Últimas indefectivações

sábado, 9 de março de 2013

Mais uma...


Benfica 8 - 3 HC Braga

Depois do suspense da semana passada, uma jornada calma... hoje não havia armadilhas !!!

Capicuas na vitória !!!


Sampaense 55 - 88 Benfica
11-21, 16-17, 12-24, 16-26

Vitória convincente, num local onde o ano passado perdemos, surpreendentemente... O Dunn, após resolvido o problema das lesões, continua a marcar pontos atrás de pontos...!!!

5.º Campeonato Nacional em 9 anos...


Mais um título Nacional para as nossas meninas no Rugby... com uma vitória por 38-0 sobre a Agrária, o nosso principal adversário, o Benfica confirmou hoje - jogo da consagração, já que o título, matematicamente, já era nosso antes da partida começar... -, o título de Campeão Nacional 2012/13. Em 9 anos a praticar esta modalidade, este é o 5.º Campeonato!!! No total 17 troféus, magnifico...!!! Parabéns a todas...

Os perdões são como os almoços

 " “Como sócio do Sporting, tem todo o direito a expressar a sua opinião sobre a situação financeira do clube”, ouvi esta semana dizer a mais do que um benfiquista a propósito das declarações públicas de Luís Filipe Vieira sobre os zunzuns que dão como possível um perdão da dívida do Sporting à Banca. Normalmente são os sportinguistas que gostam de picar os benfiquistas com o tema dos anos de associado que o presidente do Benfica já somou ou vai somando em Alvalade.
Esta semana aconteceu o contrário. Perante a estupefacção que as palavras de Luís Filipe Vieira sobre a dívida do Sporting e o tal perdão da Banca causaram em Alvalade, resolveram os benfiquistas contra-atacar com uma porção do mesmo veneno com que são habitualmente seringados pelos vizinhos da Segunda Circular. E trataram de responder à indignação dos rivais com suprema perversão. Pois se Vieira é sócio do Sporting está autorizado a emitir opinião sobre os temas correntes do clube, não é verdade?
Se muitos adeptos e sócios do Benfica não encaram com bom humor a matéria em causa, também é verdade que muitos outros, provavelmente a maioria, terão apreciado a oportunidade da tirada do seu presidente. “Mete-me confusão que bancos que despejam pessoas das suas casas por falta de pagamento possam vir agora admitir perdões aos clubes de futebol”, disse o presidente do Benfica. E, independentemente das paixões clubistas, é muito difícil, quase impossível, não concordar com a ideia expressa pelo presidente do Benfica.
Saberá a Banca o que faz com o seu dinheiro, com as dívidas que tem por cobrar e com os seus clientes preferidos. Mas não é difícil de imaginar um descrédito do sistema financeiro e uma considerável agitação no país todo se a Banca, que não perdoa nada ao cidadão comum e nadinha ao empresário comum, proclamasse o perdão das dívidas dos clubes de futebol em troco de… nada. Seria, aliás, surreal que assim acontecesse. Se o Capital não tem pátria, muito menos tem emblema de futebol. O que o Capital tem é voragem. Um “perdão” seria o princípio do fim da autonomia dos clubes de futebol, tal como os conhecemos e os vimos crescer, construir estádios e endividarem-se. Os perdões são como os almoços. Nunca são grátis.

ERRAR É HUMANO
Um grande desperdício de árbitro
Os desacatos na tribuna VIP do Estádio de Alvalade nasceram de um facto insólito. Um antigo e muito respeitável dirigente do Sporting, Paulo Abreu, homem cordato e de maneiras, insurgiu-se contra a expulsão de Jesualdo Ferreira e de Oceano e não se coibiu de falar alto contra “o sistema” nas barbas de Pinto da Costa e de toda a comitiva oficial portista, incluindo os seguranças. Os visados reagiram em defesa do seu bom nome e em defesa do ambiente de tranquilidade e civismo exigível numa tribuna VIP, atmosfera que os próprios sempre proporcionam quando lhes cabe o papel de anfitriões.
Não foi, naturalmente, em defesa do árbitro Paulo Baptista que se terão erguido as vozes de Pinto da Costa e de outros convidados portistas quando Paulo Abreu tratou de pôr com extrapolações sobre as três expulsões até ao momento somadas. Paulo Baptista nem sequer reúne gabaritos que levem a defendê-lo. 
Baptista não é árbitro internacional, nunca lá chegou apesar de ser um dos nossos árbitros mais asizados e discretos e já se sabe que o FC Porto só quer árbitros internacionais nos seus jogos. E aquelas expulsões todas nem sequer davam jeito ao FC Porto. Porque empatar e ficar com a fama de mandar no árbitro, bem-feitas as contas, já são contratempos a mais.

POSITIVO
Jesualdo “boys”
O desejo de Jesualdo Ferreira seria ter condições para fazer uma revolução silenciosa numa casa onde todos gritam. Contra o FC Porto motivou a miudagem, defendeu-se como pôde e sorriu.

Estoril ao Sol
O Estoril de Marco Silva foi ganhar a Vila do Conde e está agora a 1 ponto do acesso à Liga Europa. Percurso absolutamente notável para uma equipa no seu não de regresso à I Divisão.

Rodrigo acertou
O Benfica vai a Bordéus com o conforto de um resultado de 1-0 na Luz, graças a um tiro de Rodrigo que terá ainda tido a colaboração infeliz do guarda-redes dos Girondins. Independentemente do autor, foi um belo golo.

PÉROLA
“O SPORTING JOGA PARA NÃO DESCER DE DIVISÃO", Rodolfo Reis
Não se entende se o antigo capitão do FC Porto, um histórico do clube, pretendeu com as suas declarações à Radio Renascença mandar abaixo o Sporting, o que seria crueldade desnecessária, ou se pretendeu mandar abaixo Vítor Pereira, o que seria extemporâneo porque ainda falta muito campeonato."

Ansiedade mora na Luz

"Gestão de recursos do Benfica ainda vai dando, mas futuro tem que se lhe diga.
O saldo competitivo dos encarnados, na corrente época, é sem dúvida positivo, mas todas as "poupanças" estão investidas em produtos de alto risco e, apesar de alguns sinais de confiança, não se sabe como é que os "mercados" irão reagir. A Taça da Liga foi negócio que, sobre a hora, deu para o torto e todo o cuidado é pouco para evitar que, na sequência do "flop", as outras aplicações de talento sejam alvo do chamado efeito-dominó. É que todas as transacções estão interligadas, restando saber se o "cash-flow" vai chegar para tudo.
Para o 1-0 sobre o Bordéus ainda chegou, sim, e aí Jesus, uma vez mais, não jogou todas as fichas de que dispunha, que outras operações se perfilam no horizonte e há que ser comedido. Para esta aventura europeia, o Benfica apresentou como grande novidade a dupla Roderick-C.Martins, à frente do quarteto defensivo. A suspensão de Matic, se bem que sempre inconveniente, acabou por ter um lado positivo (forma de dizer, claro), ao facilitar as escolhas, mas daí à aposta no duo eleito vai aquela distância... 
Também no miolo foi a vez de Salvio descansar, entrando de início Gaitán, enquanto na frente, em detrimento de Lima, surgiu Rodrigo, no apoio a Cardozo. De fora, portanto, alguns titulares a precisar de descanso, nesta fase crítica em que gerir os activos se afigura tarefa primordial. Apesar das boas intenções de Jesus, a verdade é que a equipa não rendeu o esperado e o espectáculo ressentiu-se claramente disso. Por culpa não só do Benfica, mas também de um modesto Bordéus.
Nem o golo a meias de Rodrigo-Carrasso (21') viria a alterar fosse o que fosse, já que as duas equipas mantiveram a sua toada morna e de pouco acerto, com os encarnados a revelarem total ausência de engenho para criar lances com princípio, meio e fim (e, dessa forma, ampliar a marca) e o Bordéus, aparentemento satisfeito pela desvantagem mínima concedida, sem qualquer capacidade ofensiva. Alguns remates de Obraniak (à falta de Rolan, muito vigiado) não chegam para o desmentir.
Na 2ª parte, Enzo e Salvio e, depois, Lima foram chamados ao palco mas também eles não alteraram as deixas e a trama continuou sem alma. O que foi tanto mais decepcionante quanto é certo que o adversário, bem "conversado", poderia ter levado que contar. Na verdade, este Bordéus está a anos-luz da actual elite francesa (PSG, Lyon, Marselha, por exemplo) e não parece em condições de fazer muito melhor do que aquilo que realizou agora na Luz.
O futebol é, contudo, prenhe em ironias. Se o 2-0 esteve à vista, num lance em que Melgarejo poderia ter servido o ponta de lança, o empate também se pavoneou com desplante, através das intervenções dos substitutos Traore e Ben Khalfallah. O que teria sido um resultado exagerado, pois se o Benfica se quedou uns furos abaixo do normal, ainda assim ficou acima do seu adversário, merecendo inteiramente o triunfo. O que permite também concluir que, com um pouco mais de "andamento" na segunda ronda de negociações, o apuramento será uma (tranquila) realidade."