Últimas indefectivações
sexta-feira, 1 de março de 2013
Diário de Gotemburgo !!!
O Marco Fortes voltou a estar perto da medalha, desta vez ficou em 5.º na final do Peso, no Europeu de Atletismo em Pista Coberta de Gotemburgo. Tal como na qualificação, voltou a bater o melhor marca do ano, 20.02m, dando indicações de clara subida de forma... talvez sem a lesão que o condicionou nos últimos tempos, tivesse chegado a este Campeonato, em melhor forma... e tendo em conta as marcas dos adversários (20.62m para o vencedor), o 'normal' do Marco, até podia ter dado o Ouro!!!
O Rasul Dabo fez uma excelente marca de manhã, nas qualificações, batendo o seu próprio recorde nacional nos 60m barreiras, com 7,68s. Sendo inclusive o 6.º melhor tempo de todas as qualificações, o que deu alguma esperança para as Meias-finais... mas à tarde o Rasul não conseguiu repetir a 'graçinha', pareceu-me que partiu mal, e não conseguiu recuperar, fazendo um tempo pior, quando quase todos os seus adversários melhoraram... Mesmo assim, bater o recorde nacional absoluto, é uma excelente noticia.
A Eva Vital, não conseguiu passar das qualificações, por milésimos!!! A última atleta a ser repescada para as Meias-finais fez o mesmo tempo da Eva, mas no desempate aos milésimos, a nossa atleta 'perdeu'...!!! Apesar deste 'azar' bateu o seu recorde pessoal, batendo o recorde nacional de sub-23, com 8,20s, nos 60m barreiras...
Na velocidade pura, 60m, duas sortes diferentes: o Ricardo Monteiro, acabou por ser a 'estrela', surpresa, da tarde, conseguindo a qualificação para as Meias-finais, com 6,74s. O Ricardo que só conseguiu os mínimos na última semana, já ganhou a 'medalha' dele... creio que é o primeiro Campeonato Continental que o Ricardo participa individualmente, porque já participou em algumas competições nas estafetas, e talvez a experiência anterior o tenha ajudado... Isto porque o mais inexperiente, a este nível, Diogo Antunes, com uma época muito boa, consistente, com melhores marcas do que o Ricardo, acabou por não conseguiu a qualificação para as Meias-finais, com uns inesperados 6,81s, quando se tivesse feito uma corrida 'normal', tinha, facilmente, se qualificado...
No geral, um bom dia para os Benfiquistas, com uma nota especial, para a quantidade de atletas a competir em provas de velocidade...!!! Algo completamente 'estranho', em relação ao historial português...
Uma derrota frustrante
"Só num clube sem cultura de vitória se pode relativizar a derrota numa meia-final de uma competição. Por isso, para mim, a derrota de Braga foi frustrante. Queria ganhar, estávamos a um jogo mais de ganhar um título. Este sentimento é um tributo às últimas quatro conquistas desta prova. O Benfica não teve uma primeira parte conseguida, mas na segunda com as alterações realizadas por Jorge Jesus a equipa foi melhorando. Não me vou queixar de uma arbitragem que prejudicou o Benfica, porque se houvesse (e houve) um penalty a nossa favor haveria 60% de hipóteses de o falharmos.
As opções para esta época são agora mais limitadas, tentar vencer o que falta é obrigatório. Domingo, em Aveiro, e quinta-feira, na Luz, com o Bordéus, não há espaço para a gestão da ambição. Veremos se é possível conseguir fazer desta a época de títulos que sonhamos desde início.
No jogo internacional a falta de Matic é seguramente um problema. O Bordéus, que tem dificuldade em assumir e controlar o jogo, é do tipo de equipas que o Benfica não gosta, fechada, joga no erro do adversário, explora qualquer desequilíbrio que possa encontrar. Vamos ter pela frente uma equipa matreira. No entanto podemos e devemos ambicionar estar nos quartos de final de uma prova europeia.
Hoje, no futebol, a capacidade de colocar velocidade é decisiva, sempre que o Benfica o consegue fazer é demolidor. Em Aveiro tem que ser assim desde início para ficar a coberto de surpresas. Em Aveiro temos mesmo que procurar a vitória porque esta não nos cairá do céu. Nesta parte da época as surpresas são fatais. Benfica e FC Porto têm jogos teoricamente acessíveis mas «cautela e caldos de galinha não fazem mal a ninguém».
Non habemus Taça da Liga mas ainda poderemos exclamar habemus Campeonato e habemus Taça de Portugal."
Sílvio Cervan, in A Bola
Cento e nove anos depois
"Vencemos ontem a passagem do 109.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica sobre um simples sonho de vinte e quatro idealistas a quem cumpriu o desígnio de criar este prodígio colectivo de unidade e glórias, porventura então nem sequer imaginadas.
De facto, quem poderia, nessa ocasião tão singular da fundação, ter suposto até onde iria levar a determinação, a dedicação, a persistência e a sabedoria dos nossos antepassados? Por que rumos, em que circunstâncias tão diversas, haveriam os seus vindouros de continuar a traçar, de um modo tão constante, as linhas da vitória, do sucesso, da glória, que determinaram a dimensão universal do Sport Lisboa e Benfica? Quantas vezes não terá sido necessário prescindir de teimosias próprias, individualistas, para adoptar estratégias comuns, talvez menos óbvias e mais difíceis de encontrar, de modo a construir este admirável Edifício? Em quantas ocasiões não se tornou indispensável superar dificuldades e obstáculos, reformular modelos menos eficazes, ou até, transcender os limites físicos e intelectuais das nossas capacidades próprias, para vencer mais um jogo, conquistar outro recorde, ganhar mais um troféu?
A impressionante grandeza do Benfica de hoje não pode deixar-nos esquecer, nem a fulgurante claridade do percurso que foi sendo construído, nem os escolhos que foi preciso ir ultrapassando, ao longo dessa admirável aventura colectivamente vivida por cada vez mais atletas e dirigentes, ano após ano, década a seguir a década, durante mais de um século.
Cento e nove anos depois, todos - cada um de nós, na sua própria medida - acrescentamos mais ao Benfica, porque desde sempre no seio do Glorioso se conservou e foi desenvolvendo a mesma cultura, com base matriz diferenciadora da partilha, que nenhum outro clube, ou alguma outra instituição em Portugal, têm a felicidade de vivenciar. Por isso, ao contrário de outras entidades que ainda hoje se encolhem na escassez das suas memórias e registos negros, no Benfica nos orgulhamos tanto da nossa História esplêndida, nem sequer feita apenas de conquistas absolutas, mas permanentemente garantida pela força das ideias comuns dos Sócios que sustentaram e reforçam a identidade do Grande Clube.
E em 2013, como sempre tem acontecido entre nós, continuaremos a marcar para o Futuro, não somente muitas mais vitórias desportivas do Presidente e decisões estratégias na esfera da Comunicação absolutamente inovadoras e marcantes, que irão reforçar ainda mais a mágica ligação dos Sócios e adeptos com o universo do Glorioso, mas também uma nova e muito importante celebração do nosso Passado admirável, com a próxima inauguração do Museu Cosme Damião que as direcções de Luís Filipe Vieira estabeleceram como um desígnio essencial, finalmente prestes a ser cumprido."
José Nuno Martins, in O Benfica
Números históricos
"Seria preciso recuarmos até 1984 para vermos um Benfica ainda mais forte nas primeiras vinte jornadas de um Campeonato Nacional de Futebol. Então, com Eriksson ao leme, e ainda com Bento, Humberto, Chalana e Nené na equipa, os encarnados chegaram a esta altura da prova sem qualquer derrota, mas apenas com dois empates consentidos (contra os quatro de 2012/13). Esse é, de resto, o único Campeonato do pós-Eusébio em que os números do Benfica se sobrepõem aos do actual. Diga-se, porém, que em 1983/84 já caíramos da Taça de Portugal, e agora estamos a um pequeno passo de chegar ao Jamor. Ou seja, olhando estritamente para os resultados, em cerca de quarenta anos é difícil encontrar paralelismo com a notável temporada que a nossa equipa está a realizar – sendo que, na frente externa, só uma estranha carambola de resultados nos impediu de prosseguir na Champions, e que, na Liga Europa, o primeiro e difícil obstáculo está já ultrapassado.
É certo que a competitividade deste Campeonato se resume aos dois principais emblemas, e que nem sempre assim foi. Havia Sporting, houve também, a seu tempo, Boavista, e do meio da tabela para baixo, a força da maioria das equipas era genericamente superior à que manifestam nos austeros tempos que vivemos.
Nada disto, nem o facto de (ainda) não estarmos em primeiro lugar, retira mérito ao trabalho destes jogadores, e, sobretudo, deste treinador. Recordemo-nos daquilo que se disse em Agosto, quando, por muitos milhões, Javi Garcia e Witsel partiram para outras paragens. Confesso que eu próprio duvidei, na altura, que tão rapidamente os esquecêssemos. Hoje vemos Matic (um dos melhores jogadores a actuar na nossa Liga), vemos Enzo Perez, e percebemos que mantemos uma “Senhora Equipa”, à qual Lima e Olá John também vieram acrescentar qualidade.
Ainda não ganhámos nada. Nem temos garantias de que o possamos fazer. Há muitas barreiras a transpor (equipas de futebol, e não só). Mas o caminho é este, e está a ser percorrido com eficácia e brilhantismo."
Luís Fialho, in O Benfica
Assim vai a glória do mundo
"O mundo do dirigismo do futebol português é certamente o universo em que a opinião publicada tem menos influência. Tolera-se a palavra legislada, atura-se, com impaciência indisfarçada, quem tem a incómoda voz publicada e despreza-se, com altivez, a opinião pública.
Se, por exemplo, são apanhados dirigentes em conluios de concubinas e árbitros? Não há problema. Mão amiga resgatará da ignomínia os dirigentes apanhados em flagrante, conduzi-los-á em ambiente festivo e de charanga até à casa da democracia e, em plenos ‘passos perdidos’, achar-se-á a ocasião de proclamar o pária como homem honrado e prezado. Se, ainda assim, alguém desconfiar da pantomima, repete-se o corso e arranja-se uma condecoração, uma comenda ou outra qualquer barra de sabão e água benta.
A receita é infalível e serve para várias maleitas para além da supracitada. Serve para atirar para o esquecimento o dirigente que manda depositar dinheiro na conta do fiscal de linha. Serve para que famílias “dinásticas” se sirvam de um clube, atirem o clube para a ignomínia, fujam do clube e regressem em ombros a esse mesmo clube. Serve para que se assista ao triste espectáculo de ver dirigentes desportivos e políticos atirarem de mão em mão, como se de uma péla de brincar se tratasse, as responsabilidades pela ausência de policiamento em jogos de futebol que se transformam em demonstrações de violência gratuita pelas bancadas. Servirá brevemente para que alguém assobie para o ar perante a iminente ausência de qualquer controlo antidoping nos jogos dos campeonatos profissionais de futebol.
Perante isto, a opinião pública estranha, a opinião publicada protesta, a lei não é para ali chamada e o público que continue a pagar, semanalmente, o bilhete para assistir à farsa."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
Milagres a mais e a Taça por um canudo
"A Taça da Liga provavelmente precisa de um outro vencedor que não seja o Benfica ou o Vitória de Setúbal para passar a ser uma prova importante para os demais
SEJA pelas circunstâncias, seja por esperteza, este ano os mind games estão refinados. Em comparação com temporadas anteriores registou-se um evoluir do conceito e da sua prática para patamares mais elevados, ainda que escorregadios.
Este ano tudo gira à volta de Jorge Jesus e de Vítor Pereira. É uma dupla em dose dupla no que diz respeito aos mind games.
Há a primeira questão do bate-papo entre os dois. E até neste capítulo há diferenças a registat. Estão ambos mais cordatos quando trocam recados através dos meios normais de comunicação, repararam?
Já ouvimos Jorge Jesus e Vítor Pereira elogiar o alto nível da competitividade nesta Liga que é a mesma coisa do que se elogiarem a eles próprios, o que é normal, mas elogiando também o rival, coisa que não é normal na nossa praça e que até pode ser mal interpretada pelas facções mais extremistas nos dois valorosos campos.
Com o Benfica e FC Porto a lutar pelo título num taco-a-taco bonito de se ver e com as duas equipas ainda envolvidas nas suas respectivas competições europeias - também é bonito de se ver -, os mind games da actualidade têm vindo a versar o velho axioma «não há rabo para duas cadeiras», proclamado por Bella Gutmann há mais de meio século quando foi acusado de ter perdido um campeonato para conseguir ganhar a sua segunda Taça dos Campeões Europeus para o Benfica.
O axioma de Gutmann tinha sido desmentido pelo próprio Gutmann no ano anterior em que ganhou para o Benfica o campeonato e a primeira Taça dos Campeões. Mas, compreende-se e aceita-se o desabafo em 1962. Tinha ganho ao Real Madrid a final da prova mais importante da Europa e ainda havia benfiquistas a chateá-lo por ter perdido o campeonato para o Sporting.
«Não há rabo para duas cadeiras», respondeu-lhes e foi assim que a frase entrou para a História.
Há coisas de poucas semanas foi Jorge Jesus quem relançou o axioma de Gutmann, expressando-o pelas suas próprias palavras de uma outra forma: «Quem sair mais cedo da Europa tem mais hipóteses de ganhar o campeonato», disse o treinador do Benfica. Fez bem em dizê-lo mesmo que nada garanta que venha a ser aplicável.
O FC Porto, por exemplo, já soube o que era perder um campeonato para o Benfica e ganhar uma Taça dos Campeões, em 1987, e somar as duas coisas com grande à vontade, como aconteceu em 2004. Quanto à Liga Europa, em que o Benfica está actualmente envolvido, o FC Porto já ganhou por duas vezes o troféu em anos - 2003 e 2011 - em que foi campeão em Portugal.
A discussão é, portanto, estéril. Tratando-se de futebol, nada é certo. E é tão possível ganhar-se tudo, como aconteceu ao FC Porto no ano de Villas Boas, como é possível perder-se tudo ou quase tudo, como aconteceu ao mesmo FC Porto em 1984, ano em que perdeu o campeonato para o Benfica e em que perdeu a final da Taça dos Vencedores das Taças para a Juventus e ano em que acabou por só ganhar a Taça de Portugal, vencendo o Rio Ave no Estádio de Oeiras.
Tendo em consideração todos estes factos passados, que vantagem pode recolher Jorge Jesus em vir à liça com este tema?
Lançando a questão, Jorge Jesus obrigou Vítor Pereira a expor-se, eis a vantagem. O treinador do FC Porto respondeu educadamente ao treinador do Benfica afirmando o seu desacordo frontal com a ideia de que para ganhar em território nacional é preciso perder no estrangeiro.
São estes os novos mind games. Se o FC Porto de Vítor Pereira ganhar o campeoanto e não ganhar a Liga dos Campeões - ou vice-versa -, Jesus acertou em cheio. Se perder as duas coisas, Jesus acertou duas vezes em cheio. Se o FC Porto for campeão nacional e europeu, aí o caso muda de figura...
A segunda questão que tem ligado os dois treinadores é idêntico, trata-se da respectiva continuidade nos seus postos de trabalho em 2013/2014. Falamos de contratos, pois claro. A imprensa não tem deixado passar em claro que, no final desta temporada, Vítor Pereira pode sair do FC Porto e Jorge Jesus pode sair do Benfica. Nenhum dos treinadores tem mostrado grande vontade em espraiar-se sobre renovações contratuais, tema que por vezes lhes é colocado por jornalistas atrevidos.
De um modo geral, a ideia da eventual saída de Jesus incomoda mais os adeptos do Benfica do que a ideia da eventual saída de Vítor Pereira incomoda os adeptos do FC Porto. Também a idea da saída de Jesus do Benfica directinho para o Dragão, incomoda muito mais os adeptos do Benfica do que os do FC Porto. E incomodará também, necessariamente, Vítor Pereira.
Isto anda esquisito. Este ano os mind games estão para durar.
O AC Milan prestou um grande contributo à Liga dos Campeões ao vencer o Barcelona por 2-0 no jogo da primeira-mão dos oitavos-de-final da competição em curso. É que 2-0 não é bem a mesma coisa do que 1-0.
Agora vê-se obrigado o Barcelona a golear os italianos para seguir em frente. Está garantida a emoção para o jogo de volta, em Barcelona. A não perder.
Poderá haver quem discuta se um resultado de 3-0 é, em boa verdade, uma goleada. Cá para mim é. Sobretudo se as equipas em campo são de primeiríssima classe, como é o caso. Foi de goleada que anteontem o Real Madrid foi a Nou Camp varrer o Barcelona da Copa do Rei, ou não foi?
Há, no entanto, opiniões diferentes sobre o assunto em função da localização geográfica e da valia dos rivais.
Quando há coisa de semanas o Benfica venceu o Vitória de Setúbal na Luz precisamente por esse resultado, 3-0, logo houve quem acusasse o Benfica de ter falhado a goleada descortinando na alegada magreza do resultado indícios claríssimos de uma crise de fôlego na equipa de Jorge Jesus.
Avolumaram-se os sintomas da tal crise anunciada depois de o Benfica só ter vencido pela diferença mínima - e logo por duas vezes, incrível! - e Bayer de Leverkusen: na Alemanha por 1-0 e na Luz por 2-1.
O Benfica carregadinho de tosse lá fez o que tinha a fazer, seguiu em frente na Liga Europa mas voltou a não escapar ao azedume de alguma crítica que viu nesses miseráveis sucessos prova suficiente para redeclarar o estado de crise na Luz.
No domingo passado, o Benfica voltou a ganhar por 3-0, desta feita ao Paços de Ferreira, o actual terceiro classificado da nossa Liga. E a questão que logo nasceu aqui não foi a eventual goleada ou a falta dela.
Bem analisado do ponto de vista científico, o resultado só veio acentuar a crise em que o Benfica se encontra porque, juram os cientistas, o Paços de Ferreira ofereceu-se e ofereceu o jogo e a vitória aos rapazes de Jorge Jesus o que faz com que o resultado de 3-0 não tenha mérito algum.
Voltemos à Europa, por favor, rapidamente.
Que o Barcelona é capaz de tudo sabemos. Já vimos muitas vezes Messi & Companhia despachar adversários poderosos por margens largas. É cedo, portanto, para dar finito o Barcelona nesta Liga dos Campeões. Venha de lá esse jogo da segunda-mão para vermos se o Milan e a sua vantagem - magra ou gorda se verá - sobrevivem em Nou Camp e se os fantasmas de Mourinho & Ronaldo ainda assombram a Catalunha.
Até lá, e também não falta muito, contentemo-nos com a belíssima piada de Mario Balotelli, contratado pelo Milan no mercado de Inverno mas impossibilitado de vestir a camisola rossonera nos jogos com o Barcelona porque já jogou na corrente edição da Liga dos Campeões ao serviço do Manchester City. Balotelli é um tipo especial, na verdade.
«Eu não joguei porque as leis da UEFA me impedem mas, sinceramente, não percebo por que razão o Messi também não jogou», disse o asougado internacional italiano no fim do jogo de Milão referindo-se à fraca prestação do melhor jogador do mundo.
Agora é Messi que está em crise. Bendito futebol mais as suas novidades.
FUTEBOL é futebol mas, com o devido respeito, não se imagina o Sporting, no estado debilitado em que se encontra a sua equipa de futebol, a conseguir pontuar no frente-a-frente com o campeão nacional no sábado.
Da equipa do Sporting que, no princípio de Dezembro, perdeu com o Benfica em Alvalade por 3-1 saíram cinco jogadores: Insúa, Elias, Xandão, Pranjic e Izmailov. Este último regressará agora à sua antiga casa com uma nova entidade, Izmaylov, e com uma saúde milagrosamente restabelecida. E já é pedir milagres a mais para sábado em Alvalade.
«PERDEMOS a competição menos importante», disse Xavi Hermandéz depois do Barcelona ter siso eliminado pelo Real Madrid da Copa do Rei. Felizmente que Jorge Jesus não disse nada parecido ontem à noite depois de o Benfica ter sido afastado pelo Sporting de Braga no desempate por grandes penalidades. Ficava-lhe mal e ficava-nos mal.
A Taça da Liga provavelmente precisa de um outro vencedor que não seja o Benfica ou o Vitoria de Setúbal - campeão da primeira edição - para passar a ser uma prova importante para os demais. Resta saber como vai o Benfica reagir ao seu primeiro desaire irremediável da época. Agora é que se vai ver..."
Leonor Pinhão, in A Bola
PS: Quando se analisa as declarações do Jesus, sobre o excesso de competições, irrita-me alguma leviandade como as comparações são feitas:
No passado, mesmo com os modelos antigos das Competições Europeias, praticamente todos os treinadores se queixavam do excesso de jogos, mas nas últimas épocas os modelos mudaram, principalmente na Liga Europa. Os jogos à Quinta-feira, com 8 dias, entre os dois jogos, alteraram, para muito pior, este cenário... As queixas do Gutmann, justificadas ou não, não se podem comprar ao momento actual, porque o Gutmann nunca teve que fazer em 35 dias, 11 jogos, com duas viagens ao estrangeiro pelo meio, com intervalos de 69 horas entre jogos - Bayer; Paços!!! -, como está a acontecer neste momento ao Benfica - entre 10/2 na Choupana até 17/3 em Guimarães!!! -, além disso, quando se compara as dificuldades internas do Benfica, com os Corruptos, está-se novamente a comparar o incomparável, porque o Benfica não tem o departamento de aconselhamento matrimonial...!!!
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