Últimas indefectivações

domingo, 23 de janeiro de 2022

Em frente na Taça...

Benfica 3 - 1 Torrense
Cassandra, Valéria, Vitória


São poucos os jogos em Portugal que o Benfica está em desvantagem, hoje com algumas contrariedades pelo meio, conseguimos uma boa remontada, com a entrada da Valéria a ser decisiva (esteve nos 3 golos...)!
Recordo que este Torrense está a fazer um excelente campeonato, provavelmente a 5.º equipa mais forte atrás dos 4 maiores orçamentos: Benfica, Sporting, Braga e Famalicão...

As saídas da Kika e da Cloé por lesão preocupam... a acrescentar à ausência da Cameirão da partida de hoje!
Boa estreia a titular da Cassandra... Continuamos a fazer adaptações para defesa esquerdo!

Troféu perdido...

Sporting 66 - 64 Benfica
17-27, 16-11, 17-14, 16-12

Parece que estava a adivinhar! Novo jogo decidido nos últimos segundos, e nova derrota!
O nível do Basket em Portugal é baixo, os jogos são por norma feios, o Benfica não está a jogar bem, temos tido consistentemente estatísticas ridículas, mas o problema nestes jogos com o Sporting, é que eles também não jogam nada, e também têm estatísticas ridículas, mas nos últimos segundos não temos ninguém que assuma o jogo... Além da total impunidade do Travante, mas isso...!!!

O impune !!!


"10ºJogo, 10ª derrota da equipa de Basquetebol do Benfica contra o Cashball. Já aqui fizemos referência ao que se passa no Basquetebol Português e na completa impunidade de um jogador chamado Travante Williams do Cashball. Os que lhe permitem essa impunidade são quase sempre os mesmos, destacando-se uma senhora lagarta fanática de nome Sónia Teixeira e um betinho lagarto fanático de nome Sérgio Silva. Podem ver aqui que há tempos que já aqui expressámos a nossa preocupação pelo estado das arbitragens no Basquetebol em Portugal. Vale tudo, já. https://www.facebook.com/watch/?v=1228401420957494
Relembramos que até o Calor da Noite, vejam bem, ameaçou abandonar a modalidade por causa deste benefício escandaloso e repugnante ao Cashball.

Hoje, a 5 minutos do fim, o inimputável Travante Williams atira-se para cima de um jogador do Benfica, com 4 faltas, e...nada. Zero. Falta? Está bem, estava lá a senhora lagarta Sónia Teixeira para, como habitual, deixar passar o pauliteiro impune. Travante viria a ser considerado o melhor em campo, num gozo claro, e viria a marcar 80% dos últimos pontos do Cashball no jogo, altura em que já não deveria estar em campo por limite de faltas. Acaba o jogo com 4 faltas marcadas, quando na realidade cometeu para cima de uma dezena.
Sónia Teixeira que não marcou uma única falta defensiva ao Cashball quando acompanhou o ataque do Benfica junto à linha de fundo.
Os bananas dos nossos jogadores e treinador foram cumprimentar essa senhora e os outros 2 árbitros no fim do jogo, obedecendo assim ao Bananismo, a corrente vigente no actual Benfica, liderado pelo banana mor Rui Costa.
Duvidamos até que, nem a patética newsletter irão lançar a referir este roubo escandaloso a que assistimos hoje. Por isso, se eles não se chateiam, não somos nós que nos vamos chatear.
(...)"

Não se passou nada !!!


"Absolutamente inacreditável o que se passou ontem em Alvalade após o apito final do jogo frente ao SC Braga.
Ricardo Horta acabou barbaramente agredido pelos adeptos sportinguistas com uma garrafa atirada da bancada contra a sua cabeça, desferindo-lhe um grande golpe. Este ato de cobardia exige interdição imediata do estádio.
O Conselho de Disciplina, repleto de lagartos e tão lesto em castigar o Benfica, tem a obrigação de agir e de punir severamente o clube leonino. Recordamos que em 1988, no jogo entre Benfica e FC Porto de 31 de janeiro, o Benfica acabou por ser castigado com um jogo de interdição após Inácio ter sido atingido com uma laranja no rosto.
Que não se tente sequer abafar isto! É de uma gravidade atroz e digno de terceiro mundo!"

Benfica After 90 - Arouca...

Qualificados...

Benfica 97 - 91 Oliveirense
26-19, 14-21, 31-23, 26-28


Vitória, e qualificação para a Final da Taça Hugo dos Santos, numa partida que terminou com alguma desnecessária emoção!

Existe uma diferença enorme, entre ter o Broussard a 1.º base, ou o Barbosa!

Amanhã, na Final, novamente com os Lagartos, vamos ver como a equipa vai reagir, principalmente nos momentos decisivos, se o jogo chegar ao final apertado!

Goleada...

Gulpilhares 3 - 12 Benfica

Vitória, nos 16 anos de final, da Taça de Portugal, contra um histórico, que neste momento encontra-se nas divisões secundárias!

Jéssica...

Objectivo cumprindo


"Conforme realçou Nélson Veríssimo, "há que valorizar a vitória, que era muito importante e o objetivo principal para este jogo em Arouca".
Numa noite em que, na opinião do nosso treinador, "não estivemos ao nível que podemos estar, individual e coletivamente", o mais importante – a conquista dos três pontos – foi garantido.
Veríssimo reconheceu que o nível exibicional apresentado está relacionado com o facto de se estar a "introduzir algumas alterações com o comboio em andamento e isso tem reflexos no processo ofensivo e defensivo", o que motiva "alguns riscos, calculados".
E acrescentou ainda que a equipa "tem potencial de crescimento" e há "qualidade individual e coletiva para que isso possa acontecer".
Apesar da exibição, há que frisar, no entanto, a inteira justiça no resultado. O Benfica foi melhor e mereceu a vitória, por 0-2.
Agora há que olhar para a Taça da Liga, com as meias-finais, frente ao Boavista, a serem disputadas já na próxima terça-feira. Veríssimo fez questão de manifestar a mentalidade no seio do grupo de trabalho relativamente à abordagem a esta competição: "A Taça da Liga é sempre um objetivo para este clube. Temos a ambição de vencer."
Entretanto, o plantel da equipa feminina de futebol foi reforçado com a internacional portuguesa Jéssica Silva. A nova jogadora do Benfica revelou que "este momento é muito especial" pelo benfiquismo que lhe corre nas veias e por considerar que "o Benfica é um dos maiores clubes do mundo, o maior de Portugal" e que o Clube tem "um projeto ambicioso, uma estrutura supercompetente e um projeto sustentado".
Por último, relembramos que os Sócios do Sport Lisboa e Benfica têm entrada gratuita para todos os jogos das modalidades que se realizem nos Pavilhões. Para aceder aos mesmos é apenas necessário que os Sócios recolham o seu convite via site oficial ou numa Benfica Official Store. Venham apoiar as nossas equipas!"

Os 4 jogadores mais subvalorizados das águias | SL Benfica


"Irá algum destes quatro nomes a tempo de se afirmar na Luz?

A instabilidade que se tem vivido no último ano e meio na realidade benfiquista tem impossibilitado a valorização, enquanto ativos, da generalidade do plantel, no qual muitos jogadores com provas dadas do seu inerente talento têm abandonado o destaque mediático de outrora para se submeterem a período de menor fulgor.
Se não têm faltado as contratações sonantes, o desiquilíbrio na constituição dos grupos de trabalho, com excedente de jogadores em determinadas posições em detrimento de outras, ou de características completamente desajustadas às ideias dos técnicos – De Tomás ou Everton Cebolinha como gritantes exemplos – ajudam a explicar os fracassos desportivos que se têm vivido nos últimos tempos.
Decidimos eleger quatro jogadores que em certa altura demonstraram talento suficiente para escreverem história de relevo com a camisola do SL Benfica e que por uma razão ou outra demoram em afirmar-se como peças essenciais da equipa – quem diz essenciais diz de uma outra utilidade, diferente da atual, sem o impacto que se previa na maioria dos casos, o que vai causando impaciência na já consternada massa adepta.

1. Roman Yaremchuk
O outro joker do leque de avançados que tarda em cumprir-se o ponta de lança de elite que demonstrou ser na Bélgica e ao serviço da Ucrânia no último Europeu. Pela sua seleção, Roman exibe-se habitualmente a um nível que não se traduz, inexplicavelmente, para o contexto de Liga Portuguesa.
Basta recorrer novamente a números para comprovar esta dualidade competitiva, num exemplo em tudo semelhante ao de Gonçalo Ramos: diferenças no compromisso defensivo? 1,6 tackles e 1,4 faltas em média nos cinco jogos de 2021-22, na Qualificação para o Mundial.
Em Lisboa conta 0,5 e 0,4 nos mesmos parâmetros, o que pode indicar uma menor participação nesse aspecto, seja por vontade do jogador seja por ordens técnicas.
A nível ofensivo, Yaremchuk regista pelo seu país 23 tentativas de passe por jogo, acertando 19 deles, uma percentagem de sucesso de 83% e representativa das suas competências nas tarefas de apoio, de costas para a baliza, qual pivot – pelo SL Benfica o número baixa até aos 11,2 passes por jogo, com 8 certos em média.
Remata também mais em contexto internacional (2,2 vs 1,9) e marca, naturalmente, mais vezes (dois golos nos cinco jogos, contra sete em… 26 de águia ao peito). Ainda assim, as seis finalizações certeiras para a Liga, em 12 jogos de 19 possíveis, mostram que o registo pode melhorar se a afirmação for plena a nível de minutos, o que ajudará à consistência competitiva (tem 670’ contabilizados nestas circunstâncias, uma média de 55 por jogo).
Muito por desbravar ainda pelo ucraniano, ficando a faltar apenas a estabilidade desportiva e institucional que lhe permita adaptar-se da melhor forma à nova realidade.

2. Gonçalo Ramos
Ok, conseguir 22 remates mas apenas 12 deles serem à baliza não é o melhor dos registos. E sim, finalizar com sucesso apenas duas vezes em 1029 minutos pode não inferir, a frio, grandes potencialidades como ponta de lança – mas por aqui podem enveredar os argumentos e linha de raciocínio daqueles que ainda conseguem reconhecer a Gonçalo Ramos o talento e potencial para um dia ser o matador de serviço do SL Benfica.
É que a recente aposta em Gonçalo para vagabundo responsável pelas ligações entre intermediária e última linha, como servente de Seferovic ou Darwin, não implica grande proximidade com a baliza, muito menos quando inserido em performances coletivas bisonhas.
Mais, o seu registo ao serviços da seleção sub21, onde joga a maioria dos desafios como um dos últimos homens (em cunha com Fábio Silva), suportado por um losango de criativos muito acima da média e tendo a baliza como prioridade, ajuda a perceber o que tem falhado: nesse contexto Gonçalo leva oito golos em cinco jogos e é o melhor marcador da Qualificação para o Europeu da categoria.
Os concorrentes diretos, para se ter uma noção exata do feito, são Zirkzee, coqueluche do Bayern emprestado ao Anderlecht de Kompany, que leva sete no mesmo número de jogos; Elanga, titular nos últimas duas partidas do United, que leva seis em sete jogos pelas esperanças suecas; e Loïs Openda, prodígio do Brugge que está emprestado ao Vitesse (leva 11 golos na Eredivisie 2021-22) e que conta os mesmos 6 com menos um jogo.
A rever pelos responsáveis encarnados.

3. Valentino Lázaro
Cinco vezes campeão austríaco pelo Salzburgo, passagens por Berlim (Hertha), Monchengladbach, Newcastle e Milão.
A este currículo digno de análise contam-se 32 internacionalizações pelo seu país – e muitos se devem perguntar como é que um jogador de 25 anos com toda esta escola sente dificuldades em se impor no terceiro classificado português, numa época onde até janeiro foram utilizados sete laterais-direitos diferentes.
Participou em 16 jogos, num total de 559 minutos – que dá uma média de 34 por jogo ou aproximadamente… seis completos. Culpa própria ou de quem o gere?

4. Ferro
Com o aparente dissipar da excelência competitiva imprimida por Bruno Lage veio o ocaso de Francisco Ferreira, um dos seus bebés por ele apresentado à plateia da Luz e um dos quais que, às custas do seu talento, possibilitou a épica reconquista do campeonato.
A partir de 2020, apagou-se a chama: fosse pelos métodos mais rígidos – ou já de outros tempos – que Jorge Jesus fazia questão de impor ou pela insatisfação do técnico com a veia seixalense dos seus pupilos – dos bebés de 2018-19 ou 19-20 só Nuno Tavares se manteve com minutos.
Ferro ficou em Lisboa mas sem quaisquer oportunidades de mostrar as valências que o fizeram, em certos momentos, equiparar-se e complementar perfeitamente Rúben Dias. Atento a essas valências estava o Valência, mas a aventura também não correu bem: três participações, duas titularidades – e duas derrotas, com Real Madrid e Sevilha.
Voltaria à Luz para se manter na obscuridade, como quinta opção. Veríssimo, Otamendi e Vertonghen deixam dúvidas a poucos, mas Ferro, por tudo o que mostrou em condições ideais, mereceria outro tipo de reconhecimento.
Ao lado de outro talentoso como é Morato viu André Almeida ocupar-lhe a posição na última fase de Jorge Jesus, numa claríssima e escarrapachada mensagem de rejeição. Precisa de mudar de ares, afirmar-se noutro contexto e voltar, com a mesma confiança com que se impôs naquele início de 2019, quando saía a jogar de pantufas onde outros aliviam em esforço."

Até estou 'aparfalhado'


"Já não bastava a arbitragem miserável no Benfica-Moreirense, ainda somos, de acordo com a comunicação social, alvos de uma queixa da APAF ao Conselho de Disciplina da Federação devido às críticas feitas ao desempenho dos árbitros.
Coitaditos. Uma equipa de arbitragem com evidente influência no resultado, sendo que o VAR é reincidente no prejuízo ao Benfica na presente temporada, não pode ser criticada por quem, legitimamente se sente lesado.
E as críticas até foram dirigidas com bons modos, saliente-se. Ninguém foi apelidado de ladrão, corrupto ou incompetente, como muitos benfiquistas, por certo, e no fervor da frustração nem se pode levar a mal, gostariam que tivesse sido feito.
Na página de entrada no site da APAF pode ler-se que 'o Respeito (sic) é algo necessário e insubstituível. Respeitar é aceitar. É ver o outro como igual e viver em harmonia'. E um pouco abaixo: 'O Respeito (sic) que dás recebes de volta'. Respeito, que é muito bonito, sempre com maiúscula, atenção.
E eu pergunto: o árbitro Rui Costa respeitou o Benfica, os profissionais do Benfica e os benfiquistas quando passou um jogo inteiro e permitir que o guarda-redes adversário perdesse tempo a repor a bola em jogo? Foi respeito que teve quando só à 10.ª ou 15.ª oportunidade mostrou o amarelo devido (a caminho dos 96 minutos? Foi respeito o que o levou a interromper uma jogada por uma suposta falta, que não veio a descortinar-se nas repetições, no segundo anterior a o Benfica marcar um golo? O VAR Bruno Esteves respeitou o Benfica ao não indicar o fora de jogo clamoroso no golo do Moreirense? E respeitara no Estoril ao não indicar a falta evidente sobre Gonçalo Ramos no golo dos estorilistas?
Afinal, para a APAF, o respeito é assim tão 'necessário e insubstituível'? É 'aceitar', 'viver em harmonia'? Que respeito, com ou sem maiúscula, merecem de volta estes árbitros da parte do Benfica?

P.S.: Há benfiquistas defensores de não se falar de arbitragens quando a equipa joga mal. Discordo. Os campeonatos fazem-se de pontos, não de exibições. O Benfica está a fazer um mau campeonato, mas deve, por isso, ser lesado pela arbitragem como foi com o FC Porto, Estoril e Moreirense?"

João Tomaz, in O Benfica

Os 100 dias de Rui Costa


"Pouco mais de três meses passaram desde a vitória da lista encabeçada por Rui Costa na corrida à presidência do Sport Lisboa e Benfica. Foi em 10 de Outubro de 2021. Fez nesta semana 100 dias.
Talvez os mais distraídos já se tenham esquecido, mas o Maestro venceu as eleições mais concorridas de sempre da história de um clube em Portugal, com mais de 40 mil votantes. E não foi uma vitória pequenina: 84,48% contra 12,24% de Francisco Benitez, o único candidato com coragem para ir a votos e apresentar as suas propostas. Feitas as contas, quase 34 mil sócios do SLB escolheram Rui Costa, e pouco mais de 5000 votaram na Lista B.
Volto o recordar, porque pelo meio meteu-se o período de Festas, e algumas pessoas podem ter abusado de queijo: pouco mais de três meses, 100 dias, se passaram. Rui Costa poderia ter tomado outras decisões nestes 100 dias? Sim. Ou as mesmas, mas mais cedo? Também, mas essa é a minha opinião enquanto adepto e vale apenas isso. E uma opinião não é um facto. Querem factos? Vamos a eles. Nestes pouco mais de três meses, tivemos de tudo: rescaldo do vazio diretivo resultante do processo contra Luís Filipe Vieira, desaires desportivos da principal equipa de futebol, saída de Jorge Jesus, constantes violações do segredo de justiça no que se refere ao universo Benfica, guerrilha persistente nos media e nas redes sociais e ainda a covid-19 e as claríssimas ofertas do VAR e de alguns árbitros portugueses aos rivais do Norte e do Campo Grande.
Na hora de arrasar o SLB, a conjuntura pouco parece importar a quem aponta o dedo. Quem está de fora parece sempre saber fazer mais e melhor do que quem está lá dentro, seja direcção, treinador, jogadores, preparadores físicos, médicos ou staff. O problema do Sport Lisboa e Benfica continua a ser a sua dimensão e o pouco tempo que é dado a quem chega."

Ricardo Santos, in O Benfica

Voto útil seria no Benfica


"Aproximam-se as eleições legislativas, e ainda não sei em quem votar. Seja de direita, centro ou esquerda, ainda não houve partido que lançasse para a mesa o tema que mais urge tratar para recuperar a economia portuguesa: ver o Benfica a vencer.
De que forma podemos medir o impacto de um empate na Luz com o Moreirense no nosso PIB? Quantas reservas no restaurante terão sido desmarcadas à última da hora no sábado à noite? Quantos trabalhadores terão apresentado uma produtividade muito próxima de zero na segunda-feira? Ninguém é capaz de medir. Então, porque se continua a falar em IRC? Em IRS? Pouco me importa o choque fiscal - eu gostaria era de evitar um choque emocional a cada fim de semana. Alimentei até à última hora a esperança de ver o Otamendi candidatar-se a primeiro-ministro, mas compreendo que depois talvez faltassem elementos para completar a restante lista de deputados.
Falta alguma coisa a este Benfica, e eu não sei bem o que é, apesar de saber que é um pouco de tudo. No balneário, no relvado e nas bancadas. Parece que precisamos todos de tirar um doutoramento para voltar a ser Benfica, quando para sermos isso bastava nascer. Da minha parte, procuro cumprir naquilo que me compete e onde sei que posso ser uma mais-valia: festejar golos. Sou um celebrador em prática esta minha virtude preciso do que os marquem em maior quantidade. Haverá outros adeptos com maior capacidade para insultar o árbitro, repreender os jogadores ou reclamar com a Direcção. Eu limito-me a fazer aquilo em que sou bom. Não o podendo fazer como gostaria, talvez não tenha alternativa a não ser votar num partido de esquerda: tenho ter de recorrer à eutanásia."

Pedro Soares, in O Benfica

Bancadolândia


"Nos braços da Serra, nós, miúdos da aldeia, investíamos tempo, habilidade e imaginação na construção de fisgas. Na puerilidade rural daqueles anos, acreditávamos que tudo valia para provocar. Era um engano! Todavia, hoje, as recordações daquele tempo ainda me assaltam quando, por exemplo, assisto a conferências de Imprensa, nas antevisões ou nos pós-jogos, em que os veios do ardil (numa espécie de concurso 'A minha pergunta é mais desconchavada do que a tua') se sobrepõem à curiosidade que os factos tangíveis deviam alumiar.
Verdade seja escrita, a ausência de uma certa estirpe de questões nos momentos mais recentes de projeção e de análise dos jogos da equipa de futebol profissional do Benfica mostrou-nos (e provou-nos) que, afinal, ainda é possível falar de bola, do porquê do que se faz e do que não faz técnica, tática e estrategicamente, individual e coletivamente. Este saudável 'regresso ao passado', discutindo-se e debatendo-se nexos no contexto futebolístico, assentou bem, por efémero que possa ser. Uma nota positiva, portanto.
Noutro quadrante, enquanto espectador, interessado no fenómeno, adepto e também entusiasta dos frutos da Formação, sinto-me no dever, muito para lá de uma obrigação moral ou reparadora, de aproveitar este espaço de ponderação para ressaltar um facto que fortalece as constatações do potencial e da qualidade que revestem a equipa B do Benfica, mais líder da Liga 2 após a jornada de abertura da 2.ª volta da competição.
Sobre o mais fresco triunfo da juventude prometedora, obliterando na visita ao candidato à subida de divisão que mora na Madeira, vale destacar que o mesmo aconteceu frente a um conjunto do Nacional constituído na sua esmagadora maioria por atletas que na época passada competiam no principal escalão do desporto-rei nacional.
Na manhã do passado domingo pudemos acompanhar um duelo entre a experiência e o talento este, respondendo pelo nome de Benfica B, estruturado e assente na utilização, no desafio em apreço, de 14 jovens jogadores, quatro com 21 anos, cinco com 20, quatro com 19 e um com 17. Arriscando repetir-me, avanço para o remate: o futuro, ou uma importante fatia, mora ali, já é inquilino no Clube."

João Sanches, in O Benfica

A negação do futebol


"Sim, é verdade que o Benfica jogou pouco e mal, complicando demasiadas vezes aquilo que parecia simples, colocando-se a jeito de um dissabor que acabou por não evitar.
Dito isto, importa reflectir também sobre o futebol português, designadamente em dois planos distintos: o desempenho do VAR e o excesso de equipas na Liga - questão a que não me cansarei de aludir.
Neste campeonato já vimos decisões absolutamente inconcebíveis de quem dispõe de todos os meios para não errar. Os árbitros em campo poderão e deverão beneficiar de alguma tolerância face à necessidade de apitar no momento. Mas quem está longe do estádio, sem qualquer pressão, sentado diante de um ecrã com repetições de todos os ângulos, tem o dever de ser, pelo menos razoável.
Se nos lembrarmos, assim de repente, do Estoril-Benfica e do Estoril-FC Porto, vemos situações iguais analisadas de forma totalmente distinta. E agora neste Benfica-Moreirense, vemos um offside claro, com óbvia interferência no desenrolar do lance, que em campo até poderia ter passado despercebido, mas que o VAR tinha obrigação de assinalar. Porque não o fez? Só ele saberá.
Noutro plano, importa perceber o que trazem equipas como o Moreirense ao campeonato português. Desde os primeiros minutos não fez outra coisa que não perder tempo, simular faltas e lesões, arrastando o espectáculo para níveis verdadeiramente indigentes. Como esta, há mais umas seis ou sete equipas de futebol miserável, que fazem do antijogo a única estratégia para conquista de pontos aqui e ali. Se nem adeptos têm, o que são e afinal para que servem?"

Luís Fialho, in O Benfica

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"7
Depois de um início titubeante, a nossa equipa de hóquei em patins já registou 7 triunfos consecutivos no Campeonato;

20
Darwin tem 20 golos de águia ao peito no Campeonato. Fê-lo em 44 jogos. No entanto, há que realçar que, na presente temporada, soma 14 golos em 15 partidas. Em todos as competições oficiais leva 33 desde que chegou ao Benfica, 19 em 2021/22. Nesse Estádio da Luz, incluindo particulares, já é o 15.º com mais golos (16);

50
Weigl chegou aos 50 jogos no Estádio da Luz (incluindo particulares), é o 47.º a consegui-lo;

95:30
Tempo de jogo quando o árbitro Rui Costa admoestou o guarda-redes do Moreirense com cartão amarelo por perder tempo em pontapés de baliza. Pareceu gozo que só perto do apito final o tenha feito, dado o recorrente comportamento do adversário, sempre sob a complacência do líder da equipa de arbitragem, a qual validou um golo irregular do Moreirense e cortou uma jogada limpa no instante anterior ao de Gonçalo Ramos marcar. A nossa equipa não esteve bem, mas com uma boa arbitragem teria vencido a partida. E acresce a coincidência de o VAR, Bruno Esteves, já no Estoril não ter visto a irregularidade no golo estorilista frente ao Benfica. São 4 pontos perdidos devido, também, à incompetência deste indivíduo;

230
Grimaldo passou a integrar o top 50 de futebolistas com mais 'jogos oficiais' pela equipa de honra do Benfica, acompanhando agora Hélder e Simão na 50.ª posição deste ranking;

527
De acordo com o CIES Football Observatory, o Benfica teve, desde o início de 2018/19, um penálti favorável a cada 527 minutos no Campeonato, o que o coloca na 178.ª posição dos minutos por penálti entre os clubes de 31 campeonatos nacionais da Europa. O FC Porto é o 6.º, o Sporting, o 8.º"

João Tomaz, in O Benfica