"A Gala da Confederação do Desporto deu um sinal da vitalidade e de afirmação do desporto português a nível internacional e a eleição da marchadora Inês Henriques e do piloto Miguel Oliveira vai ao encontro do que fizeram ao longo da época passada. Nada de novo neste aspecto particular.
Esta edição, porém, foi realizada mais tarde e faz todo o sentido. Em anos anteriores, a Gala da Confederação era em Novembro, numa altura em que havia alguns eventos por disputar. A mudança foi positiva, e assim deve continuar, para conferir uma imagem de igualdade a todas as modalidades, sejam elas olímpicas ou não. Inês Henriques, que interrompeu por algumas horas o estágio em Sierra Nevada, Espanha, tem vindo a receber a devida retribuição pelos seus feitos. E aos 37 anos deixa uma forte mensagem para quem se está a iniciar na modalidade. Dificilmente poderíamos encontrar melhor exemplo de dedicação numa altura em que a juventude, como é normal, tem mil solicitações para ocupar os seus tempos livres.
Em relação a Miguel Oliveira, a carreira do piloto almadense está em alta em Moto 2. Espera-se que em 2018 ganhe a confiança para depois encarar com franco optimismo a estreia em MotoGP. A eleição de Miguel Oliveira (que já o tinha sido em 2015) tem um outro significado. Como o motociclismo não faz parte dos Jogos Olímpicos, este movimento de adeptos em redor de Miguel Oliveira quer dizer com toda a clareza que a modalidade não é nenhum nicho de mercado, tendo um peso significativo. É a grande figura em desportos de duas rodas. E será que alguns troféus de Miguel terão cabimento no futuro museu olímpico?"
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