"Na Net não faltam heróis, o pior é na vida real. Vem isto a propósito daquilo a que se tem assistido nos últimos tempos no mundo e em Portugal. Graças a um exército de contas e perfis falsos criados online, assistimos ao crescimento de discussões perigosas e afastadas da realidade,sejam os defensores da Terra plana ou os seguidores de ídolos racistas e pouco dados à inteligência e à cultura. A coisa começou a dar nas vistas nas eleições norte-americanas de 2016 e confirmou-se com as presidenciais brasileiras de 2018. De lá para cá, porque há sempre imitadores à pequena escala, também tivemos em Portugal, fenómenos online que, graças a discursos básicos e xenófobos, garantiram visibilidade pública e parlamentar. Mas o que é que isso tem que ver com SL Benfica? Tudo. Basta percorrer caixas de comentários, grupos ou contas em redes sociais para perceber como é fácil 'mobilizar' apoiantes. É como aqueles eventos online que prometem juntar milhares de pessoas, mas que, quando acontecem na vida real, ficam limitados a umas dezenas de participantes. Há palavras-chave que criam reacções automáticas, geradas artificialmente com um único objectivo: insultar, coagir, fazer passar a mensagem de um pretenso salvador que, na imensa maioria dos casos, assenta a sua estratégia na mentira, na notícia falsa, as famosas fake news. É assim na política, é assim no futebol, é cada vez mais assim quando o tema é Sport Lisboa e Benfica. É óbvio que o trabalho feito no SLB está sujeito a críticas, e os resultados menos conseguidos no futebol masculino (desde Fevereiro) não têm ajudado, mas é difícil acreditar na quantidade de disparates que são diariamente publicados por pretensos adeptos, sócios e simpatizantes do Glorioso.
Cuidado, não partilhe opiniões. Partilhe factos."
Ricardo Santos, in O Benfica
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