Últimas indefectivações

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A minha compilação...

...muito já foi dito, após o jogo de Segunda, muito mais será dito entretanto... deixo aqui a minha compilação dos post's que eu subjectivamente considero os mais 'iluminados'!!!
O Boloposte no BnrB (gabo-lhe a paciência em aturar tantos Corruptos e Submissos ...!!!), o Constantino, no Mão de Vata tem direito a duas postadas!!! O Master Groove também merece uma dupla!!! O Tiago Pinto no BenficaDependente, o GauchosVermelhos também bisa (com tripla)!!! O No.Worries no Antitripa. O João Tomaz no Benfiquistas desde Pequeninos. O Águia Skywalker no Fórum Benfica, o Farfalho, o Maltês no Monti d'Ubotas, o Nuno Aleixo no O que eu vejo daqui, by Pl@ka, e o Benfiquista Duval no Anarcobenfiquista... e ainda o Apanhados no Apanhados Quânticos!!! E ainda o Daniel (e o Vitto Vendetta) no Cabelo do Aimar!!!

Posso até não concordar com tudo, mas no geral está lá tudo...

Adeus definitivo


Corruptos 24 - 22 Benfica

Matematicamente ainda é possível, mas a vitória hoje era o único resultado que nos deixava com alguma esperança em vencer o Campeonato... não foi hoje que perdemos o Campeonato, com tantas 'brancas' durante a época, provavelmente não merecíamos mais... Esta noite, novamente, os nossos Laterais praticamente não marcaram golos, assim é difícil...
Uma época muito abaixo do potencial da equipa, mesmo assim acho que o treinador, depois de conhecer por dentro a realidade do Benfica, deverá ter mais uma hipótese...

Não esquecer a reza!!!

"Braga reza
O Porto trabalha
Coimbra estuda
Lisboa diverte-se

Foi esta a melopeia que ensinaram ao pobre desmiolado do Janeca, embora com as premissas baralhadas e sem Braga e sem reza. Não sei se o pacóvio do Janeca é luterano, e não aprecia rezas, se ainda não percebeu que para cima do tão trabalhador Porto também há um naco de Portugal bastante razoável. No fundo, o estrovinhado Janeca não tem culpa: papagueia o que lhe ensinam, e ensinam-no mal. Se calhar, lá na terrinha cheia de altos e baixos dos Halsburgos, também há uma cantilena igual. Qualquer coisa como:
Salzeburgo compõe
Innsbruck esquia
Viena valsa
e Linz produz homenzinhos de bigode rídiculo que não gostam de judeus.
O avoado Janeca trocou tudo, algo que não se estranha de um bom aluno daquela escola vil cujos mestres espalham a palavra ódio e assentam como regra que não se dá a mão nos meninos que vestem de vermelho. Trocar é um princípio básico. E mentir, e enganar, e agredir, e comprar, e corromper. O perplexo Janeca encontrou, mal largou as malas num dos apartamentos que serviram para albergar, in illo tempore, algumas das flausinas do patrão (muito convenientemente rodadas pela cáfila dos Senhores de Cócoras), um mundo podre no qual convém ler pela cartilha do Madaleno. Talvez aí o asinino Janeca tenha percebido que não há Deus acima do Palhaço-Mor nem Portugal acima da trabalhadora e invicta cidade, nem gargalhadas fora da antiga capital do império. Ah! Lisboa diverte uma Lisboa inteira! Só não diverte Braga, demasiado ocupada a rezar, nem Coimbra, demasiado ocupada a estudar. Quanto ao Porto, bem, quanto ao Porto, se é este o trabalho que anda a fazer, transformando austríacos em autênticos lorpas/néscios, bem pode limpar as mãos à parede. E voltar a transformar meretrizes em candidatos ao prémio Nobel da Literatura. Sempre em mais divertido..."

Afonso de Melo, in O Benfica

Objectivamente (árbitros)

"A polémica sobre os árbitros. Conselho de Arbitragem e afins esfriou depois do passado fim-de-semana. E, curiosamente, ainda ninguém perguntou porquê depois de tanta agitação nos últimos dias. Recordo que se chegou ao cúmulo de anunciar greves (como? se não são profissionais... pelo menos oficialmente), visitas a Secretários de Estado, Ministros e Presidente da República através da Liga. Bastou para tanto que a generalidade dos árbitros não fizesse tantas burrices. Bastou que os fiscais e os juízes não tivessem cometido tantas atrocidades como as que vinham cometendo com tanta insistência (vá lá saber-se porquê) nas últimas semanas para tudo acalmar. E estamos a falar de erros brutais que podem decidir títulos, que mexem seriamente com as finanças dos clubes e, claro, ninguém gosta de ser prejudicado de forma tão severa.
No Benfica, tão cedo não se esquecerá aquele golo de Maicon que deu três pontos ao FC Porto e os colocou no 1.º lugar com mais hipóteses de ser campeão que qualquer outro candidato.
O erro da equipa de Pedro Proença já está. Não há volta a dar. Mas, pelos vistos a gritaria que se fez ouvir a partir de então por todos aqueles que foram prejudicados - e não foi só o Benfica - surtiu efeito. Pelo menos na última jornada tudo serenou. Os erros foram normais. Não influenciaram resultados e... os árbitros não foram criticados.
Aliás, ainda não percebi porque é que os árbitros são «vacas sagradas». De todo o universo futebolístico: jogadores, treinadores, jornalistas, fotógrafos, seguranças, polícia, etc, etc. os «Senhores Árbitros» são os únicos que não podem ser criticados.
Aqui está uma boa solução. Não cometam atrocidades e ninguém vos criticará!"

João Diogo, in O Benfica

Vamos a isto!

"1. Gostei fracamente da atitude da nossa equipa ao longo de todo o jogo com o SC Braga. Nada que se compare à de Olhão. Assim, jogando 'à Benfica', vamos lá, mesmo falhando no capítulo da finalização. Agora, em Alvalade, terá de ser igual. Vamos a isto!
Ao contrário do habitual - os No Name têm sido incansáveis no apoio à equipa - achei a nossa claque muito pouco activa no último jogo. O que se passou? Desta vez, nós, adeptos, não estivemos à altura dos jogadores...
2. O Sporting tem muito o hábito de falsear a história. Tem vindo a dizer que o seu jornal, que agora 'faz' 90 anos, é o mais antigo jornal de clube da Europa. Mentira!
Resumo o que Alberto Miguéns provou, com imagens e tudo, no nosso jornal, em Novembro de 2006. O Sporting tinha, desde 1922, um boletim interno (como o Benfica também teve, aliás), de distribuição gratuita aos sócios, de publicação muito irregular (média de 6 números por ano mas chegou a haver um período de quatro anos de paragem, entre 1940 e 1944). Em Abril de 1949 (mais seis anos depois da fundação do nosso Jornal), o Sporting publicou o n.º1 do seu jornal. E, em 1977, deu a 'golpada': a 23 de Março publicou o n.º1359 e na semana seguinte o... n.º1528! Meteu lá os 168 antigos boletins e passou a considerar-se o mais antigo da Europa! Resta acrescentar duas coisas: o Jornal do Benfica, fundado em 1942, vai no seu n.º 3545, enquanto o do Sporting tem quase 200 menos, mesmo considerando os tais 168 boletins; o Benfica também teve um Jornal oficial, entre 1912 e 1915. Mas, obviamente, não o considera nas contas...
3. Importante e esclarecedor artigo do New York Times sobre o nosso hino 'Ser Benfiquista' e as origens humildes do Benfica. O depoimento de um benfiquista, Ricardo Costa, é sintomático: 'Enquanto alguns clubes tinham tudo de mão beijada, nós jogávamos em campos emprestados, os jogadores tomavam banho em água fria e tinham um mau equipamento. E, apesar de tudo, o Benfica prevaleceu com coragem e união. Isto é Ser Benfiquista. Um Clube que começou como sonho de pessoas humildes e se tornou paixão de milhões em todo o Mundo'. Está ali tudo, em meia dúzia de palavras."

Arons de Carvalho, in O Benfica

Camisola

"O presidente do Benfica, dirigindo-se recentemente aos praticantes de Atletismo que tantas vitórias e alegrias têm dado ultimamente ao Clube, pediu-lhes que «dignifiquem cada vez mais a nossa camisola». Oportunas palavras que tantas vezes me fazem pensar, designadamente quando assisto a qualquer competição envolvendo formações do Benfica. Este Clube multinacional e multicultural, que junta milhares de atletas de dezenas de modalidades, em escalões etários da Formação aos seniores profissionais, consegue transmitir a esta população flutuante a dignidade e o amor por esta camisola.
Há muitas maneiras de celebrar um triunfo, mas a que mais me comove, por parte dos atletas do meu Clube, é quando beijam o emblema ou estreitam a camisola para festejar um golo, um ponto, uma marca que signifiquem sucesso e, eventualmente, vitória.
E a verdade é que os atletas de todas as modalidades terão ouvido e assumido as palavras do presidente do Clube dirigidas aos praticantes de Atletismo e entendido que o apelo também os abrangia. E foi assim que, três dias depois, os seniores do Futebol correram a celebrar o golo da vitória frente ao SC Braga. No Futsal os atletas da 'águia' não fizeram as coisas por menos batendo o Loures, por 21-2. No Hóquei em Patins, o Benfica ganhou em Espinho por 6-1 e festejou; na bola ao cesto foi uma cabazada de 118-41 ao Terceira Basket; no Andebol fomos ganhar em casa do Águas Santas, por 28-27; e em Coimbra, frente à Académica de Espinho, a fantástica equipa de Voleibol, orientada pelo professor José jardim, venceu, por 3-1, e conquistou a Taça de Portugal.
Nem sempre se pode ganhar. Mas dignificar a camisola no esforço e no sacrifício para procurar vencer é o dever de cada momento da competição."

João Paulo Guerra, in O Benfica

Trio da frente mas não "Troika"

"De forma que emociona e desafia, continua tudo em aberto, o que é uma forma de celebrar e preservar a magia do Futebol, deixando de lado as baixas manobras que tentam ferir de morte a 'Verdade Desportiva', expressão que, sendo franco, me causa alguma irritação, até por ter dificuldade em defini-la em termos filosóficos e por a ver tão banalizada pelo excesso de uso no espaço mediático.
A verdade é que o Benfica e o Braga jogaram um grande jogo de Futebol, daqueles que dignificam o espectáculo e nos fazem esquecer todos os aspectos sombrios que amiúde o degradam e lhe roubam claridade e beleza. Não houve truques nem bizantinices tácticas, porque todos deram tudo, num jogo que, como dizem os especialistas, depressa ficou aberto, ou seja, em condições de ser alterado graças a uma centelha de criatividade, a um momento de iluminação ou a uma jogada magistral como a concebida por Gaitán e Bruno César, que deu a justa vitória ao Benfica, deixando-o bem posicionado no trio da frente (coisa diferente de 'troika'), ainda com todas as contas a poderem ser feitas e desfeitas.
Estes são os jogos que valem a pena. Os que mantêm o ritmo cardíaco elevado até ao fim e que exigem dos jogadores um grau de entrega e um engenho que não se compadecem com calculismos ou outros expedientes. O Braga mostrou as virtudes e méritos que o fizeram chegar ao lugar em que está e o Benfica deixou claros os argumentos em que continua a assentar a sua ambição de conquistar o título.
Desta vez, não sei se alguém teve sentido de humor bastante para pedir a pastilha a Jorge Jesus, mas eu sei que fiquei sem nenhumas de reserva, tão grande foi a tensão até ao apito final.
Num país cabisbaixo, como o definiu Alexandre O'Neill nos idos da Ditadura, é saudável ver que a adrenalina sobe quando, no topo (e não falo do universo da Política), tudo está em aberto, por decidir, por conquistar. Pelo menos nisto, a famigerada 'troika' parece não ter ainda poder de decisão."

José Jorge Letria, in O Benfica