Últimas indefectivações

sábado, 16 de maio de 2015

Será preciso comentários?


Vantagem...

Ovarense 77 - 82 Benfica
(1-2)
21-14, 13-20, 19-29, 24-19

Depois da surpreendente derrota na Luz, já demos a volta à eliminatória. Agora, muito sinceramente, é só uma questão de quando?! Amanhã, ou vamos ter que jogar um 5.º jogo na Luz?!
Eu preferia acabar com isto, amanhã, até porque temos alguns jogadores a precisar de descanso: Jobey!!! O facto do Jobey ter começado no banco, é indicador, que o nosso atirador não está a 100%. Tem sido visível nos últimos jogos, uma quebra no rendimento do nosso melhor jogador, mas hoje, creio que as dúvidas acabaram...

Voltámos a começar mal, recuperámos, demos mesmo a volta, mas nunca conseguimos dar a machadada no resultado... e assim fomos obrigados a uns últimos segundos semi-emocionantes!!! Voltámos a sofrer demasiados pontos...

Depois da derrota no 1.º jogo o Guimarães, já deu volta (tal como nós), e parece estar bem encaminhado para ser o Finalista, tal como era esperado... O Barcelos, só tem praticamente dois jogadores ofensivamente!!!

Leões 'mansinhos' !!!

Benfica 6 - 1 Leões de Porto Salvo
(2-0)

Vitória e qualificação para as Meias-finais. Por acaso não gostei muito da 1.ª parte, facilitámos demasiado, o Bebé foi obrigado a várias boas defesas... Mas lá na frente resolvemos o jogo, com eficácia e algum cinismo: um 'frango', e duas recuperações altas, fizeram o 3-0 ao intervalo...
Gostei mais do 2.º tempo (apesar do golo sofrido), o resultado final nunca esteve em causa... E que grande golo do Patias!!!

Agora temos que esperar pelo adversário. Admito, que fiquei surpreendido com a vitória do Olivais sobre o Fundão, empatando a eliminatória, considero a equipa Beirã mais forte, mas o Olivais vai ter um factor casa a seu favor...

Festa... mas ainda falta a Taça!!!

Benfica 11 - 3 Tigres de Almeirim

Os Campeões apareceram de caras pintadas, mas não facilitámos. O Tigres 'sonhavam' com a manutenção, mas o Benfica não deu hipóteses...
Apesar do ambiente de festa, é importante recordar que ainda temos uma Taça de Portugal para ganhar, e a ausência de competição à séria no último mês (após o jogo do título com os Corruptos), pode ser prejudicial para o nosso ritmo...
Destaque óbvio para os 7 golos do João Rodrigues... destaque também, para o jogo do Diogo Rafael, que está a passar por uma fase de adaptação às novas funções. Com a avalanche ofensiva que se avizinha na próxima época, é preciso alguém para equilibrar a balança, o Diogo vai ter que ser a peça decisiva...


#Hóquei termina campeonato invicto!
#Hóquei: #SLBenfica 11-3 HC Tigres. Glorioso termina o campeonato invicto!#UmaCamisolaVáriasEmoções
Posted by Sport Lisboa e Benfica - Modalidades on Sábado, 16 de Maio de 2015

Juniores - 14.ª jornada - Fase Final

Jesse Sekidika
Sporting 1 - 1 Benfica

Num jogo onde o Sporting ainda podia ser Campeão, empatámos já nos descontos com um grande golo do jovem Sekidika!!!
Os Corruptos sagraram-se hoje Campeões, em mais um Campeonato muito mal perdido pelo Benfica (tal como o ano passado...). Terminamos num 4.º lugar 'estranho', quando se tinha o melhor plantel. É verdade que muitos destes jogadores, para o ano ainda são Juniores, mas alguns irão subir para a equipa B, e assim prevejo a repetição deste final de época...
A 1.ª Fase do Nacional de Juniores, é mesmo pouco competitiva... mas a Fase Final, já não é. Espero que os nossos responsáveis na próxima época, compreendam esta variável.

Lopes; Santos, Carvalho, Lima, Yuri; Dias, Alfa, Guga; Witi, Buta; Silva.

As emoções de um domingo gordo

"Mesmo que isso irrite alguns intelectuais paranóicos, a verdade é que o futebol também serve para manter o povo vivo e acordado. 

O Benfica pode sagrar-se, amanhã, em Guimarães, bicampeão nacional. É o tema mais forte da agenda desportiva e o que suscita maior expectativa. Porém, não será o único. Estão também por decidir lugares europeus, descidas e subidas de divisão, até porque a Liga não encontrou forma de descentralizar a maioria dos jogos da segunda liga.
Não deixa de ser curioso que tanta coisa de uma época inteira se jogue num dia. Será, por isso, um domingo gordo de futebol, que poderá durar até às tantas se o Benfica fizer a festa, ou nem por isso, se o Benfica adiar a festa e deixar todos os seus adeptos a roer unhas e os seus principais adversários a gastarem os últimos cartuchos dos mind games à portuguesa, um género de cozido psicológico, com orelha de árbitro a escaldar.
O futebol é isto. Emoções a transbordarem do prato da racionalidade humana. Alguns intelectuais paranóicos acharão que só um pobre povo se comove com estas ninharias. Têm, porém, um problema que não conseguem resolver no conforto do sofá: não é o país, é o mundo que os desmente, porque, afinal, todos os povos se entusiasmam nos grandes acontecimentos desportivos e vibram nas vitórias dos seus clubes, das suas cores, numa identidade colectiva que se cola à pele e que ninguém consegue despir. 
Calculo, pois, que o dia de hoje, um sábado perdido na história do mundo, seja, para muitos portugueses, um dia de angústias profundas, de sonhos, de infernizados medos e de celestiais esperanças. Não são, apenas, os que podem ganhar que fazem do dia de hoje um dia de expectativa. São, também, os que podem perder e que ainda temem que esta possa ser uma derrota definitiva.
Pois bem, se há coisa que desde já podemos anunciar é que a grande virtude do desporto é que nenhuma vitória, aqui, é definitiva nem nenhuma derrota é eterna. Umas e outras são efémeras. Não duram mais do que um tempo presente, que se esgota no fim de um clamor transitório.
É essa uma das maiores excentricidades de um título de futebol. Todos eles são sempre sentidos como se fossem únicos e todos eles são entendidos como insuficientes. O bi dá esperança para o tri, que propõe a existência do tetra, que sonha com o penta e assim sucessivamente.
Agora, o tema mais em voga é o de se tentar saber, caso o Benfica confirme este fim de semana, ou no próximo, o título de bicampeão, se essa conquista determinará uma nova mudança de página no grande livro do futebol português.
Coloca-se, enfim, a questão de se saber se o FC Porto perde em definitivo uma hegemonia que já leva décadas. E é nessa base que se relançará grande parte do interesse pelo futuro, que legitima a sempre renovada sedução do futebol português e o faz resistir às pequenas e grandes mazelas provocadas pela aselhice lusitana.
Claro que há sempre a possibilidade, embora remota, do Benfica ainda desaproveitar este saldo de conveniência de poder chegar à vitória no campeonato ganhando apenas um dos últimos dois jogos. Se acontecesse o impensável, não seria por isso que o futebol sofreria abalo fatal. Pelo contrário, todos os meses quentes do ano não chegariam para os comendadores da bola (muitos deles também comentadores) virem explicar o inexplicável com a sua generosa dose de condescendente sapiência para com a ignorância da populaça.
Festejemos, pois, este tempo em que os homens e mulheres de Portugal se sentem vivos. Bem sei que é só por causa do futebol e que isso irrita os incrédulos da bola, mas que seja. Ao menos que o futebol sirva para isso: manter o nosso povo vivo e acordado.
(...)"

Vítor Serpa, in A Bola

"Crimes" que mancham a festa

"Numa altura em que se fala tanto de festa a propósito das grandes decisões das ligas, há um lado negro no nosso futebol que teima em alastrar. O incumprimento salarial é recorrente mas, apesar dos contornos dramáticos de alguns casos que afligem jogadores e suas famílias, só quando a situação ameaça ter relação directa com os resultados das provas é que soa o alarme geral.
Os jornais relatam regularmente situações de clubes que não cumprem as suas obrigações; a Liga tem regulamentado nesta matéria para apertar a malha do controlo; o presidente do Sindicato dos Jogadores é sempre voz "incómoda" que denuncia casos. Ainda assim, o "crime" continua a ser cometido e... compensa. É mais do que evidente que existe uma competição desleal. Há clubes que inclusivamente têm participado sem terem em dia os seguros dos atletas, ao mesmo tempo que alimentam promessas aos jogadores que muitas vezes os levam a falsear a realidade.
Anos de má gestão e de crise deixaram os clubes numa posição de enorme fragilidade que se torna um convite a financiadores - que muitas vezes são a última esperança de um desesperado - mas cuja idoneidade e falta de conhecimento conduzem os emblemas para situações ainda mais graves.
Numa altura em que Luís Duque procura recuperar para a Liga alguma credibilidade e os clubes trabalham em conjunto para encontrar soluções que tornem a competição mais atractiva para eventuais patrocinadores, o caso da iminente greve do Beira-Mar é uma ameaça séria ao caminho que deve ser trilhado. Que fazer então? Inevitavelmente criar regulamentação ainda mais apertada, zelar por uma fiscalização eficaz e aplicar a lei sem piedade. Só assim o futebol será uma festa. Para todos."

O triunfo e o fiasco

"1. A história é recorrente. Repete-se mesmo até à exaustão e cobre quase invariavelmente de ridículo os seus protagonistas. Em Portugal, não se sabe perder e nunca há um campeão justo. Seja ele qual for. Ninguém consegue admitir que o adversário foi mais forte, mais competente ou, no mínimo, teve mais sorte. Cada vez que o vencedor da Liga parece estar encontrado, somos bombardeados com um chorrilho de disparates que só servem para encobrir junto dos adeptos - e às vezes com sucesso, dado o bom aproveitamento da cegueira alheia - o fiasco de projectos iminentemente perdedores. Nesta altura, com o Benfica perto de conquistar o título, temos Lopetegui (talvez à excepção da conferência de imprensa de ontem, em que esteve bem mais comedido) a insultar constantemente a nossa inteligência, mas, num passado não muito longínquo, não faltaram responsáveis de FC Porto, Benfica e Sporting, conforme aquilo que a classificação determinava, a ensaiar um espectáculo que só não é semelhante a uma sessão de "stand up comedy" porque o actor principal surge sentado e à frente de um painel com o nome de uma mão-cheia de patrocinadores. As arbitragens constituem sempre o foco de todas as polémicas, desculpabilizando os vencidos e tirando o mérito aos vencedores, mesmo que, por vezes, a vantagem pontual e a teimosia da matemática tornem imbecil o mais elaborado argumento. Esta temporada, Benfica e FC Porto foram, sem dúvida, as melhores equipas do campeonato. Resta-lhes ter dignidade na hora da vitória e, principalmente, na da derrota. Quem gosta do futebol como espectáculo e abomina a clubite começa a não ter mais paciência para tantas tentativas de passar atestados de menoridade mental ao comum dos adeptos.
2.(...)"

Luís Pedro Sousa, in Record

PS: Tudo isto é parcialmente verdadeiro... as arbitragens são muitas vezes usadas como desculpas para a incompetência. Mas em Portugal, também existem muitas ocasiões onde as arbitragens, têm de facto impacto directo nos resultados... Agora, ouvir e ler os Corruptos-mor, a queixarem-se das arbitragens (a coagirem publicamente...) é absurdo. Ainda esta semana, os Corruptos queixarem-se de Soares Dias e Rui Costa!!!! É um autêntico cumulo da 'espinha torta'!!!

Afinal...

Já poucos se recordam, mas só passou um ano. Em plena Praça de Maratona do Estádio do Jamor, na entrada para a bancada Norte, reservada aos adeptos do Benfica, poucos minutos antes do jogo começar, esteve quase a acontecer uma desgraça.

Apertos, empurrões, pessoas no ar, crianças, adeptos a perderem os sentidos... foi um autêntico caos!!!
Na altura, como é costume em Portugal, a culpa foi do Mexilhão, neste caso dos Benfiquistas. O organizador e as autoridades, rejeitaram qualquer culpa no sucedido... Na crónica da nossa vitória no Jamor, alertei para a situação, que só não foi mais grave, por milagre.

Hoje, ao ler A Bola, fui surpreendido:
«Com a final da Taça de Portugal no horizonte, decorrem obras no Estádio Nacional para receber o jogo entre Sporting e SC Braga, agendado para dia 31, nas melhores condições possíveis. A grande novidade prende-se com a nova entrada que está a ser construída no topo norte, que aumentará o número de acesso de três para quatro. Um acréscimo às existentes do lado do peão (Praça de Maratona), no topo sul e na bancada central.
(...)»
Afinal, perceberam (apesar de ninguém o ter admitido em público), que obrigar o pessoal do Topo Norte e da Lateral Norte, a entrar somente pelos torniquetes da Praça da Maratona, não chegava... Quem é que o ano passado deveria ter pensado nesta obra, e não o fez?!

Cota... sem travões !!!