Últimas indefectivações

terça-feira, 9 de maio de 2017

Estalou o verniz em Alvalade

"Jesus prometeu muito, ou prometeram por ele, mas deu pouco. Uma Supertaça, plantéis que justificam muito mais, é pecúlio esfarrapado.

Em 2010, ano do primeiro campeonato conquistado por Jesus ao serviço do Benfica, o Sporting Clube de Braga, então treinador por Domingos Paciência, arrastou a decisão até ao último quarto de hora da derradeira jornada, em Estádio da Luz lotadíssimo e em silêncio profundo que golo atempado de Óscar Cardozo, o segundo nessa tarde, transformou em indescritível e barulhenta festa, desempatando o jogo que Ricardo Chaves empatara uma dezena de minutos antes.
O Benfica voltou a ficar em vantagem frente ao Rio Ave (2-1), outra vez ele, enquanto na Madeira, diante do Nacional, os bracarenses não conseguiram impor-se.
No ano seguinte, Benfica e Braga defrontaram-se nas meias-finais da Liga Europa e Domingos enganou Jesus, afastando-o da competição e assegurando presença do emblema minhoto na final de Dublin, que veria a perder com o FC Porto.
Na manhã de anteontem, em Alvalade à pinha, o mesmo Domingos voltou a trocar as voltas ao mesmo Jesus, quebrando um recorde que durava há 62 anos: desde 1955 que os azuis não venciam em casa do leão.
Um resultado surpreendente que aliciou as dores do Belenenses, provocadas pela instabilidade interna, e entreabriu a porta a uma crise inevitável no Sporting. Era uma questão de tempo, principalmente a partir das 111 medidas anunciadas pela sua administração.
Há duas épocas, quando Jesus trocou o Benfica pelo Sporting, não faltou quem prenunciasse a mais terrível das catástrofes na águia, de repente privada do seu guia espiritual. Previu-se a ruína, a tragédia, a desgraça porque, repare-se no ridículo da questão, o Benfica mudou de treinador.
Do lado do leão, o ambiente era  exactamente o oposto. Entusiasmo pelas promessas feitas e gozo imenso por se vender aos adeptos a ideia de se ter provocado rombo irreparável na estrutura do rival.
Enxergaram-se a JJ atributos a raiar o sobrenatural e que depressa levaram os homens da propaganda mais chegados ao presidente a colar-lhe rótulos de excelência, espécie de solução mágica que iria resolver todas as depressões futebolísticas. Sem perguntas, nem dúvidas, razão pela qual talvez seja mais doloroso o choque com a realidade e a assumpção de que, afinal, existe o perigo de o melhor treinador do mundo se transformar no maior dos pesadelos, pelo exagero que envolveu a operação: no folclore, nos gastos e, muito provavelmente, nas consequências.
A seguir à vitória em Braga e ao relevante desempenho leonino, Jesus aproveitou a onda favorável para falar em reforços. Quer mudar o sector defensivo, outra vez. Renovou-o em Janeiro de 2016 e assegurou já André Pinto. Desde que chegou a Alvalade, contratou sete defesas, recuperou Rúben Semedo e quando o entende recorre ainda a Bruno César. Esgrime os mais de 30 golos sofridos, esquecendo-se, no entanto, que os que lá estão são os mesmo que boa conta deram do recado na temporada anterior.
Incomodativa, com, foi a análise que fez ao jogo com o Belenenses, transferindo a responsabilidade para alguns jogadores e voltando a agitar a factura a pagar pela aposta em jovens de pouca experiência, numa alusão clara à estratégia da administração ao decidir que «a formação será a aposta base da política desportiva».
Jesus prometeu muito, ou prometeram por ele, mas deu pouco. Uma Supertaça, com vencimento principesco e plantéis que justificavam muito mais, é pecúlio esfarrapado. Pela qualidade dos praticantes e pela estabilidade do grupo que lhe foram oferecidas, na medida em que as saídas de Slimani e João Mário foram supridas sem quebras por Bas Dost e Gelson Martins.
À entrada para a terceira temporada, e com a previsibilidade de alguns dos principais elementos serem colocados no mercado, como é normal, significa que, havendo mais trabalho pela frente, baixam as perspectivas de sucesso em função da personalidade do próprio treinador: megalómana e que só valoriza a primeira pessoa do singular.
A reacção de Bruno de Carvalho, imediata à derrota com o Belenenses e ouvida a explicação técnica, é sinal de que estalou o verniz e se prepara para tomar decisões. Aliás, já o escrevi neste espaço, o dilema de Bruno para o novo exercício assenta em pertinente interrogação: Jesus, sim ou não? Saber até que ponto o treinador deixou de fazer parte da solução e se transformou em problema bicudo.
Depois daquele abraço a Casillas e dos elogios que lhe endereçou, mais dia menos dia, há de aparecer uma notícia a dar conta do interesse do FC Porto em Jorge Jesus. Disso dei conta há três meses e em troca recebi uma caterva de insultos: eis o fascínio das redes sociais.

PS1 - Parabéns a Luís Castro, à sua urbanidade e à qualidade do seu Rio Ave.

PS2 - Rui Vitória, apesar ao aumento recente no vencimento, precisa de trabalhar sete anos para igualar o que Jesus recebe em um ano apenas. Tem o seu segundo título de campeão nacional à distância de um triunfo e, no entanto, continua o mesmo homem sereno, prudente e humilde, com respeito por todos os adversários. Também de uma inabalável firmeza na acção e na palavra."

Fernando Guerra, in A Bola

A Lei 18: o que é isso do bom senso?

"Não existe nos livros das Leis de Jogo. Nem nesse nem noutro qualquer. Digo eu.
Mas ter a capacidade de gerir momentos e situações com inteligência emocional e sensibilidade (sem ferir as regras, obviamente) é algo que qualquer árbitro de elite devia saber fazer.
Por isso, vamos hoje dar por terminada a nossa viagem pelas leis de jogo, com aquela que muitos chamam, virtualmente, de décima oitava: a Lei do Bom Senso.
Dizem os entendidos que o bom senso é um conceito que alia sabedoria a razoabilidade.
Que é a capacidade que uma pessoa tem (ou devia ter) de aliar normas à realidade, ponderando as suas consequências, de forma a fazer as melhores escolhas possíveis.
O bom senso é sensatez. E, como dizia Aristoteles, é "o elemento central da conduta ética".
Eu? Eu concordo inteiramente.
No futebol, em geral, como na arbitragem em particular, ter bom senso é meio caminho andado para ser bem aceite. Para ser respeitado. Para ter credibilidade. Para ser admirado.
Ainda que no erro. Ainda que na falha. Ainda que num jogo péssimo ou num dia mau.
Um árbitro que saiba todas as leis de jogo, que tenha memorizado todas as instruções e decorado todas as conclusões de cursos é apenas um aluno de mérito em final de curso. Um produto potencial. 
Um teórico de qualidade que precisa depois do mais importante. Prática. Jogos. Minutos. Quilómetros. Experiência. Vivências. Rotinas.
No nosso meio, chamamos a esses os "apitadores".
Os que levam o livro das regras por baixo do braço e desfilam em campo rigor teórico, quando em campo o mais importante está bem acima de qualquer norma escrita.
Em campo estão pessoas, homens, sentimentos, personalidades, sensações, rivalidades. Todos com objectivos opostos, com motivações distintas, com características completamente diferentes.
Para um árbitro, ter bom senso é saber que se ganha o jogo bem antes dele começar. Logo quando entramos no estádio. Na forma como nos apresentamos. Como conversamos com os vários intervenientes. Como reagimos a adversidades. Como nos posicionamos perante elas. Como nos explicamos.
Como ultrapassamos problemas. Sem conflito. Sem arrogância. Sem prepotência. Com carácter. Com humildade. Com espírito de cooperação. Com inteligência emocional.
Para um árbitro, ter bom senso é ser consistente. Sempre. A toda a hora. Tratar todos por igual, em qualquer jogo, em qualquer estádio, em qualquer competição.
É estar em campo e saber ser preventivo. É falar calmamente com o jogador mais exaltado. É usar de maior autoridade com o mais atrevido. É saber ouvi-los. É perceber que estão sujeitos a uma pressão tremenda e a um enorme desgaste físico. É respeitá-los por isso. Para obter o seu respeito também. 
Para um árbitro, ter bom senso é saber pôr gelo quando as coisas aquecem e saber dar um pouco de calor esfriam.
É saber virar as costas, com subtileza, quando a situação o justifica. É saber enfrentar, olhos nos olhos e de cara feia, quando o momento o exige.
É apitar leve no que é irrelevante e forte no que é grave.
É saber usar a linguagem corporal como um fortíssimo meio de comunicação: com jogadores, técnicos e até com o exterior.
Ter bom senso é ser equilibrado nos piores momentos. É ser pacificador quando a pacificidade é a resposta. É ser justo.
É saber do jogo. Saber muito do jogo. É conhecer as pessoas. É saber sentir o pulso a todos e ao ambiente que o rodeia.
É saber evitar conflitos e saber não comprar problemas. É saber enfrentá-los de peito firme quando enfrentá-los de peito firme é a única solução.
É ter coragem quando se exige que tenha.
E é ter sempre a cabeça bem levantada na certeza que qualquer erro que cometa, maior ou menor, mais ou menos mediático, jamais afectará a sua imagem. A imagem que o universo do futebol tem de si enquanto ser humano. Enquanto pessoa. Enquanto homem.
Tal como no pós-vida académica, este é outro curso. São lições de vida. Que se aprende lá dentro, aos poucos. Que se aprende com inteligência e sensibilidade.
Sendo aplicado com mestria (entenda-se sem nunca beliscar as regras), o bom senso é o que define um árbitro mediano de um árbitro de eleição. Na bola como na vida, é a solução para quase tudo. De quase todos.
É, de longe, a mais importante de todas as leis de jogo. Porque se aplica em cada um. Foi um prazer viajar convosco nas últimas dezoito semanas. Até à próxima..."

Os rostos de duas derrotas anunciadas

"A consumar-se o tetra para o Benfica, Bruno de Carvalho, Jorge Jesus, Pinto da Costa e Nuno Espírito Santo enfrentam dias difíceis.

Bruno de Carvalho em primeiro, depois Jorge Jesus.
Pinto da Costa primeiro, e um ou dois patamares abaixo Nuno Espírito Santo.
A confirmar-se o título do Benfica, e é sempre bom de reforçar que ainda falta confirmá-lo nas duas próximas jornadas, estes serão os grandes derrotados da temporada.
Não é que o Benfica venha a ser um grande vencedor, apenas vencerá. Sporting e FC Porto perderão. Os leões terão sido ainda, acredito, maior decepção do que os dragões, face à expectativa criada depois do ano zero de Jesus em Alvalade. Terão perdido mais do que os outros.
Disse-o no «Maisfutebol» na TVI24 aqui há umas semanas: este FC Porto precisa de pelo menos mais uma época ou duas de maturação e um maior leque de opções em vários sectores, antes de poder ombrear de igual para igual com os rivais. Muitos irão dizer que chegar a lutar até ao fim já é ombrear, mas a quebra no final denuncia o contrário.
A fantástica recuperação a meio da época fazia acreditar que o treinador tinha conseguido que o grupo saltasse várias etapas de crescimento, mas o descalabro no último sprint, com cinco empates em sete jogos, castiga a juventude de um projecto que só com a conjugação de diversos factores – e alguns até se conjugaram – vingaria a curto prazo. Lembro aquela imagem antes do clássico, em que o FC Porto parecia mais consistente até que o Benfica, mas o nulo frente ao Vitória de Setúbal e o embate com o próprio emblema da Luz fizeram com que se rapidamente dissipasse.
A onda tinha perdido dimensão.
Se Nuno Espírito Santo é ou não o homem indicado para tentar de novo na próxima época é uma outra questão, que poderemos voltar mais à frente. A história está mais a seu favor do que os próprios adeptos, uma vez que um eventual despedimento implicaria uma decisão que Pinto da Costa nunca tomou. No entanto, a consistência defensiva não parece suficiente de um dos lados da balança, da perspectiva da grande maioria dos adeptos, para sustentar um futebol pouco criativo e muitas vezes demasiado directo e incapaz. E, obviamente, sem qualquer título.
Também é verdade que esse FC Porto mais imaturo termina à frente de um Sporting que também quis encurtar prazos para atingir os seus objectivos, mas com uma filosofia diferente, contratando jogadores feitos, mais à imagem das ideias de Jesus, para sustentar o que a formação deu à equipa não no passado imediato mas nos últimos anos.
A partir dos já maturados Rui Patrício, William Carvalho e Adrien nascia um ataque claro a um título a curto prazo, com a injecção de nomes de inegável – mantenho o inegável ao fim destas semanas – qualidade como Markovic ou Joel Campbell. O falhanço da política de contratações começou com a fantástica resposta de Gelson e de Rúben Semedo, que resistiram firmes na sua posição, e prolongou-se, aí sim, mais a sério, com outros que não conseguiram preencher os vazios. Elias não teve intensidade e agressividade para ser Adrien quando foi preciso, Meli nem sequer foi usado para fazer de Elias. Houve um longo período de adaptação do reforço Alan Ruiz, e Bas Dost não encontrou durante muito tempo um apoio mais próximo com quem se entendesse, apesar do elevado número de contratações para o ataque. André e Castaignos falharam, Markovic, desviado para esses terrenos falhou, e Bruno César e Bryan apenas cumpriram a espaços. O costa-riquenho ficou muito longe do que já mostrou em Portugal, e parece estar perdido desde o falhanço no penúltimo dérbi de Alvalade, que fez embalar o Benfica para o título.
Com a Europa, as taças e, por fim, a Liga perdidas, Bruno de Carvalho deu um passo atrás e começou a emagrecer o plantel, olhando aparentemente de novo para a formação. Recuperou Podence, já Geraldes nem serviu para fazer número. Gauld, o outro Geraldes e Palhinha também passaram de opção frequente na Liga a situações que não potenciam o seu crescimento. Mesmo esse retrocesso, tirando Podence e, por vezes, Matheus Pereira, também não foi consistente.
A última imagem do Sporting que fica é a derrota dura em Alvalade, quando ainda podia incomodar o FC Porto na luta pelo segundo lugar, Jesus a dizer, por outras palavras, que não tem ovos para omeletas e Bruno de Carvalho a gritar basta às desculpas. Não foi bonito. Mas acima de tudo voltou a fazer transparecer a ideia de posições desalinhadas.
O momento de Sporting e FC Porto continua a ser delicado. Não é dado adquirido que Nuno Espírito Santo prossiga no banco do FC Porto, e uma eventual saída poderá ter ou não inflexões no projecto. O plantel, notou-se, continua curto em soluções, mas parece ter tomado um rumo, que pode ser ou não descontinuado. Com as bancadas desalinhadas depois desta recta final de Liga, dificilmente haverá paciência para os primeiros maus resultados. O arranque terá ser confiante, seja com quem for.
Diria também que o contrato pesado e a falta de um nome tão forte como o de Jesus obrigarão a mais uma temporada com o treinador em Alvalade. Em princípio. O desgaste existe e tem sido visível. Teria de existir ao fim de duas temporadas sem sucesso. Depois do investimento, sem que tenham sido equilibrados alguns sectores como as laterais, a segunda linha do meio-campo ou ainda a de segundo avançado – Alan Ruiz sim, mas ainda faltará uma maior continuidade –, será fundamental que direcção e treinador estejam unidos não só no objectivo, mas também na forma de alcançá-lo: investimento total ou formação com um ou outro ajuste? Se a opção for a segunda, haverá sempre quem se pergunte se Jesus é o técnico mais indicado para levar a cabo o projecto. Também é natural. 
O desgaste entre Jesus e as bancadas começa igualmente a ser notório, e também é natural. Os tempos de namoro acabaram, o apoio já não é tão cego como na primeira temporada. Ainda dará para o benefício da dúvida, mas também aqui o arranque na nova época será fundamental. Com o apuramento para a Liga dos Campeões, e com os primeiros jogos da Liga, pelo caminho.
Antes dos treinadores, na hierarquia das responsabilidades estão e estarão sempre os presidentes. É deles a escolha dos técnicos, dos jogadores e, acima de tudo, em tons diferentes, das políticas de comunicação.
Jorge Jesus tem de ser visto de forma isolada. Os erros de comunicação terão tido influência no rendimento da equipa em momentos cruciais, mas estão desligados do ruído insuportável que quase sempre pairou sobre o jogo, e que veio de cima. É a sua própria forma de abordar o jogo, e está desligada de todo o resto. Tal como o discurso de Nuno, mesmo que tenha batido de forma recorrente na questão da arbitragem. O resto é pior e também é superior à sua presença nas conferências de imprensa.
A confirmar-se o tetra dos encarnados, os portistas aumentam uma crise já longa e pouco normal por aqueles lados. Uma seca de quatro anos sem troféus, ímpar desde a década de 70. Já os leões levam 15 anos, quatro de Bruno de Carvalho, sem festejar o campeonato. É altura de traçar um rumo – e se no Sporting há ainda indefinição, no FC Porto faltará reforço na aposta – mesmo que signifique tornar modernas algumas ideias do passado, e sobretudo isolar e eliminar as culpas próprias. Existiram, existem sempre, e não foram assim tão poucas.
A época termina, entretanto, com uma nova bandeira. Achar que o vídeo-árbitro vai entregar a Sporting e FC Porto (e a Benfica quando e se o vento mudar) títulos de bandeja da mesma forma que se escudaram dos maus resultados nas arbitragens durante todos estes meses, pode ser suficiente para mais um ano de insucesso.
Para FC Porto e Sporting é altura de olhar para dentro."

Luís Mateus, in MaisFutebol

PS: Pelo Tetra, pelo 36, mas também por 'tudo isto' é que o título é muitíssimo importante...

Candidatos

"Um treinador que corra pelo título tem de saber responder a uma só pergunta.

Ser treinador de um pretendente ao título em Portugal é, literalmente, ser capaz de responder a uma só pergunta: como contornar equipas que se defendem com dez homens mantendo, ao mesmo tempo, as costas seguras? O advento de Jorge Jesus no Benfica abriu as portas a uma questão subsequente: como faço para ganhar na liga portuguesa com um estilo que, depois, não dê cabo de mim na Liga dos Campeões?
Por geniais que sejam as soluções encontradas, todos os candidatos acabam por ter, em cada época, vários jogos de bloqueio total, por esta ou aquela razão. A mais comum é a progressiva adaptação dos adversários à forma de jogar do candidato, o que obriga o treinador a ser muito criativo ou, em alternativa, a dispor de jogadores desconcertantes.
Não há grandes provas de que a resposta a esse problema, em cada campeão nacional, não tenha sido sempre a segunda, de Jardel a Jonas, passando por Hulk e Gaitán. Ou seja, o problema táctico que o treinador tem de resolver também é maior ou menor consoante o material humano que lhe dão. 
Quando se fala da permanência ou saída de Nuno Espírito Santo e Jorge Jesus, são estas as coordenadas em avaliação: tiveram jogadores equivalentes aos adversários? Aproveitaram-nos bem? Foram criativos o suficiente quando os bloqueios apareceram? Encontraram uma fórmula equilibrada que possa garantir, no futuro, o campeonato e a colecta anual na Liga dos Campeões? Que peso dar ao facto de os jogadores do FC Porto terem no Dragão, em média, metade das épocas que cada jogador do Benfica tem na Luz? Como escreve hoje o Manuel Queiroz (...), a maior parte destas perguntas não pode ser respondida honestamente de fora para dentro. Só quem viveu o processo com os treinadores e com as equipas está habilitado a fazê-lo."


PS: A sério?! Então o director do 'verdadeiro' Dragões Diário, esqueceu-se que o Brahimi esteve meia época 'encostado'?!
Eu ainda me lembro do tempo onde os paineleiros e colunistas Corruptos escreviam: '... é o Layun e mais 10'!!!
Mas sim... a culpa não é do Espírito Santo... renovem, ele merece!!!!

Um tetra anunciado

"Jesus perdeu outra vez a cabeça e a cabeça dele e a de Nuno vão estar em jogo

Desde o início da temporada que toda a gente tinha um candidato ao título (Benfica), outros dois que podiam sê-lo ou não (Sporting e FC Porto). E, nesse sentido, o título que a equipa da Luz vai festejar num dos dois próximos domingos é lógico e natural.
É o melhor plantel da Liga, aquele que tem mais soluções e que beneficia de um planeamento que lhe permite responder bem em muitas ocasiões. Antes de mais, é preciso que portistas e sportinguistas reconheçam que o clube da Luz tem hoje uma estrutura muito forte, que lhe permite escolher bem os jogadores, melhor do que os adversários, e ter ainda o poder económico para os contratar mesmo que seja uma loucura - como os quase 20 milhões que custou Rafa. E manda mais o clube do que o treinador, o que me parece bem e mais saudável.
Ao contrário do que diz Jorge Jesus, não devem ser os treinadores a escolher os jogadores - os treinadores dão uma opinião, importante, mas não são eles que os pagam e por isso não podem ser eles que decidem. No FC Porto, foi assim que se obtiveram os melhores resultados, mas a certa altura esqueceram-se de que era preciso também ouvir o técnico e de que era preciso saber escolher.
Depois é claro que os vencedores crónicos começam a ser antipáticos a muita gente, até porque começam a ter certos tiques. O Benfica chegou a essa fase e, infelizmente, a história mostra-nos que os outros clubes procuram tirar partido disso, diabolizando os inimigos e unindo as tropas.
O Benfica ganha, apesar de tudo, com mais dificuldades do que eu imaginava inicialmente e muito pela incompetência do FC Porto nesta fase final - mas já de início se vira que a equipa azul e branca tinha um jogo de ataque pobre, que Soares disfarçou de final de Janeiro a Março. É justo dizer que o Rio Ave teve bem mais oportunidades de marcar que o Marítimo no dia anterior, frente ao FC Porto, e que a sorte ajudou o Benfica algumas vezes. Mas faz parte do jogo e, em princípio, tenho mais possibilidades de ter sorte se tiver Jonas do que Soares. A vida também é assim.
Esta jornada definiu quase tudo (V. Guimarães em quarto, descida do Nacional, Marítimo a consolidar o sexto posto). O Sporting perdeu em casa por 1-3 (segunda derrota na Liga em Alvalade esta época, coisa que não tiveram os rivais) perante um Belenenses que vinha de derrota em derrota e de crise em crise. A bola também é isto, mas creio que Jesus tem de rever os seus conceitos porque não pode dizer que usa jogadores nos quais não confia - depois do caso Palhinha, só lhe faltava mais esta. Parece-me inadmissível. Como me parece inadmissível o que disse Bruno de Carvalho - ninguém é de um clube só por ele ganhar, nunca está escrito que uma equipa ganha qualquer jogo, por muito que se faça. Jorge Jesus quis mostrar que ou lhe arranjam jogadores, ou o resultado é aquele? Bruno de Carvalho quis fazer ver que ele é que manda? Já há três meses que eu manifestei as minhas dúvidas sobre se Jesus continuaria em Alvalade...
De resto, se me parece seguro que Rui Vitória será o treinador do Benfica em 2017/18 (apesar de vozes críticas...), já o lugar de Nuno Espírito Santo também estará em equação, inevitavelmente, depois de um ano sem títulos. E essa avaliação só pode ser bem feita por quem o acompanhou por dentro - visto de fora, fez coisas boas e outras más, sendo que a forma como se relaciona com jogadores importantes é um dos aspectos a rever, porque já em Valência houve casos. Hoje, os treinadores que ganham não são tanto os que se querem impor aos jogadores (como Jesus) mas aqueles que cooperam com os jogadores e desarmam os problemas."


PS: Resolvi 'postar' esta crónica, essencialmente pelo seu valor humorístico!!!
Em primeiro lugar, a narrativa que dá o Benfica já como Tetracampeão, é só uma última tentativa para 'desfocar' os nossos jogadores e adeptos... para a final de Sábado!
Em segundo: então agora o Benfica tem o melhor plantel?! Curioso não foi isso que se ouviu durante a época...!!!!
Em terceiro, o Rafa não custou €20 milhões. Mas o Oliver, que ficou no banco nos Barreiros, custou €20 milhões... aliás, o Benfica das três equipas, é aquele que tem os custos de salários com o pessoal mais baixo...!!!

Nomes perdidos em esquinas bruscas

"Em 1972/73, o Benfica e Eusébio foram brilhantes. 28 vitórias e dois empates em 30 jornadas. 40 golos para o Bota de Ouro. Um campeonato disputado por tantos clubes que vão ficando esquecidos nas divisões secundárias.

Gosto de recordar tempos e clubes que foram desaparecendo aos poucos quase sem a gente dar por ela e que restam, tristemente, esquecidos nas divisões menores do nosso descontentamento.
O União de Tomar, por exemplo. Ou melhor, por extenso: União Futebol Comércio e Indústria de Tomar. Assim, como se fosse uma firma, com papel oficial, carimbo e assinatura de escriturário. Foi grande, o União de Tomar! À sua dimensão, é evidente, mas é sempre grande um clube cuja camisola vestiu o Eusébio. Só por isso, União de Tomar!!! Com três pontos de exclamação. E, esperem lá, não esquecer o Simões, que também lá esteve, de riscas pretas e vermelhas ao peito.
Tantos outros: Manuel José, Pavão, Camolas, N'habola...
É aquela defesa que, nos relatos radiofónicos, soava como uma marchinha brasileira de Carnaval: Conhé; Kiki, Caló, Faustino e Barnabé... Um luxo!
Outro que faz falta é o Montijo. Canarinhos do lado de lá do rio. Camisolas berrantes e amarelas, os calções verdes, no Campo Luís Almeida Fidalgo.
Fazem falta muitos outros, com Barreirense e CUF à mistura, e até o Tirsense e a Sanjoanense e o União de Coimbra que só subiu à I Divisão uma vez e logo no ano em que a Académica desceu. Ah! O gozo dos futricas que tinham de levar eternamente com a brincadeira da estudantada: 'Se não houvesse União, não havia segunda divisão!'
Mas, para já, fico-me pelo Montijo do Bolota, do João Alves... A memória dispara pelos corredores dos anos, até esse tempo antes de o 25 de Abril reiniciar uma nova vida no País Triste. Dezembro a meio. Dia 17. As manchetes gritavam: 'Há um iate encalhado em Carcavelos'.
Nesse tempo dava-se muita importância a coisas sem grande importância. Mas, enfim, como em todos os tempos, a inversa também é verdadeira. Dava-se importância ao iate, um bote pequeno, encalhado em Carcavelos, do qual desaparecera um tripulante, mas o Tejo seguia, tranquilo e lento, em direcção à foz.
O Benfica foi ao Montijo, e Eusébio ganhou o jogo com um golo aos 50 minutos. De cabeça. Eusebiamente...
O Eusébio era assim, todos sabemos, fazia os golos, e eles eram vitórias e títulos, e por isso é que ele vai ficar para sempre Eusébio na aldeia branca da nossa memória.
Jornada 15.ª. Curiosíssima jornada. Benfica - 15 jogos; 15 vitórias. Estávamos precisamente a meio do campeonato.
Já se sabia de antemão. Ninguém seria capaz de travar aquele Benfica de Jimmy Hagan. E de José Henrique, Malta da Silva, Humberto Coelho, Toni, Jordão, Simões, Nené, Vítor Martins, Vítor Baptista, Jaime Graça, Matine, Messias, Artur Jorge e Artur, só Artur, ou Artur Correia se preferirem O Ruço.
Festas vermelhas
Outra coisa que se sabia era que o Benfica terminaria o campeonato em casa, com o Montijo.
A festa foi-se fazendo todas as jornadas. Afinal, os encarnados somaram 28 vitórias em 30 jogos. Só dois empates. Um precisamente na penúltima jornada, na Tapadinha.
Mas, na derradeira, golos atrás de golos, Eusébio, com quatro, voava com asas nos pés como um Mercúrio negro para a sua segunda Bola de Ouro.
O Montijo esteve lá, na Luz, resplandecente nas suas camisolas amarelas. Ou camisolas amarelas, como na letra de Ary Barroso. 'Cantando a Florisbela'... A música que apaixonou o Ribeirinho, Rufino Fino Filho, que ficou 'c'a fé na brasileira...'.
Vermelha, a festa."

Afonso de Melo, in O Benfica

Vitória selada a sangue

"O dia em que Bento voou de frente para a bola e terminou num hospital minhoto, suturado com 36 pontos na cabeça

Estava 'uma tarde de Inverno «minhotamente» bela', 'fria mas soalheira'. No Campo de Jogos Municipais de Vila Nova de Famalicão, o Benfica e o Famalicão disputavam a 13.ª jornada do Campeonato Nacional. Tudo decorria com normalidade até que um 'lance algo confuso' marcou esse domingo, 17 de Dezembro de 1978, como o dia em que 'foi selada com sangue a vitória Lisboeta'.
Haviam decorrido 87 minutos de jogo e o Benfica vencia por 1-0 - resultado que se manteve até ao apito final -, quando Bento, ao '«mergulhar» para segurar o esférico (...), foi gravemente atingido na fronte'. Sangrando abundantemente, o guardião da baliza 'encarnada' foi prontamente transportado, de ambulância para o hospital.
'Para as gentes do Benfica, foi um momento aflitivo, chegando-se mesmo a pensar o pior'. Mas o jogo tinha de continuar! Em campo, 'aguentando o ímpeto adversário e tentando segurar, com as duas mãos, os dois pontos da ordem, ficara uma equipa fortemente impressionada com o infortúnio do colega'.
Felizmente, as duas feridas, uma na fronte e outro no couro cabeludo, apesar de 'profundas e sangrentas', não causaram qualquer lesão óssea ou neurológica, mas exigiram uma sutura de 36 pontos.
Dias depois, ainda com a cara 'assustadoramente inchada' e 'a visão dificultada', o guarda-redes relatou o episódio ao jornal A Bola: 'A bola foi «centrada» para dentro da nossa grande área (...) caiu na lama e lá ficou presa. (...) Só havia uma maneira de lá chegar antes que alguém a «chutasse». Era «voar» de frente, para a bola. E foi o que fiz. (...) Quando já a tinha em meu poder, senti um forte pontapé na cabeça. (...) Levei as mãos à cabeça e fiquei com a luva toda empapada em sangue (...) e depressa conclui que não se tratava de mais um golpinho'. E remata: 'o problema é o guarda-redes ter de meter a cabeça onde os adversários metem os pés'.
Passado o susto, uma piada correu célere entre os benfiquistas: 'Com estes trinta e seis pontos do Bento, temos de ser, forçosamente campeões!...'.
Bento regressaria aos relvados três jornadas depois, frente ao Barreirense, a 7 de Janeiro de 1979.
No Museu Benfica - Cosme Damião, na área 20 - Águias-Mores, encontra expostas as luvas com que Manuel Bento defendeu as redes 'encarnadas'."

Mafalda Esturrenho, in O Benfica

Bruno de Carvalho agora como Buda da paz

"1 - Na passada semana, o futebol português acordou com uma notícia esperançosa: Bruno de Carvalho, esse Grande Pacificador, o Papa das boas relações do desporto, o Buda do futebol Zen, sim, esse mesmo, veio pedir a realização de uma cimeira ao mais alto nível para colocar um final definitivo no ambiente de hostilidade em que vive o futebol português neste final de campeonato. E fê-lo após um jogo com o SC Braga em que o Presidente dos minhotos se insurgiu contra uma arbitragem tendenciosa de Nuno Almeida no jogo Braga-Sporting. Nesta sua nova pele pacifista, até parece que nunca Bruno de Carvalho, este ano ou em anteriores, fez algo que contribuísse para esse ambiente de hostilidade do futebol, quer contra árbitros ou entre os próprios clubes.
2 - A "matriz pirómana diária" (expressão utilizada no louvável pedido de cimeira feito pelo Presidente leonino) nunca foi, segundo agora parece, atiçada por Bruno. É como se Kim Jong-um, líder coreano, depois de andar um ano a testar mísseis nucleares, apelasse à ONU para realizar a cimeira pela paz para o Mundo. Cimeira essa que contaria, entre outros, com Putin e Trump. A paz estaria garantida e o mundo poderia respirar em segurança.
3 - O certo é que Pedro Proença já veio publicamente dizer que aceita a proposta de Bruno de Carvalho para a realização da desejada cimeira do futebol. E - coincidência - Fernando Gomes, Presidente da FPF, veio referir que o sistema de videoárbitro entrará em vigor para todos os jogos já na próxima época. Ora, com esta predisposição pacifista de Bruno de Carvalho (que coincide com o facto de, neste final de campeonato, o Sporting não estar a lutar por nada, tendo o 3º lugar garantido) e com as novas tecnologias ao serviços dos árbitros, o futebol português tem, finalmente, assegurada a sua "pax aeterna". No entanto, o meu pessimismo, já confessado em crónicas anteriores, não me deixa partilhar esta opinião. Os climas de hostilidade são crónicos sempre que se aproxima o fim dos campeonatos. Sempre foi assim e continuará a ser. Faz parte da nossa cultura e o futebol é um dos fenómenos sociais que espelham essa nossa predisposição. Além disso, o nosso futebol, alicerçado nos ditos "3 grandes" potencia isso mesmo: os comentadores são dos "3 grandes", as análises dos jogos são dos jogos dos "3 grandes", os árbitros têm critérios especiais para os "3 grandes", etc...,etc...
4 - Por outro lado, estes "3 grandes" precisarão sempre de um "bode expiatório" quando não conseguirem alcançar os seus objectivos. O filósofo René Girard propõe a teoria do "bode expiatório" para explicar o aparecimento do fenómeno religioso. O bode expiatório serve sempre como catalisador da violência colectiva, como processo de apaziguar e estabilizar uma determinada comunidade. A lógica do bode expiatório é uma lógica sacrificial que se converte "num mecanismo de auto-regulação social com a finalidade de preservar o equilíbrio e a finalidade do sistema, o seu total fechamento (René Girard)". Com o videoárbitro estaremos, apenas, a arranjar mais um bode expiatório para "os do costume" do futebol português."

Benfiquismo (CDLXIII)

O Benfica a pedalar...!!!

Lixívia 32

Tabela Anti-Lixívia
Benfica.......... 78 (-12) = 90
Corruptos..... 73 (+13) = 60
Sporting........ 67 (+12) = 55

A nomeação de João Pinheiro para o Rio Ave - Benfica (depois do Setúbal - Benfica e do Paços de Ferreira - Benfica, jogos onde o Benfica foi claramente prejudicado...), foi bastante esclarecedora... o Benfica ficou 'avisado'!!!
O outro destaque desta semana foi a maneira subserviente, como toda a descomunicação social desportiva - televisão e jornais -, 'obedeceram' à cartilha do director de comunicação dos Corruptos, que no final do jogo do Benfica 'definiu' os Casos da jornada... e o 'rebanho' aceitou-os, a todos sem discussão!!! Ignorando como é óbvio, os 'casos' que não interessavam à narrativa Corrupta!!!
Esta situação não é novidade, mas esta semana foi particularmente, clara...
A defesa de Jorge Sousa após o Marítimo - Corruptos foi comovente... aposto que ainda vamos levar com o Jorge Sousa nos nossos jogos, se calhar já no próximo Sábado!!!

Em Vila do Conde, a surpresa foi mesmo a não marcação do penalty contra o Benfica, por falta do Rafa... é um lance parecido com o penalty do Licá sobre o Nelsinho a semana passada, a diferença esteve no facto do jogador do Rio Ave, estar no 'ar' e bola ter tido um ressalto 'estranho', que deixou dúvidas sobre quem tocou na bola...
Poucos minutos depois, penalty descarado sobre o Nelsinho... que de facto, na mesma jogada, sofreu falta de dois adversários!!! Inacreditável como este lance, 'desapareceu' dos resumos de várias televisões... e como alguns 'expert's' tiveram a coragem de escrever nos pasquins, que não era penalty!!!
Tivemos mais dois Casos:
- O agarrão ao Cervi pelo Petrovic... o Cervi não chegaria à bola, mas a falta existe, o Amarelo devia ter sido mostrado... recordo que o Petrovic, mais tarde levou Amarelo...
- Não ter dado a Lei da Vantagem no ataque do Benfica (no tal lance, onde o Petrovic levou Amarelo)... existem situações onde os árbitros são 'enganados' e erram ao não dar a Lei da Vantagem, neste caso, pareceu-me intencional... Tal como em Setúbal, intencionalmente não expulsou o Nuno Pinto e não marcou penalty a favor do Benfica no último minuto!!!
Duas últimas notas:
- Sobre o 'pedido' de 2.º Amarelo ao Cervi: nos jogos do Benfica assistimos a um fenómeno 'engraçado'!!! Enquanto em todos os outros jogos, os critérios 'normais' de arbitragem, fazem com que o 2.º Amarelo seja difícil de 'arrancar'... aparentemente os 'expert's' quando estão em causa 2.ºs Amarelos para jogadores do Benfica, o critério é invertido!!! Qualquer jogador do Benfica, que seja Amarelado, a partir desse momento, qualquer 'sopro' com um adversário nas redondezas é analisado à lupa... O Cervi aos 68 minutos, fez uma falta, junto da área do Rio Ave... num lance, onde até parece que escorrega... Nem sequer seria para 1.º Amarelo... Mas como mais nenhum jogador do Benfica levou Amarelo, os 'expert's' tinham que 'pegar' em alguém!!!!! E neste caso, até é bom recordar que o 1.º Amarelo foi ridículo...
- Na bola ao poste do Paciência, aparentemente ninguém reparou, ou não quiseram reparar, que o avançado do Rio Ave dominou a bola com o braço...!!!


Nos Barreiros, Jorge Sousa permitiu mais uma vez, que o Felipe não fosse expulso...!!! O lance sobre o Keita, nunca seria para Vermelho directo, e depois de muitas repetições, até se pode concluir que a falta foi fora da área... mas seria sempre Amarelo, e pouco depois levaria o 2.º Amarelo...
Não querendo ser 'ingrato' tenho que reconhecer que nos últimos minutos, o Raul Silva, joga de forma não deliberada a Bola com a Mão, dentro da área do Marítimo... e o Jorge Sousa não marcou penalty... e tomou a decisão correcta... mas teve uma 'oportunidade' para dar um 'empurrão' e decidiu não dar!!!!
Antes, dentro da área dos Corruptos, também houve uma Mão não deliberada, que também não deu em penalty...


No Pátio das Cantigas (expressão engraçada...), Bruno Paixão voltou a beneficiar os Lagartos, como aliás tem feito toda a sua carreira, apesar de ser odiado por aqueles lados...
Aos 5 minutos, devia ter expulsado o Bruno César... e nem sequer falta marcou!!! Recordo que o golo do Sporting foi marcado pelo mesmo jogador!


Anexos:

Benfica
1.ª-Tondela(f), V(0-2), Pinheiro, Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), E(1-1), Oliveira, Prejudicados, (1-0), (-2 pontos)
3.ª-Nacional(f), V(1-3), Soares Dias, Nada a assinalar
4.ª-Arouca(f), V(1-2), Veríssimo, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
5.ª-Braga(c), V(3-1), Sousa, Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), V(0-2), Martins, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
7.ª-Feirense(c), V(4-0), Luís Ferreira, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), V(0-2), Hugo Miguel, Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-0), Esteves, Nada a assinalar
10.ª-Corruptos(f), E(1-1), Soares Dias, Prejudicados, Impossível contabilizar
11.ª-Moreirense(c), V(3-0), Godinho, Prejudicados, Sem influência no resultado
12.ª-Marítimo(f), D(2-1), Vasco Santos, Prejudicados, (1-4), (-3 pontos)
13.ª-Sporting(c), V(2-1), Sousa, Prejudicados, Sem influência no resultado
14.ª-Estoril(f), V(0-1), Paixão, Prejudicados, (0-4), Sem influência no resultado
15.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Rui Costa, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
16.ª-Guimarães(f), V(0-2), Almeida, Nada a assinalar
17.ª-Boavista(c), E(3-3), Luís Ferreira, Prejudicados, (3-0), (-2 pontos)
18.ª-Tondela(c), V(4-0), Esteves, Nada a assinalar
19.ª-Setúbal(f), D(1-0), Pinheiro, Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
20.ª-Nacional(c), V(3-0), Godinho, Prejudicados, Sem influência no resultado
21.ª-Arouca(c), V(3-0), Mota, Prejudicados, Sem influência no resultado
22.ª-Braga(f), V(0-1), Tiago Martins, Prejudicados, (0-4), Sem influência no resultado
23.ª-Chaves(c), V(3-1), Almeida, Prejudicados, Beneficiados, (3-2), Sem influência no resultado
24.ª-Feirense(f), V(0-1), Soares Dias, Nada a assinalar
25.ª-Belenenses(c), (4-0), Esteves, Prejudicados, Beneficiados, (4-0), Sem influência no resultado
26.ª-Paços de Ferreira(f), E(0-0), Pinheiro, Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
27.ª-Corruptos(c), E(1-1), Xistra, Prejudicados, Beneficiados, (2-1), (-2 pontos)
28.ª-Moreirense(f), V(0-1), Tiago Martins, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
29.ª-Marítimo(c), V(3-0), Almeida, Prejudicados, (4-0), Sem influência no resultado
30.ª-Sporting(f), E(1-1), Soares Dias, Prejudicados, (1-4), (-2 pontos)
31.ª-Estoril(c), V(2-1), Hugo Miguel, Nada a assinalar
32.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Pinheiro, Beneficiados, Prejudicados, (1-2), Sem influência no resultado

Sporting
1.ª-Marítimo(c), V(2-0), Nuno Pereira, Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-1), Hugo Miguel, Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Corruptos(c), V(2-1), Martins, Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Almeida, Beneficiados, (2-0), Impossível contabilizar
5.ª-Rio Ave(f), D(3-1), Pinheiro, Nada a assinalar
6.ª-Estoril(c), V(4-2), Capela, Beneficiados, (4-3), Sem influência no resultado
7.ª-Guimarães(f), E(3-3), Soares Dias, Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
8.ª-Tondela(c), E(1-1), Rui Costa, Beneficiados, (0-1), (+1 ponto)
9.ª-Nacional(f), E(0-0), Vasco Santos, Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
10.ª-Arouca(c), V(3-0), Xistra, Beneficiados, Impossível contabilizar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Veríssimo, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
12.ª-Setúbal(c), V(2-0), Rui Costa, Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
13.ª-Benfica(f), D(2-1), Sousa, Beneficiados, Sem influência no resultado
14.ª-Braga(c), D(0-1), Hugo Miguel, Beneficiados, Sem influência no resultado
15.ª-Belenenses(f), D(0-1), Tiago Martins, Nada a assinalar
16.ª-Feirense(c), V(2-1), Esteves, Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
17.ª-Chaves(f), E(2-2), Almeida, Nada a assinalar
18.ª-Marítimo(f), E(2-2), Pinheiro, Prejudicados, (2-3), (-2 pontos)
19.ª-Paços de Ferreira(c), V(4-2), Veríssimo, Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
20.ª-Corruptos(f), D(2-1), Hugo Miguel, Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
21.ª-Moreirense(f), V(2-3), Oliveira, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
22.ª-Rio Ave(c), V(1-0), Esteves, Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
23.ª-Estoril(f), V(0-2), Rui Costa, Beneficiados, (0-1), Sem influência no resultado
24.ª-Guimarães(c), E(1-1), Sousa, Beneficiados, (1-2), (+1 ponto)
25.ª-Tondela(f), V(1-4), Paixão, Nada a assinalar
26.ª-Nacional(c), V(2-0), Jorge Ferreira, Nada a assinalar
27.ª-Arouca(f), V(1-2), Godinho, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
28.ª-Boavista(c), V(4-0), Mota, Nada a assinalar
29.ª-Setúbal(f), V(0-3), Pinheiro, Beneficiados, Impossível contabilizar
30.ª-Benfica(c), E(1-1), Soares Dias, Beneficiados, (1-4), (+1 ponto)
31.ª-Braga(f), V(2-3), Almeida, Nada a assinalar
32.ª-Belenenses(c), D(1-3), Paixão, Beneficiados, Sem influência no resultado

Corruptos
1.ª-Rio Ave(f), V(1-3), Veríssimo, Nada a assinalar
2.ª-Estoril(c), V(1-0), Luís Ferreira, Prejudicados, Sem influência no resultado
3.ª-Sporting(f), D(2-1), Martins, Prejudicados, (0-1), (-3 pontos)
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Sousa, Nada a assinalar
5.ª-Tondela(f), E(0-0), Hugo Miguel, Beneficiados, (1-0), (+ 1 ponto)
6.ª-Boavista(c), V(3-1), Almeida, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
7.ª-Nacional(f), V(0-4), Rui Costa, Beneficiados, Sem influência no resultado
8.ª-Arouca(c), V(3-0), Manuel Mota, Nada a assinalar
9.ª-Setúbal(f), E(0-0), Pinheiro, Nada a assinalar
10.ª-Benfica(c), E(1-1), Soares Dias, Beneficiados, Impossível de contabilizar
11.ª-Belenenses(f), E(0-0), Oliveira, Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
12.ª-Braga(c), V(1-0), Xistra, Beneficiados, Sem influência no resultado
13.ª-Feirense(f), V(0-4), Luís Ferreira, Beneficiados, Impossível contabilizar
14.ª-Chaves(c), V(2-1), Vasco Santos, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
15.ª-Marítimo(c), V(2-1), Esteves, Prejudicados, Sem influência no resultado
16.ª-Paços de Ferreira(f), E(0-0), Soares Dias, Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
17.ª-Moreirense(c), V(3-0), Veríssimo, Beneficiados, Sem influência no resultado
18.ª-Rio Ave(c), V(4-2), Sousa, Beneficiados, (0-2), (+3 pontos)
19.ª-Estoril(f), V(1-2), Oliveira, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
20.ª-Sporting(c), V(2-1), Hugo Miguel, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
21.ª-Guimarães(f), V(0-2), Xistra, Beneficiados, (1-2), Impossível contabilizar
22.ª-Tondela(c), V(4-0), Luís Ferreira, Beneficiados, (0-1), (+ 3 pontos)
23.ª-Boavista(f), V(0-1), Veríssimo, Beneficiados, Prejudicados, (1-1), (+2 pontos)
24.ª-Nacional(c), V(7-0), Paixão, Beneficiados, (6-0), Sem influência no resultado
25.ª-Arouca(f), V(0-4), Hugo Miguel, Nada a assinalar
26.ª-Setúbal(c), E(1-1), Oliveira, Beneficiados, Impossível contabilizar
27.ª-Benfica(f), E(1-1), Xistra, Beneficiados, Prejudicados, (2-1), (+1 ponto)
28.ª-Belenenses(c), (3-0), Veríssimo, Beneficiados, Impossível de contabilizar
29.ª-Braga(f), E(1-1), Hugo Miguel, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
30.ª-Feirense(c), (0-0), Rui Costa, Prejudicados, Beneficiados, (1-0), (-2 pontos)
31.ª-Chaves(f), V(0-2), Xistra, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
32.ª-Marítimo(c), E(1-1), Sousa, Beneficiados, Impossível contabilizar

Jornadas anteriores:
1.ª jornada
2.ª jornada
3.ª jornada
4.ª jornada
5.ª jornada
6.ª jornada
7.ª jornada
8.ª jornada
9.ª jornada
10.ª jornada
11.ª jornada
12.ª jornada
13.ª jornada
14.ª jornada
15.ª jornada
16.ª jornada
17.ª jornada
18.ª jornada
19.ª jornada
20.ª jornada
21.ª jornada
22.ª jornada
23.ª jornada
24.ª jornada
25.ª jornada
26.ª jornada
27.ª jornada
28.ª jornada
29.ª jornada
30.ª jornada
31.ª jornada

Épocas anteriores:
2015-2016