"A imaginação dos supermegaespecialistas é fértil e rebuscada. As vitórias do Benfica ocorrem por mil e um motivos - nunca, claro está, por mérito. A responsabilidade é imputada à arbitragem, à sorte, por estar a chover ou estar demasiado sol, por estar um frio de rachar ou um calor abrasador. No fundo, tudo aquilo que seja alheio à inteligência do treinador ou habilidade dos jogadores. Para dizer a verdade, até concordo com uma das habituais justificações: ter Jonas, Salvio, Cervi, Pizzi e Krovinovic e distribuírem Kit Kat's, Twix's e Kinder's lá na frente é mesmo uma sorte - inclusive para os adversários, que enchem o bandulho de chocolate.
Desta vez, a escusa foi outra: facilitismo. Ao que parece, o Benfica ganhou na Pedreira porque os Guerreiros do Minho abaixaram os escudos e embainharam as espadas.
Como vem sucedendo, dizem os supermegaespecialistas, ao longo dos anos e com o consentimento de António Salvador. No meu entender, e de modo a esclarecer esta ideia, o treinador do Sporting deveria ser consultado. De certeza que ele se lembra, por exemplo, da vergonhosa eliminação do Benfica nas meias-finais da Liga Europa aos pés dos minhotos.
Temos assistido a diversas picardias entre Sporting e SC Braga. Se o palco fosse a Poesia Violenta, os leões levariam vantagem - qualquer adolescente com o Ensino Secundário é capaz de elaborar um discurso ao nível do de Bruno de Carvalho. Como o palco é o mundo real, a resposta dos minhotos através de um vídeo de apresentação dos reforços de inverno, alusivo ao Tinder, onde Bruno de Carvalho surge meio desajeitado a pontapear uma bola e é rejeitado por 'não ter qualidade', é aquilo a que se chama de Knock-Out."
Pedro Soares, in O Benfica
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