Últimas indefectivações

sexta-feira, 8 de março de 2024

Vermelhão: Ansiedade...

Benfica 2 - 2 Rangers


Resultado absurdo, numa partida, onde o Benfica foi muito superior, mas o total desacerto no momento da concretização da nossa parte: e uma eficácia enorme dos Escoceses, determinou um empate, super-mentiroso!

Acabámos por não obrigar o guarda-redes adversário a grandes defesas, o nosso desperdício, causou remates interceptados, ressaltos sempre para o lado errado, decisões parvas no momento do remate, e bolas a passar ao lado dos postes, mas o jogo só teve um sentido...


O Trubin fez uma defesa digna desse nome, num lance que começou com um pontapé de baliza para o Rangers(!!!), e de resto foi o Benfica a atacar e desta vez, contra um adversário que nem sequer defendeu 'bem', deu espaço na última 'linha' e as poucas tentativas de pressão alta da equipa de Glasgow foram facilmente ultrapassadas!

Muito nervosismo no momento do remate, muita ansiedade, e tudo a correr mal... Ao intervalo, li um comentário dum Benfiquista: hoje, corremos o risco de marcar um auto-golo na nossa baliza, na sequência dum pontapé de baliza a nosso favor!!!! Este era o sentimento que se respirava na Luz...

É verdade que o auto-golo que beneficiámos, acabou por dar alguma justiça, mas soube a pouco! Agora, tendo em conta aquilo que se passou no relvado hoje, é complicado perceber como é que o Benfica (este Benfica a jogar pouco...), conseguirá perder em Glasgow, contra este adversário, mesmo dando de barato o ambiente de Ibrox!!!!


Finalmente, o 11 mais 'parecido' com a unanimidade benfiquista! Com o Tino, e com o Neres... Falta perceber quem será o 'melhor' ponta de lança; o Aursnes mesmo sendo melhor na Direita, é a melhor opção na esquerda (apesar de não ser ideal...); e admitindo que o 'estatuto' do Di Maria lhe dá a titularidade, algo que na minha opinião ele neste momento, não merece... Pessoalmente o Angelito, só entrava na última meia-hora! Hoje bateu o recorde de bolas perdidas... é desesperante! E sim, mais uma vez, esteve nos dois golos, mas 'desorganiza' totalmente a equipa, com bola e sem bola...

Grande jogo do Neves, que nos últimos jogos tinha demonstrado algumas dificuldades... A presença do Tino ajudou! António muito bem... Regresso do Bah, com muita vontade, mas com pouca cabeça!


Nem na UEFA escapamos às arbitragens ridículas! O penalty teve que ser o VAR a chamar a atenção, mas no penalty sobre o Neres, ficou 'calado' e no 2.º golo do Rangers, existe fora-de-jogo claro: o lance não é igual, ao golo anulado de Alvalade, porque desta vez, o avançado tentou mesmo jogar a bola, ao contrário do Casper que se desviou da bola!

O mais importante neste momento, é vencer o Estoril, algo que não será nada fácil, com a equipa fatigada, e com esta falta de capacidade concretizadora! Os jogadores têm que recuperar a confiança, no momento do remate! Não podemos continuar a marcar 1 golo, em cada 10 oportunidades!

Espero alguma rotação, provavelmente o regresso do Kokçu e do João Mário(!!!). O péssimo momento do Estoril, é completamente irrelevante, em contra-ataque, contra o Benfica, vão ter duas 'setas' nas transições: Rodrigo e Guitane, temos que ter muito cuidado!




Profundo pesar por Minervino Pietra


"Partiu um homem com uma ligação histórica ao Sport Lisboa e Benfica.

É com profunda consternação que o Sport Lisboa e Benfica lamenta a morte de Minervino Pietra, aos 70 anos de idade.
Partiu um homem com uma ligação histórica ao Clube, um exemplo de dedicação e de enorme benfiquismo, seja em campo ou na estrutura do futebol.
Mais de metade da sua vida dedicou-a ao Benfica, como jogador, analista e, mais tarde, como treinador residente de várias equipas técnicas do plantel profissional de futebol do Clube.
Sempre foi um desportista de eleição, como jogador do Benfica e da Seleção e como treinador, que inspirava os jogadores pelo seu exemplo e pela mística que sempre incutiu nos mais novos.
Chegou ao Clube em 1976, mantendo a ligação ao Benfica até ao último dia da sua vida. Foi liderado por treinadores como John Mortimore, Mário Wilson, Lajos Baroti ou Sven-Göran Eriksson. A sua experiência como futebolista de elite moldou o seu perfil como treinador.
O Sport Lisboa e Benfica tudo fará para perpetuar a memória de um profissional de excelência e de um homem de raro carácter. Minervino Pietra será sempre reconhecido como um dos nossos, portador e zelador da mística.
À família de Minervino Pietra, o Sport Lisboa e Benfica endereça os seus mais sentidos pêsames."

Vitória...

Benfica 31 - 22 Setúbal 
14-11

Nova vitória, com muita juventude...

Foco e união


"O tema em destaque nesta edição da BNews é o jogo da 1.ª mão dos oitavos de final da Liga Europa, na Luz, às 20h00, frente ao Rangers.

1. Muito para ganhar
Para Roger Schmidt, reagir e lutar é o caminho: "O próximo jogo é sempre uma boa oportunidade para mostrar uma performance diferente e também para mostrar um bom futebol. É a nossa tarefa. Queremos mostrar uma reação muito boa."
O treinador do Benfica refere a importância dos Benfiquistas: "Precisamos dos adeptos para alcançar um bom resultado antes de viajar para Glasgow. Temos de permanecer unidos com os adeptos e todos temos de mostrar que o Benfica pode atuar ao mais alto nível nos jogos internacionais. É o que vamos fazer. É essa a minha atitude."

2. Empenho num bom resultado
Aursnes espera "um jogo difícil" e refere a mentalidade competitiva do grupo de trabalho: "Temos grandes expectativas para este jogo. Temos de nos manter positivos, juntos e olhar para a frente."

3. Distinções na equipa B
Nélson Veríssimo, Gustavo Marques e Nuno Félix foram considerados Treinador, Defesa e Jogador Jovem do mês de janeiro, respetivamente.

4. Andebol na Luz
O Benfica recebe, às 18h00, o Vitória de Setúbal e procura a 9.ª vitória consecutiva no Campeonato. Stiven Valencia faz a antevisão: "A equipa está em bom momento e com energia para ganhar um jogo difícil."

5. Protagonista
Leia a entrevista completa a Vitória Oliveira, campeã nacional de marcha.

6. Convocatória
A seleção nacional Sub-15 conta com nove jogadores do Benfica na mais recente convocatória. Neste escalão, o Benfica leva seis vitórias em seis jogos na fase de apuramento do campeão.

7. Casa Benfica Vizela
Conheça esta embaixada do benfiquismo através da reportagem da BTV."

Ponto de situação...

Lanças...

História Agora

BI: Megafone #15 - "Parece que o treinador ainda anda a tentar acertar na equipa"

Terceiro Anel: Diário...

O peso dos números


"Um frio alemão e um apaixonado português reagem, naturalmente, de forma distinta

O Sporting terminou o dérbi para a Taça de Portugal com quatro remates perigosos e o Benfica com três. A posse de bola não podia ser mais dividida em termos percentuais: 50-50. Analisando os números só pode constatar-se que a primeira mão das meias-finais foi muito equilibrada. Não foi. Os leões foram bem dominadores e falharam uma boa oportunidade de levar para a Luz uma vantagem superior a um golo.
Compreendo o peso que os números têm no futebol, mas confesso que não sou fã das estatísticas. Como, por exemplo, a contabilidade das assistências. Um passe de Kevin de Bruyne a desmontar toda uma estratégia defensiva e a deixar Haaland de baliza aberta fica registado ao mesmo nível de um passe a meio-campo de John Stones para Phil Foden serpentear por entre toda a cortina adversária e fazer golo. Sozinho, claro. Não deveria ser igual, mas na prática é.
O Benfica foi goleado pelo FC Porto e saiu do Dragão com um humilhante 0-5. No final do jogo, Roger Schmidt, claro, admitiu a superioridade dos dragões, mas também fez questão de recordar as três vitórias desta época do Benfica sobre os maiores rivais. «Não é para pedir desculpas, não fizemos de propósito», disse o treinador, como que desvalorizando o impacto do humilhante desaire. Já Rui Costa foi o primeiro a dar a cara. «Ninguém merecia uma derrota desta dimensão e, como presidente, assumo essa responsabilidade. Esta noite não é para esquecer, mas sim para perceber o que aconteceu e tirar ilações.»
Também neste caso os números tiveram um peso bem diferente. A começar logo por uma questão de mentalidade. Um frio alemão e um apaixonado português reagem, naturalmente, de forma distinta. Para os adeptos benfiquistas é que pode não ser assim tão natural. Os números têm peso e frente a rivais ainda muito mais. Ganhar por um ou dois dá um gozo bem diferente, assim perder por um ou cinco faz toda a diferença. Rui Costa há muito que o percebe e Roger Schmidt tarda a entender a realidade portuguesa. Ou melhor, o peso que o futebol tem na vida dos adeptos.
Grande peso têm os números do Arouca. A melhor equipa da segunda volta! Sim, é verdade. Os lobos somam 18 pontos em 21 possíveis, registo que supera Sporting (16, embora com menos um jogo), Benfica (16), SC Braga (16) e FC Porto (14). Fantástico o trabalho de Daniel Sousa, não só por lutar com armas bem desiguais à dos adversários do topo da tabela, mas principalmente por ter herdado a equipa à 11.ª jornada… no último lugar, com apenas seis pontos. Agora, soma já 34, está na sétima posição e prepara-se para receber o Sporting com a armada espanhola do ataque em grande forma. Cristo González (11), Rafa Mújica (16) e Jason Remeseiro (6) são responsáveis por 33 dos 43 golos da equipa. Maior peso era difícil."

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A Verdade do Tadeia #2024/139 - As dificuldades do Sporting

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Simples: Sporting...

Zero: Saudade - S02E27 - Dia de eleições legislativas? Então o Sporting não perde

Lanças, excerto...

Total, excerto...

RTP, excerto...

Total, excerto...

Central, excerto...

‘Yo, Picasso!’. E o futebol também!


"Não havia nada de que Pablo Picasso gostasse mais do que dele próprio. Mas teve tempo para o futebol.

Jacqueline Roque foi a segunda mulher de Picasso, viveu com ele durante doze anos, e dizem que se suicidou por não ter aguentado o desaparecimento de Pablo da sua vida. Embora ele tenha saído e entrado na sua vida muitas vezes, tal como entrou e saiu da vida de tantas outras. Num momento de indisfarçável humor, comentou para um jornalista seu amigo: «La frase favorita de el es – ‘Yo, Picasso!’». Pablo saltava de mulher em mulher como um beija-flor de eritrina-candelabro a maçaranduba, de murungu a muxoxo, de saranduba a suinã. Por isso, como se percebe, para se atracar a Jaqueline, largou Françoise Gaime Gilot, também pintora, e à qual costumava perguntar de cada vez que saía de sua casa, em Paris: «Vou ali ao Louvre, queres que te traga alguma coisa?». Não estranhem: entrava-se no museu como num moinho e a quantidade de peças de arte que desapareciam eram incontáveis.
Pelo caminho, com o tempo, Picasso fartou-se de Paris e mudou-se para a Côte d’Azur onde acabaria por instalar-se em Mougins, uma comuna francesa da região administrativa da Alpes Marítimos, depois de abandonar a famosa casa Le Californie, na qual Winston Churchill se instalara em muitos dos dos seus momentos livres para praticar o seu entretenimento favorito: pintar. O motivo terá sido a construção de um edifício que lhe tapava a vista do mar.
Se de um pintor (Churchill) ao outro (Picasso) a diferença teve bastante de abissal, há que dizer que na questão de gostos as divergências também se cavaram. Winston gostava de olhar para o mar e replicar na tela as nuances coloridas a que ia assistindo. Pablo estava completamente obcecado por tudo aquilo que ainda seria capaz e fazer durante a velhice, desde andar de cama em cama das suas concubinas, ao que a firmeza da mão ainda poderia obter do pincel sobre a tela. E descobriu que, por exemplo, sentia prazer em pintar sobre um tema que ainda não tinha experimentado: o futebol. E, assim sendo, em 1961, rabisca bem ao seu estilo o confronto entre duas equipas com uma bola amarela pelo meio. Foi apenas uma experiência. E não tardou a utilizar essa experiência para avançar para uma obra bem mais marcante, Footballeur, uma escultura que representa um futebolista canhoto a pontapear uma bola.
O dr. Ramón Balius, que manteve uma relação de camaradagem com Pablo Picasso desde que o malaguenho se mudou para a Côte d’Azur, surgiu uns vinte anos mais tarde com a afirmação que criou algum barulho de que Picasso se passara a entusiasmar pelo futebol e que fazia questão que o acompanhasse para ver jogos do Mónaco, um clube que ganhara uma nova vida e se começara a destacar em França graças aos títulos nacionais conquistados em 1960-61 e 1962-63 e às Taças de França ganhas em 1959-60 e 1962-63.
Não é mistério para ninguém que as vitórias funcionam com uma doença que só a derrota cura, como escreveu certo dia Mário Filho, o homem que deu nome ao Maracanã. Estivesse Pablo fascinado ou não fascinado pelo jogo dos ingleses, o facto é que uma obra sua, fosse sobre futebol ou sobre petanca, valia dinheiro e do bom. The Manchester Football Museum exibiu durante um grande período de tempo uma das 50 cópias que existiam de Footballeur espalhadas pelo planeta redondo e apenas ligeiramente achatado os polos. A escultura original tinha sido produzia na fábrica de cerâmica Madoura, situada na vila de Vallauris, e Pablo foi bastante exigente (e mal educado) com os funcionários, sobretudo com uma tal de Jacqueline Roque, que fazia por lá uma perninha sempre que dispunha de tempo e vontade para isso. O Fooballeur de Manchester ainda existe, foi comprado por um fulano que não quis expor o nome à sociedade, por cerca de 40 mil euros, e parece ser, a meias com mais uma ou duas pinturas, a única prova de que Pablo Picasso gostou verdadeiramente de futebol, ele que não perdia uma tourada, por exemplo, sempre que a possibilidade se predispunha. Para compensar mademoiselle Roque não teve cabeça para suportar a sua morte e tomou a decisão de ir ter com ele, fosse onde fosse, viajando para o além à custa de barbitúricos. Talvez gostasse da frase batia: «Yo, Picasso!»."

A Bola: Diogo Ribeiro