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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Observador: Três Toques...

Zero: Reactzz - S02E04 - Uma autêntica mexerufada

Zero: Saudade - S03E04 - Como esmagar o United: as lições de Seninho, Duda e Benni no FC Porto

EA FC 25 Modo Rush - Benfica

Vitória à Benfica


"O Benfica venceu, por 4-0, frente ao Atlético de Madrid na Champions League. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Primado do coletivo
Na opinião do treinador do Benfica, Bruno Lage, a "dinâmica de vitórias proporcionou este ambiente fantástico". "E, depois, a união que se vive entre os jogadores. Foi a melhor versão de cada um, mais uma vez, os titulares e os que saltaram do banco, para renovar a energia e manter a equipa no jogo. Foi uma noite à Benfica, das antigas. Foi uma noite importante para todos nós, a juntar mais uma vitória e continuar a crescer como equipa", afirma. O grupo de trabalho já pensa na próxima partida: "É continuar focados no nosso trabalho, recuperar e transportar tudo o que fizemos de bom nestes últimos cinco jogos para o jogo com o Nacional."

2. Mérito partilhado
Considerado o Homem do Jogo pela UEFA, Kökcü realça o triunfo e o papel dos Benfiquistas na conquista dos três pontos: "Foi uma bela vitória e também muito importante. Agora foco total no Campeonato. Temos de ver se podemos ganhar a cada partida. Os adeptos foram fantásticos, agradecemos o seu apoio, cá vamos nós outra vez!" Para Florentino, "acima de tudo foram muito importantes os três pontos". "E aquilo que nós fizemos, cada pessoa, cada jogador, contribuiu para que isso fosse possível. A equipa está muito compacta. Queremos continuar nesta senda vitoriosa", detalha. Bah salienta: "Foi uma noite mágica aqui no nosso estádio, e os nossos adeptos ajudaram-nos bastante. Sentimos que havia uma atmosfera especial."

3. Juntos
62 028 nas bancadas apoiaram a equipa e vibraram com o triunfo benfiquista.

4. Convívio institucional
Veja as melhores imagens do almoço oficial entre delegações de Benfica e Atlético de Madrid, ambas lideradas pelos respetivos presidentes.

5. Embate equilibrado
Benfica e Atlético de Madrid também se defrontaram no âmbito da UEFA Youth League, registando-se um empate a duas bolas. Vítor Vinha afirma: "Foi uma partida fantástica, duas grandes equipas. São estes jogos que fazem os nossos jogadores crescerem, e eles aproveitaram muito bem o jogo para perceber isso mesmo."

6. Derrota na estreia
Desfalcada de Rorie, Drechsel e Broussard, a equipa de basquetebol do Benfica visitou o Baxi Manresa na 1.ª jornada da fase de grupos da Basketball Champions League e perdeu por 92-64.

7. Triunfo claro
Em andebol, o Benfica ganhou, por 25-35, no reduto do Póvoa AC.

8. Começa o Campeonato de voleibol no feminino
Angélica Malinverno aborda, em entrevista à BTV, a recente conquista da Supertaça e o desafio da 1.ª jornada, frente ao FC Porto, do Campeonato Nacional.

9. Renovação
Lúcio Rocha, considerado o melhor futsalista jovem do mundo em 2023, continua de águia ao peito."

História Agora


1 Minuto


- Minuto...

3x4x3


Segunda Bola


Recorde do Mundo!!!

Probabilidades...

Justiça!

Aulas de português...!!!

Aniversário abençoado!!!

Outro profeta!!!

Visto do outro lado!!!

Toni está a ficar famoso!!!

Hino!

Um Zandiga que acerta!!!

Desaparecidos?!!!

Presentes...

Árbitros estrangeiros não conhecem as regras!!!

Outro!!!

Profeta de algibeira...!!!

O Benfica não é um clube de meias-medidas


"Em boa verdade, o Benfica não é bem um clube: é um exagero. Ali é tudo ou é nada. É sol ou chuva. Aliás, é sol ou é chuva, neve, granizo, ventos fortes e aviso laranja em todo o país.
No Benfica não há dias cinzentos, não há manhãs tranquilas e não há noites amenas. Não há cessar-fogos, nem armistícios. Não há bom senso, comedimento ou moderação.
No Benfica não há meio-termo.
Não há linhas retas, nem círculos perfeitos. Não há boa-vizinhança, nem amizade.
Ali é branco ou preto. Amor ou ódio. Guerra ou paz, céu ou inferno. Ali é Ocidente ou Oriente, Estados Unidos ou China, Reagan ou Khrushchev. Prost ou Senna, Ronaldo ou Messi. Atenas ou Esparta. Mário Crespo ou Valentim Loureiro.
No Benfica ou se ganha como um herói ou se perde como um vilão. Não há meias-palavras, nem meias-medidas. É tudo desmedido. Desmesurado e descomunal.
Na melhor das hipóteses, o Benfica é pela medida do impossível. As paixões são avassaladoras e as zangas são colossais. É uma dança frenética, uma exaltação permanente.
É uma loucura, no fundo, que se vive à flor da pele.
E é essa loucura à flor da pele que constrói a alma do clube. Quando apontada na direção certa, é uma imensa epopeia. Um poema épico à espera de ser escrito.
Depois de ontem, ficou claro que a equipa precisa de manter esta imensa loucura do lado certo. Porque a fronteira é muito fina, e o equilíbrio não é possível.
No dia em que o for, já não será o Benfica."

Uma noite à Benfica


"Ontem, voltou a ver-se o Sport Lisboa e Benfica Europeu, aquele que sempre se bateu perante qualquer equipa, seja ela qual for. O Sport Lisboa e Benfica que me ensinaram a admirar e a amar! O Benfica que respeita os pergaminhos fundadores do clube.
Sobre o ímpeto de Lage, que disse "Que seja uma Noite à Benfica", todos cumpriram!! Desde a equipa técnica, aos jogadores, aos adeptos. Há muito não via a nossa Catedral, o nosso Inferno da Luz com um ambiente como o de ontem, de tamanha comunhão entre todos para empurrar a equipa para a vitória.
Ontem, tudo funcionou de forma perfeita e resultou numa goleada que poderia ter sido maior e foi uma noite à Benfica das antigas, que resultou na maior goleada do Sport Lisboa e Benfica a equipas espanholas no formato e designação “Champions League”, com a anterior a ser de 5-1 sob o Real Madrid em 1965, na Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Ontem, ao ver o jogo no nosso Santuário e como não fazia há muito, festejei os nossos golos abraçando pessoas que nunca vi na vida e talvez nunca volte a ver. Mas essa é a beleza do Sport Lisboa e Benfica.
á de saída do estádio, recordei quando a minha avó, com os seus belos 78 anos me falava e ainda fala das míticas noites europeias da Luz que presenciou (como os 5-1 ao Real Madrid em 1965 e ao Feyenoord em 1972) nas décadas de 1960 e 1970 ou as míticas noites dos anos 1980 e 1990 que o meu pai ainda hoje se lembra (como os 2-0 ao Steua de Bucareste em 1988 e o famoso jogo com o Marselha em 1990, que o Benfica venceu por 1-0).
O jogo de ontem, para mim e até ao fim dos meus dias será um daqueles jogos que falarei aos meus filhos e netos e que refletem bem o que é o Sport Lisboa e Benfica Europeu.
Terminando e citando o nosso antigo presidente da Direção, Capitão Júlio Ribeiro da Costa: "VIVA LISBOA, CAPITAL DO BENFICA!"

Lage e o novo Benfica das falsas «posições certas»


"Aursnes é o único que joga uns metros ao lado dos terrenos que antes ocupava, para reforçar o estatuto de elemento nuclear de todo o processo, ofensivo e defensivo, dos encarnados

Lage colocou os jogadores nas posições certas. Terá sido essa a explicação que li, algures nestas páginas, para que o Benfica tivesse voltado aos resultados positivos. Perdoem-me, mas não concordo. Não poderia haver explicação mais simplista e até algo enganadora sobre o que realmente fez o técnico neste seu regresso.
Se olharmos para dois dos principais dinamizadores do novo Benfica, Akturkoglu não joga na posição certa porque antes ainda não estava na equipa para que jogasse na errada, e Kokçu até está no mesmo posicionamento, embora com menor território para cobrir — ou melhor, com mais alguém com quem o dividir —, com que embirrou na era Schmidt.
Se Di María, Pavlidis e Florentino, tal como a linha defensiva, apresentam posições e até dinâmicas semelhantes, sobra Aursnes. No entanto, até o norueguês alinha próximo dos terrenos que já ocupava, pelo menos em altura, embora mais para a direita, por causa de Di María, mesmo que Lage não o queira (e não o possa) dizer. Na verdade, se não fosse necessária maior dimensão defensiva poderia estar aí Pavlidis e o nórdico à sua esquerda, exatamente como antes.
A capacidade de trabalho de Akturkoglu permite que o técnico fique descansado sobre o lado esquerdo, mas o mesmo já não acontece com o argentino. Contudo, o contributo de Aursnes não é só saltar à pressão e compensar Di María, mas também, com bola, surgir junto à linha, uma vez que o companheiro vem para dentro. O nórdico acrescenta essa dinâmica em relação a Rollheiser, que desempenhava o mesmo papel, mas depois também se apresentava no espaço interior, pisando terrenos semelhantes ao compatriota quando a equipa detinha a bola e apagando-se.
Bruno Lage tem o mérito de pensar num plano, estruturá-lo e conferir-lhe solidez. Notou-se alguma falta de controlo diante o Gil Vicente, apesar do resultado dilatado (5-1), porém melhorou com o bloco ligeiramente mais baixo diante do poderoso At. Madrid, que ainda mais moral acrescenta pela força da excelente exibição em crescendo e do score tremendo, sendo normal haver ainda situações por acertar. Convenceu jogadores e adeptos, e o trabalho prova desde já ser mais do que as consequências habituais de curto prazo que uma chicotada psicológica apresenta, antes de, na maioria das vezes, se provar não ter sido eficaz. O Benfica parece estar a crescer, mas a melhoria nunca passou por pôr os jogadores nas posições certas."

Futebol português está 'estranho'


"Nas últimas sete jornadas da Liga, por incrível que possa parecer, temos falado de … futebol!

Errare humanum est. Ou seja, errar é humano. Mas dito em latim até parece que o erro é mais desculpável. Confere-lhe até alguma solenidade e ao prevaricador o tempo e a oportunidade de se recompor. Com o sentido de humor que verteu em muitas das suas obras, o russo Anton Tchekhov (1860-1904), notável dramaturgo e mestre na arte do conto, foi ainda mais longe: «Errar é humano. Mas mais humano ainda é colocar a culpa noutra pessoa». No futebol, isto por norma traduz-se num «o avançado falhou dois golos de baliza aberta, o guarda-redes deu um frango, o treinador errou a estratégia, mas a culpa da derrota é do árbitro».
Neste contexto, e eu até tenho medo de estar a agoirar, o futebol português está um pouco estranho. Já vamos para a oitava jornada e ainda ninguém rasgou as vestes em protesto com os erros dos árbitros. Nem um comunicado indignado e cheio de adjetivações, acusações e insinuações. Nem um único veto a um árbitro. Nem uma graçola, «com a ironia que lhe é habitual», mas neste caso por saída de cena.
O futebol português está tão estranho esta época que temos falado do Gyokeres e dos golos que marca; do Daniel Bragança que será o suplente mais titular das equipas portuguesas; do Pedro Gonçalves e do Trincão, na seleção ou não; deste ser ou não o melhor Sporting de sempre. Falámos das escolhas de Schmidt e temos falado da nova era de Bruno Lage; de opções táticas no Benfica; de qual a verdadeira posição de alguns jogadores; do renovado Kokçu ou do impacto que Akturkoglu está a ter na águia, com golo e alma daqui até Istambul. Temos falado do PREC portista (Processo de Renovação Em Curso); do Samu que é uma força da natureza; do Francisco Moura que nos custa a entender como só agora chega a um grande; do menino Rodrigo Mora, que tem tudo para ser craque; até da avaliação do trabalho de Vítor Bruno, que tinha de mudar um pneu com o carro em andamento e tem dado conta do recado, apesar do acidente na Noruega e do desaire em Alvalade.
Quer isto dizer que os árbitros estão a errar menos? Para ser sincero, não faço a mínima ideia. Por um lado porque nunca tive nem tempo nem pachorra e muito menos disciplina para tomar nota de todos os erros dos árbitros e fazer a contabilidade de ganhos e perdas; depois por ser um exercício perfeitamente inútil, que apenas serve para descarregar frustrações e desresponsabilizar treinadores e jogadores pelos erros próprios.
O homem sábio concentra-se apenas no que pode controlar e melhorar. Como defende o professor brasileiro Mário Sérgio Cortella, «o homem não aprende com o erro, o homem aprende com a correção do erro». O árbitro erra sim, há erros que podem ditar um resultado, mas nada se pode mudar. Como não muda a certeza de que, ao fim de uma época, vence o mais competente em todas as variáveis do jogo, em todas as mecânicas de equipa, na gestão dos recursos humanos.
Eu estou a gostar deste ar respirável que se tem vivido até à sétima jornada. Por incrível que possa parecer, temos falado de futebol."

Luis Enrique: misógino ou apenas uma besta?


"Frase do treinador para uma jornalista do Canal Plus está a dar brado

«Não tenho qualquer intenção de explicar a minha tática, porque você não iria compreendê-la»
Luis Enrique, treinador do PSG, em resposta à jornalista Margot Dumont, após derrota com o Arsenal

A frase de Luis Enrique em resposta a desafio de Margot Dumont, do Canal Plus, para que o treinador do PSG explicasse a sua ideia tática para o jogo com o Arsenal, que os franceses perderam por 0-2, está a dar brado. Em França e não só.
Luis Enrique disse que a jornalista não iria perceber se falasse de tática e está a ser acusado de misoginia. Mas calma. Até a própria Margot Dumont acha que não foi visada por ser mulher. Luis Enrique tem uma relação tumultuosa (para ser simpático) com a imprensa. «Se me propusessem reduzir o meu salário em 25 por cento para não voltar a falar à comunicação social, aceitaria», disse há dias, curiosamente numa entrevista (à Movistar)... Palavras de quem não ganha nada mal, claro...
Há um ano, já no PSG, atacou o jornalista Alexandre Ruiz durante uma emissão televisiva: «Só vês coisas negativas. Um dia, ganhámos 4-1 e disse-me que merecíamos perder... Não percebes nada!»
E os problemas vêm desde o seu tempo de jogador, quando sofreu na pele, quatro anos antes de Figo fazer o caminho inverso, ao trocar o Real Madrid pelo Barcelona.
Desta vez, Luis Enrique excedeu-se. Foi ofensivo. Mas terá sido misógino? Quem o conhece minimamente diz que teria falado exatamente da mesma forma com um homem. A própria Margot Dumont acha que o problema não foi com ela em específico. «Penso que se referia à imprensa em geral, mas enquanto jornalista fui obviamente visada, como os meus colegas. Foi pena, teria sido interessante que explicasse a sua visão das coisas (e na verdade eu conseguiria compreendê-la»), escreveu na rede social X.
Ou seja, parece que Luis Enrique não é uma besta misógina. É uma besta para todos, não discrimina pelo sexo."

Cadomblé do Vata

Era Preciso Um Teste Ao Benfica Do Lage?


"Benfica 4 - 0 Atlético de Madrid

PRÉ JOGO
>O Atlético de Madrid não é uma equipa espetacular, longe disso, mas é uma equipa maturada, com um sistema de jogo mais do que consolidado, que joga de olhos fechados.
> Nós estamos a fazer uma pré-época em competição, desde que Lage pegou na equipa e começou a treiná-la - dia 12 de setembro - passaram 20 dias; disputamos 4 jogos, sobram 16; se pensarmos que são necessários dois dias de recuperação pós jogos, o Bruno Lage teve, na verdade, apenas 8 dias para trabalhar a sério. Simeone treina o Atlético desde 2011-12!
> É entrar para ganhar!
> Ambiente fantástico na Funzone do estádio. Os jogos de Champions são especiais, e se isso é altamente motivador para os jogadores, também o é para os adeptos. Só de ouvir o hino da competição a tocar antes do início do jogo...

JOGO (apontamentos em direto, sem filtro)
00' Bah no lugar do António, Tomás para o meio para fazer uso da sua grande velocidade no controlo da profundidade, que eles tão bem utilizam, deve ser isto, será?
00' LA-LA-LA-LA-LA EU AMO O BENFICA! 06' Di María a assumir como só ele sabe e pode, perigo, canto, e as nossas bolas paradas agora são outra coisa: Otamendi não marcou por muito pouco.
13' AK-TUR-KO-GLU!!! Gooooooolo, não perdoa. Obrigado, Aursnes, és grande! Tacticamente és um monstro, todos sabemos, mas esta assistência açucarada foi demais!
20' 20 minutos à Carreras. Está em todas, que belo jogo está a fazer.
24' E eu não vejo só um treinador, vejo uma equipa técnica toda em ação.
35' Depois do nosso golo eles tomaram as rédeas do jogo, mas sem grandes sinais de perigo. Mas, se fosse eu a mandar, acabava já com isto. 40' Amarelos são só para os nossos? Puxões também valem? Ó senhor árbitro!
45' Eles parecem pouco confortáveis em ataque continuado. Assim seja que quem está na frente somos nós.
45+3' Ó Pavlidis, crl, como é que falhas esta? Pé esquerdo ao segundo poste? Era lá para dentro, porra! Era tão lindo acabar a primeira parte com dois em cima deles.
46' Jogo muito intenso, nada habitual na nossa liga, estamos fisicamente prontos para continuar a este nível?
50' Carreras continua a encher o campo. Assim 6 milhões são uma pechincha.
51' Temos VAR no lance do Pavlidis... penálti! Vai Di María, vamos lá, o Oblak é bom nisso. Gooooooolo!!!
55' Di María endiabrado, ia sendo mais um. TUDO A SALTAR! TUDO A SALTAR! SLB! SLB! Ambiente louco na Catedral. Carrega BENFICA!!!
65' Joga-se muito no nosso meio campo. Mas as nossas transições estão a dar-lhes trabalho. O tempo não passa...
69' Di María pro descanso, o que ele trabalhou, nossa senhora. E o tribunal presta-lhe um merecido tributo. Igual, igualzinho para Aktur. Rollheiser e Best lá para dentro, bem visto, precisamos jogadores frescos.
75' Canto? É para nós, o Bah de cabeça, gooooooolo!!! Atlético de Madrid está KO. Que grande joga!!!
80' Isto está demais na Catedral, donos do jogo, ganhamos duelos e segundas bolas, vai Amdouni, vai, vai, mas isto não é penálti? Ia direitinho para o 4-0, é penálti!!! E aí está 4-0, Kökcü!!! Justíssimo.
62.028 na Catedral a vibrar com goleada ao Atlético de Madrid! Que noite!
90' Queriam um teste ao Benfica do Lage? Aí o têm! Ainda não tinham perdido esta época. Saem daqui de saco cheio. 90+5' Mais 3 pontos, mais uns euros, mais nada. Pés assentes na terra, venha o Nacional.

PS - foto com José Augusto antes do jogo, uma lenda do Benfica dos anos 60, bicampeão europeu. Não podia ter começado melhor esta grande noite europeia!"

Só Lage travou os ‘olés’ dos adeptos encarnados que viram o Benfica golear o Atlético Madrid


"Ergueu o dedo e disse que não queria tal comportamento mesmo com o vendaval futebolístico que o Benfica demonstrou frente ao Atlético Madrid (4-0). Duas vitórias em dois jogos na Liga dos Campeões para uma equipa que baixou sem se incomodar com isso e dominou quase todo o encontro

Para não deixar provas de qualquer crime cometido, o melhor que o malfeitor pode fazer é não andar cá a deixar rasto. Obviamente que o concretizar da trapaça implica em algum momento consequências visíveis. O truque é que estas não sejam descobertas.
Não é tão simples como parece.
A época ainda agora começou e o Benfica já a pode dividir em duas partes: um antes e um depois de Bruno Lage. Coincidiu a entrada do novo treinador encarnado praticamente com o arranque da Liga dos Campeões. O emblema da Luz pôs o pé a medo na casa do Estrela Vermelha. Não existiam sequer expectativas sobre um arranque de percurso europeu tal o rebuliço causado pela mudança no comando técnico.
Em Belgrado, o Benfica trajou como nunca até então na temporada e escondeu dos olhares do continente a fraca versão de si mesmo. Tornar invisíveis defeitos é um capricho que nos assiste a todos, mas seria possível repetir a dose contra o Atlético Madrid? Foi e confirmou-se que pior as águias não estão desde que Lage chegou. E foi ele, o técnico que construiu a versão 2.0 do Benfica que teve que travar os ‘olés’ que os adeptos entoavam com o avolumar do 4-0. Dois jogos, duas vitórias e a segurança de que a Liga dos Campeões ainda não viu os maus modos do Benfica. O que a Europa não sabe, a Europa não sente e assuntos do foro interno são assuntos do foro interno.
Quando o Benfica largou da manga do Estádio da Luz para o relvado, António Silva foi o último a chegar à roda onde os suplentes fazem palpitar o estrelado objeto de jogo enquanto os titulares tomam medidas mais sérias para o aquecimento do seu corpo. Se a bola dependesse de si para ser reanimada, poderia reservar desde logo passaporte para seguir viagem para o lado lunar. As noites de Liga dos Campeões que consagraram o jovem como um defesa deluxe do futebol europeu escancararam o recuo do seu momento de forma.
Tomás Araújo tinha andado mascarado de lateral-direito, mas, com o regresso de Bah, ocupou a sua posição de origem, ao lado de Otamendi. Importava que não tremesse como varas. Logo aos 30 segundos, Julián Álvarez roubou-lhe a bola. O defesa-central não ficou a dormir no erro e foi recrutar a posse para usufruto dos labores encarnados. Por vezes, o erro tem este efeito descongelador de ideias e, a partir daí, Tomás Araújo esteve sóbrio nas abordagens.
O Benfica fisgava o ataque construindo a três. Álvaro Carreras continha-se em deslocações até à frente para chamar a pressão de Ángel Correa e libertar Orkun Kökçü no centro-esquerda. No flanco oposto, Bah aprofundava conhecimento sobre a linha defensiva do Atlético Madrid com Di María a estabelecer-se como segundo avançado em organização ofensiva.
A abrir o jogo, Pavlidis teve duas oportunidades para marcar. Witsel e Oblak não o deixaram. Se Kerem Aktürkoglu acredita em magia num planeta onde não a há, também tem o direito de rejeitar superstições num mundo que as respeita. O turco sobrepôs ao minuto 13 o golo da sua autoria. Mérito de Bah ao travar a saída do Atlético Madrid para o ataque antes da clarividência encarnada escorrer até ao extremo situado no lado oposto.
Quando Marcos Llorente saiu lesionado, ainda na primeira parte, e, para o flanco direito dos colchoneros, entrou Nahuel Molina, passaram a estar em campo seis campeões do mundo pela Argentina repartidos por ambas as equipas. Muitos segredos devem esconder entre si sobre a ramboia dos festejos que acabou com uma evacuação de helicóptero.
Ainda que não tão conhecido globalmente, Samuel Lino era uma cara familiar ao público português. O brasileiro tirou uma licenciatura em Gil Vicente nos três anos que passou em Barcelos antes de ter uma ascensão tão rápida como invulgar. Sempre que se conseguia pôr a rondar a área, o Atlético Madrid inventava uma solução prática (raramente adequada, para definir o lance). A tentativa de cruzamento de Lino não pode ser criticada, pois, com a complacência de Trubin, acabou inesperadamente na barra. Pavlidis respondeu com uma bola no poste, completando um hat-trick de oportunidades falhadas.
Desde a vantagem que o Benfica se poupava ao esforço de atacar. Apesar de tudo, era uma situação confortável. Koke e Rodrigo De Paul não estavam a ser imaginativos o suficiente para descobrirem soluções em migalhas de espaço. Foi por aí que Simeone começou as alterações (também Griezmann não resistiu às mudanças ao intervalo). Acabadinho de entrar, o malfadado Conor Gallagher foi demasiado pugnaz no contorno que fez a Pavlidis e pisou o avançado dentro da área.
Di María fez o segundo da equipa encarnada. Mais do que isso, desencantou do seu núcleo uma vitalidade que veio ao de cima nos minutos seguintes. Com menos empolgamento e mais raciocínio, podia ter batido Oblak quando apareceu na cara do guarda-redes esloveno. Ou, quiçá, passado ao lado. De qualquer das formas foi aquilo que Bruno Lage procurou quando o salvaguardou de estar constantemente atrás de Samuel Lino e Reinildo. Aursnes, como sempre, não se importou com a tarefa.
O Benfica deixou de recuar a partir daí. As bancadas pediam mais e mais. Bah de canto deu o que era pretendido, o terceiro golo. Depois, Amdouni foi entornado dentro de área e Kökçü, de novo de penálti, foi lá marcar o quarto. A fintar os cacos da moral do Atlético Madrid, os encarnados não fecharam a torneira até ao apito final e Rollheiser ainda acertou na barra.
As bancadas cantaram por João Félix, o internacional português que passou com pouco sucesso pela capital espanhola. Muitos adeptos rojiblancos vieram a Portugal tentar reaver os 120 milhões de euros. Por parte do Benfica, de modo pouco acolhedor, levaram um saco cheio."

4-0 Noite com direito a página de ouro no livro do grande Benfica europeu


"Há várias maneiras de ganhar na Champions: com mais ou menos sofrimento, ou a controlar o resultado, por exemplo. O Benfica preferiu iluminar a Luz com fogo de artifício e os 4-0 souberam a pouco…

Mais de 62 mil pessoas foram testemunhas presenciais de uma das melhores exibições europeias do Benfica dos últimos anos, frente a um adversário que é famoso pela coesão defensiva e cinismo atacante. Foi uma avalanche de futebol encarnado, que soterrou o Atlético de Madrid, e o deixou de braços caídos, a pedir a hora, desejoso de regressar a casa e esquecer o pesadelo que viveu no Inferno da Luz, e provavelmente aliviado por o estrago não ter sido maior, ou não tivesse o Benfica construído três oportunidades para chegar à ‘manita’ já em tempo de compensação.
Contra uma equipa ‘colchonera’, que vinha de empatar com o Real Madrid, e se armou num 3x4x3 que se transmutava rapidamente em 5x4x1, Bruno Lage inovou. Aliás, é para isso que o treinador serve, para encontrar soluções para os problemas que lhe são colocados.
E o Benfica tinha, declaradamente, duas fragilidades: a primeira era a falta de capacidade defensiva de Di María, na direita, e a segunda era a ausência de unidades na zona central da defesa, quando o adversário povoava esses terrenos. Contra o Atlético de Madrid, Lage colocou Di María como vagabundo na frente de ataque, e ordenou a Aursnes que se ocupasse do apoio a Bah; e fez descer, sempre que necessário, Akturkogku, formando uma linha de cinco na defesa, que permitia a Carreras (portentosa exibição) atuar como terceiro central.
Tapados os buracos e preenchidos devidamente os espaços, foi a vez da inspiração entrar em campo, e logo aos 13 minutos, após um roubo de bola de Di María, Aursnes serviu Akturkogku, que fez o primeiro dos encarnados. Atónitos, os ‘colchoneros’, nunca perceberam muito bem se deviam fazer pressão alta, se deviam esperar a meio-campo, viram-se quase sempre em inferioridade numérica nos duelos setoriais, limitaram-se a soltar Griezmann para o papel de playmaker, mas nem Alvarez, que já deve ter saudades da chuva de Manchester, e Correa, foram incisivos, e foi sem admiração que chegaram ao intervalo sem nenhum remate enquadrado, e a agradecer ao seu santo protetor o facto de Pavlidis não ter feito o 2-0 aos 45+3, quando a bola saiu a beijar suavemente o poste esquerdo da baliza de Oblak.

FUTEBOL DE LUXO
Após o intervalo, Simeone, que já tinha trocado, aos 33 minutos Llorente por Molina, decidiu ser dramático, tirou três pesos-pesados, Koke, Griezmann e De Paul, e procurou refrescar o miolo com Gallagher e Serrano e o ataque com Sorloth. Em vão. Aos 51 minutos o internacional inglês pisou Pavlidis dentro da grande área ‘colchonera’ e Di María fez o 2-0, levando a Luz ao rubro e aplicando uma machadada dolorosa no ânimo dos espanhóis.
E o 3-0 só não chegou logo a seguir (55) porque Angelito foi egoísta e não deu o golo a Akturkogku. Mas os dados estavam lançados e Lage respondeu à entrada de Simeone (por Alvarez) com um novo fôlego no ataque, com Amdouni. Mas, entre os 60 e os 70 minutos o Benfica baixou de produção, Di María e Akturkogku pagaram o preço da intensidade altíssima a que jogaram, e foram precisas as entradas de Rollheiser, para a direita e Beste para a esquerda (à frente de Carreras), para a equipa arrancar para uma reta final empolgante e produtiva: Bah fez o 3-0, após canto de Beste, aos 75 minutos, os olés começaram a ecoar na Luz porque, logo a seguir, o Benfica começou a trocar a bola a uma velocidade vertiginosa, e quando Kokçu marcou, de penálti (falta sobre Amdouni) o 4-0, o estádio dos encarnados estava transformado num vulcão que gritava, «só mais um, só mais um.»
E transformado num vulcão que gritava, «só mais um, só mais um.» E não houve só mais um porque a sorte bafejou os madrilenos em três ocasiões. Acabava assim uma noite europeia do Benfica que não ficou a dever nada a outras jornadas gloriosas do clube da Luz, no seu longuíssimo historial nas provas da UEFA. Com fogo de artifício e champanhe, como deve ser sempre que se assiste a espetáculos superlativos."

Observador: E o Campeão é... - Adeptos e jogadores compram ideias de Bruno Lage

Zero: Tema do Dia - As cinco explicações para a goleada do Benfica

AA9: Atlético...

Benfica Podcast #537 - We Deserve It

Esteves: Atlético...

Royale: Atlético...

Daizer: Atlético...

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RND - 45 minutos - S04E03 - Atlético...

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Vinte e Um - Como eu vi - Atlético...

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5 minutos: Atlético...