Últimas indefectivações
quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
Mais um Recorde Nacional...
Isaac Nader bateu o recorde nacional dos 1500m de Pista Coberta, em Ostrava, na Chéquia, com 3m34s,23. Recorde que anteriormente pertencia ao seu treinador Rui Silva, desde 1999!!!
Record Nacional, e melhor marca Mundial do ano, neste início da competição Indoor ao mais alto nível!
Excelente indicador, para o resto da época...
Últimos minutos fatais...
Melro, Lima
A vencer por 1-2 ao intervalo, ninguém adivinhava o descalabro da 2.ª parte: o Sporting fez o 3-2 aos 82', depois de muito desperdício do Benfica, e ainda 'conseguimos' sofrer mais dois golos nos momentos finais!
A época não tem corrido bem, o Paulo Lopes não convence como treinador, mas este resultado é demonstrativo do potencial desta equipa...
Vitória justa
"O tema em destaque nesta edição da BNews é o triunfo benfiquista, por 1-4, na visita ao Estrela da Amadora.
1. Triunfo merecido
Na opinião de Roger Schmidt, "os últimos 50/55 minutos foram bons". "Mostrámos o futebol certo, usámos os espaços corretos, fomos capazes de criar chances como queríamos e decidimos o jogo de uma boa maneira, marcámos quatro golos. Foi uma boa vitória para nós, um início difícil, mas, no final, uma vitória merecida", afirma o treinador.
2. Espírito de equipa
Autor do primeiro golo, Arthur Cabral destaca o coletivo: "Mais uma vez, conseguimos demonstrar a força que o nosso grupo tem, a mentalidade. Acreditar sempre, acreditar no nosso grupo, e que somos capazes. Conseguimos virar um jogo muito difícil ainda na primeira parte, o que é ainda mais difícil."
3. Resultados
A equipa B do Benfica, numa tarde desinspirada na finalização, foi derrotada, no Benfica Campus, pela União de Leiria (0-1). Nesta manhã, os Sub-23 visitaram o Sporting e perderam por 5-2.
4. Agenda
Estão marcados dois jogos para amanhã. No Benfica Campus, às 20h00, as Inspiradoras defrontam o Barcelona em partida referente à última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Na Luz, às 18h00, há embate com o HC Braga em hóquei em patins.
5. Troféu conquistado
A equipa feminina de luta do Benfica ganhou a Supertaça.
6. Protagonista
João Castelo é o entrevistado da semana. O treinador da equipa de trampolins do Benfica realça os títulos conquistados na vertente feminina e não esconde a ambição de sucesso, também, na vertente masculina.
7. Casa Benfica New Bedford
Cerca de 400 Benfiquistas fizeram questão de marcar presença na festa do 33.º aniversário desta embaixada do benfiquismo na costa leste dos Estados Unidos da América. Os antigos jogadores Eliseu e Isaías abrilhantaram o convívio."
Faltam 15...
"Faltam 15 vitórias 🏆. Sem jogar muito, a qualidade individual do melhor plantel em Portugal vai compensando os erros coletivos.
Parece que fazem de tudo com os adeptos do Benfica. Agora até vendem bilhetes e não os deixam entrar. 200 benfiquistas foram impedidos de aceder ao recinto devido a uma suposta sobrelotação, quando há uma bancada coberta com uma lona… 😤
Uma pena não haver uma Casa do Benfica em Amesterdão 😔. Não há melhor sítio para ver bicicletas! 🚲"
Boa segunda parte justificou a vitória
"Estrela da Amadora 1 - 4 Benfica
1. Não me deslocava ao estádio José Gomes há precisamente 23 anos! Dessa vez, ganhámos por 2-1 e pontificavam no Benfica, comandado por Toni, Robert Enke, Marchena, Roger, Van Hooijdonk (1 golo) e João Tomás (1 golo). Fomos à Amadora no segundo lugar do Campeonato, a 5 pontos do Boavista, mas acabámos a época na pior classificação de sempre - sexto! - a 23 pontos do mesmo Boavista. Felizmente que os tempos mudaram muito desde esse longínquo dia.
2. A vergonha do costume para entrar nos pequenos estádios em Portugal: tudo ao molho e fé em Deus! Com isto, ou seja, com os adeptos, não se preocupa a Liga: vão diretos para os parques VIP e tribunas presidenciais, querem lá saber das condições de acesso dos adeptos que pagam o futebol.
3. Meia hora deitada fora: desespero na bancada benfiquista com este futebol a passo, sem intensidade, sem pressão, tudo mais que visto e revisto. E um golo deles que já não se usa: jogador do Estrela passa pelo meio dos nossos centrais, remata, Trubin defende e ainda é ele que faz a recarga. Agora, não acelerem que não é preciso.
4. Jogador do Estrela falha isolado o 2-0 e somos nós, numa jogada já antes tentada com grande falhanço do Arthur Cabral, que fazemos o 1-1: agora deu-lhe bem, crl, pontapé de bicicleta!!! E estava eu a tentar ver a repetição do primeiro golo no telemóvel de um vizinho e Rafa já a fazer o 2-1!!!
5. Estar a ganhar não significa que o nosso futebol foi bom. Que melhorem para a segunda parte! Tino no lugar de Kökcü que esteve fraco.
6. Boa entrada na segunda parte e já lá mora o terceiro!!!
7. A criar e a falhar golos. E a diferença que é o meio campo com um recuperador de bolas que sabe pressionar os adversários.
8. Entraram os reforços Bah e Neres. E ainda Marcos Leonardo. Eles com 10, vamos lá golear, porra.
9. Esta equipa não tem killer instinct. Está satisfeita com o 3-1 e eu satisfeito com os 3 pontos. Siga!!!
10. Olha, olha, ainda deu para o Marcos Leonardo manter a média de minutos para golo: 4-1. Bom para o Sérgio Vieira mandar umas bocas!"
Estrela, Benfica e a brutal diferença de talento individual
"Frente aos encarnados, o Estrela teve espaços, oportunidades, a conivência inicial de uma equipa pouco preocupada em correr. Mas não houve pés para aproveitar e na 2.ª parte, com a entrada de Florentino, o Benfica foi engordando o resultado, vencendo por 4-1
A vitória por 4-1 do Benfica na Reboleira é, essencialmente, a vitória do talento. Não será uma vitória de treinador, uma vitória do trabalho, do coletivo, uma vitória de sorte, um dia em que tudo correu bem: não, o Benfica ganhou porque tem, com naturalidade, jogadores infinitamente mais talentosos que o Estrela da Amadora, que com outros pézinhos no plantel talvez pudesse ter causado uma surpresa a Roger Schmidt.
Mesmo que ao intervalo o Benfica já vencesse por 2-1, os encarnados voltaram a cair num marasmo coletivo atordoante, que o Estrela só não aproveitou por manifesta incapacidade no ataque. Tivesse Sérgio Vieira outra qualidade ao seu dispor e os espaços deixados pelo Benfica e os erros de posicionamento da defesa na 1.ª parte poderiam ter resultado em mais do que o golo de Léo Jabá aos 28 minutos, um golo que deixou o Estrela em vantagem, na altura, merecidamente. Na 2.ª parte, a entrada de Florentino deu ao coletivo encarnado a consistência e a intensidade na recuperação que não existiu nos primeiros 45 minutos. Os espaços para o Estrela continuaram a existir, mas menos, e a definição não melhorou. O resultado engordou para o Benfica, porque o Benfica tem melhores jogadores. O futebol às vezes explica-se com simplicidade e dureza.
Depois de não conseguir chegar à final da Taça da Liga, o Benfica entrou entorpecido na Amadora. Depois de um primeiro lance de perigo por Rafa logo aos 3’, que Mansur resolveu bem, e de Bruno Brígido salvar com uma bela palmada com a mão direita um livre de Kokçu que seguia para golo, o Benfica sofreu com as constantes transições atacantes do Estrela, que com grande facilidade se via em direção à área encarnada. Faltava nervo na hora de defender, mas no outro lado faltava o talento para discernir os melhores caminhos para a baliza. Léo Jabá, Ronaldo Tavares, Regis, todos eles se viram como que atrapalhados com o espaço.
Antes da meia-hora, o golo de Jabá definia bem o jogo: perda de bola encarnada, recuperação a passo e Otamendi a falhar completamente um corte à queima. Em frente à baliza, o brasileiro conseguiu falhar o primeiro remate, para marcar apenas à segunda, depois da bola vinda de Trubin lhe ir parar novamente aos pés.
No final da 1.ª parte, não apareceu o coletivo encarnado, mas sim as suas individualidades: Di María, até então apenas ocupado com um dos momentos do jogo, como se um jogo de futebol não fosse feito de vários momentos, começou por desmarcar Arthur aos 38’, com o brasileiro a rematar mal. Mas a sociedade ainda viria a dar os seus frutos. Após novo erro de Otamendi, aos 40’, Regis teve tempo e espaço para fazer o 2-0, mas Trubin e uma manifesta falta de inspiração culminaram com um remate disparatado. E em resposta, o Benfica marcou: Di María a abrir, Arthur a receber de peito e a fazer uma bicicleta imperfeita, mas eficaz.
Dois minutos depois, foi Arthur a encontrar Rafa na direita, com o português a rematar de primeira, sem preparação, sem hipóteses para Brígido. Num momento de aperto, apareceram as individualidades do Benfica, o talento de cada um daqueles jogadores, não necessariamente de uma equipa.
Com a reviravolta feita, a 2.ª parte teve um Benfica com mais acerto, que só precisou, na verdade, de gerir, com Florentino a limpar o resto. Léo Jabá ainda cavalgou em direção à baliza aos 48’, com Regis a não conseguir emendar. A diferenças técnicas continuavam a condenar o Estrela. Aos 52’ os encarnados fecharam qualquer hipótese de recuperação, com Otamendi a fazer a recarga a um remate de cabeça de Arthur à barra na sequência de um canto.
Aos 56’, o coletivo encarnado deu finalmente de si, com Rafa a falhar a oportunidade de bisar - bem Bruno Brígido também na defesa - e aos 70’, com a expulsão de Regis, o Benfica limitou-se a controlar. Schmidt colocou Bah e Neres em campo, para minutos pós-lesão, Rollheiser estreou-se, sem grande tempo ou motivação da equipa para mostrar o que fosse, e Marcos Leonardo voltou a saltar do banco para marcar, o que já parece uma espécie de tradição."
Como não há memória no FC Porto
"Será que, como disse Pinto da Costa, Sérgio Conceição «teve os jogadores que quis»? Pela reação, o treinador deve ter esgotado os Kompensans.
As eleições no FC Porto estão a mexer com o universo azul e branco, nada habituado a ter dúvidas quanto ao resultado das idas às urnas. Enquanto Nuno Lobo se mantém na corrida (teve 4,9% dos votos em 2021), André Villas-Boas não só apresentou a sua candidatura, como ainda anunciou alguns dos pesos pesados que irão acompanhá-lo, e Pinto da Costa prepara-se para confirmar (a 4 de fevereiro, no Coliseu do Porto) que será novamente candidato.
Quanto ao presidente em exercício desde 1982, será sobretudo interessante conhecer quem vai acompanhá-lo nesta nova corrida eleitoral, ou seja, quem continua e quem fica de fora, depois de ter sido tornado público e nunca desmentido (antes pelo contrário), o mal-estar de Sérgio Conceição com alguns dos elementos da estrutura portista.
Será que, por exemplo, Adelino Caldeira, Fernando Gomes e Vítor Baía, todos vice-presidentes e administradores da SAD, vão entrar na lista de Pinto da Costa em 2024? E que Luís Gonçalves, administrador da SAD, vai ter a confiança reforçada? Para já, a primeira grande surpresa teve por base uma afirmação de Pinto da Costa, que sacudiu a água do capote para cima do treinador, ao dizer: «Dei os reforços que o Sérgio Conceição me pediu. Não fui eu que inventei os jogadores que vieram. É evidente que se o Sérgio Conceição me pedir o Maradona, que, coitado, já nem existe, ou se me pedir o Cristiano Ronaldo, não lhe posso dar. Mas ele teve os jogadores que quis.»
No dia seguinte, a reação pública de Conceição, até agora sempre respaldado pelo presidente, foi, no mínimo, condescendente: «Há dias em que precisamos muito de fechar os olhos, respirar fundo e reunir todas as forças para recomeçar.»
Estando a procissão eleitoral portista ainda a sair do adro, duas coisas, pelo menos, podem ser tomadas por certas. A primeira é que, como em todos os clubes, o momento desportivo, em abril, da principal equipa de futebol, terá algum reflexo nas urnas; e a segunda é que, dos debates que se anunciam, resultará um conhecimento mais profundo da realidade financeira do clube, e dos termos em que foi processada a venda dos direitos televisivos, que valeu mais de 400 milhões de euros. É esperar para ver…"
Xavi, a melhor ideia sem contexto
"Técnico preenchia todos os requisitos e foi campeão num clube sem qualquer estabilidade
Se Koeman, pelo currículo, pouco sentido fazia, Xavi era o encaixe perfeito. Mesmo a escassa experiência não obstava ao espírito de missão. Homem da casa e produto de excelência de La Masía, pupilo e extensão de Guardiola em campo, além de estratega e líder, o regresso preenchia todos os requisitos. Os primeiros jogos deram-lhe confiança, campeonato e supertaça confirmaram expetativas. Era, aparentemente, o início de nova era no Camp Nou. Meses depois, eliminado da Taça, a dez pontos do Real Madrid e a 11 de um surpreendente Girona, e muito contestado, oficializa a saída no verão. O que falhou?
Estabilidade talvez, a diversos níveis. Inúmeras lesões em jogadores nucleares, como Gavi, cujas parecenças consigo não são apenas de nome, Ter Stegen, que entregou a baliza a Iñaki Peña, Iñigo Martínez e a estrela precoce Ansu Fati, hoje no Brighton. A falta de cultura de vitória ou de nojo às derrotas, revelada por Gundogan, e que também resulta da perda de referências. Busquets, a última, deixou herança pesadíssima para Oriol Romeu, única contratação desta época que envolveu pagamento do passe, por culpa do fair-play financeiro e da falta de fundos, após a gestão ruinosa de Josep María Bartomeu. A mudança dos jogos para o bem mais pequeno e frio Olímpico de Montjuic, que separa os adeptos do relvado com uma pista de atletismo. O Caso Negreira, com o clube em xeque por alegados pagamentos ao antigo vice-presidente da arbitragem. A forma de alguns jogadores, com Robert Lewandowski à cabeça. Coisas a mais.
Xavi diz que não é agradável ser-se treinador do Barça e, embora se tenha perdido um pouco esta época nas escolhas, tenho de concordar. Afinal, é o clube que despediu Ernesto Valverde em janeiro de 2020 depois de dois títulos de campeão e com a equipa no topo da liga. Porque isso em Camp Nou nunca chega."
Jurgen Klopp, o 5.º Beatle
"A 10 abril de 1970, Paul McCartney anunciava formalmente que iria deixar os The Beatles. Um rombo irremediável no porta-aviões, até porque ficou a saber-se também que John Lennon, sem anúncio público, já estava com os dois pés fora da banda de Liverpool, restando George Harrison e Ringo Starr. Um soco no estômago para os milhões de fãs da, para muitos, maior banda da história da música.
A 26 de janeiro de 2024 despediu-se o 5.º membro dos The Beatles. Jurgen Klopp comunicou que iria deixar o Liverpool no final da época, colocando ponto final num casamento que se julgava perfeito e, como tal, eterno. E o Mundo, que adora casamentos perfeitos de casais felizes, comoveu-se. Klopp está a ser gigante também na hora da despedida. Escolheu o timing, o modo e a argumentação que anula qualquer ruído ou rumor que pudesse aparecer. Tomou com mestria a mais difícil das decisões de quem está no topo: quando sair e como sair. Entender que não se tem mais forças para acrescentar, sabendo que não ficou nada por dar, é um exercício notável de humildade e humanidade. Pela forma como Klopp colocou a sua decisão, deixa de ser relevante se concordamos ou não, se compreendemos ou não. A único resposta terá de ser o respeito.
Quando se apresentou em Liverpool, em 2015, Klopp poderia ter entoado o Love Me Do, single de estreia dos The Beatles, já com a formação completa depois da entrada de Ringo Star (1962): Love, love me do/You know I love you/I’ll always be true/So please/Love me do. E Liverpool amou-o. E Klopp amou o Liverpool. E sempre foi verdadeiro. Um rockstar sem as fragilidades ou vazios de muitas vedetas. Sedutor. Apaixonado. Vibrante. Irreverente. Empático. Carismático. E, claro, competente, visionário, vencedor. Estive quase para adaptar um slogan do também alemão Roger Schmidt para dizer que quem ama o futebol… ama Jurgen Klopp.
Mas sabe a pouco. Corrijo: quem ama pessoas, tem de amar Jurgen Klopp. Quando sair, no final da época, podia até cantar The Long and Winding Road, último single lançado pelos The Beatles. A estrada foi longa - nove anos de Liverpool, praticamente os mesmos da carreira dos The Beatles -, pode até ter sido sinuosa em alguns momentos, mas foi coroada de sucesso. No adeus de Klopp, prefiro declamar o Soneto da Fidelidade, do genial brasileiro Vinícius de Moaraes, escrito no Estoril, a poucos quilómetros da Lisboa que Klopp não esquece por ter sido onde estava de férias quando recebeu o convite do Liverpool: «Eu possa me dizer do amor (que tive):/Que não seja imortal, posto que é chama/Mas que seja infinito enquanto dure.»"
Sporting dá ‘Taynada’ no Benfica
"Na final da Taça de Liga de futsal, quando o Sporting ganhava 3-2 a menos de um minuto do fim, o Benfica contra-ataca num quatro para três e Taynan, jogador suplente do Sporting, entra em campo e chuta a bola, impedindo o jogo de prosseguir. Uma jogada de perigo iminente interrompida de forma ilegítima. Decorreu que o jogador foi punido com cartão amarelo, como prevê o regulamento. O Sporting acabou por vencer 4-2 e levou a taça.
Vejamos a situação pela fria perspetiva dos regulamentos: o árbitro agiu bem, as regras do futsal permitem substituições com menos requisitos que no futebol — Lei 3 do Futsal, ponto 7 — logo o árbitro não tem de autorizar o substituto para entrar no campo. Porém há regras para jogadores a mais no campo e o árbitro aplicou bem o cartão amarelo — Lei 12 n.º 3. Se seria golo não sabemos, certo é que o público não quer ver intervenções externas no jogo. Como seria no futebol se um treinador, jogador, funcionário de um dos clubes, invadisse o campo e impedisse uma jogada perigosa? Mais ou menos o mesmo, o árbitro decidiria a sanção disciplinar, amarelo ou vermelho, e o jogo recomeçava.
Nas leis do jogo, iguais nesta matéria no futsal e no futebol, a lei 3, ponto 7, não sanciona verdadeiramente estes comportamentos, dizendo que «o jogo recomeça com um pontapé livre direto ou pontapé de penálti». E para ser penálti o incidente tem de ocorrer na grande área. Mais, «se a bola se dirige para a baliza e a interferência não impede um jogador defensor de jogar a bola, o golo é validado se a bola entrar na baliza (...)». E a Lei 12, nas «infrações passíveis de expulsão», diz que (...) um suplente (...) deve ser expulso (...) quando impedir um golo ou anular uma clara oportunidade de golo (...). Bem, se a moda pega é uma tragédia para o jogo.
Por isso o regulamento precisa ser alterado. A pena para intervenção indevida no jogo por parte de um jogador, treinador ou outro, tem de ser sancionada de forma a desencorajar tal comportamento antidesportivo e que pode viciar o resultado. O árbitro deve ter poder para marcar penálti, independentemente do sítio do campo onde o comportamento ocorra, ou validar golo da equipa prejudicada — imaginemos que o infrator entra em campo para interromper a jogada, mas o golo acontece na mesma — e expulsar, sempre, quem infringe.
Deixo três notas finais:
- o Sporting criticou a atitude do seu jogador, mas falou da falta de fair play do Benfica por não ter parado o jogo quando Merlim ficou no chão lesionado na jogada que antecede toda a polémica.
- O Benfica entregou no Conselho de Justiça o protesto relativo à final da Taça da Liga, com base numa alteração publicada pela FIFA em dezembro e que muda, segundo o clube, o entendimento em vigor.
- Por último, o direito ao golo vai para a equipa de futebol feminino do Benfica que conseguiu pela primeira vez o apuramento para os quartos de final da Champions League. Agora é continuar a fazer história. E também para o vencedor da Taça da Liga. Mereceram."
PS: Qualquer tentativa de explicar o que se passou na quadra, no quadro de uma substituição 'falhada', é de uma desonestidade intelectual, ao nível da acção do Porco!!!
Trazer à discussão uma potencial falta de fair play, num mergulho descarado, a tentar sacar um penalty, doutro porco que durante a partida agrediu o Carlinhos impunemente, é simplesmente patético, e demonstra uma total ignorância, sobre o que normalmente se passa no Futsal, em situações, onde os jogadores ficam de facto lesionados!
Vota: golo de Janeiro...
⚽ Vota no melhor golo do mês de janeiro!
— SL Benfica (@SLBenfica) January 30, 2024
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