"1. Em virtude da pandemia, o jornalismo português está a ser financiado por dinheiros públicos. E não faltam pedidos de ajuda, a puxar à lágrima de potenciais assinantes.
Porém, assente a poeira, rapidamente os vemos largar as máscaras, prestando-se ao sensacionalismo, à clubite, e a sabe Deus mais o quê, com notícia de encomenda, reportagens doentias (de autêntico fogo-de-artifício) e primeiras páginas repugnantes - evidenciando algumas das razões que os levaram ao fosso onde se encontraram, e de onde dificilmente sairão.
O Público já foi outrora um jornal de referência. Agora parece-me cada vez mais o JN. E assim, acho que deve ir pedir dinheiro e assinaturas para outros lados. A campanha negra contra o Benfica continua e não vai cessar. Sabemos quem a patrocínio. Não nos esqueceremos também dos valentões que, na sombra, lhe deram e dão eco, como os Pedros Candeias, os Gonçalos Azevedos Ferreiras, os Carlos Rodrigues Limas, os Paulos Curados e dos Manuéis Carvalhos deste país.
2 - Não sei de que clube dizem ser os criminosos que apedrejaram o autocarro da nossa equipa, e vandalizaram casas de jogadores e técnicos. Benfiquistas não são certamente. E se acaso têm alguma ligação ao nosso clube, há que os expulsar de imediato. Gente deste tipo não tem lugar no Benfica, nem em nenhum recinto desportivo do país.
Estão bem é na cadeia. Sabemos pelos nossos vizinhos da 2.ª Circular como uma corja de delinquentes quase conseguir acabar com um clube. Há que cortar o mal pela raiz, e não permitir que tal exemplo floresça do lado de cá da estrada. Sportingues, já basta um."
Luís Fialho, in O Benfica
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