"“Tiago Martins diz que ficou com hematoma após ser atingido por moeda no Estádio da Luz.”
Como é ser um boneco destes e chegar a casa? A mulher respeita-o ou está lá com outro?
"
Gordo Vai à Baliza, in Facebook
Últimas indefectivações
domingo, 29 de setembro de 2019
(...) congratula-se pelo jogo responsável de Rúben Dias que mesmo nos momentos mais intensos evitou agarrar rivais pelo pescoço
"Vlachodimos
Esteve quase sempre bem, mas revelou desatenção num lance aos 83 minutos em que não se apercebeu da presença de Tiago Martins na área. Felizmente apressou a marcação do pontapé de baliza, caso contrário teria sido o próprio árbitro a marcar o golo do empate.
André Almeida
Começo a achar que estas saídas de jogadores com queixas são parte de um compromisso comercial com o Hospital da Luz. Isso ou descobrimos que o departamento clínico do Benfica é liderado em part-time por um empregado de limpeza.
Rúben Dias
Apesar da agressividade que por vezes lhe é reconhecida e de alguns lances mais exigentes, Rúben Dias mostrou-se atento e responsável mesmo em momentos mais intensos, evitando a todo o custo agarrar os opositores pelo pescoço. Um exemplo a considerar.
Ferro
Ajudou a construir mais ataques do que o Pizzi, e só não fez mais porque em alguns desses casos passou a bola ao Pizzi.
Grimaldo
Até o meu filho de 2 anos já sabe que não é boa ideia deslocar-se a passo para a marcação de um canto quando o resultado na Luz está em 0-0 e ainda não conseguimos fazer um remate de jeito. É uma daquelas travadinhas à Grimaldo.
Fejsa
45 minutos competentes a cobrir e até a ajudar no ataque, tudo isto sem se perder uma única peça ou parafuso que fosse. Uma inspiração para a população sénior deste país.
Taarabt
Mais uma exibição a encher o relvado. Faltam-lhe 40 jogos completos para podermos dizer que passou mais tempo no relvado do que no Urban, mas Adel vai mantendo a obstinação, não obstante o invisual que entendeu puni-lo por excesso dessa qualidade. Começa agora uma fase complicada, cerca de 3 semanas com pouco ou nenhum futebol a sério e demasiado tempo livre, circunstâncias que testarão não apenas a sua obstinação mas também a sua abstinência.
Pizzi
Nestas últimas semanas tem-se apresentado como o RdT dos centrocampistas. Já nos chega um, Luís Miguel.
Rafa
Uma assistência para golo, um pénalti por assinalar e um vermelho por mostrar. À falta de melhor circulação de bola ou de colegas mais inspirados, Rafa continua a exibir a melhor combinação de coração, cabeça, pernas e, não menos importante, testículos, que parecem faltar a este Benfica 2019/2020. Com tanta gente competente na estrutura, querem ver que não há no Seixal um especialista em tomates?
Gedson
Já interpretou mais papéis no onze do Benfica do que Al Pacino em toda a sua carreira. Hoje Lage pediu-lhe que se comportasse como uma espécie de segundo avançado. Não é de esperar que o nome Gedson Fernandes apareça nas bolsas de apostas para os Oscars.
Seferovic
Suíço que nasce torto tarde ou nunca se endireita. Água mole em pedra dura por vezes leva-nos à loucura. Grão a grão morremos à fome. A esperança é a primeira a ser substituída. Em terra de cego quem tem um olho também vê mal. De boas intenções está a grande área cheia. A cavalo dado é preciso ver se tem prémio de assinatura.
Gabriel
Os seus pés são um discurso motivacional. A entrada de Gabriel em campo tem o condão de nos fazer acreditar um pouco mais em Bruno Lage, nos jogadores comandados por Bruno Lage, e até no futuro do planeta. Vá lá, mais do que tenho acreditado esta época, que não é tanto quanto gostaria. Acho que o próprio Lage acredita mais no seu valor quando vê o brasileiro em campo. Há qualquer coisa naquelas variações de flanco que nos diz que vai correr tudo bem, desde que não ignoremos as alterações climáticas e a necessidade de melhores portadores e passadores no centro do terreno.
Vinicius
Depois de algumas semanas a ouvir cantilenas sobre jogadores associativos, avançados trabalhadores e pontas de lança muito bons a defender, foi refrescante ver um gajo demorar poucos minutos até realizar a principal tarefa para a qual foi contratado. Vinicius regressou de uma lesão, apresentou-se sem ritmo e quase sem minutos em campo com os novos colegas, mas ainda assim decidiu o jogo. Afinal não é assim tão difícil, pensei eu. Quanto ao jogador, correu na direcção de uma câmara, cruzou os braços e olhou com o ar confiante de quem diz na terceira pessoa "O Vinicius chegou". Já eu ouvi "O Sport Lisboa e Benfica deseja as maiores felicidades a Raul de Tomas no seu próximo desafio profissional".
Tomás Tavares
Aquele ar relaxadão ainda não inspira a confiança necessária quando se vence por 1-0 em casa e jogamos contra 12. Sofremos a bom sofrer durante 15 minutos."
SL Benfica 1-0 Vitória FC: Vitamina B(anco) foi a solução para vitória
"Num jogo a contar para a sétima jornada da Primeira Liga, o SL Benfica recebia o Vitória FC, que ocupava o 11.º posto na tabela classificativa. Os encarnados queriam voltar às boas exibições e vencer, pressionando assim o líder FC Famalicão. Já os sadinos, que só têm um golo marcado em todo o campeonato e com sete pontos, queriam fazer uma boa exibição e sair do Estádio da Luz com alguma coisa positivo. Embora fosse difícil, no futebol não há mesmo impossíveis.
Minutos iniciais com domínio dos encarnados a meio campo e com os sadinos a tentarem sair a jogar através de transições rápidas. Porém, nenhuma das duas equipas estavam a ser eficazes na sua estratégia inicial. O Benfica tinha dificuldade em ligar jogo entre a defesa e o ataque e o Vitória não conseguia sair porque as transições eram sempre travadas a meio campo.
O cronómetro marcava o meio da primeira parte e não havia história nesta partida… nem remates à baliza. Se tem problemas em adormecer este seria um bom remédio para ultrapassar isso, porque era o que devia estar a acontecer a maioria dos adeptos presentes no Estádio da Luz.
Defesa muito compacta no centro do terreno por parte dos sadinos que não deixava o Benfica chutar como normalmente faz: de uma das aulas para o meio. O Vitória estava a ter muito mérito defensivamente, pois não permitia ao melhor ataque da liga nem sequer rematar à baliza defendida pelo georgiano Makaridze
Foi preciso esperar 35 minutos (!) para que aparecesse o primeiro remate à baliza na partida. A ocasião foi criada por Pizzi, que tentou rematar de cruzado, mas Makaridze conseguiu defender de forma algo desajeitada. Nem assim foi criado demasiado perigo na baliza dos sadinos.
As duas formações recolheram aos balneários com um nulo na partida e os adeptos nas bancadas estavam impacientes, pois queriam uma exibição melhor por parte da sua equipa. E esperemos que na segunda parte possamos assistir a um jogo mais animado e com mais oportunidades de golos… Porque emoção nesta partida? Havia zero…
A segunda parte começou com uma boa oportunidade para o Vitória FC. O marroquino Hachadi entrou em profundidade pelo corredor esquerdo e depois só preciso de rematar à baliza de Vlachodimos. A sorte do Benfica foi que o avançado sadino acabou por acertar mesmo na malha lateral da baliza encarnada.
Ao minuto 56, os adeptos pediam penalti sobre Rafa. A jogada começa com um excelente passe de Gabriel para Rafa. Depois o extremo português percorre a ala direita toda e acaba por ser derrubado por Pirri. Nas bancadas pedia-se penalti e houve um coro de assobios para o árbitro Tiago Martins. A verdade é que o VAR Bruno Esteves nada disse ao juiz da partida e o jogo prosseguiu.
Não foi à primeira, foi à segunda. Aos 64 minutos, primeiro foi o remate de Ferro a levar perigo à baliza sadina que deu uma boa defesa de Makaridze. Desse lance a bola sobrou para Rafa que pegou novamente na jogada e continuou-a. O pequeno toque de Makaridze, depois do cruzamento do 29 encarnado, deixou a bola para o recém-entrado Vinicius, que tirou o guarda-redes georgiano do caminho e algo atrapalhado conseguiu rematar para o fundo da baliza. Estava aberto o marcador na Luz e era o 1-0 a favor dos encarnados.
Ao minuto 80, Taarabt tem uma entrada imprudente e acaba por ser expulso. O marroquino do Benfica acabou por ser aplaudido intensamente pelos benfiquistas. O SL Benfica tinha dez minutos para jogar em inferioridade numérica e o Vitória FC procurava agora chegar ao empate e talvez quem sabe ao primeiro golo fora da temporada.
Ainda que os encarnados estivessem em inferioridade numérica, do jogo não houve mais nada a destacar de oportunidades de perigo. Assim o Benfica ganha esta partida pela margem mínima, e também com serviços mínimos, frente a um Vitória que deu luta até ao final. Os sadinos continuam sem vencer fora de portas e continuam sem abanar as redes adversárias em jogos fora do Estádio do Bonfim. Já os encarnados são líder à condição e esperam pelo resultado do FC Famalicão e de FC Porto para saber se continuam líderes ou apenas no segundo lugar.
Onzes Iniciais e Substituições
SL Benfica – Vlachodimos (GR), André Almeida (Tomás Tavares, 78’), Rúben Dias, Ferro, Grimaldo, Fejsa (Gabriel, 45’), Taarabt, Pizzi (Vinicius, 59’), Rafa, Gedson e Seferovic
Vitória FC – Makaridze (GR), André Sousa, Pirri, Artur Jorge, Sílvio, Nuno Valente, José Semedo, Leandrinho (Carlinhos, 70’), Hildeberto (Zequinha, 64’), Brian Mansilla e Khalid Hachadi (Ghilas, 74’)
A Figura
Carlos Vinicius – Parece que foi uma aposta certeira de Bruno Lage, sendo o salvador do jogo com o golo decisivo. Esteve pouco tempo em campo e conseguiu fazer logo estragos na defesa sadina. Estava no sítio certo à hora certa e só teve mesmo de fazer aquilo que melhor sabe. Podemos ter aqui jogador e esperemos que as lesões não o prejudiquem novamente para que possa ter um melhor rendimento.
O Fora de Jogo
Hildeberto Pereira – Muito dificilmente conseguiria fazer alguma coisa no jogo muito por causa das circunstâncias do jogo. Acabava sempre por arrancar para o ataque muito sozinho e quando se via numa zona subida do terreno já estava rodeado de jogadores do Benfica. Não podia fazer muita coisa, mas tem potencial suficiente para demonstrá-lo em campo.
BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
Não foi possível fazer perguntas ao treinador do SL Benfica, Bruno Lage.
Vitória FC
BnR: Tendo em conta que tem sofridos muitos poucos golos e sofreu mesmo contra FC Porto e SL Benfica. A chave do sucesso do Vitória FC passa por defender bem e só depois conseguir alcançar um golo?
Sandro: Se não sofrermos golos já é um grande sucesso para depois conseguirmos um golo. Se tivéssemos marcado um golo ou outro podíamos ter empatado alguns jogos ou mesmo ganhá-los. Fomos conhecendo os jogadores à medida que chegavam ao plantel, mas ficou aqui demonstrado, hoje perante o Benfica, que esta equipa tem muita qualidade."
Receber entre Sectores – Demonstra Carlos Vinícius
"No mesmo jogo, o exemplo bom e o exemplo mau.
O que é preciso para receber em espaços curtos por forma a maximizar condições para se chegar posteriormente ao golo?
Da orientação corporal, ao pé que recebe a bola."
E tudo o tempo mudou: A baixa de forma do Benfica
"De um momento para o outro tudo mudou no Benfica. A euforia do 37 já não é para aqui chamada. A satisfatória e “impossível” recuperação operada na época transacta, já pouco interessa ao adepto benfiquista. Já nem a goleada ao eterno rival, na supertaça, tem qualquer importância para a nação encarnada.
O entusiasmante futebol de Bruno Lage foi desvanecendo. A equipa pareceu perder gás e com essa perda surgiram os assobios e a contestação das bancadas. Mas afinal o que aconteceu à equipa de Bruno Lage?
Logo à partida, o problema do Benfica e dos seus adeptos foi só um: um supremo optimismo.
A goleada ao Sporting, uma exibição que não foi assim tão bem conseguida face aos números finais do marcador, e a subsequente goleada ao Paços de Ferreira, na Luz, deram aos adeptos encarnados uma falsa sensação de invencibilidade.
Esta sensação de insuperabilidade foi completamente destruída e estilhaçada com a visita do Porto ao Estádio da Luz. Naquela que foi, provavelmente, uma das exibições mais impotentes do Benfica em sua casa, desde que há memória.
O Benfica pareceu não ter qualquer solução para a equipa de Sérgio Conceição, que dominou o jogo a seu belo prazer e anulou autenticamente o futebol das águias. Esta impotência afectou bastante os adeptos encarnados e terá, certamente, tido um impacto anímico, muito negativo no plantel.
Se é verdade que o Benfica reagiu bem a esta derrota, tendo vencido categoricamente no Estádio Municipal de Braga, o que é certo é que desde este momento o nível exibicional dos encarnados tem decrescido significativamente de jogo para jogo.
Uma exibição “quanto-baste” frente ao Gil Vicente, a derrota frente ao Leipzig (11 derrotas em 14 jogos na “Liga Milionária”), a vitória arrancada a ferros em Moreira de Cónegos e o pálido empate frente ao Vitória Sport Clube, para a Taça da Liga. Quatro jogos que espelham na perfeição a baixa forma que a equipa de Bruno Lage tem apresentado e a falta de confiança da mesma.
Para além dos problemas anímicos a equipa encarnada voltou a ser assolada por um velho problema: as lesões e os problemas físicos. David Tavares, Gedson, Chiquinho, Vinícius, Gabriel, Florentino, André Almeida e Ebuehi. Todos os jogadores mencionados já figuraram no boletim clínico da equipa das águias.
As lesões de Gabriel e Florentino, os titulares previstos para esta temporada, são, na minha opinião, absolutamente preponderantes para que o Benfica atravesse este momento mais negativo.
A ausência de Florentino, fez com que Fejsa entrasse directamente para o 11 inicial. O sérvio até tem estado bem do ponto de vista defensivo e parece ter evoluído ligeiramente no momento da construção, mas ainda assim, a diferença para o jovem português é gritante. Florentino é muito mais reativo no momento da perda da bola e é consideravelmente mais inteligente a sair a jogar com o esférico nos pés, tendo uma qualidade de passe muito superior. Um jogador que aparenta movimentar-se de “pantufas”, mas cuja importância para a equipa é incalculável. A equipa implora pelo seu regresso.
Já Gabriel foi substituído por Taarabt. O marroquino tem mostrado ter olhos em terra de cegos. O camisola 49 tem sido dos melhores elementos das águias, tendo acrescentado muita qualidade na construção de jogo, sendo exímio a quebrar linhas. Adicionou ainda uma dimensão defensiva ao seu jogo que ajudou a mascarar ligeiramente a ausência de Gabriel.
No entanto, do meu ponto de vista, Taarabt tem aparecido demasiado recuado no terreno, onde é muitas vezes obrigado a tomar riscos desnecessários, face à passividade que tem afectado a equipa. Apesar do magrebino trazer muito do ponto de vista ofensivo, Gabriel acrescenta muito mais nos parâmetros da presença física e no jogo defensivo. Muito mais reactivo à perda da bola, muito superior no jogo aéreo, forte no transporte de bola e igualmente excelente no momento do passe.
Apesar da importância adquirida por Taarabt, creio que o Benfica ganharia bastante com a reentrada de Gabriel no centro do terreno, podendo Taarabt assumir funções mais adiantadas, nomeadamente numa função de número 10.
A equipa encarnada ganharia mais presença no “miolo”, sendo muito mais agressiva no momento da pressão (característica da equipa de Lage) mas manteria a criatividade do marroquino. Talvez assim facilitasse também as dinâmicas na frente de ataque, zona onde o Benfica tem sentido dificuldades de produção, sendo que Seferovic e Raul de Tomas não têm sido, de longe, uma dupla eficaz e prolífica.
Outro problema do Benfica nesta má fase, tem sido o decremento de forma de jogadores habitualmente preponderantes na equipa da Luz. Rafa e Pizzi assumiram-se como as principais figuras do Benfica neste início de época. Os dois atletas enfrentam agora momentos muito mais apagados, fruto também do mau momento colectivo. Ambos têm enfrentado, também, problemas de ordem física, que limitaram as suas prestações.
O regresso de André Almeida era apontado como preponderante para a equipa da Luz. A verdade é que o internacional português está ainda longe da forma a que nos habituou nos últimos anos. Ainda algo lento e pesado, pouco eficaz no momento defensivo, e não tão preponderante na manobra ofensiva. Tem ainda que recuperar a nível físico e ganhar ritmo de jogo.
A nível colectivo, a equipa encarnada tem-se apresentado muito mais passiva no momento defensivo, vendo os adversários criar, sem grandes dificuldades, várias oportunidades de golo. No momento ofensivo a equipa tem sido muito pouco esclarecida, tendo, por vezes, sérias dificuldades em impor o seu jogo e as suas ideias.
A derrota frente ao Futebol Clube do Porto teve consequências anímicas algo graves no plantel. Aliando o baixo moral da equipa às diversas lesões, nos mais variados sectores, seria muito complicado à equipa de Bruno Lage manter a qualidade exibicional.
Com o regresso de jogadores preponderantes como Gabriel ou Florentino, o Benfica irá certamente melhorar, e com a chegada de resultados o moral da equipa irá ser recuperado.
Para que os resultados apareçam será fundamental uma coisa: o apoio dos adeptos. Este apoio tem vindo a desaparecer progressivamente, de forma quase inexplicável. O 12.º jogador é absolutamente fundamental para superar esta fase menos positiva, negatividade só irá gerar mais negatividade dentro de campo. Parafraseando Bruno Lage: Se o lema do Benfica faz sentido, é agora (E Pluribus Unum- De Todos Um)."
Cadomblé do Vata
"1. Não comento arbitragens, mas alguém vai ter que explicar o que se passou nos últimos 10 minutos, quando Tiago Martins decidiu matar o plano que o Setúbal trouxe para a Luz... os vitorianos deslocaram-se à Catedral renegando totalmente o ataque e o árbitro decide deixar o SLB a jogar com 10 para os obrigar a sair do meio campo defensivo.
2. Tenho visto muita gente criticar o sistema de jogo apresentado pelo Sandro esta noite, mas é bom que as pessoas entendam que enterrar a equipa na área defensiva não foi uma decisão táctica mas sim financeira... quando daqui a 2 ou 3 meses os avançados se queixarem dos ordenados que vão estar em atraso, vai-lhes ser demonstrado que não têm razão porque em campo nunca fazem nada.
3. Um dos maiores mistérios do campeonato é o facto da defesa do SLB ser a menos batida... outro grande mistério é saber como é que jogando contra este muro defensivo, Gedson justifica nos treinos ser avançado.
4. Bruno Lage, jogadores e adeptos mereceram a vitória alcançada hoje... LFV merecia um empate vergonhoso por estar constantemente a ajudar financeiramente um clube que há muito já devia ter sido despromovido.
5. Caro Bruno, o conto de fadas marroquino foi muito lindo mas se calhar está na hora de deixarmos de brincar aos Taarabts... aliás, não sou só eu que o digo, o Conselho de Arbitragem também é dessa opinião."
SL Benfica - Vitória FC
"O Benfica apresentou-se com uma novidade no onze. Bruno Lage quis experimentar Gedson no apoio ao ponta de lança. De resto tivemos o onze base das últimas semanas. Já o Setúbal apresentou-se num 4-1-4-1, com as linhas muito baixas e a procurar o contra-ataque. Tivemos muitas dificuldades na construção, como já vem sendo habitual. Na primeira parte tivemos um ou duas boas oportunidades quando conseguimos trocar o flanco um pouco mais rápido. Na segunda parte, entrámos com Gabriel no lugar de Fejsa e a equipa perdeu alguma solidez defensiva mas não ganhou a qualidade de construção que seria de esperar. Numa fase em que o Vitória até estava ligeiramente melhor, acaba por surgir o golo de Carlos Vinícius, que tinha acabado de entrar, numa jogada muito confusa. Vitória por 1-0. Há muito a repensar. Umas notas sobre o jogo.
1. Rafa. Está na melhor fase da carreira, ainda assim esta táctica não o está a beneficiar nada. O melhor futebol de Rafa aparece quando há espaços e andar a jogar praticamente entre os médios centros e os dois avançados não tira-lhe espaço como o mete no meio de vários defesas adversários. No entanto, é inegável que foi, a par de Rúben Dias e Ferro, um dos melhores em campo.
2. Carlos Vinícius. Acabou por ser o herói inesperado. Teve bons momentos no jogo. Tem uma boa arrancada. Mas o fundamental foi mesmo a jogada do golo. É ele que recupera a bola, que a coloca em Rafa, que faz um cruzamento curto, e depois Vinícius saca uma espécie de ‘cabrito’ a Makaridze que tinha saído da baliza, concluindo com um remate certeiro. Numa fase em que RDT tarda em confirmar e Haris Seferovic não há meio de não estar fora de jogo, ganhou bons pontos hoje que o podem colocar eventualmente a titular num futuro próximo.
3. Adel Taarabt e Gabriel. O jogo não saiu nada bem nem a um, nem ao outro. Ambos procuraram muito os passes verticais e passes longos, mas a bola simplesmente não entrava. Os problemas são os mesmos do costume. O Benfica lida muito mal com defesas em bloco. Quem acaba por sofrer mais são os médios centro por onde o jogo passa todo. Têm que ter apoios mais próximos que não sejam os centrais.
4. Pizzi. Está a precisar de um par de jogos no banco.
5. Haris Seferovic. Perdi a conta ao número de vezes que foi apanhado em fora de jogo. Gosto muito de Seferovic, mas é difícil defendê-lo depois de uma exibição destas. Ora falhava ora estava fora de jogo. É capaz de muito melhor.
6. Ljubomir Fejsa. Se fosse um médio defensivo, tinha feito um bom jogo. Mas o problema é que não está a jogar a médio defensivo. Fejsa fartou-se de recuperar bolas, mas na posição onde joga, espera-se mais do que recuperar bolas. Cada vez que a bola chega ao sérvio, ele ou passa para trás ou perde a bola. Num sistema onde os médios centros (neste caso só o Taarabt) já têm tão poucos apoios, não poder contar com o médio centro que joga a par com ele, limita ainda mais a nossa construção.
7. Gedson Fernandes. Bruno Lage tinha que procurar uma alternativa ao 4-4-2 com dois pontas de lança. Tiro-lhe o chapéu por tentar colocar lá o Gedson. Mas pura e simplesmente não apareceu no jogo. O Seferovic cruzou mais bolas para Gedson do que o inverso. Deviam ter contratado um segundo avançado. É mais claro do que nunca.
8. Arbitragem de Tiago Martins. Um árbitro não assinalar um penalty, já vi muitas vezes. Acontece. Na sua opinião não foi. Desde que mantenha o critério tudo bem. Mas o que aconteceu hoje não foi isso. Esta arbitragem não teve um erro de critério. Teve dois. E dos clamorosos. Aos 70 minutos Rafa leva uma entrada com os pitons quando está a fazer um passe para trás. A bola já nem estava lá. Amarelo para o Mansilla do Setúbal. Dez minutos depois, o Taarabt perde a bola e para a recuperar tem uma entrada agressiva, sem acertar com os pitons no adversário mas Tiago Martins expulsa o marroquino. Eu não estou a dizer que o Taarabt não merecia vermelho. Ambas as entradas foram para ‘laranja’. Simplesmente havia uma pior que levou amarelo e outra menos má que levou vermelho. Mas como se não bastasse, depois de 80 e poucos minutos em que Makaridze perdeu tempo sempre que pôde, Tiago Martins dá amarelo a Odysseas Vlachodimos na primeira vez que perde tempo num pontapé de baliza. Foram dois erros grosseiros de critério. É um árbitro a seguir no futuro.
Exibição longe do perfeito. Vem aí um jogo na Rússia. Para ganhar lá temos que conseguir muito mais."
Uma questão de nervos
"O Benfica venceu o V. Setúbal por 1-0, voltou a agarrar os 3 pontos, mas os dias das goleadas e do futebol intenso parecem andar em paradeiro desconhecido. Foi mais um jogo de nervos para a equipa de Bruno Lage, que teve o condão de acertar nas alterações: Carlos Vinícius saiu do banco para fazer o único golo do jogo
É possível que isto já se possa dizer: o Benfica vive, por estes dias, uma pequena crise existencial. E digo pequena porque a nível de resultados, de números puros e duros, essa perda de identidade só notou verdadeiramente na Liga dos Campeões, com a derrota frente ao RB Leipzig, que torna, desde já, um pouco mais difícil um dos objectivos da época: chegar à fase a eliminar da Champions.
Cá dentro, o desvanecimento daquele Benfica dominador, máquina de fazer golos, com capacidade de controlar com bola um jogo do primeiro ao último minuto, ainda não se tornou um verdadeiro problema no que a pontos diz respeito. O Benfica vai ganhando, está lá em cima. Mas as dificuldades que os encarnados sentiram para há uma semana bater o Moreirense, com dois golos na recta final, não foram muito menores que aquelas que tiveram este sábado em casa frente ao V. Setúbal.
O 1-0, saído do malabarismo de Carlos Vinícius a meia-hora do fim, teve de ser defendido com o coração nos últimos minutos, depois da expulsão de Taarabt aos 80’. E não foi a isto, não foi a nervos e a ansiedade e a resultados raquíticos que o Benfica de Bruno Lage habituou os seus adeptos.
Tal como não habituou a experimentações. Como jogar com Gedson no apoio a Seferovic, face à lesão de Chiquinho e à pouca produção de Raul de Tomas. Mas o jovem médio português mal se viu, perdido em terrenos que não são seus, à procura de soluções para as quais não terá recursos.
Talvez por isso tenha sido preciso esperar mais de 20 minutos para o encontro ver um remate. Até lá, o V. Setúbal ia assustando o Benfica com algumas combinações interessantes em contra-ataque, normalmente com Hildeberto como protagonista, mas sem grandes danos, porque lá à frente faltava a definição. Contra-ataques esses que, diga-se, nasciam de bons posicionamentos defensivos, de uma organização compacta lá atrás, bem na abordagem aos jogadores encarnados, demasiados lentos na construção.
O primeiro remate do Benfica apareceu então aos 22 minutos, curiosamente em ataque rápido, numa bola lançada com a sageza habitual de Ferro quando o assunto é lançar jogo. A jogada seguiu então nos pés lestos de Rafa e depois para Gedson, feito homem de ataque, que permitiu que o seu remate fosse cortado por um carrinho de Artur Jorge.
Aos 35 minutos foi Pizzi a ver Makaridze a travar-lhe um remate feito já com pouco ângulo, mas ainda assim perigoso, mas até ao intervalo as idas do Benfica à área do V. Setúbal chegavam quase sempre atrapalhadas e pouco objetivas, com Seferovic meio perdido entre os sadinos.
A 2.ª parte começou com Gabriel em campo e um par de sustos na baliza de Vlachodimos. Aos 47’, Mansilla apareceu sozinho do lado esquerdo da área e rematou à malha lateral, num daqueles lances em que, como se diz na gíria, se gritou golo. Malha lateral que poucos minutos depois receberia novo remate em cheio, mas desta vez do marroquino Hachadi.
Os sustos, diga-se, não fizeram bem ao jogo, que se partiu e bagunçou, principalmente até à entrada de Vinicius, que teve pelo menos o condão de colocar mais massa humana na área e exigir organização às duas equipas. E foi com um V. Setúbal já bastante encostado à sua baliza que o Benfica marcou, numa jogada de insistência aos 63’, que começou num canto de Grimaldo. Ferro foi o primeiro a rematar, mas Makaridze defendeu bem, com a bola seguiu para Rafa, que cruzou para Carlos Vinicius, que mesmo quase sem espaço conseguiu naquele metro quadrado de grande área tirar o guardião sadino do lance com um chapéu, ficando depois com a baliza à mercê para o golo. Que aconteceu.
O golo pareceu por momentos dar vida ao Benfica, mas foi falso alarme. Sem conseguir controlar o jogo com bola, o Benfica foi permitindo que os nervos chegassem ao relvado da Luz e a entrada impetuosa de Taraabt a dez minutos do fim, que lhe valeu guia de marcha, é só resultado disso. A jogar com 10, o Benfica desconcentrou-se e os últimos minutos foram passados a conter o V. Setúbal, que pecou por, de facto, não ter lá grande destreza a atacar - por alguma razão tem apenas um golo marcado no campeonato.
Uma vitória é uma vitória e todas valem três pontos. Três pontos esses que o Benfica tem agarrado, é certo, mas os tempos das goleadas e do futebol rápido e intenso parecem uma por estes dias andar em paradeiro desconhecido."
O Benfica aos Benfiquistas.
"O Sport Lisboa e Benfica foi, é, e sempre será um clube democrático.
A mentira difundida e propagada pelos adeptos dos clubes presentes na reunião do Altis, de que “o Benfica era o clube do Regime”, não passa de um ataque vil e sujo à verdadeira História do Sport Lisboa e Benfica.
Entre 1926 e 1974, o Benfica era conhecido não como sendo “o clube do Regime”, mas sim como sendo uma das raras entidades que não eram manietadas pelo Estado Novo. Antes da democracia chegar a Portugal em 1974, já há muito existia democracia no Sport Lisboa e Benfica. Enquanto que o Conselho Leonino (Sporting CP) e a Assembleia Delegada (FC Porto) escolhiam a dedo os presidentes dos seus órgãos, no Benfica os seus associados tinham a palavra e o poder de escolher o seu destino através de eleições regulares.
Não é por acaso que o Benfica teve como seus Presidentes grandes oposicionistas ao Antigo Regime, entre os quais Félix Bermudes, Manuel da Conceição Afonso, Júlio Ribeiro da Costa, João Tamagnini Barbosa e Duarte Borges Coutinho.
A equipa do Polvo das Antas não é alheia ao que se passou na última Assembleia Geral do clube. Entre todos os sócios que discursaram, cerca de 95% fizeram duras críticas à gestão desportiva de Luís Filipe Vieira e à relação que o mesmo tem com Jorge Mendes. Tal política desportiva e relação de proximidade com Jorge Mendes são assuntos que a nossa equipa já abordou e é público aquilo que achamos sobre tal. Muitos dos sócios do Sport Lisboa e Benfica são fervorosos e vivem o clube de uma forma muito peculiar. É esta forma de viver o clube que, por vezes, pode resultar em atitudes mais ebulientes, seja no estádio, no café, ou em Assembleias Gerais. A intrepidez desses mesmos sócios merece a nossa maior atenção, e é com satisfação que constatamos que o sentido crítico continua bem vivo na massa associativa do Benfica e é esse mesmo sentido crítico que merece ser ressalvado dentro do universo do clube. Porque o Benfica é democracia. Na sua essência, nas suas raízes, na sua cultura.
Não nos compete a nós decidir se o Presidente do Sport Lisboa e Benfica deve ou não apresentar a sua demissão após a tentativa de agressão a um sócio na passada madrugada. Compete-nos, no entanto, apelar à transparência, à verdade dos factos e à união entre todos os benfiquistas.
O Benfica atravessa uma fase sensível. O ataque cerrado ao clube continua por parte daqueles que tentaram de todas as formas destruir a imagem do clube, fomentado, alimentando e propagando mentiras e deturpações. É crucial a união interna envolta do maior valor de todos: o Sport Lisboa e Benfica. Assuntos internos devem ser resolvidos internamente. É aos sócios a quem compete decidir a legitimidade das atitudes e acções do seu Presidente e é nas AGs e na mesa de voto que devem expor as suas decisões. Tais decisões não dizem respeito a cobardes cartilhados de outros clubes, muito menos àqueles que teimam em conspurcar a imagem do Sport Lisboa e Benfica, usando todas as tácticas e técnicas ao seu dispor.
Findo o assunto, é importante realçar que a nossa guerra não é interna. É externa.
Hoje, na Luz, voltámos a assistir a mais uma tentativa de inclinação do campeonato, tendo Tiago Martins tudo feito para condicionar os jogadores do Benfica. O mesmo Tiago Martins, recorde-se, que na época 2017/18 foi o VAR do jogo Benfica-Sporting, jogo em que existiram 5 mãos na área e que aos olhos do Tiago Martins não constituíram quaisquer infracções passíveis de serem assinaladas.
É fundamental lutar contra o Sistema que impera no futebol português e deve ser essa a verdadeira luta de todos os benfiquistas. Continuaremos bem atentos às manobras dos bastidores e não permitiremos que peões movimentados em planos estratégicos tenham voz para influenciar ou decidir o que quer que seja dentro do universo benfiquista."
Vermelhão: Contra tudo e todos!!!
Benfica 1 - 0 Setúbal
Se calhar deveria começar a falar de futebol, mas infelizmente não posso! O que se passou esta noite na Luz foi demasiado vergonhoso! O marcador no topo do post, devia estar: Benfica 1 - 0 Tiago Martins!!! E como ficou provado, não foi uma questão de incompetência... é impossível alguém ser incompetente, somente, contra uma 'cor'!!! Com o contexto do actual mau momento exibicional do Benfica, foi um verdadeiro milagre o Benfica ter vencido este jogo, com este filho da puta ladrão com o apito na boca!!!
Perdoou pelo menos uma expulsão ao Setúbal (o Rafa poderia ter 'acabado' a época, esta noite...), ficou um claro penalty por marcar a favor do Benfica (carga de ombro, é ombro no ombro, e não ombro no peito!), inventou a expulsão do Taarabt, não marcou inúmeras faltas a favor do Benfica junto da área do Setúbal (especialmente sobre o Pizzi...), irritou vários jogadores do Benfica com decisões completamente parvas (sendo que os jogadores do Benfica, são de longe os mais 'passivos' em termos de reclamações da Liga, devido à 'formação' que levam...) distribuindo Amarelos por 'palavras' por tudo o que mexia, teve o descaramento de mostrar um Amarelo ao Ody, depois do 'avariado dos cornos' guarda-redes do Setúbal, queimar tempo durante 64 minutos, e ficar imune a Amarelos... e ainda não se esqueceu da 'sebenta' dos descontos: na 1.ª parte, com o jogo parado mais de 4 minutos, deu 1 minuto... na 2.ª parte, quando faltava um golinho do Setúbal, deu 5 minutos, quando o Benfica nada fez para 'perder' tempo... e só apitou, quando o relógio 'batia' nos 96!!!
Em relação ao jogo, foi de facto, fraco. Voltámos a ter muitos problemas na criação de jogo ofensivo. Contra uma equipa, muito fechada, 4+5 à frente da área, com jogadores muito físicos, e praticamente sem linhas de passe 'abertas', o Benfica foi lento e previsível... e quando a bola 'entrava' entre-linhas, a falta de qualidade dos nossos jogadores, naquelas posições, revelava-se!!!
Em relação ao ano passado, sem Jonas e Félix, o único jogador que se 'aproxima' da qualidade de passe e decisão a jogar entre-linhas, em zonas interiores, é o Chiquinho, e como se sabe está lesionado. O Jota, com tempo, poderá 'fazer-se', o problema é mesmo o 'tempo'!!!
A opção pelo Gedson para parceiro do Seferovic, não resultou. Mas pelo menos é sinal que o Lage 'percebe' o problema e está a tentar encontrar uma solução! Mas contra este 'autocarro' de Setúbal, o Gedson nunca seria solução... talvez num jogo, onde o Benfica jogue mais em contra-ataque, mas nunca num jogo destes! E se a preocupação era tentar 'equilibrar' o jogo físico do adversário, falhou...!!!
O 2.º tempo ainda começou 'pior', porque o Gabriel entrou 'frio' e com pouca 'cabeça': perdemos a bola, com o Gabriel fora de posição, e deu conta-ataque perigoso... com o Vinicíus, a 'coisa' mudou mesmo! E não somente pelo golo, começamos mesmo a jogar melhor...e mesmo sem ser um 2.º avançado, o Vinicíus conseguiu criar problemas 'entre-linhas' ao Setúbal...
A ganhar 1-0, o jogo estava totalmente controlado, e com o Gabriel e o Taarabt a 'distribuírem' o jogo, até que apareceu a ridícula expulsão do Taarabt...
Pelo golo, o Vinicius acabou por ser o MVP, mas se calhar o Rafa, ou o Grimaldo mereciam-no... O Sefe com 'espaço' continua a jogar pouco e a falhar muito... Bem o Ody no pouco trabalho que teve! Não compreendo porque é que o Almeidinhos não aguenta 90 minutos!!!
Se todos merecem ser criticados, os adeptos também o merecem! Concorde-se ou não, o facto é que neste momento o Benfica está a jogar com uma equipa muito jovem, às vezes parece quase uma equipa de sub-23!!! Os assobios e as inquietações que vêm da bancada não ajudam, em nada...!!!
Esta vitória era importantíssima... Vamos ter quase 1 mês sem jogos do Campeonato! No regresso em Tondela, se tudo correr bem, o Florentino poderá estar disponível, o Gabriel e o Vinícius deverão estar com mais rotação... e vamos ver o Chiquinho, os rumores online indicam que a lesão não será tão grave como inicialmente se pensava! Mas em sentido contrário, com as Selecções, vamos ver como é que os jogadores 'regressam'!!!
PS: Não me apetece falar muito do que se passou ontem na Assembleia Geral, mas não posso ficar em silêncio.
O Presidente, noutras Assembleias, onde foi ofendido, caluniado e difamado 'respondeu' quase sempre com o sorriso, algo gozão, que deixava os trauliteiros ainda mais aziados, ontem, 'passou-se'!!!
Eu sei que não é fácil ouvir tanta palermice, mas não devia ter reagido daquela forma.
Agora, existe uma diferença muito grande entre a critica justa e construtiva, e as ofensas por ofensas... Existe um grupinho das Assembleias, repleto de alucinados, que tem a ambição de tomar o 'poder' no Benfica. O seu perfil psiquiátrico é muito parecido, com o Bruno de Carvalho Lagarto, a estratégias que usam são exactamente as mesmas: as provocações, nas Assembleias, o uso das Redes Sociais para difundirem teorias da conspiração falsas, a retórica, vitimização constante, alegar falta de Democracia, quando se algum deles algumas vez chegar a um cargo de poder, será o menos democrático de todos!!!
O Benfica está provavelmente no seu melhor momento financeiro da história do Benfica. Desportivamente, admito que podiamos estar melhor, mas 5 Campeonatos e 6 anos, não é mau...
Se alguma culpa tem a nossa Direcção, é na questão Europeia. Falou-se em demasia do Europa, levantou-se expectativas, quando o Benfica, neste momento ainda está muito longe da maioria dos Clubes da Champions (por exemplo, somos o Clube com o Orçamento mais pequeno no nosso Grupo!). O facto de nas últimas épocas, as Contas terem melhorado imenso, não quer dizer que neste momento temos capacidade para investir 'tudo'! Não temos quase empréstimos bancários, mas ainda temos os Obrigacionistas... Se é verdade que o Benfica tem aumentado receitas quase todas as épocas, nas últimas épocas, também é verdade que em algumas dessas últimas épocas, a nossa diferença para o Top Europeu 'financeiro', aumentou, porque eles ainda cresceram mais do que nós!!!
Dito isto, não existe nenhuma razão lógica para o comportamento altamente ofensivo contra os nossos Órgãos Sociais, legitimamente eleitos... Se querem fazer 'campanha eleitoral' com um ano de antecedência, escolham outras formas de o fazer...
Convincente...
Águas Santas 21 - 30 Benfica
Excelente vitória, num pavilhão tradicionalmente difícil... com o Petar on fire!!!
PS1: Parabéns às nossas meninas do Futsal pela conquista da Supertaça, por 4 (2) - (1) 4 perante a Novasemente, no desempate por penalidades!
PS2: Parabéns às nossas meninas do Polo Aquático pela conquista da Supertaça, por 22-7 perante o CA Pacence.
PS3: Destaque merecido para o nosso Voleibol masculino, que começou a época, com um torneio nos pavilhões da Luz, com duas vitórias: a primeira sobre uma equipa Alemã e hoje, sobre os Espanhóis do Almeria. Excelentes indicações para a época que está prestes a começar...
PS3: Destaque merecido para o nosso Voleibol masculino, que começou a época, com um torneio nos pavilhões da Luz, com duas vitórias: a primeira sobre uma equipa Alemã e hoje, sobre os Espanhóis do Almeria. Excelentes indicações para a época que está prestes a começar...
Vitória nos descontos...
Benfica 2 - 1 Braga
A tradição está viva: mais uma vitória depois dos 90!!!
Esta semana houve várias alterações no 'elevador' da Formação do Benfica, a ausência de jogo da equipa B, e o jogo em Inglaterra com o Hertha 'facilitou' tantas alterações! E nesta equipa de sub-23 o resultado foi positivo!
Estivemos mal no início do 2.º tempo, que culminou com um auto-golo do Ganchas, mas a vitória foi merecida...
A intimidação é muita! Só assim se compreende como jogo após jogo, tenhamos que 'aguentar' arbitragens deste tipo! Hoje, foi 'obrigado' a marcar um penalty a favor do Benfica, e deve ter ficado com remorsos, pois tudo vez para virar o jogo... inacreditável!!!
Os tomates do quintal, os tomates do Seixal
"A Guloso foi criada em 1945. A Guloso é uma marca portuguesa e é líder de mercado no seu segmento. A Guloso cria e prepara os melhores produtos derivados do tomate: do concentrado à polpa, do pelado ao ketchup. Em Portugal, todos conhecem esta marca, mesmo quem não a compra, e há muitas outras marcas que se pelam pela qualidade destes tomates. No plano internacional, a Guloso também é uma marca conhecida (e reconhecida). Claro que não é a mesma coisa que uma Heinz ou uma Hellmann's mas é sabido que as outras marcas globais são sempre mais fortes, têm mais dinheiro e competem noutros campeonatos. Mas ninguém duvida que a Guloso é gigante, que tem uma oferta de qualidade e diversificada, ou seja, produz e aposta na sua própria matéria prima. Só a concorrência feroz é que a leva a ter de comprar outra matéria prima e vender a sua. É que as marcas globais estão cada vez mais poderosas. Portanto, não basta ter tomates para ganhar. É que os tomates da Guloso até podem ser bons, saborosos e ser um sucesso em Portugal, mas para serem uma referência internacional é preciso muito mais. É preciso dominar no laboratório, em campo, no mercado, e juntar-lhes o ingrediente secreto: paixão.
A alegoria é clara: um clube é muito mais do que uma marca. O Sport Lisboa e Benfica é muito mais do que uma marca, mesmo que seja a principal na sua área de negócio. Claro que o Benfica pode ser gerido como uma empresa ou uma marca, estes tempos assim exigem, mas o Benfica é muito mais do que isso. Nenhuma marca enche um estádio só porque as pessoas gostam muito dela. Só se cria ligação quando há emoção. E somos o Sport Lisboa e Benfica porque temos uma História gloriosa e porque queremos ter um futuro brilhante. Não podemos abdicar de ser os maiores de Portugal e maiores do que Portugal, é com esta exigência que crescemos.
Confesso que a minha batalha não é o presente, mas antes o futuro, defendo o Benfiquismo. E, tal como no discurso anterior, não digo que haja benfiquistas de primeira ou de segunda. Não há certo e errado. O mundo não tem de ser dicotómico. Não acho que alguns sejam melhores do que outros porque viram mais jogos, têm mais anos de sócio ou apoiam direcções sem questionar nada. Mas, e falando apenas na minha interpretação do que é o benfiquismo, acredito que é fundamental perceber a relevância das Assembleias Gerais e suas votações, defender os estatutos, proteger o emblema, conhecer a História e memória do nosso clube. Mais do que clientes gulosos de promoções e ativações de marca, urge sermos Benfiquistas plenos, a toda a hora, em todo o lado. Eu sei, e reitero, que há espaço para todos neste Benfica uno e múltiplo, por isso, respeitem as opiniões divergentes no café, no trabalho, nas redes sociais. Ser Benfica é ouvir, questionar, falar, cantar e lutar por este clube. É aceitar que não estamos tão mal como estivemos no passado, mas que ainda há muito caminho para andar. É exigência máxima, sempre!
E pluribus unum."
#futebol a arder
"A imagem de um menino em pânico enquanto um familiar se envolvia em insultos e agressões nas bancadas de Alvalade dificilmente deixa alguém indiferente.
Infinitamente mais importante do que a derrota do Sporting com o Rio Ave na Taça da Liga é a descida do futebol ao Inferno, na passada quinta-feira, quando a modalidade foi deixada a bolçar, mais uma vez, no próprio vómito. O espectáculo degradante produzido por aqueles adeptos repete-se quase todas as semanas, com algumas variações, alinhadas em agressões a árbitros, apedrejamentos, batalhas entre pais de jovens atletas ou guerras na Comunicação Social. Como nada nasce do nada, há na génese de tudo isto uma relação causa-efeito, por estes dias potenciada pela força das redes sociais, onde é possível agredir da forma mais vil e esconder a mão. É também o reflexo da postura de comentadores cuja isenção é tão imparcial como a de Bolsonaro na defesa do clima. São incendiários, manipuladores ao serviço de clubes, umas vezes com as causas à vista, outras escondidas. E o pior é que, na hora da derrota, a tendência para a desculpa em detrimento da culpa própria começa a fazer escola, induzindo os adeptos em fogueiras de ira que, um dia, hão de incinerar o próprio futebol."
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