A questão da aprovação dos estádios com vista à realização dos 90 jogos que faltam para concluir esta atribulada edição do campeonato de futebol da primeira Liga pode ter chegado ontem ao fim. E ainda bem, porque já não era sem tempo.
Aceites os estádios do Rio Ave e do Desportivo das Aves, estão por enquanto de fora apenas aqueles que pertencem ao Famalicão, Moreirense, Vitória de Setúbal e Santa Clara.
Pelas diligências que continuam a ser feitas é ainda possível a junção ao grupo dos 14 aprovados, os estádios famalicense, do Bonfim e de Moreira de Cónegos, estando de parte o da cidade de São Miguel, nos Açores, sabendo-se que o clube açoriano há muito optou por realizar os jogos que lhe faltam em Oeiras, na cidade do futebol, pertença da Federação.
Foi assim em vão tanta discussão ao longo de vários dias, ficando também sem efeito a possibilidade de o Benfica poder utilizar o Dragão e do Futebol Clube do Porto poder vir a jogar em Guimarães, ambos na qualidade de visitantes. E, como estes dois jogos, outros se perfilavam como fazendo parte de um cacharolete que, a consumar-se, não deixaria de provocar enorme discussão.
Está deste modo afastada uma grande parte da confusão que chegou a perspectivar-se.
Mas, em boa verdade, o futebol português já não dispensa estas e outras cenas porque fazem parte do ADN dos nossos clubes e, principalmente, dos seus dirigentes.
Em suspenso vai continuar, entretanto, a questão das equipas de arbitragem e das suas deslocações. E se é verdade que neste aspecto a logística continental é aparentemente mais fácil de resolver, já no que à Região Autónoma da Madeira diz respeito está ainda alguma pedra por partir.
Continuando a perder-se em meandros que ele próprio cria, o futebol português vai ter que encarar mais seriamente algumas questões que ainda não estão definidas, e que têm muito a ver com aspectos de ordem financeira, no fundo o que mais preocupa todos os clubes intervenientes.
A preparação das equipas prossegue, tentando todas elas aproveitar o melhor possível o pouco tempo disponível até ao dia 3 de Junho. E é aí que assenta igualmente uma das maiores preocupações: o espaço é curto, as lesões já começaram a aparecer e oxalá não venha a ser por aqui que surjam os problemas mais delicados."
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