Últimas indefectivações

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pobre Pedro Podre

"Pobre Pedro: ei-lo em todo o seu esplendor podre. A vaidade consome-o até ao tutano. Talvez haja alguém logo abaixo de Deus, mas não consegue vislumbrar quem senão ele. Tristemente exibe as suas fraquezas a céu aberto. Dita, ordena, castiga. Ele: com P. Com P de pobre; com P de podre. Lambido, reluzente, gesticulante. Um teatro de marionetas. Não tentem desviar o olhar. Não é possível. O pobre é rei da palhaçada por vontade divina de um deus anão. Deixaram-no tomar conta do palco, deram-lhe o papel principal de uma vida vidinha, rasteira e submissa, e ele tomou para si as dores do Universo. Que ninguém ouse embaciar o seu brilho bodegoso, azeiteiro, untuoso. Vêmo-lo sorrir de teclado alvo e percebemos que nada nele faz sentido num Mundo que não comece e não acabe na sua imensa presunção. Não o chamem pelo nome: não há nome de homem que lhe caiba, pobre dele, podre ele, Pedro ele.
Os seus abraços estreitos, corrompidos, alegram os que se comprazem com a batota. Escolheu há muito os seus parceiros e definiu publicamente os seus ódios. Em seguida repete-os até que todos nós nos sintamos subserviência. Ainda há quem se admire? Quem se surpreenda? Ainda há quem o respeite? Quem o considere? Perguntem-lhe. Talvez saiba responder com frases nas quais não caibam as mentiras do costume. Eu duvido. Vejo-o como ele é: tristemente triste.
Pobre Pedro Podre. Não percebeu ainda que está a ser lentamente mastigado e que em breve será cuspido para a sarjeta dos inúteis. Até lá vai fazendo o seu serviço. Sem brilho, mas com brilhantina..."

Afonso de Melo, in O Benfica

Inutilidade pública

"Como todos sabem, mas alguns fazem de conta que não sabem ou que não se lembram, os poderes que assistem às federações desportivas para regular, disciplinar e exercer as competências jurisdicionais e de arbitragem são poderes de natureza pública, que cabem, na origem, ao Estado e que este delega nas federações (e estas delegam nas ligas, se as houver).
Claro que a “auto-organização” e a “ autor-regulação” reclamadas pelas federações (e ligas) e pelos seus órgãos têm reconhecimento; mas só avançam com funções reguladoras e autoridade para impor coativamente medidas e sanções se as enquadramos no âmbito do exercício de poderes delegados pelo Estado.
Como todos sabem, mas alguns não gostam que se saiba, é a “utilidade pública desportiva” que proporciona a titularidade desses poderes e que os conserva na esfera dos órgãos das federações e das ligas. Essa “credencial” que o Estado confere não é insindicável. Desse controlo pode resultar a suspensão temporária ou o cancelamento da “utilidade pública” por parte do “membro do Governo responsável pela área do desporto”. Para dar corpo a essa fiscalização do “exercício de poderes públicos e do cumprimento das regras legais de organização e funcionamento internos das federações desportivas”, a administração pública desportiva deve realizar “inquéritos, inspecções  sindicâncias e auditorias externas” (art. 14º do Regime Jurídico das Federações de 2008).
Tais expedientes visam examinar e inspeccionar os actos e as decisões das federações desportivas e das ligas – quando regulamenta, quando nomeia, quando avalia, quando castiga e quando recorre –, a fim de concluir sobre o respeito funcional dos princípios da legalidade, da prossecução do interesse público e do respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos, da igualdade e da proporcionalidade, do tratamento imparcial de todos os agentes desportivos, da boa fé e de colaboração no relacionamento com esses mesmos agentes e, finalmente, da necessidade de fundamentação expressa, clara e suficiente de todas as decisões dos seus órgãos. Sempre que alguns destes princípios-regra não são (mesmo que indiciariamente) observados, o Estado deveria intervir. Raramente o fez e, quando o fez (em casos limite), não se notou. Por isso chegamos a este ponto: violações grosseiras da legalidade sem responsabilização; impunidade dos titulares dos órgãos; decisões coxas e ininteligíveis. Quando o Estado entrar corajoso nos órgãos das federações, “pedir contas”, decifrar os resultados e envolver as demais autoridades, garanto-vos que, nesse dia, o cenário muda. Até lá…"

Derrota da mediocridade, derrota dos homenzinhos dos xitos...


Benfica 1 - 0 Académica

Hoje não vale a pena falar do jogo. Hoje tivemos um exemplo perfeito da mediocridade do nosso futebolzinho. O Benfica em Leverkusen também jogou com pragmatismo, com cuidados defensivos, mas não fez anti-jogo vergonhoso... a cultura dominante nos jogadores, treinadores, dirigentes e avençados jornaleiros é esta: a da mediocridade.
Hoje, no final da partida, consegui ouvir elogios à postura da Académica, pelos tais expert's !!! A demora nas reposições, as lesões inventadas, as xico-espertices constantes... É preciso ter coragem para ir ver um jogo de Futebol em Portugal !!!
A dualidade de critérios nas arbitragens já estamos habituados, mas se calhar ainda mais importante é a dualidade na 'amarelinha' !!! Existem clubes, que em jogos de dificuldade idêntica, parecem Touros com pilhas Duracell, noutros, estão completamente domesticados, anestesiados...
Tudo isto só foi possível devido à cumplicidade activa do Apitadeiro, que fez tudo, mas mesmo tudo, para não se jogar Futebol na Luz... Ouvir um Corrupto condenado, no final da partida, queixar-se da arbitragem, num jogo, onde foi marcado um penalty óbvio, e ainda beneficiou de outro que ficou por marcar, dá vontade de esganar o Papagaio...
Também 'gostei' de ouvir um tal treinador, a elaborar uma teoria pela qual, um penalty no 1.º minuto, não é igual a um penalty no último minuto!!! Independentemente de ser ou não falta...!!!
Enquanto este tipo de comportamentos não for condenado culturalmente pela maioria, teremos que viver no meio desta imundice...

PS1: O mau estado do relvado da Luz, ajudou ao anti-jogo da Académica, a bola tem dificuldade em rolar, tornando o jogo do Benfica mais lento.

PS2: As dificuldades que o Benfica teve nas duas últimas jornadas, não se devem ao cansaço, ou ao excesso de jogos... não podemos esquecer que o jogo de hoje, começou condicionado pela Proençada da semana passada... O Benfica nas últimas duas épocas não perdeu o Campeonato devido a uma quebra fisica no final de Fevereiro, principio de Março. O Benfica perdeu os últimos Campeonatos por causa dos Proenças dos Xistras, dos Soares Dias, dos Hugo Migueis, dos Capelas e afins... Com o nosso plantel, em condições normais, podíamos perfeitamente jogar para ganhar na Liga Europa, na Taça da Liga, na Taça de Portugal e no Campeonato. A quebra física é um mito, é somente o álibi inventado para desculpar as roubalheiras pelos árbitros, e pelas equipas cangadas com treinadores e jogadores avençados...!!!
Se os próprios Benfiquistas começam a defender esta teoria mentirosa, estão, exclusivamente, a trabalhar em prol dos Corruptos...





  

Saltos altos

"Por mais indicações que Carlos Xistra tenha dado, bem explícitas por sinal, das razões que o levaram a mostrar um segundo cartão amarelo ao francês Mangala, em Aveiro, não faltaram críticas e adjectivos que desabonam quem as proferiu, dos mais entendidos aos mais interessados.
Mas ninguém foi tão imaginativo como o treinador Vítor Pereira que subiu a fasquia à altura de Cristiano Ronaldo, comparando os trambolhões do francês ao salto que maravilhou o Mundo na quarta-feira, quando o internacional português se elevou à estratosfera para apontar o mais perfeito golo de cabeça da história do futebol.
Cristiano pára no ar, como o helicóptero, o beija-flor e o antigo goleador brasileiro Dadá Maravilha, servindo-me da descrição deste velho romântico caçador de bolas altas. Mangala atira-se de faca nos dentes e salve-se quem puder. Cristiano e Mangala estão um para o outro como um bailarino do Bolshoi e um comando da Força Delta.
É evidente que o bom do Mangala, a caminho de se tornar num dos melhores defesas-centrais da Europa, não faz por mal e está em processo de desenvolvimento de um estilo que fez escola em décadas sucessivas: Lima Pereira, Geraldão, Fernando Couto, Jorge Costa, Pepe, Bruno Alves – toda uma linhagem de altos saltadores, muito eficientes, mas tão elegantes como elefantes em loja de porcelanas.
Os adeptos não fazem diferença e apenas avaliam a gravidade das faltas, mas os agentes desportivos e os comentadores têm obrigação de entender o jogo faltoso sistemático, que é, de resto, o primeiro motivo para os duplos cartões amarelos, embora penalizem mais uns clubes do que outros, não existindo uma relação indiscutível entre o número de faltas e o número de expulsões. Por exemplo: dos quatro clubes principais, o Benfica foi o que menos faltas cometeu neste século e, no entanto, é de longe o que acumula mais cartões vermelhos."


"Rácio Faltas/Expulsões no séc. XXI
Braga...............7058 / 68
Sporting...........6792 / 68
Corruptos....... 6686 / 44
Benfica........... 6616 / 78"

João Querido Manhã, in Correio da Manhã - via Em Defesa do Glorioso

PS: Quando se discute os erros do Jesus ou do Vieira, quando se critica os jogadores, a entrega, o profissionalismo, a vontade... ou outra coisa qualquer, estamos sempre a discutir 'pormenores', são estes os números - os cartões - que definem os Campeonatos, são as campanhas anti-Matic (ou anti Javi, ou anti Maxi, ou anti David Luiz, ou outro jogador qualquer...), que definem os Campeões... O post do Fura-Redes é bastante elucidativo, os Corruptos nas últimas 2 épocas (pelo menos) não tiveram uma situação de inferioridade numérica com o resultado em aberto... Além de não jogarem em inferioridade numérica, a estatística com o número de jogos em que os jogadores foram impedidos de jogar, por castigo, também deve ser interessante, por exemplo esta época tanto o Maxi como o Matic, muito provavelmente vão falhar 3 jogos, só com os amarelos acumulados, enquanto os Mangalas e os Fernandos se chegarem aos 5 amarelos, será uma 'sorte'!!!
Recordo que não estamos a falar de uma equipa qualquer. Estamos a falar de uma equipa que sempre teve nos seus quadros, com muito orgulho, jogadores tipo André, Paulinho Santos, Aloísio... e muitos outros, esta equipa consegue ser nos últimos 30 anos a mais 'disciplinada'!!! E este rácio, é feito com as faltas marcadas, com árbitros 'amigos', porque como nós sabemos, muitas outras ficam por marcar...
Este é claramente um dos braços armados do Sistema...

Contra tudo e contra todos !!!


Benfica 11 - 5 Freixieiro

Duas partes distintas, na 1.ª um Benfica muito perdulário, ia ganhando por 1-0, quando o apitadeiro resolveu ser o protagonista: falta óbvia sobre o César Paulo, o árbitro apita, e marca falta contra o Benfica!!! O César protesta normalmente, afasta-se, e pouco depois diz mais alguma coisa (as minhas 'fontes' na bancada, dizem-me que mandou o árbitro à merda!!! O César no Twitter diz que o mandou p'ro caralho!!!) , e o árbitro puxa do vermelho. Eu também acho que não se deve faltar o respeito aos árbitros, mas se mandar o árbitro à merda dá vermelho, então haverá poucos jogos a chegar ao fim!!! O César parece que está marcado, é o Matic do Futsal, como é considerado o jogador mais importante no nosso esquema, ao primeiro 'deslize', vai para a rua...!!! Já não é a primeira vez...!!! A equipa desconcentrou-se, e começou a abrir espaços, e o Freixieiro aproveitou, primeiro fez o 1-2, o Benfica empatou, e ainda fizeram o 2-3... Poucos segundos antes do intervalo, conseguimos o empate.
Na 2.ª parte, a equipa 'limpou' a cabeça, e deu espectáculo  uma verdadeira avalanche ofensiva, e até podiam ter sido mais...

11 Campeões !!!


Este fim-de-semana, em Pombal, sagraram-se Campeões Nacionais de Atletismo em Pista Coberta, 10 atletas do Benfica, em 11 provas distintas!!! Parabéns a todos, aqui fica a lista:
Arnaldo Abrantes: 400m e 200m
Marco Fortes: Peso
Diogo Antunes: 60m
Marcos Caldeira: Triplo-Salto
Paulo Conceição: Salto em Altura
Rui Pinto: 3000m
Rasul Dabó: 60m barreiras
Eva Vital: 60m barreiras
Tânia Duarte: 200m
Mata Pen: 800m
Rafaela Vitorino: Pentatlo