"Neste período de confinamento são vários os desafios que vão surgindo um pouco por toda a internet e lanço aqui mais um. A ideia é simples, mas a execução é bem mais complexa do que parece inicialmente: vamos fazer uma equipa com os melhores jogadores que tenham passado pelo SL Benfica neste século, mas há um senão. Não se podem repetir nacionalidades!
Parece fácil? Desafio-te a deixar o teu 11 nos comentários e não vale batotas como dupla nacionalidade.
Guarda-redes
Jan Oblak – Outros nomes podiam ter entrado nesta lista para esta posição, como por exemplo Ederson Moraes, mas as regras não me deixaram outra opção. Oblak é o escolhido para defender as redes vermelhas e brancas neste onze de craques.
Jan apresenta-se como uma verdadeira muralha entre os postes, o que o torna num dos melhores guarda-redes do mundo actualmente.
Ao serviço dos encarnados esteve menos tempo que o que gostaria, mas a sua grande qualidade fazem dele o guardião que esta equipa necessita.
Lateral direito
Maxi Pereira – Entendo que esta escolha será um pouco polémica pelo curso que a carreira deste jogador tomou no pós SL Benfica, mas Maxi Pereira era tudo aquilo que um defesa direito deve ser.
Um jogador que transpirava raça em vez de suor, que subia e descia, subia e descia… Aquele corredor direito enchia-se com a garra do defesa uruguaio.
Infelizmente saiu pela porta pequena do clube da Luz, e assinou com um rival directo. Uma pena, Maxi.
Defesa central
Luisão – Confesso que só poder escolher um brasileiro me fez dar muitas voltas à cabeça, mas Luisão acabou por ser o escolhido, não fosse ele o nosso eterno capitão!
O homem que nos liderou por 15 anos só tinha de estar presente neste onze de estrelas.
A “girafa” é um ícone do Benfica e entra directamente para esta lista fazendo parceria com um ex-colega no centro da defesa, que jogou no SL Benfica desde 2013 até 2017, tendo formado uma defesa de betão.
Curioso?
Defesa central
Victor Lindelof – Muitos foram os que fizeram parceria com Luisão no centro da defesa, mas claramente que Lindelof foi um dos melhores.
Tendo feito parte da sua formação no Seixal, Lindelof teve de ir subindo na hierarquia encarnada até ao topo, que conseguiu na temporada de 2015/16, ao ter realizado as suas primeiras partidas como sénior.
Desde aí, a sua ascensão para o futebol mundial nunca mais parou e hoje defende as cores do Manchester United.
Talvez um dia volte à Luz…
Defesa esquerdo
Álex Grimaldo – Chegamos ao primeiro e único caso de jogadores que se encontram actualmente no plantel e neste onze. Terá sido até uma das escolhas mais fáceis.
Grimaldo foi formado na La Masia, mas a falta de oportunidades no clube da Catalunha trouxeram o defesa até Lisboa, e ainda bem.
Grimaldo veio colmatar a falta de defesas esquerdos de qualidade nos plantéis do Benfica nos últimos anos sendo, na minha óptica, um dos melhores laterais do futebol mundial, ficando nos dez primeiros.
Um jogador desta qualidade não poderia ficar de fora das minhas escolhas.
Médio defensivo
Nemanja Matic – Na minha óptica, o melhor médio defensivo que vi a representar o Sport Lisboa e Benfica, um “monstro” que andou à solta nos relvados portugueses por três temporadas e ninguém sabia muito bem como o parar.
Dono de um sentido posicional fora da média e com bastante inteligência de movimentos, Matic seria uma primeira barreira para este onze.
Não só pela sua qualidade defensiva se destacava Matic, não tivesse ele uma nomeação para um prémio Puskas, com aquele petardo frente ao FC Porto.
Nemanja Matic acabou por sair para o Chelsea na temporada de 2013/14, mas é agora convocado, mais uma vez, para envergar o manto sagrado.
Médio centro
Axel Witsel – Witsel é daqueles jogadores que enchem o campo, mas poucos são os que dão o devido valor ao seu trabalho.
O jogador belga tem um pulmão que parece que nunca mais acaba e é exactamente isso que é preciso neste onze. Um jogador capaz de correr os 90 minutos, mas Witsel é bem mais do que isso.
A capacidade de passe fora do normal é o estandarte do jogo do ex-Benfica, mas não só. Witsel pode desempenhar todas as funções no miolo, sem nunca comprometer e é esta versatilidade que lhe conferem o estatuto de mais valia para qualquer equipa.
Um jogador de classe mundial. Estás convocado, Witsel.
Médio ofensivo
Pablo Aimar – Pura magia! Que jogador! Um dos melhores que vi a pisar os relvados portugueses.
Pablo “El Mago” Aimar é um dos responsáveis por ser apaixonado pelo futebol. Um jogador capaz de desmontar equipas apenas com um toque na bola, uma delícia para os amantes do desporto rei!
Tecnicista de raiz, as jogadas do “seu” Benfica passavam todas por ele e todas levavam selo de qualidade. Que saudades destes tempos.
Conhecem um tal Lionel Messi? Pois bem, diz ele que Aimar é o seu ídolo… Só esta afirmação já diz muito da qualidade de Pablo Aimar.
Médio ofensivo
Rui Costa – Para completar este meio campo de classe mundial, não poderia faltar o “Maestro” do futebol português.
Rui Manuel César Costa é o escolhido para completar este meio campo de classe estratoesférica. O médio é actualmente administrador da SAD encarnada, mas outrora foi dono de um drible de outro mundo, curto e veloz, senhor de um remate forte e portentoso e criador de passes de fazer inveja a qualquer jogador.
Sentem-se, pois Rui Costa está neste onze para mais um recital.
Avançado centro
Fabrizio Miccoli – Na frente da ataque está Fabrizio Miccoli, o “pequeno bombardeiro”.
No Sport Lisboa e Benfica, Miccoli viveu o auge da sua carreira, ao disputar 56 partidas de águia ao peito e ao ter apontado 19 golos.
O jogador italiano era uma autêntica dor de cabeça para as defesas adversárias muito por causa da sua agilidade e versatilidade.
Um dos momentos que não me canso de ver e rever é o golo que apontou na Liga dos Campeões frente ao Liverpool FC de pontapé de bicicleta. Um hino ao futebol.
Diz Miccoli que o Benfica foi a melhor experiência da sua carreira. Pois bem, Fabrizio, nós também não te esquecemos. Obrigado.
Avançado centro
Óscar Cardozo – Claro está que poderiam estar aqui outros nomes como Jonas, mas as regras condicionam bastante a minha decisão.
Cardozo era um verdadeiro matador dentro de área. Um jogador que podia passar despercebido o jogo todo, mas quando era mais preciso, lá estava o gigante para furar as redes das balizas adversárias.
Ao serviço dos encarnados disputou 288 jogos e marcou 166 tentos, por isso, “tenham cuidado, ele é perigoso, ele é o Óscar Tacuara Cardozo” e entra diretamente no onze inicial para fuzilar balizas.
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