"No dia 13 de Fevereiro o capitão Luisão fez 30 anos. Eu fiz 33. E o Benfica deu 3-0 ao Vitória de Guimarães. Correção: o Benfica deu 5-0 ao Vitória de Guimarães. Mas o fiscal-de-linha Pais António e o árbitro João Ferreira roubaram escandalosamente dois golos ao Benfica. A língua portuguesa é rica, só que em determinadas situações só certas palavras se adequam: o sr. Ferreira comportou-se como um verdadeiro bandido. Para variar. O homem já tinha imaginado penáltis no Rio Ave-Benfica da Taça.
O Cardozo não estava fora-de-jogo, nem o Saviola jogou a bola com a mão. Mas para os árbitros que nos têm calhado em sorte – ou azar – isso importa muito pouco. E se o sr. Benquerença já tinha sido uma vergonhosa amostra de árbitro em Guimarães, na primeira volta, o sr. João Ferreira, na segunda, não lhe quis ficar atrás. Com uma ligeiríssima diferença: na primeira ronda o Benfica chegou à Cidade Berço depois de três péssimos resultados, e quando parecia que podia reerguer-se e ignorar a desgraça no início da Liga, o tal árbitro quis impedir a recuperação. Ontem o Benfica que entrou em campo árbitro nenhum, com as melhores ou (provavelmente) as piores intenções do mundo, conseguiria derrubar. A primeira meia hora de jogo foi infernal, com uma basculação ofensiva que só pedia mais golos e que sossegou os quase 55 mil que foram à Luz: se o Vitória costuma ser terrorista nos embates com o Glorioso, ontem foram três as bombas que lhes rebentaram nas mãos. Correção, cinco. As duas em falta, é fazer contas com o sr. Ferreira.
Que belos golpes em profundidade do Sidnei. Que “pareja” tão improvável, a do central e de Aimar. Só Cardozo borrou a pintura. Numa noite quase perfeita, o chapéu de Martins fechou com ouro a chapelada ao Vitória. Gostou, sr. Ferreira?"
O Cardozo não estava fora-de-jogo, nem o Saviola jogou a bola com a mão. Mas para os árbitros que nos têm calhado em sorte – ou azar – isso importa muito pouco. E se o sr. Benquerença já tinha sido uma vergonhosa amostra de árbitro em Guimarães, na primeira volta, o sr. João Ferreira, na segunda, não lhe quis ficar atrás. Com uma ligeiríssima diferença: na primeira ronda o Benfica chegou à Cidade Berço depois de três péssimos resultados, e quando parecia que podia reerguer-se e ignorar a desgraça no início da Liga, o tal árbitro quis impedir a recuperação. Ontem o Benfica que entrou em campo árbitro nenhum, com as melhores ou (provavelmente) as piores intenções do mundo, conseguiria derrubar. A primeira meia hora de jogo foi infernal, com uma basculação ofensiva que só pedia mais golos e que sossegou os quase 55 mil que foram à Luz: se o Vitória costuma ser terrorista nos embates com o Glorioso, ontem foram três as bombas que lhes rebentaram nas mãos. Correção, cinco. As duas em falta, é fazer contas com o sr. Ferreira.
Que belos golpes em profundidade do Sidnei. Que “pareja” tão improvável, a do central e de Aimar. Só Cardozo borrou a pintura. Numa noite quase perfeita, o chapéu de Martins fechou com ouro a chapelada ao Vitória. Gostou, sr. Ferreira?"
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