"O Tri já é passado. Desde quarta-feira, e do jogo com o histórico Torino para a Eusébio Cup, os dados estão lançados para a época do Tetra. Para trás ficaram os ensaios amigáveis com boas indicações para a grande estreia - a discussão da Supertaça no início de Agosto.
O filme vai estar em exibição até Maio e os principais actores já decoraram bem os seus textos. A desempenhar os pápeis principais, os heróis, os bons da fira, os galãs, temos o plantel da equipa com mais títulos conquistados em Portugal. Na direcção dos actores está Rui Vitória, o homem que, há um ano, tinha o machado em cima da cabeça e, no fim da época, deu a bofetada de luva branca em quem não acreditava no seu valor. Na realização e produção do filme 2016/17 está o presidente que portistas e sportinguistas amam odiar. E, vá, meia dúzia de Benfiquistas que têm agora a grande oportunidade de apresentar uma candidatura à presidência do SL Benfica e mostrar o seu ponto de vista e o rumo que querem para o Clube. É assim a democracia.
Como maus da fita, os do costume. De um lado, uma equipa destroçada e sem alma, liderada por um presidente que ganhou tudo - e sabemos muitas vezes de que forma... - e agora, nada. Do outro, a dupla megalómana do Campo Grande, que encheu a boca no ano passado a dizer que o título estava no papo e está a sais de frutos desde a apresentação da factura por Mitrogolo.
Luzes, câmara, acção e tranquilo. O trabalho bem feito dá sempre frutos. Mesmo que alguns artistas principais saiam do elenco, há outros que chegam e cumprem - ou até melhoram - o papel dos antecessores. É assim o Benfica. É assim este Benfica."
Ricardo Santos, in O Benfica
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