"Não fui dos que festejaram efusivamente o segundo golo do Marítimo, mas senti-me contente. O segundo lugar, sendo o primeiro dos últimos para o Benfica, é mais que um mal menor. Se, e não será fácil, conseguirmos aceder à fase de grupos da Liga dos Campeões, teremos, além de bons adversários, uma receita mínima acima dos 40 milhões de euros. É um valor exorbitante para a nossa realidade, que nos aproximará minimamente dos cada vez mais afastados tubarões do futebol europeu.
Entretanto olhamos à nossa volta e percebemos porque ninguém, no estrangeiro, liga ao nosso futebol. Desorganização, estádios vazios, arbitragem sem credibilidade, clima permanente de guerrilha, políticas de comunicação terceiro-mundistas, suspeitas e mais suspeitas...
E o que diz Proença? 'Foi uma época extremamente positiva' e que o lhe interessa é 'fazer a defesa da salvaguarda do modelo de negócio das competições'. Logo ele que nunca se insurgiu contra o epíteto 'Liga Salazar' ou que não teve oportunidade de criticar a devassa da correspondência privada, a difamação reiterada... Mas já nem lhe peço tanto... Poderia, talvez, mostrar algum desagrado por profissionais deste futebolzinho insultarem um adversário e os seus adeptos... Será vergonhoso se os insultos de jogadores portistas ao Benfica e aos benfiquistas não forem punidos exemplarmente.
P.S.: Não me contradirei... De acordo com o CM, os paladinos da verdade desportiva terão muito para explicar no andebol. Não se trata de suspeições infundadas, não referidos nomes, jogos, montantes, haverá uma confissão... E é legítimo perguntar, a confirmar-se o teor da noticia, se haverá casos semelhantes noutras modalidades..."
João Tomaz, in O Benfica
Eu Festejei como nunca um segundo lugar porque festejei o não concretizar de um roubo descarado!
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