Últimas indefectivações

quinta-feira, 6 de março de 2025

Vermelhão: Muito frustrante...


Benfica 0 - 1 Barcelona


As minhas expectativas, antes do jogo, eram muito baixas. A ausência do Tino, tendo em conta o estilo do adversário, deixou-me praticamente sem esperanças. O facto do recente jogo com o Barcelona, ter retirado o elemento surpresa da nossa estratégia, também não ajudava!

O início da partida, com 11 para 11, até foi melhor do que estava à espera: criámos perigo, eles também, mas o Aursnes no lugar do Tino, e o Barreiro ao lado do Pavlidis, até estava a resultar... faltou naqueles primeiros momentos, acertar as mudanças de flanco longas, que no jogo da fase de grupos conseguimos fazer...

Com a expulsão do Cubarsi, tudo mudou! E se no início a ausência do Tino foi-nos prejudicial, contra 10, faltou o Di Maria!!! Na 1.ª parte, fomos algo precipitados, continuamos a tentar os passes longos, ainda por cima com o relvado molhado...

Mas na 2.ª parte, entrámos com mais cabeça, e voltámos a criar muito perigo... mas num jogada estúpida, acabámos por consentir o golo! E a partir daqui, o anti-jogo do Barça, altamente consentido pelo árbitro, e a tal falta do Di Maria, deixou-nos frustrados... muito frustrados!

O Lage, tentou no final dar motivação para o 2.º jogo, fez o seu papel, mas a verdade é que perdemos uma oportunidade única de ir para Barcelona, com uma vantagem no marcador... Numa partida, onde tivemos muito mais volume ofensivo, mas uma incapacidade de acertar nos remates, deixou-nos numa posição complicadíssima!

Nico, Aursnes, Aktur e Pavlidis estiverem bem, excepto no remate! O António estava a fazer um excelente jogo, até ao passe maldito... Faltaram opções válidas no banco!

Sim, o árbitro teve coragem de expulsar um jogador do Barça, e até ia marcar o penalty (se não fosse o fora-de-jogo), mas a forma como permitiu o anti-jogo; como foi reverente a todas as quedas catalãs; a forma como intimidou todos os jogadores do Benfica nos protestos, o inverso no relacionamento com os jogadores do Barcelona; e ainda o desplante de dar 4 minutos de desconto no final, depois de todas as perdas de tempo...


Agora, Sábado, com o Nacional. Um Nacional que até tem feito bons resultados fora de casa, uma equipa fisicamente forte, e um Benfica com alguma rotação, pode ser perigoso...

Uma vitória!


Benfica 1 - 0 Famalicão


Mais um jogo, onde o resultado não reflete o nosso domínio... lá conseguimos marcar perto do fim, de penalty, depois de muito desperdício...

Empate...


Barcelos 3 - 3 Benfica

Empate em Barcelos, que nos pode custar a liderança...

Objetivo: vencer


"O embate com o Barcelona, às 20h00 na Luz, relativo à 1.ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões é o tema em destaque nesta edição da BNews.

1. Preparados
Na opinião do treinador do Benfica, Bruno Lage, "vai ser um grande jogo de futebol". "Temos uma estratégia muito bem definida, os jogadores já conhecem a nossa forma de jogar e entendem o que têm de fazer. O trabalho que fizemos durante a semana faz-nos acreditar que podemos vencer o jogo e seguir em frente na eliminatória", afirma.

2. Ganhar
Carreras frisa que vencer é o objetivo, e conta com os Benfiquistas: "Focados em conseguir a vitória. Sabemos que vamos fazer um grande trabalho para passar a eliminatória. Temos a felicidade de estar num clube tão grande, que, seja fora ou em casa, os adeptos fazem-se sentir."

3. Números que falam por si
O Benfica está no top 5 das equipas com mais vitórias ao longo da temporada entre os 16 clubes que disputam os oitavos de final da Liga dos Campeões.

4. Triunfo no dérbi
Os Juvenis do Benfica ganharam, por 1-4, na visita ao Sporting.

5. Vitória europeia
A equipa de andebol do Benfica fechou a main round da EHF European League ganhando, por 33-30, ao Bidasoa Irun. No play-off de acesso aos quartos de final do certame, o Glorioso enfrentará o GOG, da Dinamarca.

6. Outros jogos do dia
Em hóquei em patins, o Benfica desloca-se ao reduto do Óquei de Barcelos (21h30). Nesta manhã, os Sub-23 de futebol defrontaram o Famalicão e venceram por 1-0.

7. Bilhetes disponíveis
Os ingressos para a final da Taça de Liga de futebol no feminino, entre Benfica e Sporting no dia 9 de março em Leiria, estão à venda.

8. Reforço
Clarissa dos Santos, poste internacional brasileira e com passagem pela WNBA, junta-se à equipa feminina de basquetebol do Benfica.

9. Futebol de iniciação
Veja as melhores imagens do torneio realizado no Benfica Campus e no Estádio Universitário de Lisboa durante três dias para quatro escalões, com 133 jogos e 26 clubes convidados."

Terceiro Anel: Champions...

Terceiro Anel: Diário...

No Princípio Era a Bola: A necessidade que aguçou o engenho de Debast a médio e o Benfica que não precisa de ser superior ao Barça para o magoar

Bruno Variações: há pouco desvalorizado, agora elogiado


"O Benfica viveu uma desejada e merecida pausa na semana que passou, depois de dois importantes objetivos conseguidos. Foi saborear e olhar em frente, porque hoje já temos de volta uma grande noite de retoma europeia e logo com um colosso mundial. Há muitos anos, a história internacional marcante do Benfica começou a fazer-se contra este mesmo Barcelona, também então amplamente favorito...Porém, no final, foi um tal Senhor José a levantar a famosa Taça dos Campeões Europeus. Então como agora, não há impossíveis.
Voltando à semana passada e àquilo que se viu, a equipa evolui, agora sim, para exibições mais seguras e equilibradas. Muitas oportunidades criadas, como se pretende, embora com aproveitamento baixo, mas que resultaram em duas vitórias fundamentais. O Benfica ficou muito próximo do Jamor, um exagero de tempo depois, e o desejado e suado regresso ao topo da Liga aconteceu. Das emoções fortes vividas, para uma semana sem jogo, de algum descanso, mas já de preparação para o novo embate internacional.
Lage resolveu assumir, com coragem, a opção sempre arriscada de rodar de uma maneira mais substancial o onze, atravessando simultaneamente um incómodo mar de lesões, e foi justamente premiado. Nas últimas semanas, a equipa acabou por viver inesperadamente três realidades táticas diversas e correu bem. Além do sistema mais habitual, o líder da equipa recorreu depois a três centrais nos Açores. Por último, no encontro com o SC Braga, a escolha recaiu em dois avançados mais declarados, Pavlidis e Bruma, de indiscutível influência, apoiados pela maturidade e coordenação central de Ausrnes e Kokçu. Em comum, nas três versões táticas, esteve uma equipa mais equilibrada, permitindo menos espaço aos adversários. Um mister há pouco desvalorizado, é agora elogiado. Que originalidade!
A maior surpresa foi a titularidade de Dahl, mas relativa, em virtude da clareza e simplicidade como se tem imposto com o seu futebol refinado e seguro. Bom exemplo individual, que personifica aquilo que o Benfica há algum tempo persegue, de consistência, continuidade e solidez tática.

História sueca
Recuando ao tempo das apostas suecas, estas foram iniciadas por um dos poucos agentes que naquela altura se percebiam, de nome Borg Lantz, também ele sueco, residente por cá. Depois de Stromberg, com quem não joguei, chegou Thern, que era uma especial máquina de força que enchia o campo, dificilmente perdendo o controlo. Magnusson era o mais talentoso, grande parceiro, mas também o menos guerreiro. Já Schwartz, normalmente tímido, transformava-se, quer em treino quer em jogo, para o limite da agressividade sem a qual não funcionava. Um grupo de jogadores que deixa saudades, como profissionais e companheiros.
Agora a vez é de Dahl, evoluído tecnicamente e sólido como os seus compatriotas com história no Benfica. Uma frieza e segurança de fazer inveja. Tem uma morfologia pouco nórdica, mas uma maturidade precoce para um jovem recém-chegado. Que venham mais destes.

Substituídos
Volto a um tema sempre atualizado, agora por Garnacho, do Manchester United.
Os jogadores contemplados com a placa que ilumina o seu número não saem normalmente satisfeitos, já se sabe... Alguns, como recentemente o jovem extremo argentino, deixam muito claro que não concordam com a sua saída. Cara feia, pontapés em tudo que aparece, etc. Não pensam sequer nos problemas que o seu comportamento pode provocar. Talvez um dia se vierem a ser treinadores o entendam...O orgulho e o egoísmo fala mais alto em jogadores que, pertencendo a uma equipa, jogam principalmente o seu jogo. É um momento sempre crítico e dispensável, que põe em causa publicamente o critério do líder da equipa, mas também o colega substituto.
Tentando compreender estes incómodos comportamentos, podemos perceber a vontade de continuar em campo, a suposta injustiça de que se é vítima e o desgaste que a competição provoca, que tiram o necessário discernimento e razoabilidade. Mas, pelo devido respeito e a bem da equipa, convém evitar.

Carnaval sem lei
Para mim, é imoral a habitual e viciada dança de treinadores a que assistimos na nossa Liga. Um dia num clube, na semana seguinte já se joga contra o clube de onde mal se saiu, e na mesma competição! E não, não é por ser Carnaval, nem por falta de bons treinadores ou cursos, bem caros por sinal. Os critérios ficam ao sabor de agentes e dos seus interesses. Acontece, porque é permitido por cá, ao contrário do que acontece noutros países e ninguém parece importar-se. É uma alegria, mas só para alguns, e não interessa se corre bem ou mal, porque o agente mágico resolve. Até quando?"

Benfica chocará a Europa se eliminar o Barcelona


"Favoritismo espanhol é evidente; hipóteses das águias são curtas, mas não são inexistentes, desde que não se veja o terror de Munique

Há quem veja o Benfica como favorito para o jogo desta noite, com o Barcelona, como acontece com Javi García, mas é seguramente o coração encarnado do espanhol a falar. Não por acaso, bolsas de apostas e supercomputadores, como o da Opta, dão poucas possibilidades às águias de seguirem em frente na UEFA Champions League. E percebe-se porquê.
O Barcelona não está a fazer uma época perfeita, longe disso. Já soma cinco derrotas na LaLiga, três delas em casa, contra potências como Las Palmas ou Leganés. Mesmo assim, e perante concorrência de peso, chega para liderar o campeonato. E na Europa, na UEFA Champions League, arrancou uma fase de liga excecional, perdendo apenas um jogo (no Mónaco, na primeira jornada) e assinando a segunda melhor campanha da nova primeira fase, na qual tantos gigantes sofreram.
Por isso, não tenho dúvidas: se o Benfica eliminar o Barcelona, será um dos grandes choques, até talvez o maior, desta eliminatória da UEFA Champions League.
Por muito que queiramos olhar para o futebol português com otimismo, com simpatia, é impossível pôr num nível próximo o Benfica e o Barcelona. Basta olhar para os jogadores, mesmo que uma equipa seja mais que apenas a soma dos onze melhores. Dahl, provavelmente, não teria lugar no plantel do Barcelona. Leandro Barreiro também não. Schjelderup? Talvez no futuro... Dois destes três vão ser titulares do Benfica esta noite.
Do outro lado, e apesar dos problemas financeiros que têm afetado o Barça nos últimos anos, vemos jogadores como Ferrán Torres ou Fermín López no banco — de águia ao peito, seriam estrelas.
Mais: recuemos mês e meio, até 21 de janeiro. O Benfica, com um início de jogo soberbo, chegou ao 3-1. A um quarto de hora do fim vencia por 4-2. E acabou por perder (com queixas da arbitragem, sim, mas assoberbado pelos 15 minutos finais dos culés). Se mesmo num jogo em que tanto correu bem a equipa de Lage não conseguiu vencer o Barcelona, o que esperar desta noite?
Tudo, pois claro. Felizmente, e independentemente da diferença de valores, o futebol não tem vencedores antecipados. São pequenas as possibilidades do Benfica? São. Talvez em cinco eliminatórias seja eliminado em quatro. Mas isso quer dizer que numa delas seguiria em frente, por que não nesta? Se houver atrevimento, e não aquele terror do adversário que se viu em Munique, contra o Bayern, pode acontecer uma surpresa. Que chocaria a Europa."

Aprovar os estatutos será uma grande vitória do Benfica


"Os estatutos que serão votados representam um salto quântico na qualidade da democracia no Benfica — permitirão um melhor escrutínio e maior transparência

Há uns anos, fui criticado na rua por um adepto do Benfica que me pediu que fosse mais como outro comentador televisivo da altura. Esta abordagem acontecia, na rua ou nas redes sociais, sempre que escolhia usar uma parte relevante do meu tempo na televisão para observar aspetos menos positivos no meu clube, ao invés de falar apenas sobre arbitragens ou algum escândalo dessa semana que envolvesse os rivais (não são poucos). Na verdade, este correligionário não era uma só pessoa, mas antes uma espécie de corrente de pensamento defendida ferozmente por alguns benfiquistas, segundo a qual uma crítica ao nosso próprio clube serviria apenas para ajudar os rivais.
Uma coisa é suspender a descrença — isso é fácil e já o fiz algumas vezes. Outra coisa, bastante diferente, é abdicar do pensamento crítico ou de uma certa dose de racionalidade. Nunca percebi de que forma a utilização destas faculdades, fosse por mim ou por qualquer outro adepto no espaço público, prejudicava o Benfica. Já lá vão uns bons anos. Ainda assim, agradeci o feedback desse amigo e contrapus que o exercício da crítica construtiva, como sempre tentei fazer, poderia ser visto não como uma generosa oferta aos rivais, mas antes como um humilde contributo — só mais um entre muitos — dos demais sócios e adeptos. No meu caso, esse contributo tirava partido da plataforma televisiva para, pasme-se, sugerir coisas que poderiam ajudar o Benfica a melhorar. Concordámos em discordar e cada um seguiu o seu caminho, amigos como dantes.
Ainda hoje, esta linha de argumentação é utilizada para tentar diminuir ou minar o caminho de qualquer pessoa que entenda que é possível fazer melhor do que temos, que é possível tornar o Benfica ainda maior. Mas, por cada uma dessas pessoas, há uma mão cheia de outras que persistem em remar contra essa corrente. Os novos estatutos, que serão votados no dia 8 de março, são disso um magnífico exemplo. Tal deve-se, em grande medida, à iniciativa de sócios que, sem pedirem nada em troca, trabalharam em conjunto com uma direção que soube disponibilizar-se para isso, de forma a que os sócios possam hoje estar perante uma das mais importantes oportunidades de fazer o Benfica avançar neste século.
Após um longo debate, que permitiu discutir cada um dos pontos dos estatutos agora em votação e iterar a sua formulação, há duas convicções claras que devem nortear o sentido de voto no próximo sábado. Em primeiro lugar, os estatutos que serão votados representam um salto quântico na qualidade da democracia no Benfica — permitirão um melhor escrutínio e maior transparência, promoverão uma participação associativa reforçada em todas as instâncias, dos órgãos sociais ao associativismo de base, e, cumprindo tudo isto, honrarão os pergaminhos de um clube que é a maior instituição do país e que, por isso, se deve pautar pela máxima respeitabilidade e honorabilidade. Em segundo lugar, aquilo que será votado reflete um processo de participação associativa que não deve ser desmerecido num momento que se quer de concretização, pois isso significaria um desprezo pela enorme participação associativa ao longo deste processo. Foram milhares de sócios que estiveram repetidamente presentes e traduziram a sua disponibilidade, quase sem exceção, numa esmagadora maioria de votos favoráveis ao que foi votado na generalidade e na especialidade.
O Benfica não é propriedade dos sócios que estiveram nestas assembleias gerais, mas será insólito e triste que, depois dos anos necessários para chegar aqui e de tudo o que foi feito para elevar o Benfica ao longo deste processo — dos sócios anónimos ao atual Presidente da Mesa da Assembleia Geral, cuja conduta tem sido exemplar —, uma ambição tão nobre possa morrer na praia.
Este momento não deve ser desperdiçado, independentemente de o tema não reunir consenso na atual direção, segundo um ex-membro dos órgãos sociais. Independentemente de não ter merecido, até à data, um apelo claro do presidente à participação neste ato. Estranharei se Rui Costa não apelar à aprovação dos estatutos que a sua própria direção ajudou a produzir, mas estranharei ainda mais se nada disser que incentive uma participação expressiva e informada dos sócios. Para que tal aconteça, e porque nem todos vivem na era digital, seria determinante que o repto fosse lançado com tempo suficiente para permitir uma reflexão ponderada de todos, ao invés de um sentido de voto decidido circunstancialmente. Ou seja, esse repto já devia ter sido lançado, com um vigor semelhante ao da intervenção do presidente numa recente assembleia geral. Pelo tempo que todo este processo leva e pela aparente hesitação nesta reta final, fica a sensação estranha de que este é um projeto envergonhado da atual direção.
Independentemente disso, acredito que o Benfica terá uma grande vitória democrática no dia 8 de março, sucedendo, se possível, a duas outras — de cariz preferencialmente autoritário — já amanhã, frente ao Barcelona, e na tarde de sábado, frente ao Nacional. Vamos a eles e vamos à democracia.
Viva o Benfica!"

O jogo dos jogos


"Esta semana estamos a finalizar a preparação para um dos maiores jogos da história recente do Sport Lisboa e Benfica. A finalização do processo de revisão estatutária.
Treinámos bem para este jogo, sinto que o podemos ganhar.
O Presidente Rui Costa agarrou a bola e colocou-a nos pés da Comissão da Revisão de Estatutos. A bola saiu redonda para a MAG e para sócios do Sport Lisboa e Benfica, que com mestria a recebeu e protegeu durante quatro AGE’s.
Quase perdemos a bola, quando num lance caricato, um elemento da nossa equipa caiu e fingiu uma lesão, interrompendo momentaneamente o jogo e fazendo-nos pensar o pior. Temeu-se que o jogo pudesse acabar ali… felizmente foi afastado e bem substituído, e o jogo pôde recomeçar. Melhorou a qualidade do espetáculo, tornando o jogo mais leal e fluido. Quem diria.
Trabalharam-se boas jogadas como a limitação de mandatos, o fim do voto eletrónico, o fim dos votos das casas, a possibilidade de 2ª volta, a possibilidade de listas separadas nas eleições dos órgãos sociais, a diminuição das diferenças entre sócios correspondentes e sócios efetivos e a obrigatoriedade da marcação de AGs com 30 dias de antecedência e sempre em dias não úteis. Lances houve em que se deu um toque a mais e fez com que o lance não tivesse o desfecho esperado, como uma maior diminuição da disparidade de votos dos associados, mas que no fim de contas, acabou por nos colocar à frente da baliza. Foi ao poste, mas muito bem jogado. Chegámos a última semana de treinos, e os médios têm o sentimento de dever cumprido. Assimilaram bem os lances, trabalharam muito, muito, e estão em condições de ir a jogo. Sem impedimentos, sem lesões e com a motivação em alta.
O dia do jogo aproxima-se. Foram três anos de treinos, três anos de trabalho e muito suor, discussões, cedências e algumas perdas de bola. Três anos em que apesar de tudo, se viveu um excelente ambiente no balneário, e em que se criou uma equipa.
Chegados ao dia do jogo entram os avançados, e esses somos nós, todos os associados do Sport Lisboa e Benfica.
Nos nossos pés e cabeça surge a oportunidade de meter dentro da baliza, todas as bolas de golo para a qual a equipa treinou tão afincadamente. Vamos estar isolados, um para um contra um guarda redes que por vezes pode parecer imbatível, mas que tenho a certeza que conseguiremos desfeitear. Está nos nossos pés e cabeça, a oportunidade de ouro de levar de vencida este jogo. Está nos nossos pés e cabeça o dever de encarar este encontro com a seriedade que lhe é devida, e não, não podemos falhar. Não vamos falhar.
Juntos, vamos marcar este golo, ajudar a levar à gloria o Incomparável, Sport Lisboa e Benfica e no final gritar em uníssono “e o Benfica ganhou, outra vez”
Viva ao Sport Lisboa e Benfica!"

Um grande 121!


"Na semana em que comemorou 121 anos, o Benfica apurou-se para as meias-finais da Taça de Portugal e manteve-se como a única equipa portuguesa capaz de vencer tudo. Em vésperas de receber o Barcelona para os oitavos da Champions, num ano em que o ranking, ou seja, o mérito desportivo, lhe permite participar no primeiro Mundial de Clubes da história, o 121.ººano da mais bela ideia desportiva do século XX, para além de histórico, pode ser também historicamente ganhador. Para tanto, o Benfica terá de saber gerir o esforço para chegar forte a um final de época que, desejavelmente, encerrará com Sporting, Braga e a final da Taça de Portugal, com todo o respeito pelo também histórico e extraordinário Tirsense. Serão meses de dificuldades e emoção onde, para além do cansaço, gerir as emoções será essencial. Precisaremos de um Trubin ao melhor nível, mas também de um Samu consistente; de um Otamendi a comandar a defesa, mas também de um Tomás fiável a lateral; de um Aursnes de regresso ao melhor nível, mas também de um Barreiro pressionante; de um Di María de regresso, mas também deste Kokçu que ataca e defende, e de um Pavlidis goleador, mas também de um Akturkoglu na sua melhor forma. Se a estes juntarmos os reforços Dahl, Bruma e Belotti, bem como os bravos miúdos do Seixal, o Benfica pode aspirar a escrever mais uma bela página da sua muito rica história. Nós, os adeptos, também estamos convocados. No apoio incondicional à equipa, na resiliência às polémicas que aparecerão e na resistência à tentação de dividir...…Juntos para um grande 121!"