"Bem sabemos que é assim, mas nos momentos difíceis é que os outros veem melhor, e nos invejam tanto, a grandeza e a força do Benfica. Ficam pasmados. Não entendem, nem como nós somos tantos, em toda a parte, e nem, ainda menos, compreendem como somos, afinal, tão fortes e sempre tão presentes, como só nós próprios, no apoio às Equipas do Benfica.
Ainda há uns meses, Rui Vitória se referia à importância de 'jogarmos juntos' - o Público com a Equipa - cada parte à sua maneira e como dessa identificação, desse ' jogo colectivo', resultam tão frequentemente as nossas vitórias.
Esta verdade inquestionável sintetizada com simplicidade pelo nosso Treinador, tão decisiva para consolidar em crescendo um súbito momento do jogador que tantas vezes se dissemina aos restantes companheiros de equipa, como para reverter uma situação negativa ou de inferioridade no jogo, tem sido cientificamente estudada em muitos centros de investigação das Ciências do Desporto.
Mas nada como três jogos recentes de Equipas nossas, em três modalidades diferentes, para comprovar quanto o impulso colectivo do público nas bancadas pode imprimir índices de produtividade, tão especiais e tão mágicos, aos jogadores em campo: no Futebol, o desafio em Braga; no Futsal, a final em Sines; e no Hóquei, apesar do desfecho desfavorável, talvez a mais impressionante demonstração de todas, com os bravos Benfiquistas em acção na bancada do Palau Blaugrana.
No Minho e no Alentejo, os resultados foram vitórias expressivas. Já na Catalunha, a consequência do esforço dos admiráveis Benfiquistas que apoiaram incessantemente os hoquistas de Pedro Nunes representou outro significado importantíssimo: eles provaram a impressionante força mística do Benfica, onde quer que os nossos vão disputar um jogo, por mais fácil ou mais difícil que ele seja e por mais forte ou mais fraco que se apresente o nosso adversário."
José Nuno Martins, in O Benfica
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