"Excelente a entrevista a Luís Filipe Vieira na BTV! Foi a voz dos benfiquistas na indignação, incisivo na denúncia e presidencial em tudo o que é estratégico. Se outra medida faltasse para avaliá-la, bastariam as reacções dos adversários:
A gasta ironia de um lado, a patetice grosseira do outro.
Pinto da Costa e os seus acólitos lembram-me o António Mourão: 'Ó tempo, volta p'ra trás, traz-me tudo o que eu perdi, tem pena e dá-me a vida, a vida que eu já vivi'. O apito, desta feita, é de pechisbeque, mas convém acautelarmo-nos, pois a experiência é um posto. E os soldados? Abominam o YouTube, mas dominam os e-mails de outrem e os perfis do Facebook de quem lhes dá jeito. É coagido e intimidado? Não tome 'Pedroproença', um fármaco composto por inacção, vaidade e oportunismo, concedido para preservação do tacho. Vá antes à Polícia Judiciária, que há quem já sinta saudades de Vigo.
Já Bruno de Carvalho deixa-me dividido. Se me divirto e lhe agradeço o cariz amulético da sua presidência para os nossos intentos, também me importuna. É como ter obras intermináveis no apartamento ao lado. É barulho inconsequente, mas está lá. O que vale é que 'tenho em casa muitos rolos de papel higiénico, cujas folhas têm inscrita uma citação sua adequada à situação'.
Agora e sempre muito bem faz Luís Filipe Vieira em apelar à união dos benfiquistas. Borges Coutinho, há quatro décadas, explicou porquê: 'Os laços de solidariedade que unem todos os benfiquistas têm-se revelado não apenas indestrutíveis, mas progressivamente mais apertados através dos tempos e de todas as vicissitudes. Este é que é o grande segredo da força e da grandeza crescente do Sport Lisboa e Benfica'. Apoiado!"
João Tomaz, in O Benfica
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