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quarta-feira, 6 de abril de 2022

O Benfica europeu que queremos


"Ontem, frente a um poderoso Liverpool, houve momentos que nos fizeram sonhar. A equipa do Benfica, a espaços na segunda parte, demostrou a mentalidade competitiva que há muito lhe exigíamos. Com essa atitude estaríamos hoje facilmente isolados no primeiro lugar do campeonato nacional.
O fantástico apoio vindo das bancadas, elogiado inclusive por adeptos dos “Reds” que estiveram presentes no estádio, foi também determinante para a reação aos dois golos sofridos ainda no decorrer do primeiro tempo. O resultado acabou por ser negativo, é um facto, mas os jogadores saíram do relvado de cabeça erguida e o Benfica dignificado.
Não querendo desculpabilizar a derrota, há, ainda assim, alguns lances, uns por erros grosseiros de arbitragem e outros por inaptidão e/ou falta de capacidade nossa, que ajudaram a ditar o resultado final:
1) Na 1ª parte, Rafa meteu a 5ª entre os centrais do Liverpool e foi travado por Ibrahima Konaté, que com o braço o impede de progredir. O extremo do Benfica ficaria isolado. Amarelo que ficou por mostrar ao defesa central francês.
2) No minuto 67, Darwin Núñez irrompeu pela área e acabou por ser derrubado num duelo com Van Dijk. Penálti claríssimo que ficou por assinalar e cartão vermelho por exibir ao central holandês. Vergonhoso como nem o árbitro, que se encontrava de frente, bem posicionado e com ângulo de visão descoberto, nem VAR tiveram coragem de o marcar.
3) Vlachodimos muito mal batido no lance do 3º golo do Liverpool. Essa má abordagem poderá ter sentenciado a eliminatória. O guarda-redes do Benfica tinha tudo para chegar primeiro à bola, mas travou a marcha e ficou a meio do caminho. Não merece, no entanto, ser crucificado pelo erro, teve outras intervenções importantes ao longo da partida.
4) A arbitragem de Jesús Gil Manzano, árbitro internacional espanhol, no cômputo geral foi tendenciosa e em momentos cruciais inclinou o campo a favor da equipa visitante. Nada a que não estejamos já habituados, infelizmente.
No final, ficou um sabor agridoce. Apesar das enormíssimas diferenças de qualidade, de andamento competitivo e de experiência a este nível entre ambas as equipas, o resultado acabou por ser injusto: o empate ou uma derrota pela margem mínima ajustavam-se melhor.
Destacar também as exibições de Darwin, Julian Weigl e Gilberto.
Darwin merece todos os elogios e mais alguns. O jovem de 22 anos leva já 28 golos na presente temporada. Marcou nos oitavos e nos quartos de final da Liga dos Campeões. A sua evolução tem sido estrondosa. Será uma pena não contar com este talento na próxima época.
Weigl deu uma “masterclass” de como jogar sob pressão, com qualidade técnica para segurar a bola em momentos cruciais e com a visão de jogo para obliterar a primeira linha de pressão do Liverpool com passes entre linhas.
Em relação Gilberto, a alma que tem compensa sobremaneira as suas limitações. Deixou em campo tudo o que tinha para oferecer ao jogo. Merece continuar a jogar de águia ao peito.
É o Benfica da segunda parte que queremos - destemido, pressionante e intenso. Se o nível de entrega for este em todos os jogos estaremos sempre mais perto de vencer.
Que Rui Costa consiga dotar o plantel de qualidade inquestionável para que o próximo treinador consiga montar uma equipa à Benfica, com capacidade para ombrear com os maiores da Europa e vencer todas as competições nacionais.
Vamos Benfica!"

Lixívia 28


Tabela Anti-Lixívia
Benfica............61 (-11) = 72
Sporting...........70 (+4) = 66
Corruptos.......76 (+17) = 59

Com algum atraso, aqui fica a Lixívia! A vontade é pouca!

Em Braga, é um erro pensar que o único erro, foi na falta que dá o 1.º golo ao Braga:
- Amarelos perdoados, ainda na 1.ª parte, ao Fabiano e ao André Horta, ambos por faltas sobre o Rafa!
- Vermelho por mostrar ao Yan Couto, por pisadela nos calcanhares sobre o Grimaldo no início da 2.ª parte...
- E mais pelo valor simbólico, a falta assinalada ao Darwin, quando a única coisa que fez, foi receber a bola, e virar-se para a baliza!!!

Inacreditável, como por exemplo n'A Bolha, é afirmado que o único erro do árbitro, foi uma suposta não expulsão do Vertonghen!!!

Jogo após jogo, 90 minutos em cima de 90 minutos, temos os jogadores do Benfica, completamente condicionados, não podendo fazer pressão, sendo imediatamente Amarelados e com total impunidade para os nossos adversários...

Repito, é um erro o Benfica não defender publicamente a demissão do Conselho de Arbitragem e do Conselho de Disciplina da FPF! Se a Direcção pensa que a eventual publicação das comunicações resolve o 'problema' está completamente errada!


Em Alvalade, mais um espetáculo de mergulho! O VAR Lagarto, que copiou nos exames para chegar à 1.ª categoria, numa jogada de 'dúvida' na melhor das hipóteses, demonstrou toda a sua intenção... Sendo que o totó do árbitro foi atrás!!! O ligeiríssimo contacto, mais provocado pelo avançado do que pelo guarda-redes, que antecedeu o espectacular mergulho do nojento avançado Lagarto, nunca poderia ser analisado pelo VAR!!!

No resto do jogo, muitos erros: várias faltas contra os Lagartos não assinaladas; mas também alguns Amarelos mal mostrados, aos dois lados!!!


Jogo dos Corruptos, sem grandes erros: milagre!!!
Grande surpresa o Nobre não ter marcado penalty a favor dos Corruptos, na queda do Zaidu...
Mesmo assim, impunidade disciplinar Corrupta continua, com muitas faltas não assinaladas e muitos protestos, sempre a passar em claro...!!!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), V. Ferreira(Godinho), Prejudicados, Sem influência
2.ª-Arouca(c), V(2-0), Mota(Malheiro), Prejudicados, (3-0), Sem influência
3.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida(Nobre), Prejudicados, (0-3), Sem influência
4.ª-Tondela(c), V(2-1), Martins(Hugo), Prejudicados, (4-1), Sem influência
5.ª-Santa Clara(f), V(0-5), Rui Costa(Soares Dias), Beneficiados, (1-5), Impossível contabilizar
6.ª-Boavista(c), V(3-1), Hugo(Vasco Santos), Prejudicados, Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
7.ª-Guimarães(f), V(1-3), Godinho(Narciso), Prejudicados, (1-4), Sem influência
8.ª-Portimonense(c), D(0-1), Veríssimo(L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Vizela(f), V(0-1), Godinho(L. Ferreira), Prejudicados, (0-2), Sem influência
10.ª-Estoril(f), E(1-1), Pinheiro(Esteves), Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
11.ª-Braga(c), V(6-1), Soares Dias(Hugo), Nada a assinalar
12-ª-B Sad(f), V(0-7), Mota(V. Santos), Nada a assinalar
13.ª-Sporting(c), D(1-3), Soares Dias(Hugo), Prejudicados, (2-3), Impossível contabilizar
14.ª-Famalicão(f), V(1-4), Hugo(Narciso), Prejudicados, Sem influência
15.ª-Marítimo(c), V(7-1), Nobre(Hugo), Nada a assinalar
16.ª-Corruptos(f), D(3-1), Hugo(Martins), Prejudicados, (2-2), (-1 ponto)
17.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), V. Ferreira(Godinho), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
18.ª-Moreirense(c), E(1-1), Rui Costa(Esteves), Prejudicados, (1-0), (-2 pontos)
19.ª-Arouca(f), V(0-2), Almeida(Narciso), Prejudicados, Sem influência
20.ª-Gil Vicente(c), D(1-2), Soares Dias(Hugo), Prejudicados, (4-2), (-3 pontos)
21.ª-Tondela(f), V(1-3), Pinheiro(Nobre), Nada a assinalar
22-ª-Santa Clara(c), V(2-1), Malheiro(Melo), Nada a assinalar
23.ª-Boavista(f), E(2-2), Rui Costa(Correia), Prejudicados, Sem influência
24.ª-Guimarães(c), V(3-0), Narciso(Hugo), Nada a assinalar
25.ª-Portimonense(f), V(1-2), Veríssimo(Martins), Prejudicados, (1-3), Sem influência
26.ª-Vizela(c), E(1-1), M. Oliveira(Narciso), Prejudicados, (3-1), (-2 pontos)
27.ª-Estoril(c), V(2-1), Almeida(Hugo), Prejudicados, (3-1), Sem influência
28.ª-Braga(f), D(3-2), Godinho(Hugo), Prejudicados(2-2), (-1 ponto)

Sporting
1.ª-Vizela(c), V(3-0), Nobre(Almeida), Beneficiados, Sem influência
2.ª-Braga(f), V(1-2), Godinho(Hugo), Nada a assinalar
3.ª-B Sad(c), V(2-0), M. Oliveira(V. Santos), Nada a assinalar
4.ª-Famalicão(f), E(1-1), Veríssimo(Godinho), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
5.ª-Corruptos(c), E(1-1), Almeida(Pinheiro), Prejudicados, Beneficiados, (3-1), (-2 pontos)
6.ª-Estoril(f), V(0-1), Martins(Esteves), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
7.ª-Marítimo(c), V(1-0), Pinheiro(Hugo), Nada a assinalar
8.ª-Arouca(f), V(1-2), Rui Costa(M. Oliveira), Nada a assinalar
9.ª-Moreirense(c), V(1-0), V. Ferreira(L. Ferreira), Nada a assinalar
10.ª-Guimarães(c), V(1-0), Rui Costa(V. Santos), Nada a assinalar
11.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), Godinho(V. Santos), Nada a assinalar
12.ª-Tondela(c), V(2-0), Hugo(L. Ferreira), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
13.ª-Benfica(f), V(1-3), Soares Dias(Hugo), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
14.ª-Boavista(c), V(2-0), Almeida(V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
15.ª-Gil Vicente(f), V(0-3), Martins(Pinheiro), Beneficiados, (1-3), Impossível contabilizar
16.ª-Portimonense(c), V(3-2), Nobre(Malheiro), Beneficiados, (0-2), (+3 pontos)
17.ª-Santa Clara(f), D(3-2), Rui Costa(L. Ferreira), Beneficiados, (4-2), Sem influência
18.ª-Vizela(f), V(0-2), Veríssimo(Nobre), Beneficiados, Impossível contabilizar
19.ª-Braga(c), D(1-2), Hugo(Pinheiro), Beneficiados, Sem influência
20.ª-B Sad(f), V(1-4), Correia(Malheiro), Prejudicados, Beneficiados, (2-4), Impossível contabilizar
21.ª-Famalicão(c), V(2-0), Narciso(Esteves), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
22.ª-Corruptos(f), E(2-2), Pinheiro(Godinho), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
23.ª-Estoril(c), V(3-0), Malheiro(Hugo), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
24.ª-Marítimo(f), E(1-1), M. Oliveira(Esteves), Nada a assinalar
25.ª-Arouca(c), V(2-0), Nobre(Melo), Beneficiados, Impossível contabilizar
26.ª-Moreirense(f), V(0-2), Pinheiro(V. Ferreira), Nada a assinalar
27.ª-Guimarães(f), V(1-3), Veríssimo(Esteves), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
28.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), V. Ferreira(Rui Oliveira), Beneficiados, Prejudicados, (1-0), Impossível contabilizar

Corruptos
1.ª-B Sad(c), V(2-0), Correia(Mota), Nada a assinalar
2ª-Famalicão(f), V(1-2), Almeida(Narciso), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Marítimo(f), E(1-1), Pinheiro(Rui Costa), Nada a assinalar
4.ª-Arouca(c), V(3-0), Malheiro(L. Ferreira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
5.ª-Sporting(f), E(1-1), Almeida(Pinheiro), Beneficiados, Prejudicados, (3-1), (+1 ponto)
6.ª-Moreirense(c), V(5-0), Nobre(L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, (6-1), Impossível contabilizar
7.ª-Gil Vicente(f), (V1-2), Soares Dias(Malheiro), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
8.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-1), Mota(Martins), Nada a assinalar
9.ª-Tondela(f), V(1-3), Veríssimo(Rui Costa), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
10.ª-Boavista(c), V(4-1), Martins(Almeida), Prejudicados, Beneficiados, (6-1), Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), V(0-3), Rui Costa(Narciso), Beneficiados, Sem influência
12.ª-Guimarães(c), V(2-1), Godinho(Soares Dias), Prejudicados, Sem influência
13.ª-Portimonense(f), V(0-3), M. Oliveira(V. Ferreira), Nada a assinalar
14.ª-Braga(c), V(1-0), Nobre(Esteves), Nada a assinalar
15.ª-Vizela(f), V(0-4), Malheiro(L. Ferreira), Prejudicados, Beneficiados, (0-5), Sem influência
16.ª-Benfica(c), V(3-1), Hugo(Martins), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
17.ª-Estoril(f), V(2-3), Nobre(Soares Dias), Beneficiados, (3-3), (+2 pontos)
18.ª-B Sad(f), V(1-4), Mota(Martins), Nada a assinalar
19.ª-Famalicão(c), V(3-1), Rui Costa(Correia), Nada a assinalar
20.ª-Marítimo(c), V(2-1), Melo(Esteves), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
21.ª-Arouca(f), V(0-2), Malheiro(Hugo), Beneficiados, Impossível contabilizar
22.ª-Sporting(c), E(2-2), Pinheiro(Godinho), Beneficiados, (1-2), (+1 ponto)
23.ª-Moreirense(f), V(0-1), Godinho(V. Ferreira), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
24.ª-Gil Vicente(c), E(1-1), Mota(Rui Costa), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
25.ª-Paços de Ferreira(f), V(2-4), Pinheiro(Esteves), Nada a assinalar
26.ª-Tondela(c), V(4-0), Correia(Hugo), Beneficiados, Impossível contabilizar
27.ª-Boavista(f), V(0-1), Soares Dias(Pinheiro), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
28.ª-Santa Clara(c), V(3-0), Nobre(Melo), Nada a assinalar

Anexos (II):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Martins - -1
Godinho - -1
M. Oliveira - -2
Narciso - -2
Pinheiro - -2
Rui Costa - -2
Soares Dias - -3
Esteves - -4
Hugo - -5

Sporting
Esteves - +4
Nobre - +3
Malheiro - +3
Martins - +2
Narciso + 2
Veríssimo - +1
Godinho - -1
Almeida - -2
Pinheiro - -4

Corruptos
Soares Dias - +6
Pinheiro - +4
Almeida - +3
Godinho - +3
Narciso - +2
Malheiro - +2
Hugo - +2
Martins - +2
Nobre - +2
Melo - + 2
Esteves - +2
V. Ferreira - +2
Mota - +1
Rui Costa - +1

Anexos(III):
Árbitros:
Benfica
Hugo - 3
Soares Dias - 3
Rui Costa - 3
Almeida - 3
Godinho - 3
Mota - 2
Pinheiro - 2
Veríssimo - 2
V. Ferreira - 1
Martins - 1
Nobre - 1
V. Ferreira - 1
Malheiro - 1
Narciso - 1
M. Oliveira - 1

Sporting
Rui Costa - 3
Nobre - 3
Pinheiro - 3
Veríssimo - 3
Godinho - 2
Almeida - 2
Martins - 2
Hugo - 2
M. Oliveira - 2
V. Ferreira - 2
Soares Dias - 1
Correia - 1
Narciso - 1
Malheiro - 1

Corruptos
Nobre - 4
Malheiro - 3
Mota - 3
Pinheiro - 3
Almeida - 2
Rui Costa - 2
Godinho - 2
Correia - 2
Soares Dias - 2
Veríssimo - 1
Martins - 1
M. Oliveira - 1
Hugo - 1
Melo - 1

VAR's:
Benfica
Hugo - 8
Narciso - 4
L. Ferreira - 2
V. Santos - 2
Godinho - 2
Esteves - 2
Nobre - 2
Martins - 2
Malheiro - 1
Soares Dias - 1
Melo - 1
Correia - 1

Sporting
Hugo - 4
Esteves - 4
V. Santos - 3
L. Ferreira - 3
Pinheiro - 3
Malheiro - 2
Godinho - 2
V. Ferreira - 2
Almeida - 1
M. Oliveira - 1
Nobre - 1
Melo - 1
Rui Oliveira - 1

Corruptos
L. Ferreira - 3
Martins - 3
Rui Costa - 3
Esteves - 3
Narciso - 2
Soares Dias - 2
V. Ferreira - 2
Hugo - 2
Pinheiro - 2
Mota - 1
Malheiro - 1
Almeida - 1
Correia - 1
Godinho - 1
Melo - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Godinho - 3 + 1 = 4
Hugo - 2 + 1 = 3
Narciso - 0 + 3 = 3
Almeida - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 2 + 0 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 2 + 2 = 4
Veríssimo - 3 + 0 = 3
Pinheiro - 2 + 1 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 1 + 1 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Correia - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Pinheiro - 2 + 2 = 4
Malheiro - 2 + 1 = 3
Soares Dias - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
Almeida - 2 + 0 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
V. Ferreira - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Hugo - 3 + 8 = 11
Godinho - 3 + 2 = 5
Narciso - 1 + 4 = 5
Soares Dias - 3 + 1 = 4
Rui Costa - 3 + 0 = 3
Almeida - 3 + 0 = 3
Nobre - 1 + 2 = 3
Martins - 1 + 2 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
V. Ferreira - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Melo - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1

Sporting
Pinheiro - 3 + 3 = 6
Hugo - 2 + 4 = 6
Nobre - 3 + 1 = 4
Godinho - 2 + 2 = 4
V. Ferreira - 2 + 2 = 4
Esteves - 0 + 4 = 4
Rui Costa - 3 + 0 = 3
Veríssimo - 3 + 0 = 3
Almeida - 2 + 1 = 3
M. Oliveira - 2 + 1 = 3
Malheiro - 1 + 2 = 3
V. Santos - 0 + 3 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Correia - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Pinheiro - 3 + 2 = 5
Rui Costa - 2 + 3 = 5
Nobre - 4 + 0 = 4
Malheiro - 3 + 1 = 4
Mota - 3 + 1 = 4
Soares Dias - 2 + 2 = 4
Martins - 1 + 3 = 4
Almeida - 2 + 1 = 3
Godinho - 2 + 1 = 3
Correia - 2 + 1 = 3
Hugo - 1 + 2 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Melo - 1 + 1 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
V. Ferreira - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1

Anexos(IV):
Jornadas anteriores:

Anexos(V):
Épocas anteriores:

Cofina a ser Cofina


"Este grupo devia ter um pingo de vergonha e tentar disfarçar o seu anti-benfiquismo primário, mas não consegue.
O Benfica é o único clube português nos quartos de final da Champions e bateu-se de igual com uma das melhores equipas do mundo e, em vez de se dar ênfase a isso, resolveram fazer uma provocação lamentável.
Importa recordar este esgoto anti-Benfica que o Diaz levou 5 em casa do mesmo Liverpool.
Há díaz assim."

Até na Europa...!!!


"O Polvo na Europa é igual ao Polvo em Portugal. Autêntica máfia que se move sempre a favor dos mais poderosos e corruptos. Nada a fazer. O Benfica discute jogos de igual para igual com Liverpool, Ajax, Barcelona e até Bayern, mas cá dentro não dá para ganhar ao Vizela, ao Gil Vicente e ao Moreirense.
Lá vai a gunaria toda do Calor da Noite meter no saco a viola dos “Lampions bon ser goleados”. Ou “Na Europa num há bouchers e mailes”. Ou “Faltoubos os padres”. Ou “Cem tupeiras num ganhon”. Isto enquanto se babam fruto da doença mental de que padecem."

Benfica After 90: Liverpool...

Segunda parte empolgante


"Nesta edição da News Benfica, o grande destaque vai para o embate com o Liverpool e a forte reação da nossa equipa à desvantagem verificada ao intervalo. A passagem inédita aos quartos de final da EHF European League de andebol é o outro tema.

1
Já eram sobejamente conhecidos o poderio do Liverpool e as dificuldades que este adversário cria habitualmente às equipas que o defrontam, mas tal não foi impeditivo de uma abordagem destemida ao jogo da nossa parte, procurando encontrar os momentos certos para equilibrar uma contenda deveras exigente.
O 1-3 final é um resultado pesado para o que a nossa equipa fez, nomeadamente na segunda parte, dificultando uma eliminatória já de si extremamente complicada, mas ainda em aberto. Enquanto houver uma réstia de esperança, que não haja quaisquer dúvidas de que a nossa equipa lutará bravamente.

2
Nélson Veríssimo considera que "a eliminatória não está fechada". "É mais difícil, mas acreditamos que podemos causar algum dano", referiu. E antevê a mentalidade requerida para o jogo da 2.ª mão: "Tem de ser a mesma que empregámos neste jogo, na eliminatória com o Ajax e em todos os jogos que estes jogadores fizeram na Liga dos Campeões. Temos de perceber as características do nosso adversário e adotar a melhor estratégia, nunca abdicando da vitória. É com esse espírito que vamos a Inglaterra."

3
Sobre o jogo, o nosso treinador enalteceu a reação na segunda parte e referiu que, apesar da desvantagem verificada ao intervalo, havia "confiança de que estaríamos dentro do jogo". E foi o que sucedeu, com Darwin a reduzir para 1-2 por volta dos 49 minutos (quinto golo do uruguaio nesta edição da prova). "Depois tivemos mais situações de perigo e oportunidades de golo. O Liverpool também as teve, mas fica uma grande penalidade por marcar sobre o Darwin", lamentou.

4
Realce também para o extraordinário ambiente no Estádio da Luz, com quase 60 mil espectadores e a equipa e os adeptos juntos em busca do melhor resultado possível. Veríssimo e os vários jogadores entrevistados após a partida enalteceram e agradeceram o apoio vindo das bancadas, fervoroso e incessante, qual autêntico 12.º jogador imprescindível.

5
A nossa equipa de andebol teve também um desafio europeu e superou-o com distinção. Anular a desvantagem de quatro golos trazida de Toulouse era o necessário para garantir o apuramento para os quartos de final da EHF European League, o que foi conseguido e assim se carimbou a passagem (36-30). O apoio frenético vindo das bancadas foi fundamental para o sucesso da nossa equipa, a qual deixou tudo em campo e conseguiu ser mais forte do que o adversário. O próximo oponente é o campeão esloveno em título, o RK Gorenje Velenje. A 1.ª mão é disputada na Luz, a 26 de abril, e a 2.ª mão a 3 de maio (ordem de jogos e datas previstas, mas ainda por confirmar).

6
Chamamos ainda a atenção para a entrevista concedida por Domingos Soares de Oliveira ao conceituado "The Athletic" em que são abordados diferentes temas relacionados com a competitividade e a indústria do futebol, com particular destaque para a Liga Portuguesa, a Associação Europeia de Clubes e a atualidade do Benfica. Leia mais aqui."

Cancella: Goleadas!

Os fogos e o fantasma de tempos idos


"O Benfica perdeu esta noite com o Liverpool, na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, por 3-1. Houve momentos em que o 2-2 não esteve assim tão longe (mas Vlachodimos também evitou um desastre). Darwin Núñez e Rafa inventaram o golo dos portugueses. Luis Díaz fez um golo e uma assistência

As noites europeias têm qualquer coisa. Há homens que sabem jogar sobre o fogo, entre demónios, com o fogo dos que gritam por eles, sai-lhes da garganta, e que justificam de onde vieram. Mas esses homens, que não são imunes a fogo alheio, também tentam clandestinamente eliminar essa fonte de esperança. Outros aprendem a inspirar para dentro dos pulmões essa calentura toda. Percebem onde estão, entendem quem podem ser. E, assim, o Benfica discutiu um jogo com o Liverpool, na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
Se os lisboetas vestiram a farda tradicional, os que voaram de Inglaterra luziam um amarelo desinteressante. Luis Díaz, ex-extremo do FC Porto e talvez o melhor jogador do nosso campeonato, cedo percebeu que era um visitante indesejado. Quando o colombiano perdeu o primeiro duelo com Gilberto, o estádio substituiu num piscar de olhos os assobios pelo febre da vingança e, eufórico, celebrou.
Foram 15 minutos muito interessantes do Benfica, deixando os ingleses seriamente desconfortáveis. Os choques, duelos e a pedalada não foram aquilo tudo que a teoria dizia, que seria impossível de acompanhar. Não foi por isso que deixaram de aparecer Sadio Mané e Mohamed Salah, desinspirado, talvez ainda a sarar as feridas da não qualificação para o Catar 2022. Aos 5’, após tabela entre ambos, o egípcio, de bico, deu princípio à grande noite de Vlachodimos. Naby Keïta foi o freguês que se seguiu, resolveu o guarda-redes da casa. “Benfica, Benfica, Benfica”, ouvia-se.
Apesar de ter a bola em menos de 25% do tempo, os portugueses não iam sofrendo demasiado. Iam pecando, sim, no último passe, quando Weigl, Everton, Gonçalo Ramos (excelente exibição, solidário, adulto), Rafa e Darwin Núñez conseguiam sair de uma pressão importante. Mas o golo chegou mesmo para os que vinham de longe, aos 17’: Ibrahima Konaté ganhou nas alturas, após canto de Andy Robertson, 1-0.
O Liverpool, que vive para a urgência, serenava quando o refinadíssimo Thiago Alcântara e Fabinho participavam. Os passes de Trent Alexander-Arnold começavam a dar música, destacando-se como cabeça de cartaz. Curtos ou longos, são de uma beleza e eficácia atrozes. As diagonais dos avançados de amarelo massacravam a linha defensiva (muitos duelos ganhos por Otamendi e Vertonghen), deixando tudo em xeque. E foi assim mesmo que o 2-0 surgiu, aos 34’: o pé de Arnold, qual Beckham dos tempos modernos, descobriu Luis Díaz, que tocou de cabeça para o segundo poste, onde estava Mané para encostar, 2-0. O senegalês nem festejou.
Temia-se o pior, seria aqui testado a robustez da mentalidade dos rapazes orientados por Nélson Veríssimo. Se desligassem, incrédulos no futuro, podia tornar-se uma noite difícil e longa. Já o Liverpool talvez quisesse abrandar, congelar o jogo, confirmar o que veio fazer a Lisboa, sem esquecer que dentro de poucos dias há um encontro decisivo para o campeonato com o Manchester City. Klopp avisara antes do jogo: se alguém estiver a pensar em Guardiola e companhia, não mereciam estar ali.
O Benfica não caiu, continuou a viver das combinações curtas que permitiam respirar, com destaque para o bom Gonçalo Ramos e o generoso Weigl, acompanhados pelos competentes e enérgicos Gilberto e Grimaldo. Adel Taarabt, talvez lançado para dar soluções técnicas e sobretudo para investir no seu transportar de bola, teve uma noite infeliz, apesar de esforçado e comprometido.
Numa amostra da Premier League no Estádio da Luz, a poucos segundos do intervalo soar, Darwin disputou uma correria com Konaté, que perdeu e ganhou no mesmo segundo quase, e depois, no contra-ataque, Salah surgiu isolado (valeu Vlachodimos, claro). Na resposta, Rafa foi finalmente lançado pela direita, ganhando a posição ao imponente Virgil van Dijk, mas chutou torto.
O intervalo esfriou a cabeça, mas não apagou o fogo nas pernas e mente dos futebolistas do Benfica. Queriam mais. Não aceitavam entregar o jogo. E o golo ganiu pouco depois do início do segundo tempo: Rafa, que “uau” com bola segundo Klopp, fugiu pela direita e serviu Darwin na área. Pelo meio estava Konaté, que tremeu (já havia tremido) e falhou o corte; o uruguaio, à espreita, como um verdadeiro 9 que acredita nas inexistentes nuvens no deserto, recebeu com o pé esquerdo e, calmamente, meteu no poste mais longe, 2-1. Há vida. A Luz galvanizou-se.
O Liverpool voltou a estar desconfortável e até já via os rivais a tentarem jogar por dentro, com a bola mais obediente, menos temorosa. O 2-2 quase pingou, mas o contra-ataque conduzido por Ramos culminou num remate de Everton defendido por Alisson. Os de vermelho estavam em superioridade numérica, mas o internacional brasileiro, bem enquadrado, tentou confirmar pintar com glória os bons momentos que ia vivendo no jogo. Klopp, insatisfeito quem sabe e a pensar no City, mudou as coisas e lançou três feras: Jordan Henderson, Roberto Firmino e Diogo Jota (por Thiago, Mané e Salah). Veríssimo respondeu, oferecendo uma trégua a Taarabt, avançando o desafinado Soualiho Meïté para o meio-campo.
Os quase 60 mil adeptos já iam testemunhando o cansaço a entrar no coração de algumas ações. Rafa, que despertou na segunda parte, ia aspirando o ar como quem queria engolir o céu. Darwin, que a certa altura pediu um penálti de van Dijk, estava empenhado em ir a todas. Ramos idem. Nesta altura já estava garantido que se tratava de uma exibição importante, carregada de um sentimento que enche o reservatório do orgulho de cada futebolista.
Luis Díaz, derretendo os assobios, ia acumulando dribles, movimentos e não perdia de vista a baliza. Já fizera uma assistência, queria mais qualquer coisa para dar àquela gente uma boa razão para assobiar tristemente. O que aconteceria.
Yaremchuk substituiu Everton. O ucraniano não teria oportunidade de participar nem de finalizar. O Liverpool já há muito colocara o jogo num frapê, geladinho, quis calar a Luz, acalmar aquela gente que ousava acreditar em algo. Os futebolistas, menos fogosos, nunca desistiram. Aos 83’, após atraso para Alisson, Rafa fez um sprint que se calhar tinha espaço nos Jogos Olímpicos e ameaçou a tranquilidade do guarda-redes brasileiro, que fintou o avançado e se embrulhou com a bola quase ao mesmo tempo. O empate esteve ali, Rafa não teve a sorte do seu lado. Teve antes a dignidade, aquela corrida é de quem está ligado, de quem precisa de dar a vida e vida àquela eliminatória, aos colegas, ao seu ânimo, quiçá esfarrapado nos últimos tempos.
Pouco depois de João Mário entrar por Gonçalo Ramos, um desacerto numa saída de bola de Otamendi sobrou para os pés de Keita. O médio correu, correu, até que lançou Luis Díaz, que tinha um assunto para tratar com aqueles milhares de adoradores mas ao contrário. O colombiano, na cara de Odysseas, contornou o guarda-redes e bateu com a canhota para o 3-1, sossegando uma parte da população de Liverpool. Vlachodimos, já em cima da hora, ainda evitou o 4-1, saído dos pés de Diogo Jota.
Segue-se a viagem a Anfield, com o arrependimento inútil daquele erro que ditou o 3-1, mas sabendo também que não faltaram oportunidades ao Liverpool para o marcador contar uma história complicada. Ficam, apesar de tudo, algumas certezas: há qualidade e pernas, existem argumentos para combinações rápidas e luminosas, vislumbrou-se orgulho e sacrifício. As noites europeias têm qualquer coisa, não é? É o fogo, é o fogo."

SL Benfica 1-3 Liverpool FC: Estrelas inglesas apagam brilho da Luz


"A Crónica: Liverpool Tremeu, Mas Gelou Benfica Com Golo Ao Cair Do Pano

O Estádio da Luz iluminou novamente a noite de Lisboa, ao hospedar o maior jogo que o palco viu na corrente época: a primeira mão dos quartos-de-final da Champions League, com o SL Benfica a receber um dos favoritos a vencer a prova, o Liverpool FC.
Toda a primeira parte teve um domínio predominante dos reds de Mersyside (que atuaram de amarelo), em termos de posse de bola e de controlo territorial. Somente umas transições rápidas, deveras frequentes, mas sempre ineficazes, do Benfica, perturbavam a supremacia inglesa.
Os da casa não conseguiam fazer cinco passes consecutivos devido à antecipação e ao corte de linhas de passe por parte dos defesas do Liverpool, que marcaria o primeiro golo com naturalidade: canto cobrado por Andrew Robertson e Konaté saltou para se estrear a marcar pela equipa.
O Benfica procurava Rafa, Darwin e Everton para criar perigo em transições rápidas, mas o Liverpool também era fortíssimo nesse aspeto e foi assim que chegou ao segundo golo. Taarabt perdeu a bola no seu meio-campo, o que suscitou um passe sensacional de Arnold para Díaz que, já na área, ofereceu o golo de bandeja a Mané.
Vlachodimos ainda impediu por três vezes outro golo do Liverpool na primeira parte. Arnold fazia passes de morte, Thiago ditava o ritmo de jogo, Keita procurava movimentos de rotura e a imprevisibilidade do trio Díaz/Salah/Mané nunca foi fácil de marcar.
Em cima do intervalo, Rafa pôs os adeptos benfiquistas de pé com uma arrancada pela direita, só que a marcação de van Dijk e o remate do português com a canela evitaram o golo do Benfica.
Mas esse momento chegou logo no começo da segunda parte: Rafa desmarcou-se pela direita, fez o cruzamento para área, Konaté falhou imperdoavelmente o corte e Darwin rematou para o golo.
O tento galvanizou a equipa e os mais de 50 mil adeptos benfiquistas presentes. O jogo, sem sombra de dúvidas, deixara de estar controlado pelo Liverpool.
As transições ofensivas do Benfica eram um perigo para a baliza de Alisson, mas com o passar dos minutos, o Benfica ficou mais retraído no seu meio-campo, com as substituições realizadas por Jurgen Klopp (entradas de Jota, Firmino e Henderson, rendendo Salah, Mané e Thiago) a terem o efeito pretendido pelo técnico alemão.
A dez minutos do fim, o Liverpool avançou para uma insistência final, causando vários problemas à defesa do Benfica e atingindo eventualmente o objetivo desejado: o 1-3. Keita acelerou, isolado, pelo meio do campo, desmarcou, com um grande passe, Luis Díaz, tendo o colombiano ultrapassado Vlachodimos e rematado para a baliza deserta.
Já no período dos descontos, a defesa do Benfica adormeceu, Jota isolou-se perante Vlachodimos, tendo o grego negado o golo ao português.
Na segunda mão, o Benfica visitará Anfield Road com a complicada tarefa de recuperar de uma desvantagem de dois golos.

A Figura
Naby Keita (Liverpool FC): Um poço de força no meio-campo dos visitantes. Fez a equipa ter um jogo mais perigoso através de bons passes, movimentações perigosas e uma velocidade difícil de controlar. Coroou a sua ótima exibição com uma assistência importantíssima já no final do encontro.

O Fora de Jogo
Adel Taarabt (SL Benfica): Jogo desastrado do médio marroquino. Não conseguiu ligar o meio-campo com o setor atacante (que era a sua função), teve pouca influência positiva e o segundo golo do Liverpool nasceu de uma perda de bola sua. A atuar assim, não continuará como titular.

Análise Tática – SL Benfica
Para defender o forte pendor ofensivo do adversário, o Benfica alinhou em 4-5-1, com Darwin na frente e Rafa e Everton a ajudarem defensivamente os laterais (Gilberto e Grimaldo), mas sempre preparados para arrancarem para o contra-ataque. Quando a equipa tinha bola e espaço, saía a jogar em 4-1-4-1, com Weigl na ligação entre setores. Gonçalo Ramos e Taarabt atuavam como médios mais avançados, tentando proporcionar as acelerações de Darwin, Rafa e Everton. Por diversas vezes, quando Konaté marcava individualmente Everton, Darwin ou Gonçalo Ramos procuravam aproveitar o espaço nas costas do central francês para se desmarcarem.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (7)
Gilberto (6)
Otamendi (5)
Vertonghen (5)
Grimaldo (6)
Taarabt (5)
Weigl (6)
Rafa (6)
Everton (7)
Gonçalo Ramos (6)
Darwin Núñez (7)
Subs Utilizados
Meite (5)
Yaremchuk (6)
João Mário (5)

Análise Tática – Liverpool FC
Muitas vezes instalado no meio-campo adversário, os reds alinharam no seu habitual 4-3-3, com Mané a atuar como avançado-centro, Salah aberto no flanco direito e Díaz no esquerdo. Fabinho era o médio mais recuado, com Keita e Thiago a juntarem-se à linha ofensiva, procurando movimentos de rotura. Ao defender, o Liverpool não desvirtuava a sua formação tática. Aplicavam uma pressão intensa sobre o portador da bola e tentavam antecipar linhas de passe. Quando Konaté procurava marcar Everton, Fabinho descaía para a posição de central.

11 Inicial e Pontuações
Alisson (6)
Alexander-Arnold (7)
Konaté (6)
Virgil van Dijk (7)
Robertson (7)
Fabinho (6)
Keita (8)
Thiago Alcântara (7)
Mohamed Salah (5)
Sadio Mané (7)
Luis Díaz (7)
Subs Utilizados
Diogo Jota (6)
Roberto Firmino (6)
Henderson (6)
Joe Gomez (-)
James Milner (-)

BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
Bola na Rede: Nesta partida o Benfica foi forte nas transições, cirando diversas situações de perigo e marcando através de um contra-ataque rápido, mas, na antevisão para esta partida, dissera que a sua equipa tinha de ter “grande segurança no processo defensivo” e com três golos sofridos, crê que este é o principal aspeto que a sua equipa tem de melhorar tendo em vista a passagem às meias-finais da Champions League?
Nélson Veríssimo: Quando sofremos golos temos sempre que melhorar e às vezes, quando não sofremos, a mesma coisa. Sofremos um golo de bola parada e sofremos dois golos de transição. É um dos momentos que o Liverpool aproveita bem, não tivemos o equilíbrio defensivo mais adequado para essa transição. Podíamos ter feito, daquilo que me recordo em termos de análise ao jogo, no terceiro golo, podíamos ter feito a falta para parar essa transição, mas as coisas acontecem rápido e os jogadores até tentam fazer e por vezes não conseguem.
Mas acima de tudo eu acho que nós, relativamente a este jogo, temos que perceber aquilo que tem sido o percurso desta equipa desde a primeira eliminatória com o Spartak de Moscovo, com o percurso que tem vindo a fazer, o Benfica está nos quartos de final da Liga dos Campeões. Eliminámos o Ajax, estamos a jogar com o Liverpool, obviamente que a eliminatória não está fechada, é mais difícil, mas acreditamos que ainda podemos causar algum dano àquilo que vai ser o jogo que vamos ter com o Liverpool.

Liverpool FC
Bola na Rede: Durante o jogo, vimos Konaté marcar individualmente Everton; a sua equipa viu os potenciais contra-ataques do Benfica como a sua maior ameaça e procurou evitar isso cortando linhas de passe e marcando individualmente os seus jogadores mais rápidos, tais como Darwin, Rafa e Everton?
Jurgen Klopp: Terei de voltar a ver o jogo, se o fizemos, certifico-me de que não volta a acontecer porque jogamos contra a bola e não contra o Everton ou Darwin. Não fazia parte do nosso plano de jogo, de modo algum, mas tenho de ver o jogo, vou ver o jogo de novo de qualquer maneira e se fizemos marcação individual, não é o plano."