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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Vermelhos que só são se a camisola for vermelha!

Crescimento...


"Moreirense 0 - 4 Benfica

Não há muito a dizer sobre o jogo…aproveitámos e concretizámos basicamente todas as oportunidades de golo que dispusemos…
Algo que me parece natural, a equipa foi construída para se bater de igual para igual com qualquer adversário…e se o adversário vier com essa ideia de jogo, aí sim, terão dificuldades e nós acabaremos por ser superiores…ficou a faltar a outra parte da equipa…a equipa para defrontar os autocarros…esses sim são a razão do nosso atraso pontual, faltam os abre latas e os jogadores que prendam as defesas contrários…é aí que é necessário haver acerto nos reforços de inverno.
Eu, dado o atraso pontual, já vou encarando este ano como um lançamento da próxima temporada…portanto será preciso aproveitar esta janela de transferências para tornar o plantel mais robusto e com mais e melhores opções, principalmente do meio campo para a frente…só Lukebakio é curto, e andamos a desperdiçar o talento do Sudakov e do Aursnes nas alas quando dariam muito mais no miolo.
Espero que tenhamos atenção a isso.
De resto, estamos a crescer de forma, a equipa vai ganhando confiança e com isso tudo parece melhorar…até a sorte do jogo parece mudar.
Melhor em campo…Pavlidis pelos golos, três ainda por cima, mas para mim, Barraneachea também esteve imperial e parece estar a crescer a olhos vistos na posição e na interpretação do jogo.
Vamos Benfica!!"

COMPETÊNCIA E EFICÁCIA À MOURINHO, TRÊS PONTOS EM CAMPO DIFÍCIL!!!


"Moreirense 0 - 4 BENFICA

Visita a Moreira de Cónegos onde mora uma das melhores equipas da liga e onde o clube local mostrou ao mundo do futebol que não precisa da SportTv para nada e, assim, o jogo pode ser visto em canal aberto por todos os Benfiquistas. Veremos se a realização está à altura, coisa que não acontece com os jogos do Benfica que são transmitidos no canal fundado por Joaquim Oliveira, que repetem ou não lances conforme podem melhor entalar o Glorioso. Quanto à narração, estou tranquilo, é feita por uma grande profissional dos relatos, o maior em Portugal a par do Nuno Matos, refiro-me ao João Ricardo Pateiro.
Fora de Portugal, longe de Moreira de Cónegos, vou acompanhar o jogo pela televisão, mas os comentários que se seguem, como sempre, serão feitos em direto e publicados assim que o jogo acabar.
LA LA LA
LA LA LA LA
FORÇA BENFICA VENCE POR NÓS

00 uma só alteração no onze que tão boa conta de si deu contra o Nápoles: Pavlidis no lugar de Ivanovic. Mais do que compreensível, este jogo terá características diferentes das de quarta-feira.
03 primeiro lance que o senhor Hélder Carvalho deixou passar em claro, uma falta sobre Pavlidis na área, é derrubado na perna quando ia ganhar a linha de fundo, se fosse no meio campo teria marcado com toda a certeza, o VAR também acha que não se passou nada, este ainda é mais imperdoável.
05 bem, esta perca de bola do Trubin, nossa senhora, resolveu bem, esperamos que tenha gasto as abébias neste lance.
15 safa que este Moreirense pressiona alto e mete intensidade no jogo como equipa grande, será que vai conseguir fazer isto o jogo todo? E em posse no nosso meio campo também não fica mal na fotografia a equipa do Vasco Costa.
21 Sudakov de cabeça, com perigo dentro da área, e a bola parece parada com o braço de um jogador do Moreirense - ou não? Nada? Pois, mas as repetições - poucas e sem câmara lenta - também não me tiraram as dúvidas.
28 eles jogam bem, já elogiei, mas também manda a verdade dizer que dão pau que não é brincadeira nas bolas divididas, entram com tudo ao homem, sem cerimónias, fora das leis. Assim também é difícil construir e compete ao apitador pôr ordem no jogo, coisa que não tem feito. Olha, eu a escrever e o Stepanovic a parar uma jogada com falta por trás no Barreiro - e isto é só amarelo? Só o Prestianni é que leva vermelho com entradas por trás?
35 jogo intenso, competitivo, é facto, mas sem jogadas de perigo nas balizas, os redes pouco mais do que espetadores. Mourinho vai aproveitar o intervalo para mexer nas nossas dinâmicas?
36 PA-VLI-DIS - PA-VLI-DIS - PA-VLI-DIS!!! A melhor jogada do Benfica, bela tabela de Tomás Araújo com Aursnes, enorme assistência de Aursnes, já está, cabeceamento primoroso do Pavlidis sem hipóteses para o redes de Moreira! Olhó tempo que o VAR está a precisar para validar um golo que não há quem não tenha percebido que foi limpinho? Ridículo.
45+4 não me canso de escrever a cada vez que jogamos no norte: grandes Benfiquistas, sempre a encher os estádios, sempre a apoiar a equipa. Assim fosse na Catedral.
45+6 primeira parte muito complicada, espreitadela nas estatísticas do SofaScore e a confirmação do equilíbrio que o decorrer do jogo pareceu indicar: 50%-50% na posse de bola, 6-4 para eles nos remates, 1-2 nas balizas, 1-1 nas defesas dos redes, 2-2 nos cantos, etecetera e tal. Mas o que conta no futebol são as bolas dentro da baliza e nisso nada há a apontar: estamos na frente!
46 Rodrigo Rêgo no lugar de Barreiros, Sudakov para dez? Vamos lá Benfica, estes três pontos são pão para a boca!
47 estes painéis de publicidade tão em cima da linha lateral não obedecem as regras de segurança? Não sei, isto é mesmo uma pergunta.
50 segunda parte começa como a primeira. 55 falta à maneira da ligazinha portuguesa sobre Ríos, que se isolava, não há pachorra para estas arbitragens que estragam os jogos.
57 PA-VLI-DIIIIIS - PA-VLI-DIIIIS - PA-VLI-DIIIIIS! Mais um do grego sem hipóteses para o redes, desta vez de pé direito, que bonito. Dois-zero!!! Mas que eficácia, mas que eficácia!
65 mas o apitador só interrompe o jogo quando são os jogadores do Moreira que estão no chão?
70 PA-VLI-DIIIIS - PA-VLI-DIIIIIS - PA-VLI-DIIIIIS!!! Hat-trick para o grego campeão da eficácia - acabou com o jogo, maravilha! Grande oferta de André Ferreira - esta mania de sair a jogar do futebol moderno tem destas coisas volta-não-volta. Agora foi a nosso benefício.
75 AURS-NES - AURSNES - AURSNES!!! Que chapelada! Mais uma abébia não perdoada, desta vez pelo Aursnes, que qualidade, que classe do bacalhau! Gosto tanto disto...
81 o Rodrigo Rêgo também quer molhar a sopa, boa jogada, um pouco individualista, mas não foi golo por pouco. Manu para o jogo, precisa de ir ganhando ritmo aos poucos.
90 está ganho, está dominado um adversário que se apontava como difícil, e foi difícil em grande parte do jogo, estão garantidos mais três pontos, faltam três minutos para irem para o balneário.
90+2 e o Schjelderup ainda a querer aumentar o resultado, muito bem!
90+3 já está, foi um jogo bem à imagem de Mourinho: um Benfica super competente e super eficaz. Este obstáculo já está ultrapassado. Semana em cheio!!!"

Pavlidis, o expert do Benfica a castigar erros com golos


"Causa estranheza vê-lo a suplente contra Nápoles, quiçá mais ainda no próprio Vangelis Pavlidis que, regressado à titularidade, fez um hat-trick na vitória (0-4) do Benfica em Moreira de Cónegos, onde foi buscar todos os golos aos erros que forçou no adversário com a sua pressão alta. Mourinho terá mais uma oportunidade para criticar quem comenta os jogos dos encarnados, o Moreirense será alvo de comentários sobre a insistência em sair a jogar curto lá de trás

É curioso constatar como José Mourinho foi, ou melhor, está ser, há pouco mais de duas semanas: uma versão sua belicosa, em assunção quase plena do nós-contra-eles, com modo cerco ligado no seu palavreado público. Não foi de repente, os sintomas progrediram, mas, superado o Nacional na Choupana, o treinador visou diretamente com indiretas a falta de “comentários absolutamente fantásticos” para o Benfica, feito o empate com o Sporting disse que “uma coisa é jogar, outra é comentar” e, ultrapassado o Nápoles, alfinetou como “os experts” teriam “dificuldades em atacar” a sua equipa que “leva paulada de tudo quanto é lado”.
Mais eriçada, esta conhecida faceta do treinador despertar agora tem um quê de singularidade por coincidir com a melhor fase dos encarnados com o treinador. Eram quatro vitórias em cinco tentativas desde a paragem de seleções, ganhador a duplicar na Liga dos Campeões, ao entrar no adverso relvado do Moreirense, uma das equipas de classe média mais complicadas deste campeonato, decidida a prová-lo de início, esticando a pressão logo na saída de bola do Benfica, decidida a chatear nos primeiros passes e Vasco Botelho da Costa em pé, a gesticular ordens do banco.
Um dos mais novos (36 anos) técnicos da I Liga urgia os seus jogadores a reagirem rápido, mal perdessem a bola, visão também curiosa, porque rara, já que os 20 minutos iniciais tiveram várias posses de bola largas dos anfitriões, Benny e Vasco Sousa a serem duas pulgas dinâmicas a manobrarem os passes no centro e o avançado, Guilherme Schettine, a fugir aos centrais para servir de plataforma para se lançarem as corridas de Dinis Pinto na direita. O primeiro remate deles foi, vindo da cabeça de Gilberto Batista, num canto. O Moreirense queria jogar e incomodar, mostrava-se competitivo na montra do canal aberto.
As partidas caseiros do clube são transmitidos pela TVI e neste a bola corria, as equipas a dividiam-se no bom ritmo de um jogo vivaço, com poucas paragens até à meia-hora, se bem que sem muito de balizas. O Benfica padecia de mais opções de passe pelo miolo, Barreiro perdia-se nas curtas desmarcações entre defesas, Sudakov pouco ia espreitar ao centro do campo, por ali os corpos do Moreirense controlavam a relva. Só pela direita, quando Amar Dedić atacou o espaço com a bola nas chuteiras ou a pedi-la, os encarnados se aproximaram da área.
Ou quando o Moreirense, fiel à vontade em atrair a pressão, trocou passes entre os centrais e André Ferreira, guarda-redes que tão apertado ficou que errou uma bola mais longa, ela chegou a Vangelis Pavlidis, o remate deu um canto que nada deu, mas, na reciclagem posterior ao lance, Fredrik Aursnes tabelou com Tomás Araújo, central com cabeça e pés de médio, para cruzar pelo ar. O golo (36’) castigou os resquícios do primeiro erro grosseiro do Moreirense no jogo.
Foi breve, troca de cinco minutos, mas o calvo norueguês que preferiu dedicar-se ao Benfica abdicando de idas à seleção iria depois para a esquerda do ataque, onde a sua bota direita tirou mais cruzamentos venenosos, pista valiosa: através dele, os encarnados dispunham de um atalho rumo à área. Ao intervalo, Mourinho experimentou ter outro no miúdo Ricardo Rego, posto à direita para Aursnes ir jogar mais ao centro, consigo levando a sua capacidade de pressionar.
Podia e pôde o Benfica avançar o bloco, incomodar a saída do Moreirense mais à frente, inverteram-se os papéis, era a visita agora a querer atazanar os primeiros passes e o visitado imutável na intenção. O erro de Diogo Travassos, extremo a jogar no seu próprio meio-campo, perto da área, veio daí para rapidamente ir ter com Pavlidis, em nada misericordioso: eficaz a aproveitar o que lhe chega, o grego fez (57’) o segundo golo no jogo, expert predileto dos encarnados para machucar balizas alheias.
Nem com o requinte jovem de Afonso Assis na posição seis, o seu pé esquerdo disponível para pincelar com cor o início das jogadas, o Moreirense se livrou de emperrar. Era-lhe mais difícil evadir a pressão do Benfica, os seus extremos tocavam menos vezes na bola, os médios eram obrigados a jogar de costas para os adversários, Aursnes era uma formiga de trabalho a chateá-los. Mais pressionada, a equipa de Vasco Botelho da Costa mais dependente ficou da habilidade dos seus homens mais recuados e a de Gilberto Batista engoliu pirolitos quando insistiu em ter o passe curto arriscado do que procurar outra solução.
E quem haveria de ser, Pavlidis intercetou a intenção, de pronto se virou rumo ao alvo e, de pé esquerdo, repetiu (70’) o seu papel de carrasco contra o Moreirense repleto de boas intenções, mas falível a tentar executá-las. O tridente de golos do grego estatelou de vez um Moreirense a fazer vista grossa ao que tão flagrante era a traí-lo. Pouco tardou até André Ferreira, noutra tentativa de a equipa ser malabarista com a pressão alta, tentar um passe curto para quem estava tapado, Aursnes ser a portagem no caminho e inventar auto-oferecer-se uma recompensa: um chapéu posto (76’) ao guarda-redes.
Descontraídos e fáceis foram os derradeiros 15 minutos, o Benfica abrandou na gestão, Manu Silva foi a jogo prosseguir a sua aclimatização de volta à competição e José Neto apertou as chuteiras para ter mais uns quantos minutos de ensino ainda em idade de escolaridade obrigatória. A réplica do Moreirense esfumou-se na sua fidelidade ao plano, dogmático na intenção, a equipa deu luta e, tantos foram os erros, terá agora a devolução de quem comenta e sai vorazmente da toca sempre que se vê um coletivo a sucumbir com as suas ideias.
Mas pronto, já dizia José Mourinho, dias antes, exaurido a desabafar que “se fosse comentador, também seria bom”. O Benfica foi golear a Moreira de Cónegos, quem não viu o jogo e mirar o resultado pensará que os encarnados tiveram supremacia constante, um domínio absoluto. Não foi bem assim, mas cuidado com os comentários."

O Benfica está crescido e sabe agradecer as prendas de Natal


"Encarnados sublimes no aproveitamento das ofertas contrárias. Todos os golos resultaram de tentativas de sair a jogar por parte do Moreirense, e assim não há boas ideias que resistam

O Benfica venceu e convenceu em Moreira de Cónegos, arrancando bem para uma reta de final de ano exigente e mostrando que o futebol é um jogo na maior parte das vezes simples, no qual vence quem tem melhores executantes. É certo que se trata da modalidade que permite mais vezes a supresa de os menos bons vencerem (e por isso é tão mágico e universal), mas apesar de tudo ainda há algo de lógico na maior parte das ocasiões.
Foi o caso deste final de tarde/início de noite de domingo no Minho. O Moreirense tem apresentado boas ideias no campeonato e ganho pontos correspondentes à qualidade que demonstra, mas hoje terá exagerado na presunção das próprias capacidades. Querer sair frequentemente a jogar a partir da própria área frente a uma equipa como a do Benfica é meio caminho andado para uma espécie de suicídio, passe o exagero do termo.
Com todo o mérito decorrente da pressão alta que fez junto à área minhota e com toda a qualidade dos seus executantes, o Benfica construiu uma vitória cuja facilidade é ilusória. Os números são claros, e no final das contas parece que se tratou de um passeio, mas tal não é verdade. A primeira meia hora de jogo foi bastante equilibrada e, perante a iminência de uma lesão de Leandro Barreiro (que acabaria mesmo por sair ao intervalo), caiu como sopa no mel o primeiro brinde natalício do Moreirense: tentativa de sair a jogar, atrapalhação, canto e golo na sequência de segunda bola conquistada e jogada brilhantemente por Tomás Araújo e Aursnes, cabendo a Pavlidis o cabeceamento à ponta de lança que desbloqueou o jogo.
Ainda antes do intervalo, já em período de descontos, os donos da casa cometeram novo erro parecido e deixaram tudo à vista. O Benfica, que está crescidote e cada vez mais maduro, percebeu o que teria de continuar a fazer na segunda parte: pressionar a altiva saída de bola do Moreirense e esperar pelos erros contrários.
Vasco Botelho da Costa mexeu na equipa ao intervalo (Mourinho também, mas devido à tal lesão de Barreiro) e o Moreirense trouxe de novo as tais boas ideias ofensivas, assentes em trocas de bola assertivas e tentativas de penetração pelos flancos quando as oportunidades surgiam. Infelizmente para os donos da casa, as tentativas de troca de bola habilidosas recomeçaram a ser feitas lá atrás. Aos 55 minutos deu-se um erro mas Aursnes falhou o passe; aos 56 minutos deu-se outro, mas o árbitro assinalou uma falta dúbia a Ríos; aos 57 veio o terceiro da série, Aursnes acertou o passe e Pavlidis o segundo da noite.
O treinador da casa tentou voltar a mexer, embora tudo ficasse cada vez mais difícil. Só não terá dito aos seus jogadores que era conveniente não quererem armar jogo a partir de trás. Eles insistiram e aos 70 minutos Pavlidis completou o hat trick após nova oferta do Moreirense, nem interessa estar agora a escalpelizar quem errou, porque quando sucede tantas vezes o problema é necessariamente coletivo.
Ficou, então, tudo decidido, mas Natal é Natal e ainda houve tempo para a defesa da casa oferecer o quarto golo ao visitante, com a justiça poética de a oferta ter sido dirigida a Fredrik Aursnes, um dos melhores executantes do campeonato português que, recordemos, já levava duas assistências e concluiu a goleada com um chapéu à jogador.
O Benfica corre atrás dos adversários diretos, mas está vivaço. O Moreirense promete, mas devia começar por prometer a si próprio desistir dessa ideia de sair sempre a jogar a partir da pequena área."

'Hat trick' perfeito do perfeito goleador da Liga


"Pavlidis marcou de cabeça (36’), pé direito (57’) e pé esquerdo (70’) e teve uma prenda no sapatinho no terceiro golo. Aursnes assistiu em dois golos e marcou o quarto, igualmente com uma prenda de Natal

(8) Pavlidis
Os ingleses quase inventaram o futebol e inventaram uma expressão que existe há mais de 100 anos para definir, no futebol, quem marca três golos: ‘hat trick’. Mais tarde, acrescentaram um adjetivo: perfeito. O ‘hat trick’ perfeito é de quem marca três golos sem ninguém fazer algum pelo meio e, além disso, sendo um marcado de cabeça, outro com o pé direito e outro com o esquerdo. Foi esta a sequência de Pavlidis: cabeça (36’), pé direito (57’) e pé esquerdo (70’). O ‘hat trick’ perfeito de uma exibição perfeita, apesar de poucas bolas de jogo e de o terceiro golo ter sido uma oferta inesperada de Gilberto Batista. Porém, desta prendinha pré-Natal não tem culpa o arguto Pavlidis. O grego fora ultrapassado por Luis Suárez, na véspera, no topo da lista de goleadores da Liga, mas, em Moreira de Cónegos, Pavlidis recolocou tudo como estava antes da jornada: líder da BOLA de Prata.

(6) Trubin - Exibição de guarda-redes de equipa grande. Poucas intervenções e sem qualquer erro. O Moreirense não criou grandes oportunidades de golo e as que criou o ucraniano resolveu de forma perfeita.

(6) Dedic - O Moreirense não atacou muito pelo lado direito da defesa encarnada e, por isso, o bósnio teve noite tranquila a tapar os caminhos para Trubin. Nas manobras ofensivas mostrou-se intenso e atrevido, a começar, desde logo, pelo cruzamento para a cabeça de Sudakov. Pouco depois, percebeu que Otamendi ia fazer lançamento longo, desmarcou-se, recebeu a bola e, já na área, não finalizou como pretendia, mas mostrou capacidade atacante.

(7) Tomás Araújo - Muito bem, à entrada do jogo, a tapar a progressão de Landerson sobre a esquerda do ataque do Moreirense, impedindo que o jovem brasileiro criasse ainda mais perigo. Continuou a servir de forte tampão às iniciativas do adversário e, aos 37’, é ele quem descobre Aursnes na direita, para o norueguês cruzar para o golo de abertura.

(7) Otamendi - Imperial a defender a área de Trubin e ousado em algumas jogadas ofensivas, como no longo lançamento, ainda antes do primeiro golo, para Dedic criar potencial perigo na direita.

(6) Dahl - Algumas dificuldades iniciais frente ao rápido e atrevido Diogo Travassos. Porém, com o passar dos minutos, as dificuldades foram diminuindo e o sueco pôde, assim, avançar bem mais no terreno.

(5) Ríos - Cometeu alguns erros na construção, perdendo bolas desnecessárias, não estando ao nível dos últimos jogos.

(6) Barrenechea - Importante a defender a baliza de Trubin em algumas bolas por alto. Bem ativo, depois, na construção do Benfica, embora sem lances de grande perigo.

(7) Aursnes - Há canivetes suíços, que servem para resolver quase todos os problemas, mas há também os canivetes noruegueses. É o caso de Aursnes, Frederik para os treinadores. Parece estar a recuperar o nível a que habituou os benfiquistas e esteve em três dos quatro golos. Assistindo em dois dos três de Pavlidis e marcando o último, com um chapéu notável após falha incrível do guarda-redes André Ferreira.

(5) Leandro Barreiro - Lutou, correu, suou e levou uma pancada de Stjepanovic, aos 29’, que o deixou muito queixoso. Aguentou ao intervalo, mas não regressou, substituído por Rodrigo Rêgo.

(6) Sudakov - Não mordia, mas já morde. Não morde ainda como um tigre, mas já não morde como um gatinho. Talvez por isso, por entre algumas jogadas bem interessantes do ponto de vista técnico, não deu demasiadamente nas vistas. Podia ter marcado, aos 21’, mas o desvio de cabeça após cruzamento de Dedic não lhe saiu bem.

(5) Rodrigo RêgoFoi jogar na direita, quase encostado à linha, mas optando também, muitas vezes, pelo corredor central. Não teve êxito, mas foi tentando. O que é sempre de louvar.

(4) Schjelderup O resultado estava feito e não teve de empregar-se a fundo para mudar o que decidido estava.

(4) Ivanovic Tentou arrancar algumas jogadas ao nível das que teve frente ao Nápoles, mas, com 4-0, tudo estava resolvido.

(4) Manu SilvaCerca de dez minutos no lugar de Barrenechea, ocupando zonas de 8 e de 6. Entrou quando o Benfica já vencia por 4-0 e, assim, deu mais uns passos seguros rumo à total recuperação física e mental, depois da longa lesão.

(-) José Neto Mais uns minutinhos em campo para se ir habituando ao jogo dos seniores."

Estreia!

Vinte e Um - Como eu vi - Moreirense...

Terceiro Anel: React - Mourinho - Moreirense...

Observador: Relatório do Jogo - Moreirense...

Terceiro Anel: Moreirense...

BF: Moreirense...

BI: Live - Moreirense...

5 Minutos: Moreirense...