Últimas indefectivações

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Pontapé de saída


"Tudo a postos para a estreia benfiquista, em competições oficiais, na nova temporada. Frente ao Midtjylland, na Luz (20h00), o objetivo é entrar com o pé direito na 3.ª eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.

1
"Coragem, atitude e energia." Estes são, de acordo com Roger Schmidt, atributos demonstrados pela nossa equipa ao longo da pré-época e que têm de continuar bem presentes para que o sucesso almejado seja atingido. "Estamos prontos, e com a ajuda dos adeptos no Estádio esperamos ter um excelente primeiro jogo", assegurou Schmidt.
Veja ou reveja a conferência de imprensa de antevisão ao jogo do nosso treinador, aqui.

2
Otamendi foi o porta-voz do plantel no preâmbulo da eliminatória com o clube dinamarquês e deixou uma garantia: "É importante para nós, jogamos em casa com um rival forte e daremos o melhor para a vitória." O defesa espera que "seja um início importante para o Benfica se apurar para a Champions". Leia as declarações na íntegra, aqui.

3
O sorteio do play-off da Liga dos Campeões ditou o emparelhamento para a eliminatória derradeira do acesso à fase de grupos. Assim, se o Benfica ultrapassar o Midtjylland, terá pela frente o vencedor da contenda entre Dínamo Kiev e Sturm Graz.

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Estão apresentados todos os equipamentos para a presente temporada. A cidade de Lisboa, onde o Sport Lisboa e Benfica foi fundado, é o motivo inspirador. A Ponte 25 de Abril é um dos elementos da camisola principal. As alternativas aludem aos tradicionais elétricos e à calçada portuguesa, elementos distintivos e emblemáticos de Lisboa. Saliente-se ainda a mostra das novas camisolas no Museu Nacional do Traje. Veja o vídeo da apresentação.

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Não deixe de marcar presença no Estádio Municipal da Bela Vista, em Lagoa, no Algarve, no próximo dia 6, sábado, às 20h30. As bicampeãs nacionais defrontam o Bétis, num jogo de preparação da nossa equipa feminina de futebol. A entrada é livre."

Vontade de todas as horas


"1
Este jornal, 'O Benfica', é um dos bens materiais mais preciosos do nosso clube. Este Jornal tem História.

2
Tem uma História que nos honra desde 1942, um ano terrível para uma Europa devastada pelo avanço do exército nazi em todas as frentes. Sempre, sempre na vanguarda do movimento associativo em Portugal e só a ideia de 'associativismo' causava engulhos ao Portugal do Estado Novo -, empenhou-se o Benfica em lançar semanalmente um jornal que vinculasse os seus associados e adeptos dos aspectos da vida quotidiana e às ambições do clube.

3
Tem 80 anos, portanto, o jornal 'O Benfica'. Os mesmos anos que Eusébio da Silva Ferreira teria festejado em Janeiro passado se ainda estivesse connosco a maior lenda do futebol português. Não está. Mas está. Na noite de terça-feira encheu-se o Estádio da Luz para celebrar Eusébio e acolher a nossa equipa principal de futebol ao dealbar de uma temporada com um significado urgente e especial. Os benfiquistas contam-se por milhões e são o bem mais precioso do nosso clube. O regresso ao caminho das conquistas, dos títulos, do futebol entusiasmante, da união é a vontade de todos os benfiquistas em todas as partes do mundo.

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Os jogadores do Benfica sentiram essa vontade vinda das bancadas no jogo com o Newcastle United. E, num esforço de última hora, a nossa equipa somou o seu terceiro golo, venceu o jogo e garantiu que a Eusébio Cup, depois de quatro anos de interregno, ficasse no Museu Cosme Damião.

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Gerações de jornalistas, fotógrafos, gráficos, directores e trabalhadores do jornal do nosso clube trouxeram-nos esta joia em papel até aos dias de hoje. E os dias de hoje são-nos iguais aos dias de ontem. Ambição de fazer bem, ambição de fazer melhor, ambição de um compromisso fidedigno com os adeptos, ambição com a História e com o modernidade. Foi isto, é isto e será sempre isto o nosso jornal que, a partir de hoje, se apresenta com uma nova cara, mas com o mesmo espírito que presidiu à sua fundação.

6
A fidelidade do jornal ao Benfica a a fidelidade dos benfiquistas ao jornal 'O Benfica' é uma longa história de amor. E, por isso mesmo, foi com muito prazer que aceitei o convite do director do jornal, Pedro Pinto, para colaborar semanalmente com o 'O Benfica' a partir desta edição.

7
O Jornal 'O Benfica', que joga pelas nossas cores desde 1942, deve ser entendido como mais um 'jogador' do Benfica. Que aquela vontade de última hora que nos deu a Eusébio Cup, seja a vontade de todas as horas nesta casa que é a nossa casa."

Leonor Pinhão, in O Benfica

Taremi cai porque pode


"O jornal A Bola publicou uma crónica curiosa esta semana, da autoria do antigo árbitro Duarte Gomes. No seu espaço habitual, pomposamente chamado “O poder da palavra”, e desta vez sob o sugestivo título “A moda dos penáltis sacados”, Duarte Gomes parece querer defender a arbitragem, não se apercebendo que, na prática, não a defende e ainda contribui para o pântano de qual esta teima em não emergir.
O antigo árbitro começa por discorrer sobre dificuldades inerentes à tarefa de arbitrar um jogo de futebol. Evoca a pressão a que os árbitros estão sujeitos e reduz a contestação do momento (Taremi e a propensão para a simulação de grandes penalidades) a uma moda, atribuindo a celeuma à carneiragem. Os adeptos em geral falam de um tema porque outros falaram antes, e não por existir de facto um jogador useiro e vezeiro em se deixar cair nas áreas adversárias e a beneficiar com isso.
Duarte Gomes não percebe, não quer perceber ou finge que não percebe que defender a arbitragem seria identificar o problema, denunciá-lo e propor medidas para mitigá-lo ou mesmo eliminá-lo. Prefere reduzir a questão a uma moda do foro comunicacional, e isto explica muita coisa.
O relambório continua com uma explicação, em abstracto, sobre grandes penalidades, seguida do argumento mais do que repisado do contraste entre a teoria e a prática, e culmina com a extraordinária conclusão: “Há lances no limite, que são quase impossíveis de catalogar com honestidade. Aí vale a interpretação e bom senso de quem decide, que partir sempre da seguinte premissa: Qual é a decisão que o futebol espera, neste lance?”
E está explicado. Os árbitros – incluindo vídeoárbitros – não são, afinal, enganados por Taremi. Limitam-se a considerar “no limite” os lances em que Taremi se atira para o chão, a não os “catalogar com honestidade” e a se perguntarem “que decisão espera o futebol português, neste lance?”. E décadas de futebol português demonstram inequivocamente que, “na dúvida”, nada se deve esperar além de benefício para o Porto.
Duarte Gomes, se pretendesse mesmo defender a arbitragem, estaria na linha da frente do combate aos que fazem da simulação uma arte, propondo e defendendo medidas punitivas sérias para os prevaricadores, como aquelas existentes em Inglaterra, por exemplo.
Ao invés, opta pela desculpabilização habitualmente presente no discurso corporativista da arbitragem portuguesa, talvez caindo nas boas graças daqueles agora com um apito na boca, os quais, ao deixarem-se enganar continuadamente, permanecerão alvos preferenciais da crítica dos adeptos. E como não há realmente quem defenda a arbitragem – nem os próprios se defendem – perdurará a pressão e a coacção, havendo quem o faça com mestria, até porque não olha a meios para atingir os fins.

P.S.: Taremi deixa-se cair muitas vezes nas áreas adversárias e beneficia com isso. As pessoas notam e criticam. Um responsável da comunicação do Porto aproveita para se vitimizar e tenta, com isso, condicionar as arbitragens vindouras. E a comunicação social, recheada de plumitivos, limita-se, acriticamente, a reproduzir as declarações. E depois ainda aparecem estes Duartes a falar de modas."

Não há modalidade como o atletismo


"Sim, fui praticamente e sou suspeito para falar no tema, mas tem que ser. Terminaram no domingo passado os Campeonatos do Mundo em Eugene, Oregon, nos EUA. A notícia principal para os portugueses é o primeiro título mundial de Pedro Pablo Pichardo (17,95m, melhor marca mundial do ano), mas foi uma semana de competições que trouxe muito mais além desse episódio glorioso para Portugal e para o SL Benfica.
Além de atletas de todo o planeta competirem nas corridas, saltos e lançamentos, também o público encheu o estádio. Gente de todas as providências, lado a lado, cada qual com a sua bandeira, religião e posição política. Nenhum adversário foi apupado, nenhum juiz-árbitro foi insultado, não houve cargas policiais nas bancadas. Ah, e também não houve casos para analisar ao longo de toda a semana.
No atletismo, a tecnologia está ao serviço da competição e dos atletas. Há regras claras, não há intensidades. Se, ao sair dos blocos de partida, o ou a atleta tiver uma reacção inferior a um décimo de segundo, é considerada falsa partida e é excluído da competição. Vista ele de vermelho, verde ou azul, seja ela da América, da China ou do Paraguai. È um exemplo de que é diferente no atletismo, mas tenho mais.
É uma modalidade onde as estrelas são homens e mulheres. E tem sido assim há quase 50 anos, Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, Nélson Évora, Inês Henriques, Carla Sacramento, Manuela Machado e Pedro Pichardo foram todos campeões do mundo nas suas disciplinas. Quem gosta de atletismo, terá vibrado com qualquer uma destas vitórias, sem categorizá-las como maiores ou menores, por terem sido alcançadas por homens ou por mulheres. Cada disciplina, dos 100 metros à Maratona, é disputada sempre por homens e por mulheres. Sim, ainda não são pagos de igual forma e é difícil a profissionalização, mas há que caminhar nesse sentido. No fim do dia, no fim dos principais eventos desportivos mundiais (Jogos Olímpicos, Mundiais, Europeus), quem é que leva sempre o nome de Portugal mais alto?"

Ricardo Santos, in O Benfica

Obrigado, Luís Miguel


"Luís Miguel poderia muito bem ser o nome de um simples cidadão, empregado de mesa num restaurante dos arredores de Bragança. Mas a partir do momento em que lhe foi batizado de Pizzi, o futuro deste Luís não poderia ser outro. Pizzi é nome de jogador. De craque. É nome de golo. É nome de assistência. De toque de golo. É nome de assistência. De toque curto, futebol espectáculo e bilhetes que valem dinheiro. O meu foi muito bem investido - bem melhor do que em FIFA Points. Fosse qual fosse o programa cultural mensal das Câmaras Municipais, durante anos a fio o concerto mais bonito era tocado a cada fim-de-semana pelo Pizzi, pelo Gaitán e pelo Jonas. Saber que nenhum deles está no Benfica é um choque de nostalgia que custa enfrentar. Com quantas tardes e noites de magia nos brindaram estes senhores? Mesmo que paguemos na calculadora, todos lhe perdemos a conta. Mitroglou em Alvalade? O Pizzi estava lá. Lisandro no Dragão? Presente. No 10-0 ao Nacional, marcou um golo e fez quatro assistências. Brilhou nos jogos de consagração na Luz com o Nacional (4-1), Vitória SC (5-0), Santa Clara (4-1) e foi um jogador absolutamente crucial em cada um desses campeonatos.
Podem dar as voltas que quiserem ao percurso do Pizzi no Benfica, mas nenhuma tem mais força do que as voltas que ele deu à cabeça dos adversários com tabelas à entrada da área e passes que mais ninguém tinha visto. Faro de avançado, criatividade de extremo e inteligência de médio, o Pizzi apresentou-se sempre em campo como um desequilibrador acima da média num Benfica de vertigem ofensiva. Dizem que tudo em ciclo, mas só concordo em parte. Enquanto a minha memória me permitir, o ciclo do Pizzi no Benfica, mesmo a jogar no outro lado do mundo, não se fechará."

Pedro Soares, in O Benfica

Gigante!


"Melhor do ano, terceiro melhor do século, quinto melhor de sempre. Campeão olímpico em Tóquio, vencedor da prestigiada Liga Diamante, agora também campeão mundial em Eugene. E Pedro Pablo Pichardo não está satisfeito.
Quer mais. Quer o título europeu de Munique (para juntar ao que já detém na variante de pista coberta). Quer o recorde do mundo - que parece inamovível há já longos 27 anos. Quer tudo!
É impressionante ambição deste homem, que, ano após ano, o vai fazendo saltar rumo à eternidade.
Em boa hora o Benfica e Portugal o acolheram. Hoje, é um luxo podermos contar com o seu talento. Um privilégio ele ternos escolhido para prosseguir a sua vida e a sua carreira. E, graças a ele, podermos ouvir 'A Portuguesa' nas grandes competições internacionais.
Na história do atletismo português Pichardo já só encontra paralelo em Carlos Lopes e Rosa Mota. Obtendo o ouro em Paris, torna-se argumentável que possamos estar perante o maior atleta português de todos os tempos. Salvo lesões ou qualquer outro contratempo, não é muito difícil antever-lhe esse destino.
Tratando-se naturalmente de uma vitória, também, de Portugal e dos portugueses, neste caso concreto será lícito afirmar que uma boa quota-parte do êxito é devida ao Benfica. Não fosse o papel preponderante do nosso clube no acolhimento e naturalização do atleta, contra ventos e marés, em 2018, e - estivesse Pichardo agora onde estivesse - teríamos concluído os mundiais de atletismo com um redondo zero no quadro de medalhas.
Antes ainda de ser português, Pedro Picardo foi do Benfica. E isso só faz duplicar o nosso orgulho."

Luís Fialho, in O Benfica

Quebrar barreiras


"O mundo evoluiu muito no que diz respeito à justiça de género. Mas não anda à mesma velocidade em todas as latitudes e nalguns casos, por vezes, parece dar um passo à frente e dois atrás como recentemente ocorreu no Afeganistão. Entre nós, nesta europa recatada em que nada parece acontecer mas onde se perpetuam conflitos e injustiças e onde eclodiram as duas grandes guerras globais que a humanidade já conheceu, parecem assegurados alguns direitos recentes das mulheres e abertos sem retoma os caminhos da igualdade de género. Na verdade, mais recuo menos recuo imposto pelas encruzilhadas da História, não tenhamos dúvida, que será este o caminho do futuro e com ele muito ganharão as sociedades ocidentais que não podem, nem querem, perder metade do seu capital humano. Uma metade cada vez mais qualificada, interventiva e capaz. Também no desporto é e será assim, como de resto se vê pela afirmação crescente do desporto feminino em todas as modalidades e mesmo no futebol profissional onde há cada vez mais e melhores equipas e públicos.
Tudo isto é bom, mas não chega. É preciso ir mais longe e andar mais depressa. Uma boa forma de o fazer é encontrar mecanismos aceleradores deste processo, por um lado, e identificar e remover barreiras, por outro. Também é muito fundamental que isso seja feito por players importantes e capazes de influenciar positivamente e sociedade, como está a acontecer com o nosso querido e sempre vanguardista Benfica. Por isso é com redobrado empenho e orgulho que vemos e apoiamos na acção o projeto Breaking Barriers da Adidas. Um projeto com a visão e a força dos grandes, que olha de frente para o mundo e para o futuro e que aponta caminho e tantos e tantos outros!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"3,75
Nos embates de preparação para a nova época, o Benfica marcou 3,75 golos por jogo. 10 jogadores fizeram o gosto ao pé. Gonçalo Ramos foi o melhor marcador, com 3, seguido de Henrique Araújo, Rafa e Yaremchuk, com 2. Nos 15 golos marcados, houve 12 assistências por 11 autores, sendo que João Mário foi o único a bisar;

4
O Benfica realizou 4 jogos na pré-temporada (além de, pelo menos, um jogo treino). Os adversários foram Nice, Fulham, Girona e Newcastle. Obteve 4 vitórias, marcou 15 golos e sofreu 3;

11
Grimaldo apontou o seu 11º golo neste estádio da luz e passou a integrar o top25 de goleadores (incluindo particulares);

13
Zelão deixa o Benfica, aos 39 anos, após 13 temporadas de águia ao peito. É uma das maiores figuras da história do voleibol benfiquista. Ajudou à conquista de 7 Campeonatos Nacionais, 7 Taças de Portugal e 8 Supertaças. Obrigado!

17,95
Uma pessoa apresenta-se ao trabalho e a primeira coisa que faz depois de aquecer é sprintar e, em três saltos apenas, atravessar 5 centímetros menos que o comprimento de um campo de voleibol. Pichardo é um vencedor, um campeão olímpico e mundial e o Benfica tem um papel determinante no sucesso deste extraordinário atleta;

18
Vlachodimos ascendeu à 18ª posição dos futebolistas com mais jogos pela equipa de honra do Benfica neste estádio da Luz. Soma 89 partidas, incluindo particulares;

28
Roger Schmidt utilizou 28 jogadores nos 4 jogos da pré-época. Metade participou em todas as partidas. 10 dos utilizados perfizeram o pleno da titularidade. Vlachodimos foi o que somou mais minutos (235), 2 mais que o quarteto composto por Florentino, Grimaldo, Gilberto e Otamendi. Seguem-se Gilberto, João Mário e Rafa (214), Enzo, Gonçalo Ramos e Neres (198) – inclui tempos adicionais."

Editorial


"1
Novo grafismo, uma arquitetura diferente, mais conteúdos digitais. O Jornal O Benfica arranca a época com mudanças que aspiram servir ainda melhor os nossos leitores. Uma nova geografia visual, mas o mesmo compromisso, a mesma paixão e o benfiquismo de sempre.

2
Uma nova fase que coincide igualmente, com uma subida vertiginosa de preços ao nível da distribuição e dos custos do papel e que tornam imperioso, já a partir da próxima edição, uma reajuste do preço em banca para 1 euro. Prometemos estar à altura do esforço que lhe pedimos.

3
Numa redobrada ambição, queremos apostar em mais artigos de fundo, mais análise que perdure além das vitórias de cada semana, uma maior transversalidade de conteúdos entre as diferentes plataformas do Sport Lisboa e Benfica e numa opinião que continue a fazer a diferença. É com orgulho que o Jornal O Benfica conta a partir de hoje com o contributo de Leonor Pinhão. Sete Setas a não perder, semana após semana.

4
No futebol, a pré-época acabou com um balanço claramente positivo mas, garantidamente, ninguém vai entrar em euforias. Há um longo caminho pela frente, feito de escolhas, desafios e muita superação. Sabemos bem onde queremos chegar e os  obstáculos que vamos ter de ultrapassar. Mas também é certo que há um entusiasmo e uma comunhão entre adeptos e equipa de que há muito já tínhamos saudades. Sem essa união, essa crença conjunta, essa mística que só a Luz sabe expor, qualquer tormenta se torna inultrapassável. Está dado o primeiro passo para uma época diferente das anteriores."

Pedro Pinto, in O Benfica

Campeões


"Sagrámo-nos campeões nacionais de atletismo pela 12.ª temporada consecutiva, prolongando a já longa hegemonia na modalidade e superando a concorrência e vicissitudes inexplicáveis. Este é o tema em destaque na News Benfica, mas não o único: a decisão da Federação Portuguesa de Basquetebol de suspender Ivan Almeida é inenarrável.

1
Em Leiria, mais um momento à Benfica, com a conquista do 12.º título nacional masculino em pista ao ar livre. Um registo histórico na modalidade em Portugal.
Competência, resiliência e ambição de toda uma equipa apesar da excessiva subjetividade das regras, quer desportivas, quer burocráticas.

2
Mantém-se uma impressionante série vitoriosa numa modalidade que ficou mais confusa nos anos recentes e que precisa, urgentemente, de uma reflexão e de recuperar o diálogo e um processo de comunicação despojado de prepotência para com clubes, atletas e todos os intervenientes. De outra forma, Portugal arrisca-se a estagnar e deixar de atrair talento para alcançar os resultados que ambiciona no panorama internacional.
O Sport Lisboa e Benfica continuará, com o seu profissionalismo e determinação, a elevar os padrões da modalidade, respeitando os regulamentos e sem inscrições de última hora.

3
Destaque para as palavras de Ana Oliveira, diretora do Benfica Olímpico, que deixa um alerta quanto à atual situação que a modalidade atravessa. Declarações para ler aqui.

4
A suspensão de Ivan Almeida, por dois jogos, é ultrajante.
Recordemos os acontecimentos: o nosso basquetebolista foi recorrente e lastimavelmente alvo de insultos racistas no Dragão Arena. O agressor foi identificado no jogo 3 da final, motivando uma queixa, durante a partida, ao comissário de jogo por parte do team manager da nossa equipa. No final do jogo seguinte, enquanto celebrávamos o título nacional, o nosso atleta foi, de novo, vítima de abusos racistas, os quais, como se compreende, não ignorou. Ao reagir foi interpelado por atletas adversários, gerando-se uma confusão que agora motiva um castigo.
Resultado: há racistas que continuarão a frequentar pavilhões e uma vítima de atos racistas que, por se ter recusado a compactuar com o antiquado e inaceitável "cala-te e joga", é suspensa por dois jogos.
Esta é uma decisão tão absurda quanto grave. É aviltante e, até, irresponsável. É indecorosa porque coloca o ónus na vítima, ao invés de castigar os agressores e de contribuir para que atos como estes sejam, como há muito deveria ter acontecido, definitivamente erradicados dos pavilhões (e estádios) portugueses.
O Sport Lisboa e Benfica, como é evidente, recorreu do castigo."

Antevisão...

Treino...

O Brinco do Baptista #99

BI on Tour...

Os riscos das expectativas elevadas | SL Benfica


"Hoje venho falar de algo que, infelizmente, já é um deja vú no quotidiano do Universo benfiquista. A gestão de expectativas nos jogadores tem-se revelado como um problema cada vez mais comum no futebol e estando o SL Benfica na vanguarda do futebol de formação há alguns anos, esse problema também se tem verificado por cá.
Nós vivemos na era da globalização, sendo que com o aparecimento e a presença cada vez mais activa da sociedade nas redes sociais, os jogadores têm cada vez mais acesso à informação. Informação essa que vai muito além do que se vê nos jornais e nas televisões.
A opinião pública expressa de uma forma cada vez mais vincada nas redes sociais sobre os mais diversos temas e o futebol não é excepção. Diz-se que em Portugal passa-se de bestial a besta muito rapidamente e nas redes sociais, esse ditado aplica-se de forma bem mais patente.
Com isto, um jovem jogador que se destaca na equipa B do Benfica, ganha bastante hype e a opinião geral é de que deve ser aposta na equipa principal a breve prazo. Da mesma forma que quando o mesmo jogador não mostra rendimento imediato na equipa principal, é rotulado como um jogador que não tem qualidade nem tem futuro na equipa A.
Desde que as camadas jovens do Benfica começaram a ganhar visibilidade e notoriedade há alguns anos, que se verifica um pouco esta volatilidade aos jogadores que mais se destacam na formação encarnada, sobretudo na equipa. Hoje, isso aplica-se sobretudo nos casos de Gonçalo Ramos e de Paulo Bernardo.
Estes são dois dos jovens jogadores que geraram mais hype nos últimos dois anos, sendo que a fraca aposta neles por parte do treinador Jorge Jesus gerava forte contestação entre os adeptos. Da mesma forma que, pelo facto de ainda não se terem afirmado actualmente na equipa principal, muitos adeptos encarnados consideram que são curtos para o Benfica e não têm qualidade.
Infelizmente, o adepto do Benfica tem esta volatilidade e não sabe gerir as expectativas quanto ao rendimento aos jogadores. Querem que o Benfica aposte na formação, mas depois quando o jogador A, B ou C é lançado na equipa principal, não têm paciência nenhuma com ele. Se não tem rendimento ao fim de 5 ou 10 jogos na equipa principal, não é jogador para o Benfica.
Não podemos matar os jogadores da formação à nascença. É preciso entender que, por muito talento e potencial que os jogadores da formação do Benfica demonstrem, nem todos têm a mesma mentalidade e maturidade competitiva. E com isso existem jogadores que se adaptam a patamares competitivos mais elevados mais rapidamente do que outros.
Lá porque jogadores como Renato Sanches e João Félix conseguiram causar rendimento imediato na equipa principal, não quer dizer que todos os jogadores que transitam directamente da formação para a equipa principal sejam capazes de o fazer. Até porque casos como o destes dois jogadores, são mais a excepção do que a regra."

Bigodes: Expectativas...

iScout: Benfica...

Cadomblé do Vata


"1. Como diria Jorge Jesus, "serem 3 e formem quadrados".
2. Que maravilha de video.
3. "Um clube global", que não se perde em discursos regionalistas bacocos e incendiários.
4. Designs pensados pela primeira vez em 20 anos, com homenagem aos elétricos na camisola amarela e à calçada portuguesa no equipamento em tons de cinza.
5. O Manto com muito Vermelho e muito Branco."

Memórias de um ano que aí vem


"Mais um ano de competições nacionais.
O futebol português é uma grande mentira, dizem.
Mas agora está melhor, mais transparente e sem problemas de competitividade.
Isto para ser correcto era o FC Porto não ter ganho 23 dos últimos 40 campeonatos mas sim uns 38 ou 39, porque toda a gente sabe que o Benfica não ganhou nenhum de forma lícita.
Colinho, padres, toupeiras, malas, vouchers e Calabotes.
Sério, sério era o Porto tê-los ganho todos a comprar putas para árbitros.
Ou bater em jornalistas em pleno relvado.
Ou a pagar viagens ao Brasil a árbitros.
Ou a dar conselhos matrimoniais a árbitros.
Ou comprar adversários e abandonar jogos a meio porque as bancadas vão ruir como castelos de cartas.
Ou ter polícias à paisana a bater em presidentes do Benfica.
Ou encher balneários adversários de enxofre.
Ou enviar bilhetes para juízes, magistrados ou polícias, não vá Vigo ter sido em vão.
Ou a ter jogadores a confessarem que eram obrigados a doparem-se.
Ou a falsificar testes Covid.
Ou a invadir centros de estágios de árbitros.
Ou a terem treinadores e jogadores a cumprirem castigos nas férias.
Ou a terem jornalistas a fazerem chantagem com artigos encomendados para reduzir castigos a jogadores.
Ou a falsificar linhas do VAR.
Ou a terem jogadores a atirarem-se às dezenas de vezes por jogo ao chão dentro da área.
Ou a enviar envelopes com cartuchos de armas para casa de quem ousa cumprir as leis.
Isto sim é seriedade, com arguidos e presos que nunca mais acabam. É vê-los todos aí a sofrerem com o trânsito na cidade.
Este país é muito injusto para o Futebol Clube do Porto, coitadinhos.
Quando morrer Jorge Nuno Pinto da Costa - único português a ser tratado por quatro nomes - levem o homem para o Panteão Nacional.
Exumem o corpo do Eusébio, ponham o Macaco e o Catão a tomar conta do corpo enquanto algum médico-legista sério encontra doping no Rei, e, por favor, retirem mais uma dúzia de campeonatos ao Benfica a ver se isto pacífica de vez.
E por fim, que o espaço no Panteão é escasso, coloquem o Eusébio no alto de São João e deixem espaço para o Jorge Nuno, junto a Almeida Garret, Guerra Junqueiro ou Amália Rodrigues.
Este país merece."

Várias perguntas, a mesma resposta


"Qual a equipa que teve mais golos anulados pelo VAR em 20/21?
Qual a equipa que teve mais golos anulados pelo VAR em 21/22?
Qual a equipa que teve menos penáltis assinalados a seu favor nestas duas últimas épocas?
A resposta nunca muda: Benfica."

Alguém tem dúvidas?


"Nas duas últimas temporadas, o SL Benfica beneficiou de 7(sete) penáltis a favor. Sim é verdade, foram uns míseros 7 penalties em duas épocas...
Basicamente, em 68 jogos do campeonato, os árbitros e VAR's encontraram motivos para assinalar grande penálti a favor do SL Benfica apenas 7 vezes.
Para ser mais fácil compreender, prestem atenção a estes números:
Em média, a Benfica executa cerca de 30 ações ofensivas em cada jogo da Liga. Dessas ações, a equipa chega à grande área adversária em 10 ocasiões - um terço, portanto. Estamos a falar, pois, de 680 jogadas no interior da área do adversário. Dessas 680 jogadas atacantes, apenas 7 infrações foram detetadas por árbitros e respetivos VAR. Qualquer coisa como 1,02%.
Ou seja, o Benfica precisou – nestas duas últimas épocas – de entrar cerca de 100 vezes na grande área contrária para ser marcado 1 penálti. Alguém acredita?
O Benfica teve suficientes razões de queixa da arbitragem em 2021/22. Alguns penáltis por assinalar, golos anulados sem hipótese de reversão pelo VAR - basta lembrar a escandalosa decisão de Artur Soares Dias - , golos do adversário validados após claras irregularidades (na Amoreira, com o Estoril, e na Luz, frente ao Moreirense, por exemplo), golos anulados ao Benfica por 2 e 4 centímetros, expulsões altamente duvidosas, etc...
Mas, em matéria de penáltis, 2020/21 foi um caso sem paralelo.
Reparem nestes casos:
- Um penálti sobre Everton Cebolinha, nos Barreiros;
- Benfica-Nacional (cruzamento de Cervi e mão evidente de Nuno Borges);
- Benfica-V. Guimarães (sobre Pizzi);
- 2 penáltis por marcar no Moreirense-Benfica (um sobre Vertonghen, outro sobre Weigl);
- Farense-Benfica, penalti por marcar sobre o Rafa;
Nestes 5 jogos, o Benfica venceu em apenas uma ocasião, no joga da Madeira.
Quem eram os senhores do apito? Manuel Mota, Rui Costa, Nuno Almeida, Manuel Oliveira e Hugo Miguel.
O momento dos penáltis:
O Benfica, a equipa com menos penaltis marcados em Portugal nas duas anteriores temporadas, até no timing em que são marcados é diferente de todos os outros clubes rivais.
Vejamos:
Em 2020/21, na tal época em que o Benfica teve apenas dois penáltis assinalados em seu benefício, o primeiro deles foi… na 25.ª jornada, na Luz, frente ao Marítimo (já com a questão do título praticamente resolvida). O outro foi na 33.ª jornada, num Benfica-Sporting, uma semana depois dos leões já se terem sagrado campeões nacionais - curioso, no mínimo.
Já em 2021/22, o timing para o primeiro penálti a favor também foi curioso: 12.ª jornada, no B-SAD-Benfica, no Jamor, quando o adversário tinha apenas 9 jogadores em campo e o Benfica já vencia por 5-0. O tal "jogo da vergonha" na boca de portistas e sportinguistas."

Mais uma voz!

Mauro Xavier, in Facebook