"A cada ano que começa, manifestamos desejos e traçamos metas, de modo a que, mais tarde, possamos aferir o que foi alcançado. Com um Bi-Campeonato de Futebol, e múltiplas conquistas nas modalidades, 2015 foi um ano em cheio. Para 2016, deseja-se o mesmo de 2015, e o mesmo de sempre: títulos!
É esse o único objectivo de um Clube com a história e a dimensão do nosso. É para isso, e só para isso, que o Benfica existe. É por isso, e só por isso, que apaixona milhões de pessoas no país e no mundo.
Sendo o Futebol a modalidade mais representativa, quando falamos em títulos pensamos desde logo na conquista do Tri-Campeonato. E não há paradigma, novo ou velho, que possa subjugar esse desígnio a qualquer outro.
Formação, patrocínios, profissionalização, expansão da marca, recursos humanos ou infraestruturas, são meios (importantes, é certo) para alcançar um fim. Mas o fim é, exclusivamente, ser campeão. Caso contrário, tudo o resto será completamente inútil. Não se trata aqui somente de emoção. Trata-se de razão. Da razão de existirmos.
É pois esta a bitola segundo a qual terá de ser medido o novo ano, assim como foram medidas, ano após ano, todas as temporadas desportivas desde que me lembro de existir, e de chorar pelo Benfica. Se em Maio estivermos no Marquês de Pombal, 2016 será um sucesso. Se lá não estivermos, será um fracasso.
O nosso ano zero foi em 1904, e daí em diante fizemo-nos gigantes através de títulos. É deles que se enche orgulhosamente o museu Cosme Damião. Eles são tudo. Sem eles, tudo o resto é nada. São eles, e só eles, que podem fazer de 2016 mais um ano à Benfica."
Luís Fialho, in O Benfica
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