Últimas indefectivações

sábado, 12 de outubro de 2019

Vitória em Belém...

Belenenses 26 - 30 Benfica
(13-11)

Valeu a 2.ª parte, com o Grilo a dar o mote da reviravolta...

Sete...

Estoril 0 - 7 Benfica

Neuhaus; Daiane (Amado, 59'), Infante, Rebelo, Yasmim (Alves, 72'); Faria (Vitória, 59'), Pauleta (Evy, 64'); Geyse, Cloé, Darlene; Nycole

Mais uma goleada (com alguns golos anulados pelo meio...!!!), na véspera do derby que irá ser realizado na Luz, no próximo sábado...

Quando os juízes não têm... juízo

"Para alguns juizes, o futebol é um mundo à parte que consente certo tipo de ilegalidades. Quais? Onde começa e acaba essa excepção?

Uma decisão de juízes do tribunal da Relação de Lisboa causou perplexidade: o caso é simples. Durante um jogo de futebol, um delegado insultou um treinador. Começou por lhe traçar como destino  mais explícito objecto fálico do corpo humano e ainda afirmou que o senhor a quem se dirigia não devia ter especial orgulho no comportamento mundano de sua mãe. O treinador sentiu-se ofendido e levou o caso a tribunal. O assunto chegou à Relação, que decidiu pela inexistência de qualquer ofensa. E apontou como razões o facto de «comportamentos reveladores de baixeza moral» serem tolerados no mundo do futebol e daqueles expressões, ditas no contexto do mundo do futebol, não se poderem considerar mais do que «a verbalização de palavras obscenas, sendo absolutamente incapazes de pôr em causa o carácter, o bom nome ou a reputação do visado». Já no que respeita ao carácter, ao bom nome e à reputação da mãe do visado, os juízes, aos costumes, disseram nada.

Não é a primeira vez que os tribunais decidem em função de uma curiosa excepcionalidade do mundo do futebol. Para alguns juízes, é um mundo à parte, onde, por exemplo, se podem consentir ofensas e todo o tipo de violência verbal. Não se sabe, mesmo, se consentem e toleram a prática de certas agressões. Ora, o que eu penso é que esses senhores juízes não estão no seu juízo perfeito. Pela mesma lógica, não terão qualquer argumento válido para criminalizar, por exemplo, a prática de apropriação indevida de valores, por parte de dirigentes de clubes, nas transferências de jogadores; ou, mesmo, a viciação de apostas desportivas. É o mundo do futebol, o mundo à parte, que consente a despenalização do que, fora do futebol, é penalizado e, por isso, um mundo de excepção consentida, com regras próprias, com leis especiais, com julgamentos à parte. Para já não falarmos do excelente contributo que estes juízes deram ao trabalho que muitos organismos e entidades desportivas têm vindo a desenvolver na defesa da ética e no exemplo que o desporto com ética e no exemplo que o desporto com ética e com valores pode trazer à mais sólida formação cultural e social dos jovens portugueses.

Assembleia do Sporting. Infelizmente sem surpresa, num ambiente hostil e tumultuoso, sem qualquer qualidade democrática. Não se percebe como depois de tudo o que se passou, Frederico Varandas veio dizer que o Sporting, como grande clube, com mais de noventa mil sócios pagantes, continuará a ter decisões democráticas. Que decisões? Que democracia? Dos noventa mil pagantes, apenas pouco mais de mil decidiram, em nome de todos, um instrumento fundamental para a continuidade do exercício da Direcção e desses poucos mais de mil, a maioria dos votantes manifestações contra Frederico Varandas e seus pares. Quanto ao resto da democracia que ainda poderia sobrar, tornou-se mais significativa quando Sousa Cintra foi impedido de exercer o seu legítimo direito de se expressar, num momento de suprema ingratidão e que se tornou numa mancha na história do Sporting, sem, apesar disso, ter aparentemente causado especial transtorno à actual gestão. E, já agora, é bom que o presidente perceba que, ao contrário do que disse, e em função do que se passou na assembleia, a pergunta daquele jornalista que, contra a tentação do seu próprio conforto, questionou sobre se Varandas pensa demitir-se, não é nada ridícula. Pelo contrário, a pergunta é mais pertinente. A resposta é que é insuficiência e menor.

Dentro da Área
Preciso ver para crer em Jesus
Jorge Jesus está a deixar o povo do Flamengo em delírio e a encantar todo o futebol brasileiro. é óptimo para Jesus e para o seu já rico currículo, mas também é óptimo para o futebol português e para o futebol brasileiro. Expliquemos melhor: não há muitos anos, o futebol português era, para o Brasil, o futebol da «bola quadrada». Agora já não há dúvidas de que, do lado de cá do Atlântico, a bola é redonda. E mais: é óptima para o futebol brasileiro que precisava de ver para acreditar. Ninguém, nem mesmo o futebol do Brasil consegue crescer sozinho.
(...)"

Vítor Serpa, in A Bola

Bruno Lage: em busca do meio-campo perdido

"Bruno Lage chega ao comando principal do Sport Lisboa e Benfica numa altura em que o futebol encarnado se encontrava apático e com uma total ausência de jogo interior. 
A equipa actuava num 4-3-3 clássico – quatro defesas, um meio-campo construído por três homens de características complementares, dois extremos bem abertos e um ponta de lança junto aos centrais adversários. Neste sistema actuava Fejsa como médio mais posicional e defensivo, Gedson como o médio mais vertical e responsável por ligar os sectores e por transportar a bola e Pizzi enquanto construtor de jogo – o homem da bola.
Bruno Lage, assim que chegou, optou por favorecer o talento explorando um 4-2-2 enquanto sistema mais liberto de amarras e dinâmico. Abdicou do médio defensivo mais posicional e deu vida a uma dupla de meio-campo responsável por dominar a zona. Além disso, lançou um segundo avançado que viria a funcionar como um “jogador total” – basicamente é o craque da equipa, o antigo ’10’ e o novo ‘9,5’. O jogador da mobilidade, da inteligência, do jogo interior e da criatividade. O jogador da técnica para construir, para combinar, para ler e para aparecer a finalizar. A dupla de médios construída por Samaris e Gabriel – sempre com a opção Florentino em aberto – oferecia à equipa maior poder de choque, mais capacidade de pressão alta e também mais qualidade na primeira fase de construção. Dois jogadores com qualidade para distribuir jogo e para explorar o espaço interior, local onde iriam aparecer os mais criativos da equipa.
Foi este o sistema que notabilizou Bruno Lage no comando técnico do Benfica. Contudo, no arranque desta nova época, parece que as saídas de Félix e Jonas – os craques maiores – criaram uma lacuna que o técnico ainda não conseguiu decidir como resolver.

Fica a questão: o que procura Bruno Lage do meio-campo da sua equipa?
A temporada 2019/20 já leva dois meses de competição e, até ao momento, já assistimos a quatro abordagens diferentes do actual treinador do SL Benfica.
Um 4-4-2 constituído por dois médios mais posicionais e dois pontas de lança a procurar mais as zonas de finalização. Aqui a lacuna foi óbvia: falta de criatividade na zona de construção e um total abandono do jogo interior – Gabriel (Florentino), Samaris (Florentino), RDT e Seferovic.
Um 4-4-2 constituído também por dois pontas de lança, mais de área, e um meio-campo entregue a uma dupla de menor choque, mas maior criatividade. Aqui, apesar da maior criatividade na zona de construção, a lacuna base manteve-se – pouca qualidade no jogo interior devido a distância dos sectores: Florentino (Samaris), Taarabt, RDT e Seferovic.
Um 4-4-2 formado por um ponta de lança, um médio posicionado no ataque e dois médios a preencher o meio-campo. Aqui foi o primeiro reconhecimento de Bruno Lage das lacunas apresentadas pelo futebol da equipa. Assim, abdicou de um dos pontas de lança, de maior presença em zonas de finalização, e colocou um médio de transição a jogar mais avançado no terreno. Com Taarabt já tinha maior criatividade na zona de construção e com este novo médio, Gedson, procurou providenciar maior capacidade de pressão alta à equipa e também presença para o jogo interior. Contudo, apesar de Gedson Fernandes trazer essa maior capacidade de pressão e presença interior, não oferece a criatividade necessária para tratar a bola nessa zona do terreno.
Por fim Bruno Lage apresentou a sua última opção no jogo da Rússia. Recuperou o meio-campo mais posicional original, Fejsa e Gabriel, e manteve em campo Taarabt. Era expectável que, através desta opção, seria utilizado o 4-4-2, onde Taarabt surgiria como o craque criativo das ligações de ataque, mas o que se viu foi um retorno ao 4-3-3. Vamos ignorar o facto de termos Fejsa a jogar lado a lado com outro médio – vocação que o sérvio não tem – e olhar para o posicionamento de Taarabt. O marroquino, em vez de jogar em frente aos médios, criando aproximações ao avançado e às zonas de finalização, jogou nas costas destes. Neste jogo, Taarabt continuou como o responsável pela primeira fase de construção e, assim, a sua criatividade e talento mantiveram-se longe das zonas de decisão. A consequência voltou a ser a total inexistência da exploração do jogo interior, pelo simples facto de não existir um jogador a procurar o espaço “entre-linhas”.
Assim, repito: o que procura Bruno Lage do meio-campo da sua equipa? O futebol anteriormente praticado surgia das ideias e trabalho técnico ou da simples existência de dois craques no plantel?
A saída de Jonas e João Félix não foram acauteladas por responsabilidade técnica ou directiva? Será que a lesão do suplente, e recém-chegado, Chiquinho pode explicar tudo?
Ou será que Bruno Lage realmente quer optar por um sistema mais aberto nas alas, na procura da linha de fundo e com maior presença posicional nas zonas de finalização? Se assim for, é inexplicável a utilização de Pizzi à direita, o desaparecimento de Cervi, a pouca utilização de Caio Lucas e a venda de Salvio.
O que procuras, Bruno? É que o treinador do Sport Lisboa e Benfica nunca pode ter dúvidas no assumir das suas ideias para o futebol da equipa."

Pedro, o Cartilheiro interesseiro!

Benfiquismo (MCCCXX)

Correrias!!!

Uma Semana do Melhor... com Rock & Roll !!!

Jogo Limpo... Seara, António & Guerra

Os riscos de plantéis demasiado curtos

"O que se ganha em competitividade e motivação pode perder-se na profundidade de soluções ao dispor

Tanto tempo sem poder ver o Benfica jogar faz-nos parecer aqueles períodos de convalescença, em que pais ou avós nos obrigam a comer comida sem sal, chá e torradas.
Alimenta, pode até ser melhor para a saúde, mas não é a mesma coisa.
Venham de lá uns joguinhos do Benfica nem que seja para a Taça de Portugal, para dar algum sabor desportivo à época e repor os níveis de Benfiquismo nos parâmetros habituais.
Florentino parece recuperar bem, veremos quando regressa e sobretudo como regressa o nosso médio defensivo. André Almeida preocupa e as notícias são de tempo ainda considerável de paragem.
Notícias dão Vinícius e RdT como dupla a testar frente ao Cova da Piedade, mas logo as manchetes são: 37 milhões na frente da Taça.
Seja, desde que venha a Taça no Jamor temos paciência e sentido de humor para tudo.
Este início de temporada foi terrível, lesões atrás de lesões, algumas delas bem demoradas, o que nos faz pensar nos ricos de plantéis demasiado curtos.
O que se ganha em competitividade e motivação pode perder-se na profundidade de soluções ao dispor.
Esta paragem tem o sabor amargo de ter sido efectuada sob o efeito de uma derrota em terras dos Czares, é sempre melhor desfrutar destes tempos depois de uma boa vitória.
O tempo económico e financeiro dos maiores clubes parece não ser todo igual.
Enquanto no Benfica se estuda o mercado para escolher quem devemos comprar, noutras paragens pode-se ao mercado o obséquio de poder vender alguma coisa.
Também nas nossa vidas costuma ser mais agradável a fase de escolher coisas que queremos comprar do que ter que andar a procura de vender bens para solver compromissos.
Esta situação traz responsabilidade acrescida ao Benfica, estar melhor económico e financeiramente 'obriga' a ter melhor desempenho desportivo. Isso esperam os analistas e isso exigem os adeptos.
Jorge Jesus mostra (não era preciso) no Brasil ser um excelente treinador. O Flamengo é um clube grande mas Jorge Jesus quer dele fazer um clube vencedor, que são coisas bem diferentes.
É bom ver treinadores portugueses (e jogadores) a ter sucesso em várias paragens do mundo, é mau ver quão mesquinhos são alguns comentários incapazes de se alegrar com o sucesso alheio."

Sílvio Cevan, in A Bola

Benfica europeu

"Sou céptico quanto às reais possibilidades de o Benfica voltar a ser campeão europeu. As disparidades na capacidade de captação de receitas e, por conseguinte, de investimento, face aos chamados 'tubarões' europeus, são gritantes.
No entanto, a resignação perante as adversidades nunca poderá ser a solução num clube como o Benfica, pelo que a enunciação de objectivos ultra-ambiciosos, ou até a evocação de um sonho, não obstante a complicada gestão de expectativas daí advinda, são positivas pois oferecem-nos um destino potencial para o qual se tem de tentar construir um caminho e percorrê-lo. Dito de uma forma mais simples: criar as bases para um Benfica europeu, nunca hipotecando a sustentabilidade económico-financeira do clube, significará que, mesmo que nunca cumpramos o desígnio original, estaremos mais próximos de vingarmos no plano nacional. E este, como sabemos, é que nunca poderá falhar.
Dito isto, subscrevo na íntegra, considerando mesmo como sendo a única opção plausível, a estratégia definida para fazer o Benfica regressar à presença constante em fases avançadas da Liga dos Campeões: Saúde financeira; Forte aposta na formação; Investimento agressivo na retenção de talento; Apetrechamento do plantel com atletas para as posições que o Benfica Futebol Campus não consiga, em determinado momento, fornecer. Estou ciente de que as dificuldades para mantermos os jogadores no plantel subsistirão no futuro, nomeadamente em temporadas bem-sucedidas, que se esperam muitas.
Mas hoje não duvido de que podemos gerir melhor as saídas, prevalecendo os interesses desportivos ao invés da necessidade de equilíbrio das contas ou da incapacidade para acompanhar minimamente as ofertas salariais."

João Tomaz, in O Benfica

A Terra não é plana

"Se um mentecapto repetir até à exaustão que a Terra é plana, é difícil que convença alguém pelo cansaço. Mas pode sempre tentar. Se, no entanto, esse mentecapto foi chico-esperto e tiver atrás de si um canal de televisão, uma empresa de comunicação e uma carteira bem recheada, já a mensagem corre o risco de passar de forma mais convincente. E atingir franjas da sociedade desiludidas com a verdade, gente que prefere ver inimigos imaginários em cada esquina. É assim no futebol, como temos percebido ao longo dos últimos anos com directores de comunicação desesperados por protagonismo e por serem eleitos funcionários do mês. É assim na política, como pudemos confirmar nas recentes eleições legislativas, com os candidatos extremistas a fingir que querem romper com o sistema quando, afinal, só querem lucrar com ele. A Terra não é plana. Os imigrantes não são a causa de todos os problemas dos portugueses. O lugar de corruptos não é no futebol. Uma mentira não passa a ser verdade só porque deu na televisão, porque saiu na net ou porque foi proferida por alguém vestido com fato e gravata.
Perante a mentira, temos uma opção clara: informar-nos e rebater. Gente que propaga a falsidade é facilmente vencida com o conhecimento, com a ciência, com a história ou com o sempre funcional desprezo, quando tudo o resto falhar. É assim com o terraplanistas, com os xenófobos ou com os antibenfiquistas primários."

Ricardo Santos, in O Benfica

Europa, malmequer

"Podemos olhar para o percurso do Benfica na Champions dos últimos anos de formas distintas. Vendo o copo meio vazio, que sublinha as 12 derrotas em 15 jogos da fase de grupos. Ou vendo o copo meio cheio, que, subtraindo a participação de 2017-18 (essa, sim, verdadeiramente desastrosa), lembra os quartos de 2015-16 (excelente), os oitavos de 2016-17 (positivo) e o 3.º lugar com 7 pontos atrás de Bayern e Ajax na última temporada (longe de envergonhar), concluindo que, em três destes quatro anos, os encarnados em nada comprometeram o seu prestígio internacional.
Os zero pontos de há duas épocas continuam, porém, a pesar na consciência benfiquista. São um fardo do qual ainda não nos libertámos, que arrasa estatísticas e percepções.
É preciso também lembrar que, se o Benfica escreveu nesta prova algumas das páginas mais cintilantes do seu historial, ela muitas vezes nos foi madrasta. Finais em campos adversários, lesões graves antes e durante finais, derrotas por penáltis e até eliminações por moeda ao ar. Seja o fantasma Guttmann ou qualquer outra coisa, há todo um lastro de falta de sorte na competição. Tenho para mim que no passado mais recente também temos pagado o preço de um modelo de jogo marcadamente ofensivo - que pode ser esmagador entre portas, mas lá fora deixa a equipa exposta e adversários fortes e por vezes cínicos. Isso explica também os resultados do nosso rival nortenho, cuja aposta no rigor defensivo, em em forte componente atlética, rende pontos numa Europa que não 'gosta' de laterais demasiado atacantes, de meio-campos macios, ou de extremos pouco dados a defender."

Luís Fialho, in O Benfica

Venha a sexta!

"Mais um fim de semana e mais uma conquista importante. Agora o hóquei em patins. A nossa extraordinária equipa sénior feminina provou, mais uma vez, que é imbatível e somou a 7.ª Supertaça. Foi em Coimbra, no passado sábado, onde passeou toda a sua classe frente ao histórico CACO. Lideradas pela capitã Marlene Sousa, as nossas papoilas saltitantes conquistaram o 29.º título. Com mais este triunfo, o sétimo consecutivo na Supertaça, Paulo Almeida provou toda a sua competência. Na hora da consagração, o discurso foi empolgante. Quando Paulo Almeida afirma que aprendeu no SL Benfica que o 2.º lugar é o primeiro dos últimos, ele tem toda a razão. Continuamos a viver a melhor década da história do SL Benfica, e confesso que me faz confusão alguns benfiquistas comportam-se como se  estivéssemos a atravessar uma crise. Nesta época, disputámos cinco Supertaças e vencemos todas. Foi o que aconteceu no futebol sénior, quer masculino, quer feminino. 
Foi assim com a nossa notável equipa feminina de polo aquático, liderada por António Machado, que em Felgueiras provou ser a melhor do país. A prova da categoria desta nossa equipa é a convocatória de cinco atletas nossas para a selecção nacional que amanhã recebe, no Jamor, a Croácia, no primeiro jogo do playoff de apuramento para o Europeu de Budapeste, em 2020. Beatriz Jardim, Madalena Lousa, Maria Machado, Maria Sande Sampaio e Inês Nunes são grandes jogadoras em que o seleccionador, Miguel Pires, confia.
Amanhã, será a vez de a nossa equipa masculina de voleibol defrontar, em Almada, a Fonte do Bastardo. Ou seja, poderemos fazer o pleno - seis Supertaças disputadas e seis conquistadas."

Pedro Guerra, in O Benfica

What a Family


"'FIM Family': é assim que, 9 anos volvidos da sua criação, o Football os More Foundation designa a comunidade dos seus membros, tal é o nível de compromisso, amizade e cooperação entre as fundações dos grandes do futebol, na Europa e no mundo. A Fundação Benfica está lá, pertencendo orgulhosamente a esta família que nos une a fundações como as do Real Madrid, Chelsea, PSG, Liverpool,Werder Bremen, La Liga e tantas outras que a FIM Foundation reúne em comunidade com o apoio entusiástico do príncipe do Liechtenstein e de uma equipa fortemente empenhada em identificar e espalhar as melhores práticas da responsabilidade social do futebol. A cada dois anos, a atribuição dos Role Model Awards é um momento alto e memorável que vai construindo a história do movimento fundacional do futebol mundial, primeiro com a atribuição do galardão à Fundação Real Madrid e, daí por diante, Fundação Benfica, Fundação Chelsea e Fundação PSG. Desta vez foi distinguido o trabalho social extraordinário do Rangers. De entre as várias distinções, destacam-se dois projectos extraordinários. Um deles é o trabalho da US Soccer Foundation, que está a construir 1000 campos de futebol comunitário nas zonas urbanas mais pobres dos Estados Unidos, onde chegarão a 1 milhão de jovens praticantes (soccer, não americano) em 2026, dando expressão a uma onda de popularidade emergente do nosso futebol que tem já 4 milhões de praticantes naquele país. Um outro, ainda mais impressionante, foi atribuído a Hamilton Nyanga um ex-rapaz das lixeiras de Nairóbi foi convocado em 2007 para a selecção de futebol de rua do Quénia. Ficaram em segundo, e ele recebeu 1000 USD que não gastou e com eles começou uma ONG. Hoje cada dólar resultou numa criança a frequentar a escola, e já há alunos universitários e empregados em várias profissões. Este homem é uma inspiração premiada hoje pelo mundo do futebol em Brunnen e um orgulho para todos nós!
É o futebol a chegar aos jovens de todo o mundo, mudando-o para melhor. Mas é também o futebol a chegar mais longe na vida dos europeus, mais ricos e envelhecidos que quaisquer outros no mundo, com a Fundação Benfica a apresentar os resultados do projecto Walking Football e envolvendo toda a família Football is More numa demonstração e torneio informal abençoado pela chuva gélida e pelo moral intrépido dos participantes, que, agradados pelo jogo, dispararam a pedir-nos os métodos e manuais de treino deste futebol surpreendente, prometendo espalhá-lo pela Europa e levando, pela mão da Fundação Benfica, esta inovação para dentro de alguns dos maiores clubes europeus."


Jorge Miranda, in O Benfica