"Hoje não se joga apenas uma partida de futebol para o campeonato nacional. Joga-se o dérbi de Lisboa, o mais antigo clássico do futebol português, o confronto entre os dois clubes mais importantes do nosso país em termos de historial desportivo. Mas um Sporting CP vs. SL Benfica é muito mais do que isso. Em especial hoje.
O que vai estar em campo são duas formas de viver o futebol moderno. De um lado, uma equipa vencedora e campeã, com saúde financeira, com futuro assegurado pela sua formação, com um poderio na área da imagem e do marketing que faz corar de vergonha os seus rivais internos. De outro, uma equipa que já foi grande o futebol mas que se deixou cair num abismo de onde parece não saber sair, dinamitada por dentro por um grupo de delinquentes e por sucessivas direcções que deixaram o caminho aberto para um suicídio colectivo, desportivo e financeiro.
Se o futebol fosse uma ciência exacta, a solução para este problema era clara: vitória por goleada do Glorioso. Como não é, há que contar com os famosos factores externos que, uma vez mais este ano, continuam a manter acesa a luta por um titulo que poderia estar ainda mais bem encaminhado do que já está. Além dos habilidosos do apito, o Glorioso tem de contar um factor suplementar de motivação por parte do nosso adversário. É que, a jogar em casa e totalmente afastados do título, os leões vão fazer o jogo da vida deles. Nada contra. Se quem entrar em campo pelo Sport Lisboa e Benfica fizer o mesmo, temos a vitória assegurada. Se tivermos a mesma determinação, garra, intensidade e vontade que estes adversários demonstram contra nós, já ganhámos. Porque em qualidade do plantel e da equipa técnica, valores individuais, condição física e cultura de vitória já há muito tempo que os goleamos. Não foi apenas na Supertaça."
Ricardo Santos, in O Benfica
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