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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Jogadores-chaves

"1. Os treinadores preferem quase sempre evitar entrar em análises individuais para não perder a força colectiva. Compreende-se gerir um balneário nunca é fácil e os melhores na função são aqueles que conseguem ter todos na mão.
Neste grupo restrito terá obrigatoriamente de entrar Rui Vitória: diz-se na gíria que quando até os suplentes estão satisfeitos é porque há mérito do treinador. Veja-se, por exemplo, os casos de André Horta e Júlio César: o primeiro passou de titular a não utilizado; o experiente guarda-redes, apesar do estatuto de antiga estrela do futebol mundial, teve de aguentar o lugar de número dois numa posição onde só um pode jogar. E nos festejos do título era dos que mais celebravam. Isto quer dizer alguma coisa.
Mas justificar o êxito do treinador benfiquista à psicologia seria redutor. «Isto não é só dar as mãozinhas», disse no ano passado. As explicações que Vitória apresentou nas entrevistas que concedeu à BTV e à SIC ajudam a perceber a ideia de jogo que mais também foi possível avaliar a dependência dessas ideias à capacidade de um jogador especial: Pizzi. A excepção no discurso.
2. Noutra escala, um treinador merece-me todo o mérito: Massimiliano Allegri. Só um grande gestor de egos e olho clínico consegue transformar um ponta de lança puro como Mandzukic num extremo que defende como um lateral. Seria como pôr Mitroglou a jogar no lugar de Cervi e a roubar mais bolas que o pequeno argentino. Notável.
3. Não poderia deixar de destacar Zidane, aquele que conseguiu convencer Ronaldo de que não pode jogar todos os encontros (lembram-se da fúria dele quando foi substituído em Las Palmas?). Mas também aquele que conseguiu pôr o Real Madrid a tocar a bola como o Barcelona. Graças a um jogar: Isco. Mas num contexto diferente do de Vitória, por exemplo: o Benfica não tem substituto para Pizzi, Zizou só o fez porque perdeu... Gareth Bale."

Fernando Urbano, in A Bola

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