"Uma questão incontornável: porque será que, sempre que acaba a época, quer o Benfica vença ou não o Campeonato, os jornais e as televisões se atiram ao Benfica, aos seus jogadores, dirigentes e equipa técnica como se não houvesse amanhã? Como se não existisse títulos conquistados? Como se o mundo do Futebol desabasse como um castelo de cartas?
Antes, claro, tinham a questão da pontuação, da matemática, dos Lopeteguis desta vida e todo um cenário de conjecturas, cenários macabros e precisões desastrosas. Agora, com a conquista do Bicampeonato, acenam com a catástrofe da saída de jogadores e eventualmente do treinador, Jorge Jesus.
Incrível?
A medida do nosso sucesso e da grandeza do Benfica, é a medida da inveja e da perturbação dos nossos adversários. No Porto, claro, têm de arranjar forma de fazer valer os mais de 50 milhões de euros de investimento completamente improdutivo da última época. No Sporting, Bruno de Carvalho tem de continuar a gerar interna e externamente fait-divers para a controversa permanência de Marco Silva. E alguns jornais, esses, apenas conseguem vender uma quantidade digna de matutinos se denegrirem ou atingirem, de alguma forma, o nome da nação Benfica. Somos muito maiores do que isso, é bom que não tenham dúvida! Querem continuar a fazer circular poeira sobre os eventuais treinadores do Benfica ou os pseudo-substitutos de Salvio e Gaitán, força! Mas, ao menos, digam às pessoas a verdade. A nua e crua verdade: o Benfica é tão grande que nem os tristes e ignominiosos conseguiriam qualquer visibilidade digna desse nome! E é aí, nesse reduto quentinho e familiar, que nós benfiquistas, apesar de todos os ataques e liberdades da imprensa, nos sentimos a maior e mais forte família do mundo!"
André Ventura, in O Benfica
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