de chegar à baliza que os leões têm há muito e talvez lhes retiraram, de vez, a hipótese de revalidarem o título
Gabam-lhe muitos ‘ses’, demasiados ‘um dia’ futurologistas e a culpa, factualmente, é dele, façam ou não dele o que ainda não é. Darwin apenas controla o cabelo comprido que prende ao cocuruto, a perna e o braço pintados a tinta permanente e o resto, reforcemos o facto e redundemos um pouco mais o homem, está nas coisas do futebol que o uruguaio já faz muito bem e que são exploradas com afinco pelo Benfica, porque uma equipa que não se vire para o melhor que os seus têm merece adjetivos opostos aos que o avançado esguio, porém de costas largas, se tem feito elegível a receber esta época.
Deduzindo-o, agora, a uma descrição abusiva da sucintez, Darwin é um galgo de avançado, dos que necessitam de uma pradaria para correrem e fazerem despontar a sua capacidade de fazedura de gestos em velocidade. Não lhe conhecendo o rasto na infância e adolescência, está-lhe na cara e no corpo que terá crescido como o rapaz, de longe, mais rápido na rua, no bairro, depois da equipa e de um escalão e por aí fora, tão rápido que o uruguaio se fez a depositar toda a sua confiança nos gestos que era capaz de fazer enquanto os quilómetros por hora o elevavam sobre todos os outros jogadores.
Faz tempo, portanto, que em Portugal e já lá fora Darwin é reconhecido, sobretudo, pelo que ele dá ordem de soltura quando lhe dão espaço para correr e isto nunca escaparia a scouts, analistas de jogo, vídeos montados sobre o uruguaio e palestras tidas no Sporting para preparar o dérbi. Quando Vlachodimos tocou um pontapé de baliza para a fronteira esquerda da sua área um pontapé de baliza, aos 14’, onde o adversário até se posicionou de forma o forçá-lo a passar a bola ali — Paulinho fechava a hipótese Weigl e Pote a do outro defesa central —, Vertonghen até se deu ao luxo de a receber fora da área e logo denunciar o que iria fazer com o segundo toque e a pressão vindoura do avançado do Sporting.
Mas, tardios e lentos, só quando o belga tinha a cabeça em baixo e o pé esquerdo já puxado atrás é que Luís Neto e Sebastián Coates se colocavam de lado, com os joelhos fletidos e em posição de poderem correr para trás, já Darwin zarpara da frente do uruguaio para as costas do português. A bola longa lá caiu, Neto às aranhas e Coates em urgência para lhe fazer a dobra, sem aceleração que lhe valesse. O avançado recebeu na passada e o segundo gesto serviu-lhe para picar a bola por cima do corpo de Adán, outro socorrista que chegou tarde.
O uruguaio é um repelente ambulante para que um golo marcado assim seja descrito como surpreendente, nunca o seria, o futebol de Darwin é na pradaria e não emaranhado em arbustos de pequenos toques, passes ou tabelas, mas o Sporting não controlou esse espaço por onde ele pode galopar e, depois, viu-se a emperrar na maneira como o Benfica se precaveu nos metros de relva que a equipa de Rúben Amorim crava de cada jogo. Sem a bola, o extremo Diogo Gonçalves virava lateral para Gilberto se juntar aos centrais numa última linha com cinco jogadores.
Esse acréscimo numérico adotado pelos encarnados para tentarem controlar a largura tão querida pelos alas contrários bloqueou o manejo da bola no Sporting, que muito a teve, mas pouco a aproveitou: havendo mais jogadores a terem de cobrir menos espaço, o Benfica vigiava Pote e Sarabia sem se esticar em demasia para se acautelar contra as receções de Nuno Santos e Porro. Sem ter os tipos que acompanham Paulinho a conseguirem tocar na bola entre linhas, era no ala espanhol, à direita, onde iam parar todas as tentativas.
E em Porro o Sporting insistiu, uma vez e outra vez e mais outra, a equipa atraía os adversários no lado onde Diogo Gonçalves se vestia de mais um defesa para, rapidamente, baterem a bola rumo ao lado oposto, onde, depois, a equipa era uma repetição da previsibilidade. Cruzava a bola em loop, sem proveito ou surpresa. Em 45 minutos, as únicas bolas de remate achadas pelo leões surgiram de um par de recuperações perto da área do adversário, respetivamente pontapeadas à pressa por Paulinho (9’) e Pote (30’). Não encontrava alternativas enquanto o Benfica, menor no tempo contado com a bola, usava-a com maior intenção.
Porque alguns problemas antes vistos no Sporting, esta época, eram cortejados sem pudores pelos comportamentos de certos jogadores. Darwim puxava-se, muitas vezes, para longe dos centrais e zonas entre eles e os alas, para Gonçalo Ramos também fugir dali e espreitar nas costas de Palhinha e Matheus Nunes, preocupados em fixarem-se nos dois médios do Benfica — além de serem atraídos em demasia para Taarabt e Weigl, sofriam com o facto de o avançado do Benfica nem sempre ser acompanhado por Neto, Coates ou Inácio, que preferiam aguentar as posições.
A bola que à bruta e vinda de uma pancada seca de Everton rasou um dos postes da baliza de Adán, logo aos 48’ e no despertar de conversas no balneário, surgiu de uma tabela, com Gonçalo Ramos a servir de parede e a induzir que o Sporting talvez não tivesse a fim de corrigir coisas. E, no minuto seguinte, surgiu um paradoxo.
O Sporting reciclou uma jogada até à esquerda, onde tinha os cruzamentos que são o truque mais visto no pé esquerdo de Nuno Santos, que os produz bem e sacou um que foi ter com a cabeça de Sarabia, que desviou a bola contra a barra; na recarga, Porro ainda rematou prontamente e Vlachodimos esticou-se para segurar a bola. Ainda não o sabia, mas seria o que de mais perigoso a equipa faria e fê-lo a fazer as coisas como as faz sempre, apressando-se a atrair a pressão de um lado, circulá-la para o espaço destapado do outro e de lá, logo tentar atacar a área.
O que de melhor o Sporting criou acabaria por o condenar a tentar repeti-lo, com insistência, absorvido por hábitos enraizados nas entranhas de uma equipa que ganhou a jogar assim e, a cada minuto, a cada tentativa, se foi tornando ainda mais previsível a marrar contra um Benfica precavido para se resguardar contra uma forma de querer atacar que vem de há muito e sempre foi fácil de identificar, mas era um cargo de trabalhos para anular. Não neste dérbi, feito sinal dos tempos.
A equipa de Nélson Veríssimo manteve-se inalterada na sua última linha cinco, por vezes seis jogadores, mantida perto da área. O Benfica sofreu, nem o acerto nos primeiros passes após recuperarem bolas, com os jogadores tão espremidos uns contra os outros, fez a equipa alcançar muitas vezes Darwin, votado com o tempo às suas próprias valências que eram um convite a confiar na sua natureza. Recebida a bola, cada uma era para correr aquelas fintas de sprint, de quem acelera o instrumento de profissão e o persegue como via de ultrapassagem a outros corpos.
Quando Rúben Amorim atirou prováveis sinais para o Sporting mudar — entrou Slimani para Paulinho ser um falsíssimo extremo, depois o critério de Ugarte com bola e Edwards para ser um agitador das águas pelo meio do campo, alguém que encarasse adversários e se livrasse deles —, a equipa pareceu ver e não querer, ou visualizar e não estar na sua natureza sequer tentar jogar de outra forma quando a bola lhe pertence e um adversário bate em retirada para a sua própria área. O inglês pôs-se perto da área, ao centro, esperando e esbracejando, mas os passes raramente o procuraram; nem a Paulinho, que fazia o mesmo. Ninguém parecia estar programada para ligar jogadas no meio de corpo em vez de à volta deles.
Quanto maior foi a insistência no previsível, mais o Benfica soube como resistir e lidar com a repetição de cruzamentos e chamadas de Pedro Posso à ação, pela direita. Houve um remate frouxo de Paulinho, outro forte do mesmo, à entrada da área e mais nada de recordável do Sporting, que se foi afundando na sua previsibilidade, sem plano B, C ou V, de visto, face a esta vez em que Coates voltou a ser puxado para a área nos últimos minutos, quando já nada parecia resultar, o cansaço toldava o julgamento e a equipa pontapeava a bola com o coração.
Uma das derradeiras tentativas fê-los perderem uma bola que se parecia encaminhar para ser cruzada e Gil Dias começou um contra-ataque, a 80 metros da baliza, distância que seria percorrida, em grande parte, por Darwin Gabriel Núñez Ribeiro, o antílope mantido em campo até ao fim e a quem se apontou o terceiro passe. Era ele o destinatário de tudo e sê-lo-ia também da última das transições, o uruguaio galopou até a velocidade atrair os quatro jogadores do Sporting que se concentraram nele e vagaram todo o espaço para o uruguaio, perto da área, devolver a bola a Gil Dias. Este 0-2, aos 90’+2, seria também uma prova.
A de que enrijecer uma fórmula dadora de sucesso, títulos e superioridade prolongada sobre dezenas de adversários não é o garante de resultar sempre. O Sporting acabou como antes jogou, cruzando a bola ainda um par de vezes à área, o desespero a mimicar a calma e a fazer parecer que a urgência não mudara. Os leões perderam e ficam a 12 pontos de um FC Porto que já não deverão impedir de ser campeão, tão pouco é provável que sejam apanhados no segundo lugar, mas, pelo terceiro jogo grande desta época, não ganharam a um rival em casa (primeiro FC Porto, depois Sp. Braga, agora o Benfica) e, neste dérbi, foram controlados e, por vezes, até anulados por um adversário que se focou na fidelidade da equipa em fazer as coisas de uma certa forma.
O Benfica confiou que não haveria surpresas na vida com bola do Sporting, que tão previsível e redundado em si próprio foi que pareceu, em fases, uma equipa sem eira nem beira. Depois, quem estava do outro lado também não surpreendeu — criou condições para Darwin correr e deixou-o ir, apanhando boleia."
Sporting CP 0-2 SL Benfica: Páscoa, mas quem largou os ovos foram águias e dragões
"A Crônica: A Posse De Bola Não Ganha Jogos. O Sporting CP Que o Diga…
Em noite de dérbi pascal, os ovos caíram para o lado das águias com os dragões à espreita. O SL Benfica venceu o Sporting CP no eterno dérbi por 2-0, num jogo totalmente definido já nos minutos finais.
Na primeira parte, percebemos que a distância da 2ª circular chegou para a diferença de jogo entre as duas equipas. Com um Sporting CP a ter mais bola e um SL Benfica a apostar nas transições, a verdade é que tudo saiu melhor aos encarnados.
Apesar de uma melhor entrada da equipa de Rúben Amorim com Paulinho a criar estragos, o 1-0 dos comandados de Nélson Veríssimo surgiu logo aos 14 minutos. Vertonghen faz um passe longo, Darwin fura entre os centrais leoninos e, como um poço de força, pica sobre Adán para o 1-0.
O 2-0 poderia ter surgido aos 31 minutos por Diogo Gonçalves, mas o futebol de posse leonino também começava a dar frutos. Aos 32 minutos, Pedro Gonçalves apareceu solto entre os centrais do SL Benfica, mas valeu Vlachodimos a evitar o empate. A resposta foi travada pelo VAR. Otamendi colocou a bola dentro das redes numa recarga ao cabeceamento de Gonçalo Ramos, mas não contou.
Na segunda parte, perspetivava-se um Sporting CP a entrar mais forte, mas as transições encarnadas continuavam a ser uma dor de cabeça. Aos 48 minutos, Sarabia ficou perto do empate, mas valeu a barra da baliza de Vlachodimos.
Rúben Amorim começou a mexer na equipa, mas nem assim o rumo do encontro parecia mudar. O xeque-mate final dos encarnados surgiu já perto do final do encontro. Gil Dias, o herói improvável, surgiu na cara de Adan e ofereceu a segunda amêndoa para os encarnados.
Com este resultado, reacende a luta pelo 2º lugar e o título aproxima-se ainda mais do FC Porto.
A Figura
Darwin Núñez – Mais uma grande exibição do ponta de lança uruguaio a dar continuidade ao grande momento de forma. Ao longo dos 97 minutos, foi uma autêntica dor de cabeça para a defesa leonina, quer no jogo de profundidade como no um para um na zona lateral da grande área. Um jogador já para mais altos voos.
O Fora de Jogo
Passividade do Sporting CP – Esta não foi a noite do Sporting CP de Rúben Amorim. Provavelmente uma das exibições mais apagadas desde que o jovem técnico começou a liderar os leões. Tanto ofensivamente como defensivamente, vimos uma equipa com uma grande passividade e adormecida na procura dos seus objetivos.
Análise Tática – Sporting CP
Os leões alinharam-se no 3-4-3 habitual, mas com Palhinha a regressar ao 11 inicial. Sarabia do lado direito e Pote do lado esquerdo no apoio a Paulinho.
Notou-se uma equipa a tomar total iniciativa de jogo, com uma maior abertura no corredor direito, visto que Porro recorria à maior parte dos cruzamentos (Everton não cobria tanto) e do lado esquerdo a procurar uma maior envolvência no jogo interior (Diogo Gonçalves já ajudava a cobrir o jogo exterior encarnado).
A nível defensivo, os leões também sofreram muito com as transições do Benfica, principalmente com os passes longos para os homens da frente de ataque.
No segundo tempo, apareceu um Sporting ainda mais controlar, mas a cometer os mesmos erros de antes.
Com as substituições de Rúben Amorim, Palhinha desceu para central e Slimani posicionou-se na frente de ataque ao lado de Paulinho após as saídas de Neto e Pedro Gonçalves.
Marcus Edwards também trouxe outra capacidade de colocar a bola na área.
Mas a entrada de Gil Dias dificultou a incursão pelo corredor direito tendo um efeito parecido à de Diogo Gonçalves, e os poucos espaços que haviam fecharam-se.
11 Inicial e Pontuações
Adán (3)
Gonçalo Inácio (4)
Luís Neto (3)
Coates (3)
Nuno Santos (3)
Palhinha (3)
Matheus Nunes (4)
Porro (5)
Sarabia (4)
Pedro Gonçalves (3)
Paulinho (3)
Subs Utilizados
Ugarte (4)
Slimani (3)
Ricardo Esgaio (3)
Marcus Edwards (4)
Daniel Bragança (-)
Análise Tática – SL Benfica
A equipa de Nélson Veríssimo apresentou-se num 4-4-2 com Diogo Gonçalves a substituir Rafa, mas a aparecer pela direita mais encostado à linha defensiva.
A equipa apareceu a jogar em contra ataque e com recursos a passes longos com Darwin a ser a principal referência quer em espaço mais lateral, quer por entre os centrais do Sporting CP. Foi assim que surgiu o primeiro golo. Vertonghen também acabava por ter um papel preponderante nesse aspeto.
Contudo, ainda se viu algumas debilidades defensivas que não se materializaram. Do lado esquerdo com Porro a causar problemas e do lado direito em espaço mais interior a dar espaço ao Sporting.
A entrada de Gil Dias ajudou sobretudo a trancar o corredor esquerdo do Benfica e ainda trouxe o golo como bónus.
11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (4)
Grimaldo (5)
Vertonghen (6)
Otamendi (5)
Gilberto (6)
Weigl (6)
Taarabt (6)
Everton (6)
Diogo Gonçalves (7)
Gonçalo Ramos (5)
Darwin (9)
Subs Utilizados
Gil Dias (7)
Paulo Bernardo (5)
André Almeida (-)
João Mário (-)
BnR na Conferência de Imprensa
Sporting CP
Não foram colocadas questões ao treinador do Sporting CP, Rúben Amorim.
SL Benfica
BnR: O Sporting CP é uma equipa normalmente muito forte no jogo aéreo e nas bolas paradas, e hoje o Benfica conseguiu contrariar bem isso. Depois de já termos visto esta época o Benfica a sofrer mais nesse aspeto, sente que também foi mais uma das evoluções positivas para este jogo?
Nélson Veríssimo: Acima de tudo, temos de ter consciência dos erros que temos vindo a cometer. Sabemos que a bola parada tem sido um deles, mas temos de dar mérito ao adversário. Na final do Liverpool FC x Manchester City FC, o Konaté fez um golo do mesmo sítio. Há ali também muita qualidade na batida da bola e da qualidade individual do jogador que aparece para finalizar. Ainda assim, reconhecemos que a bola parada defensiva é um dos momentos do jogo que temos a melhorar, é um processo contínuo e temos de continuar a trabalhar para não sofrer golos em bola parada ou processo de organização ofensiva e potenciar o jogo ofensivo."
Anos e anos disto...!!!
"Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel. Hugo Miguel.
ANOS E ANOS DISTO. O que está à espera o Benfica para fazer uma participação disciplinar à Federação Portuguesa de Futebol de Hugo Miguel? Estes são lances claros e objectivos. São lances que TODA a gente vê e sabe que houve intenção de Hugo Miguel em beneficiar o seu clube de coração, uma vez mais. São anos e anos deste filho da puta a roubar deliberadamente o Benfica e ninguém faz absolutamente nada?! Mas brincamos? Adeptos que conheçam Hugo Miguel? Gente que se cruza na rua com Hugo Miguel? Direcções do Benfica que têm levado anos e anos com Hugo Miguel a deturpar a verdade desportiva sempre em prejuízo do Benfica?
Isto são dois lances claros, objectivos e evidentes! Hugo Miguel não intervém, mesmo frente a um ecrã, porque iria colocar a sua equipa do coração em dificuldades. Ou seja, antes podiam dizer que "o erro é humano" e por isso o árbitro erra. Agora não há mínima desculpa para o erro continuar a acontecer sentados frente a um ecrã com acesso a todas as repetições! Isto é um escândalo sem precedentes.
Esperamos acordar amanhã com a notícia que o Benfica fez uma participação disciplinar de Hugo Miguel ao Conselho de Arbitragem e publicamente dizer que não entra em mais nenhum jogo onde Hugo Miguel seja árbitro ou VAR. E isto já devia ter sido feito em relação a André Narciso no jogo com o Vizela, Artur Soares Dias no jogo com o Gil Vicente e Rui Costa no jogo contra o Moreirense. BASTA! BASTA! BASTA! BASTA!"
Consistência!
"Continua a Liga da Farsa. Há que roubar o Benfica todas as semanas para não destoar."
Normal!!!
"Bola longe.
Por trás.
Só ao homem.
Maldade.
Expulsão perdoada.
Fábio Verdíssimo e Hugo Miguel. O que esperar diferente?"
Farsante...!!!
"Vale tudo. Este senhor da foto continua impunemente a roubar deliberadamente o Benfica. E do Benfica não se avança com um boicote total a este farsante lagarto. Saiam do campo, por favor!"
Vermelhão: Saboroso!
Sporting 0 - 2 Benfica
Pode até não contar para 'nada', mas estas vitórias sabem sempre bem, ainda por cima, desta forma: a jogar bem (estrategicamente), com uma arbitragem verdadeiramente vergonhosa contra o Benfica, e com dois golos limpinhos que nem os totós do Altis conseguem inventar uma qualquer justificação estapafúrdia para não reconhecer a justiça da vitória do Benfica...
Usámos a estratégia dos jogos do Liverpool (e de Amesterdão), e talvez por isso, demonstrámos mais rotinas! Quando se muda o esquema para um jogo especifico, às vezes, os jogadores andam um pouco perdidos, mas no nosso caso, nesta fase da época, jogámos vários jogos desta forma, e assim todos sabiam exactamente o que fazer... Sendo o posicionamento do Digi, jogando praticamente a defesa direito, com o Gilberto mais por dentro, fundamental para o equilíbrio da equipa... Sem espaços nas costas, nas Alas, a Lagartada é inofensiva, e quando demos espaço pelo meio, o Ody resolveu...
Só faltou um bocadinho mais de discernimento nas saídas para o contra-ataque, e até podíamos ter feito um daqueles resultados históricos!
O Darwin voltou a ser o MVP, mas o Gilberto e o Weigl voltarão a estar bem...
Como era esperado, levámos com mais uma arbitragem surreal! Foram 3 expulsões perdoadas ao Sporting, e muitas faltas assinaladas contra o Benfica, que ninguém viu... inacreditável, a forma como os nossos jogadores são condicionados em relação ao nível de agressividade!
Saraiva, Paulinho e Nuno Santos deviam ter sido expulsos, inacreditável como o árbitro e o VAR nada fizeram... e nem sequer estou a pedir a expulsão do Coates, na entrada sobre o Darwin... menos justificável do que o vermelho ao Taarabt na Luz!!!
Incrível como os jogadores Lagartos, agridem jogadores do Benfica, não são expulsos, e ainda reclamam!!!
Não acredito no 2.º lugar, até porque se a diferença baixar mais um pouco, os apitadeiros voltarão a decidir... Mas temos que manter a atitude até à última jornada, inclusive no jogo com os porcos!
1.ª Golden Cup
Não é oficial, mas é muito significativa!
Provavelmente as melhores 12 equipas do mundo, estiveram presentes, e o vencedor foi o Benfica! Um clube que internamente, vê, sistematicamente, as suas hipóteses de vencer títulos, serem-lhes roubadas pelo apito, jogo após o jogo...
Começamos a época a jogar mal, mas nos últimos meses temos jogado quase sempre muito bem, assumimos os jogos, arriscamos, a finalização às vezes tem falhado, mas temos ganho quase sempre... Aliás ouvi mais elogios ao Benfica, neste torneio, pelos comentadores espanhóis, do que em épocas sucessivas no Tugão!
Até um cego...
"Numa Páscoa em 2022 um jogador do Benfica da equipa B teve de defender e dizer o que está à vista de todos.
Obrigado Henrique."
Mais do mesmo...!!!
""É mais do mesmo. É difícil para nós porque vemos isto acontecer todas as semanas na Equipa A, na Equipa B, nos juniores. Eu acredito que um dia vão voltar a respeitar o Benfica."
Nós também Henrique! Nós também acreditamos que um dia vão voltar a respeitar este clube. Mas quando tens um Presidente que, perante os maiores escândalos de arbitragem alguma vez vistos em Portugal e que conseguiram a proeza de meter anti-benfiquistas primários e fanáticos como Octávios Lopes, Jorge Amarais, Fernando Mendes a dizer que o Benfica foi prejudicado, se mantém calado sem denunciar absolutamente nada, não temos a mínima hipótese! Aliás, não só se mantém calado como priva e abraça aqueles que estão a organizar este crime contra o Benfica. Crime que está a acontecer todas as semanas, em todas as modalidades e em todos os escalões.
A hora vai chegar, e estes senhores que hoje se servem do Benfica, por trás da capa protectora de um incompetente, chulo e calão (palavras de quem com ele conviveu durante dezenas de anos) que um dia chorou porque marcou um golo ao Benfica quando representava outro clube, vão ser corridos ao pontapé. E a hora não está longe.
Muito obrigado HENRIQUE ARAÚJO por fazeres o papel de Presidente do Benfica perante todas as câmaras e para todo o País ouvir! É o ponto mais baixo de toda a história do Benfica no que a Presidentes diz respeito. Nota ainda para a posterior flash-interview ao treinador Valido, mais um boy a chular o Benfica há anos e que vai ser corrido a pontapé também quando os Benfiquistas reconquistarem o clube, onde não disse uma única palavra sobre o crime organizado a que Henrique Araújo se referiu minutos antes.
Uma última nota: se o Benfica hoje não sair de campo mais logo quando acontecer o inevitável roubo por três fanáticos lagartos como o Verdíssimo, o Macron e o Nobre, então fechem logo o clube de uma vez por todas! Verdíssimo que nunca mais poderia apitar o Benfica depois do escândalo protagonizado naquela meia final da Taça da Liga em Braga contra o Calor da Noite, onde no papel de VAR ofereceu deliberadamente a vitória ao Putedo ao validar dois golos irregulares em falta, invalidar um golo limpo ao Benfica e tentar invalidar outro golo limpo ao Benfica, que Carlos Xistra não aceitou depois de ver as imagens, obviamente, de tão claro que o lance era legal."
Liga da Farsa...
"Depois dos adeptos, agora os jogadores a denunciarem o que se passa! Espero que a seguir seja a direção pedindo reunião urgente à Liga, FPF e Governo. Tempo de dizer não! #LigadaFarsa"
Cruel...
Rio Ave 2 - 1 Benfica B
Gouveia
Depois de um sofrimento enorme de mais de 45 minutos, foi totalmente imerecido o golo da derrota, mesmo a terminar o jogo... Ainda por cima, depois de mais um festival do apito, com os nossos miúdos a serem mais uma vez totalmente desrespeitados durante os 90 minutos! E não foi só nos lances mais 'falados', basta ver a forma como o apitador-mor se dirigiu aos jogadores do Benfica no final do jogo, após a expulsão do Tomás Araújo...
Com a ausência do Rafa Brito, somos quase 'obrigados' a jogar com 3 Centrais, e na minha opinião temos tido consistência defensiva, mas as outras variáveis do jogo, não tem corrido bem...
O Valido esteve muito mal, ao recusar-se falar da arbitragem, após as declarações do Henrique... Mais do que ninguém, os miúdos sentem o inclinar constante dos relvados, não se pode continuar a assobiar para o ar...!!!
Em relação às palavras dirigidas ao Sandro, muito sinceramente nada de novo... então em jogos do Benfica, a quantidade de atrasados mentais que passam os 90 minutos a ofender tudo e todos, é inacreditável! Sendo que muitas vezes, aqueles que deviam censurar, até acham piada... Neste caso especifico, e tendo em conta, que a equipa do Rio Ave é composta por vários jogadores de origem africana, é ainda mais extraordinário...!!!
Juniores - 8.ª jornada - Fase Final
Corruptos 3 - 2 Benfica
N. Félix(2)
Mau resultado, depois de duas vantagens, acabámos por perder, contra uma equipa inferior à nossa. Mesmo com as ausências, e com o 'cansaço' do jogo a meio da semana, poderíamos ter ganho, e dado um passo de gigante para o título! Assim, vamos sofrer até ao fim...!!!
O Tomé e o Neves, lesionados, fazem muita falta...
Agora, temos a Youth League, com os reforços da equipa B... é para ganhar!
Dérbi para ganhar
"Esta edição da News Benfica é dedicada ao desafio com maior historial no futebol português, um Sporting–Benfica em que, como sempre, só nos interessa vencer. E também aos vários jogos disputados pelas nossas equipas neste fim de semana.
1
Nélson Veríssimo não esconde que "a nossa expectativa passa por ganhar em Alvalade". Num jogo em que, tendo em conta o histórico de confrontos, a rivalidade e a proximidade geográfica dos clubes, pouco interessa a classificação num dado momento, a postura só pode ser, independentemente do valor do nosso adversário, a de sempre, a de entrar em campo para vencer, com raça, querer e ambição.
2
É convicção do nosso treinador que este será "um jogo aberto e certamente vamos estar à altura do desafio e dar uma resposta muito positiva". "A nossa mentalidade é chegar a Alvalade e lutar pela vitória", reforçou.
O pontapé de saída está agendado para as 20h30, restando-nos desejar que seja um grande espetáculo, que as três equipas estejam à altura do acontecimento e que, no fim, ganhe o Benfica!
3
É hoje, às 18h00, a final da Golden Cup de hóquei em patins. Depois da entrada em falso na competição, com uma derrota na primeira jornada, a nossa equipa garantiu o apuramento para os quartos de final, nos quais bateu o Barcelona. Ontem, no apuramento para a final, venceu o Liceo da Corunha, a jogar em casa, por 3-4, chegando agora ao jogo derradeiro da prova para lutar pelo troféu ante o Óquei de Barcelos. O técnico Nuno Resende considera que "vai ser muito difícil" e que "o objetivo é replicar" o que foi feito ontem "e ganhar".
4
Foram várias as nossas equipas em ação nos últimos dois dias.
No futebol de formação os Sub-23 iniciaram a participação na Taça Revelação com o pé direito, regressando de Famalicão com os três pontos (0-2). E registou-se o triunfo mais do que merecido ao cair do pano, por 1-0, nos Sub-17 frente ao FC Porto. Já hoje, os Sub-19, em visita ao FC Porto, sofreram uma derrota por 3-2. E esta tarde os B jogam em Vila do Conde, com o Rio Ave (15h30).
A equipa feminina de futebol regressou à atividade e venceu, por 5-0, o Torreense. Com nove jornadas disputadas na fase de apuramento do campeão, o pleno de triunfos proporciona, com um jogo a menos, três pontos de avanço na liderança da classificação.
No basquetebol, obtivemos a quarta vitória em quatro jornadas na 2.ª fase e assegurámos, ainda com dois jogos por disputar, o primeiro lugar no emparelhamento dos play-offs. 79-78 foi o resultado no dérbi com o Sporting realizado na Luz, numa partida em que o apoio dos Benfiquistas presentes nas bancadas foi fundamental para que a reviravolta no marcador fosse conseguida nos segundos finais do encontro.
No básquete feminino vencemos a primeira partida com o GDESSA relativa às meias-finais dos play-offs (65-71); no futsal feminino, triunfo por 3-5 na visita ao Santa Luzia; e, por fim, mais três pontos conquistados no andebol feminino, desta feita na deslocação ao reduto do Colégio de Gaia (24-29)."
Fui a Liverpool e não voltei
"Prólogo
A racionalidade da vida é uma dimensão importante, mas há dimensões emocionais a tocar no irracional que por vezes nos ocupam a mente e até o tempo.
Anfield é um sonho com trinta anos.
Grobbelaar, Souness, Rush e Dalglish na velha Luz.
O meu destino, geográfico e familiar, apresentou-me uma opção que não me completava perante o vermelho operário que me chegava das margens do rio Mersey.
As tardes mágicas de Wembley ajudavam a completar o fascínio.
O vermelho fez a ponte e o sorteio da Champions, em 2022, juntou o melhor dos dois mundos.
Os meus dois mundos.
E chegou o dia.
Sozinho parti e não regressei.
Etapa 1: Canelas – Lime Station, Liverpool
Foi uma etapa a rolar, sem grandes subidas e que permitiu manter o pelotão unido.
Logo no aeroporto do Porto, um pequeno atraso no voo permitiu o tempo necessário para as primeiras conversas a vermelho. Daí a Birmingham foi uma tirada rápida, a ligação até à estação foi muito original e, à primeira refeição, seguiu-se a viagem até Lime Station, Liverpool.
A foto do grupo e cada um seguiu para os respetivos aposentos antes de rumar a Anfield.
Etapa 2: Lime Station – Anfield
Foi uma subida de quase 40 minutos, feita em bom ritmo, orientado pelo telemóvel até “lá cima”:
- “Sabe o caminho para o estádio?”, pergunto eu a um jovem vestido com a camisola dos Reds.
- “Não. Estou a seguir o telemóvel”, respondeu-me.
E lá fomos os dois – um tuga e um americano fascinado porque ia ver o primeiro jogo da Champions ao vivo.
Mais à frente, pai e filho. A mesma pergunta com a mesma resposta – “Somos da Dinamarca”.
O pelotão continuou a crescer e todos com o mesmo problema, mas às tantas já se tinham juntado a nós uma família de portugueses e três brasileiros. E foi assim que chegamos, fascinados ao topo da montanha. As típicas casas inglesas, as pinturas na parede e as placas a indicar o número da porta. Perdi a conta às que tinham referências a elementos históricos do Liverpool.
Na meta estava o prémio especial: Anfield!
Etapa 3: Pré-Match
Uma espécie de etapa a rolar, plana, mas longa. A antecipar a etapa especial que viria de seguida.
Uma primeira passagem pela porta principal, nas traseiras da Bancada Kenny Dalglish para comprar o programa do jogo. Uma revista de excelente qualidade dedicada ao jogo. Referências a todos os atletas do Benfica, ao treinador, o Darwin em destaque e a Eusébio, pois claro. Na parede da bancada uma referência à tragédia de Heysel e do lado direito os lugares de estacionamento marcados com fotografias dos craques do passado.
Ali, ao fundo, o portão mágico.
“You’ll never walk alone”, a frase no portão que é uma homenagem a Bill ShanKly que foi o “fundador” do Liverpool moderno. Manager dos Reds de 1959 a 1974, saiu em litígio com o clube, mas em 1982 a Viúva de Bill abriu o portão mais icónico do futebol mundial.
Fotos e mais fotos antecederam a ida à Loja oficial situada junto à KOP. Ingleses por todo o lado e nem uma boca ou um comentário. Nada. Zero. Uma sensação de conforto e de segurança quase inexplicável. Os ajudantes dos adeptos sempre disponíveis para tirar dúvidas ou ajudar naquela foto para mais tarde recordar.
As ruas começavam a mostrar uma energia crescente com a presença de mais e mais adeptos. A hora do jogo aproximava-se. Era hora de ir para a bancada.
Etapa 4: o aquecimento!
“Bem-vindos adeptos do SL Benfica”
Uma placa à entrada da bancada relembrava-me como os ingleses nos tratam, a Nós adeptos do jogo. Senti-me bem recebido, ou melhor, senti-me bem por continuar a ser bem recebido, dos seguranças à polícia, do simpático “velhinho” que nos atendia no bar aos assistentes da bancada.
A festa estava instalada, mas eu precisava do meu momento. Deixei os companheiros de jornada e subi meia dúzia de degraus até à bancada.
Não contive as lágrimas- consegui!
Eu estava ali!
Quarenta anos de um sonho vividos em lágrimas.
Chorei, chorei muito e depois foi tudo e muito mais.
As conversas sobre a equipa inicial, o aquecimento dos jogadores e as bancadas cada vez mais compostas.
Ali, do lado direito um “bife” resolveu mostrar um cachecol associado a um clube que se alimenta do ódio ao Benfica. Nem cinco minutos esteve na bancada, sendo imediatamente retirado do recinto. E aqui, se me permitem, uma pequena pausa na descrição das etapas – os assistentes de recinto têm um desempenho incrível. Uma belíssima jovem inglesa, um peso pesado em modo bolacheirão são dois dos exemplos que me ficaram na memória. Em relação próxima com os adeptos, alinharam nas brincadeiras e criaram uma atmosfera que inibe maus comportamentos, que reduz o conflito. Simplesmente brilhante.
a entrada em campo
Etapa 5: o sonho!
Era a etapa super-especial, uma espécie de Alpe d’Huez das bancadas mundiais.
As colunas do estádio lançam o momento mágico que nos permite quebrar a regra. Peguei no telefone e gravei. Não resisti. Eu tinha de ter o meu vídeo do Hino que é cantado de forma gradual à capela por todo o estádio numa sintonia que impressiona. É mesmo tudo o que parece ser na televisão. Sente-se no corpo as vibrações do som que emana das bancadas. É um momento tremendamente especial.
As equipas, aí estão elas. O hino da Champions abre as hostilidades e as vozes tremem.
O silêncio de sessenta segundos em homenagem às vítimas de Hillsborough foi brutal! Que momento em memória dos 97 adeptos do Liverpool que em 1989 faleceram na bancada da meia final com o Nottingham. Noventa e sete pessoas que saíram de casa para ver um jogo e não regressaram a casa.
O nosso silêncio foi total.
Rola a bola e, sobre o jogo, tudo está dito e visto.
3-3!
Etapa 6: Eu amo o Benfica
O jogo termina e Nós, com as “colunas” no máximo prestamos o nosso tributo aos homens que vestem o Manto Sagrado. Como quase sempre acontece, estão ali uns segundos connosco, talvez um minuto, despedem-se e recolhem aos balneários.
E Nós continuamos a cantar.
O estádio ia ficando vazio e os intervenientes iam dando as entrevistas às televisões ali junto à KOP, do outro lado do campo.
E nós, continuávamos!
E continuamos.
O jogo tinha terminado às 21h50 e às 22h Nós continuávamos a cantar e assim continuamos.
Nas outras bancadas alguns adeptos do Liverpool assistiam fascinados à nossa manifestação de amor!
E...
Os jogadores, com os treinadores regressaram ao relvado. Uns de chinelos, outros mais ou menos vestidos para um encore com os milhares de benfiquistas que continuavam a cantar o seu amor ao BENFICA. E ali ficamos longos segundos e minutos unidos como sempre deveríamos estar.
Para uma espécie de Encore (do Francês “ainda”, “outra vez) de amor ao Benfica.
Já todos terão visto os vídeos, as imagens e as referências a esse momento.
Todas são insuficientes para explicar o que aconteceu.
Lágrimas vertiam nos rostos de todos – dos mais novos aos mais velhos. Olhos em água para alimentar a voz, cada vez mais e mais intensa.
Ir a Anfield, sonhar com o hino do Liverpool e acabo a aventura percebendo, como diz o Sérgio, que “não há pai para os adeptos do Benfica”.
Como é possível que no melhor palco do mundo, perante a mais imponente das bancadas da Europa, tenhamos conseguido esta manifestação tão incrível?
Os jogadores regressaram aos balneários e nós continuamos.
Uma vez e outra.
A instalação sonora do estádio saudava os “tugas” e informava que já podíamos sair.
E nós não saímos.
Voltaram a repetir o apelo e nós continuamos.
E continuamos.
E ainda lá estamos porque eu não consegui sair de Anfield.
Ainda lá está a minha alma a cantar “ Eu amo o Benfica...”
Etapa 7: De Anfield à Royal Albert Dock
Os nossos corpos caminharam longos minutos pelas ruas de Liverpool, mas a alma continuava na bancada.
O jogo, o desempenho deste, a qualidade daquele.
O Gil Dias e o André Almeida, as saídas do Odisseas, ou a defesa do Alisson ao remate do Darwin.
Quão perto estivemos de conseguir?
E como teria sido o que não foi?
Vamos a pé ou chamamos um Uber?
Vamos indo.
E fomos até apanhar um Táxi já às portas do núcleo urbano da cidade.
Já em modo solitário, na fila para o Hamburguer, um jovem inglês, percebendo o meu ar “tuga”, mostra-me o telemóvel. Tinha estado na bancada até ao fim e gravou-nos. Estava fascinado dizendo-me que nunca tinha visto nada igual.
E a noite foi isso tudo – perceber que aos olhos dos melhores, nós tínhamos sido fantásticos.
Etapa 8: Contra-relógio
Uma caminhada matinal para tomar o pequeno-almoço e ver um pouco mais de Liverpool.
Lá em baixo, perto da Doca, junto às letras coloridas, uma estrutura em relva artificial era escalada por dois miúdos. Dez anos no máximo.
Iam a cantar “Eu amo o Benfica”.
Depois do tipo na fila do Mac, era a segunda vez que era “confrontado” com algo especial.
Não tinha ainda percebido de forma plena o que tinha acontecido.
Mas, pensei “uau, deve ter sido mesmo especial”.
De comboio até Manchester, duas horas para comer e era hora de voar para Palma de Maiorca e daí para o Porto.
Já na zona reservada do aeroporto de Manchester a má notícia em forma de notificação – a partida está atrasada uma hora e um quarto. Contas feitas, percebi que ia perder a ligação para o Porto.
E, o impensável aconteceu!
- “Tu estavas lá”, diz-me um miúdo com o equipamento do Liverpool. Ao lado dele, os colegas de equipa. Talvez fossem os iniciados ou os juvenis do Liverpool.
Percebi que eram os apanha bolas do dia anterior.
O miúdo, perante a minha confirmação, vem ter comigo e mostra-me uma foto minha que ele tinha tirado da bancada com a bandeira portuguesa e com o cachecol.
Perguntei se sabia a música – começam todos a cantar “Eu amo o Benfica”.
Tenho pena de não ter vivido o momento em pleno – estava demasiado preocupado com as consequências do atraso.
Felizmente, o atraso não foi tão grande como se temia e o avião em Palma também estava atrasado.
A aventura ia terminar bem.
De Manchester a Palma um avião cheio de ingleses, especialmente miúdos, numa experiência sonora nada recomendável, mas na porta 57 de Palma lá estava a bancada quase toda. O que pensaria o pessoal do Aeroporto? “ O que estão aqui a fazer estes adeptos todos”, imagino eu.
E com a noite instalada, partimos em direção ao Porto.
O meu corpo chega a casa 42h depois da partida.
2520 minutos de um sonho concretizado.
Neste momento, em que escrevo estas linhas, ainda me sinto em Anfield.
A minha alma ainda está plena, preenchida de um imenso amor.
Com a sensação de que, 40 anos depois, concretizei o meu sonho.
Estava concluída a última etapa da volta mais sonhada da minha vida."
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