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terça-feira, 3 de maio de 2022

O 'vírus' da Fronteira!!!


"Querem continuar a fazer das pessoas atrasadas mentais, dizendo que são erros de arbitragem. Quase sempre para os mesmos. Quase todas as semanas. Todos os anos. Há décadas.
Sai mais uma estatística que diz tudo do futebol Português aos comandos do Nando das Facturas. São coisas absolutamente fantásticas, um gajo que está nas escutas do Apito Dourado a arranjar esquemas para meter despesas de putas que eram oferecidas a árbitros é o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol!
Penaltis a favorecer o Benfica nas últimas duas épocas:
Liga Portuguesa: 7 em 66 jogos
Competições europeias: 6 em 23 jogos
Penaltis a favorecer o Sporting/BCP nas últimas duas épocas:
Liga Portuguesa: 21 em 66 jogos
Competições europeias: 3 em 10 jogos
Penaltis a favorecer o Calor da Noite nas últimas duas épocas:
Liga Portuguesa: 25 em 66 jogos
Competições europeias: 6 em 20 jogos.
Nas competições europeias, o Benfica precisa de 345 minutos para ter uma penalti a favor, o Calor da Noite e o Sporting/BCP precisam de 300 minutos. Diferença de 45 minutos, do Benfica para os outros dois, portanto.
Na Liga da Farsa Proença & Fontelas, o Benfica precisa de 849 minutos para que seja assinalado um penalti a seu favor, o Sporting/BCP precisa de 283 minutos, enquanto o Calor da Noite precisa de apenas 238 minutos. Diferença entre Calor da Noite e Sporting/BCP, 45 minutos (a mesma diferença que o Benfica tem para os outros dois nas competições europeias).
Diferença do Benfica para o Sporting/BCP: 566 minutos.
Diferença do Benfica para o Calor da Noite: 611 minutos.
Uma diferença quase 14 vezes maior do que aquela que existe nas competições europeias.
Os jogadores são os mesmos, os treinadores são os mesmos, o que muda? Árbitros e o VAR. Uns são Portugueses, os outros são estrangeiros.
O que será preciso mais para o Benfica tomar IMEDIATAMENTE estas duas medidas abaixo?
- Impugnar esta Liga da Farsa Proença & Fontelas
- A partir deste momento, apenas comparecer em campo quando os jogos dos três grandes passarem a ser apitados por árbitros estrangeiros e VAR´s estrangeiros.
Ou é para continuar a participar nesta farsa na figura de palhaços?"

Os números falam por si - parte 2


"Penáltis a favorecer o SL Benfica nas últimas duas épocas:
• Liga Portuguesa: 7 em 66 jogos.
• Competições europeias: 6 em 23 jogos.
Penáltis a favorecer o Sporting nas últimas duas épocas:
• Liga Portuguesa: 21 em 66 jogos.
• Competições europeias: 3 em 10 jogos.
Penáltis a favorecer o FC Porto nas últimas duas épocas:
• Liga Portuguesa: 25 em 66 jogos.
• Competições europeias: 6 em 20 jogos.
Nas competições europeias o SL Benfica precisa de 345 minutos para ter um penálti a seu favor, o FC Porto e o Sporting de 300 minutos. Diferença de 45 minutos do SL Benfica para os outros dois rivais.
Na Liga portuguesa o SL Benfica precisa de 849 minutos para que seja assinalado um penálti a seu favor, o Sporting de 283 minutos, enquanto que o FC Porto necessita de apenas 238 minutos.
Diferença entre FC Porto e Sporting: 45 minutos (a mesma diferença que o SL Benfica tem para os outros dois nas competições europeias).
Diferença do SL Benfica para o Sporting: 566 minutos.
Diferença do SL Benfica para o FC Porto: 611 minutos. Uma diferença quase 14 vezes maior do que aquela que existe nas competições europeias.
Os jogadores são os mesmos, os treinadores são os mesmos, o que muda são os árbitros e o VAR.
As evidências são irrefutáveis. Os números não enganam e falam por si, mas querem continuar a fazer das pessoas parvas, dizendo que são meros erros de arbitragem. Quase sempre para os mesmos. Quase todas as semanas. Todos os anos. Há décadas."

Benfica FM #199 - Marítimo...

Visão Vermelha S3E33 - Marítimo...

Firme contra a garotada


"No momento em que os benfiquistas desejam esquecer esta temporada da Liga da farsa e focar-se na preparação da próxima época, um ex-presidente decidiu vir a público na noite da conquista da UEFA Youth League.
Visivelmente e magoado, Luís Filipe Vieira desvalorizou o papel de Rui Costa nesta vitória. Não satisfeito, optou ainda por desqualificar o futuro treinador do Benfica, declarando categoricamente que não compreendia a necessidade de recorrer a um estrangeiro, algo bastante estranho pois 75% dos campeonatos conquistados não foram alcançados por técnicos portugueses e vindo de alguém que caucionou as chegadas à Luz de nomes como Quique Flores, Trapattoni, Camacho ou Koeman.
Da parte de um ex-presidente, esperam-se duas coisas: silêncio e capacidade de vir a público defender o clube perante circunstâncias graves. Luís Filipe Vieira, cujo papel na construção e desenvolvimento do Benfica Campus é inquestionável, decidiu romper o silêncio não para denunciar o que de grave se tem passado ao longo deste campeonato, mas sim por interesse pessoal.
O ex-presidente do Benfica podia simplesmente ter solicitado a direcção e os jovens atletas que deram uma alegria tão importante aos sócios do clube. Seguramente, caso o tivesse feito, todos os benfiquistas teriam sabido reconhecer o seu papel chave neste percurso. Em vez disso, optou pelo revanchismo, tentando minar a confiança aos sócios na sua direcção. Quando podia ter salientado o seu legado, preferiu dar-lhe mais uma machadada.
Nas eleições realizadas em 2009, Luís Filipe Vieira insurgiu-se contra os supostos oportunistas que procuravam aproveitar-se do clube a que presidia. Dizia então estar 'firme contra a garotada', identificando o quão pouco os adeptos do Benfica gostavam de ver outros sócios a criticar o seu clube na comunicação social.
Na próxima segunda-feira Luís Filipe Vieira estará na CMTV para uma entrevista que já fora adiada após os jogos da Liga dos Campeões contra o Liverpool e do campeonato frente ao Sporting. Em 2020, defendi o voto na sua lista elencando onze razões agora basta-me uma razão para justificar nunca mais repetir essa decisão não sou conivente com quem deseja debilitar o Benfica. Resta saber o que pensaria o Luís Filipe Vieira de 2009 sobre esta sua atitude."

TCCE 1961/62: Adeptos...

3x4x3


Da instrumentalização do desporto


"“Não há desporto apolítico.” Ernst Bloch (1885-1977)
Existem os defensores da neutralidade política do desporto – que olhando para leis e regulamentos neles vêem plasmado que a política não se imiscui no desporto – e existem aqueles que, sendo mais pragmáticos, defendem que o desporto para além de depender da política se encontra refém desta.
Há aqueles que olhando para a história encaram os boicotes aos J. O. (1980, Moscovo e 1984, Los Angeles) como perfeitamente legítimos segundo a conjuntura política de então e que os próprios se obrigaram a cumprir… e que olhando para as actuais proibições ou sanções desportivas aplicadas aos desportistas da Rússia e da Bielorrússia (e repare-se que não referimos como proibições ou sanções aos respectivos países) pelas várias Federações Internacionais (FIFA E UEFA incluídas), COI e Comités Olímpicos Nacionais também as caucionam considerando-as lícitas, tendo em conta o actual contexto geopolítico e considerando que as mesmas são um alerta e uma forma de sensibilização internacional para causas sócio-políticas ou eventualmente para a resolução de conflitos bélicos sob a forma de pressão.
Em ambos os casos o desporto e os desportistas – os competidores – foram o instrumento da contestação, embora as duas situações não se comparem nem em natureza nem em grau. Transformou-se o desporto, com o consequente prejuízo dos desportistas, em arma de arremesso pedindo ao mesmo para solucionar questões cujas causas lhe são, ou eram, completamente alheias. Traduzindo, instrumentalizou-se o desporto através do boicote para realçar certas situações de confronto político dando mais visibilidade às mesmas e instrumentalizou-se o desporto usando-o na forma de sanção proibindo a participação de desportistas à espera que isso algo venha a resolver.
A intromissão da política no desporto (e não nos esqueçamos que o desporto é proveniente do livre associativismo) sempre se verificou a três níveis: um nível macro, que se reflecte na legislação oficial que abarca o mesmo; a um nível meso, na regulamentação proveniente das próprias instâncias que regulam o desporto (federações internacionais, nacionais, associações, clubes e até sindicatos de jogadores) – o desporto é talvez uma das actividades humanas mais regulamentadas e sujeita a um maior número de leis, embora o Direito não tenha muitos amigos no desporto, na opinião de José Manuel Meirim (1); e por último a um nível micro, como forma visível de manifestação por parte de desportistas e por parte do próprio público durante os variados eventos desportivos. Neste momento poderemos dizer que a política se intrometeu no desporto a um outro nível: o nível da instrumentalização do mesmo.
Houve os que concordaram com o boicote aos J. O. de Moscovo e houve os que concordaram com o boicote aos J. O. de Los Angeles… há os que concordam com as sanções aplicadas aos competidores da Rússia e da Bielorrússia e todavia também há os que discordam…
Fomos lestos a caucionar as sanções e proibições actualmente em vigor…
Em Fevereiro de 2022 a selecção ucraniana de esgrima desistiu da Taça do Mundo, no Cairo, para não defrontar a sua congénere russa. Uma opção dos próprios esgrimistas no momento em que se encontravam frente a frente com o adversário… o público presente foi lesto a aplaudir este comportamento (e até alguns dos rivais o saudaram) tal como nós próprios o fomos. No mês seguinte o presidente da federação sueca de basquetebol anunciou o afastamento do jogador Jonas Jerebko da selecção nacional da Suécia após este ter assinado, e por isso, um contrato com o clube russo CSKA Moscovo… e mais uma vez fomos lestos a aplaudir esta decisão… Repare-se na diferença entre as duas situações dada a circunstância (bélica) ser a mesma: a primeira é uma situação auto-imposta pelos próprios desportistas, a segunda é uma situação imposta por um órgão do poder.
No entanto fomos lestos a condenar o comportamento do judoca egípcio Islam El Shehaby, quando se recusou a cumprimentar o adversário Or Sasson, de nacionalidade israelita, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, tal como fomos lestos a condenar o argelino Fethi Nourine quando abdicou dos J. O. de Tóquio para não defrontar o israelita Tohar Butbul, também na mesma modalidade.
Verificamos assim que nós próprios possuímos uma dualidade de critérios. E quem possui uma dualidade de critérios não pode, em verdade, julgar. Quem julga, por definição, tem de ser isento – mesmo não sendo, entretanto, neutro.
É sempre mais fácil, mais bonito e mais apelativo (e talvez mais lucrativo) agitar-se a bandeira do “o desporto constitui um instrumento de paz nas mãos da humanidade”, conforme fez Viviane Reding quando no final do século passado foi nomeada para a Comissão Europeia, sendo encarregada da educação, cultura, juventude, ‘media’ e desporto. No entanto, como nos diz Stefano Pivato (2), “o desporto não é somente um «jogo», mas um cenário onde se entrelaçam relações internacionais, interesses comerciais e relações políticas, e sobre o qual se apresentam os maiores perigos” – perigos do ponto de vista político e económico mas também perigos na óptica da manipulação de opiniões e da criação de crenças, acrescentaríamos nós.
A instrumentalização política do desporto foi definitivamente mais que confirmada quando o Comité Nacional Olímpico e Desportivo da França – o organizador dos próximos J. O. em 2024 – acabou por apelar ao público francês (3) que votasse em Emmanuel Macron na segunda volta das eleições presidenciais francesas… Encerremos o assunto e deixemo-nos de ilusões: já não restam dúvidas que se instrumentalizou politicamente o desporto e que o mesmo acabou por se transformar num terreno de lutas políticas!"