"Seleção sob escrutínio e França a decidir o futuro
Depois de uma fase de qualificação imaculada, só com vitórias, a Seleção Nacional perdeu com a Croácia antes de partir para a Alemanha, com Roberto Martínez em testes, e a confiança abanou. «Ah, agora com seleções a sério é que se notam as fragilidades», podia ouvir-se.
O plano A e o plano B mostravam ser diferentes, mas mesmo assim nas horas de análise nos programas de desporto das televisões, dizia-se que uma equipa alternativa de Portugal era candidata a alguma coisa no Euro 2024; até José Mourinho, que anteviu que a Itália iria cedo para casa, o disse.
A falta de máquina de calcular na qualificação talvez tenha levado a conclusões sobranceiras. Mas os outros também têm boas equipas A. E talvez B. Ou se calhar não somos assim tão bons, nem assim tão maus.
C'est un jour important pour la France et pour son futur. Par les temps qui courent, voter est un devoir autant qu'un droit.
— Jules Kounde (@jkeey4) June 30, 2024
La force de la démocratie, c'est que chaque voix compte et que chacun est libre de donner son opinion.
Pour ma part, je vois que l'extrême droite n'a…
Certo é que com o plano A, Portugal beneficiou de autogolos nos jogos com Chéquia e Turquia. Beneficiou também de um incrível Pepe, que mostrou a todos porque mereceu a confiança de Roberto Martínez aos 41 anos. Quando calhou a Geórgia e uma derrota que na prática pouco significou, tudo desabou de novo, e nos ombros do pobre António Silva e os seus 20 anos. Segue-se a Eslovénia já a eliminar e só peço a Ronaldo que reclame menos, mesmo que tenha razão.
Escrevo antes das primeiras volta das eleições legislativas de França. Já aqui falei da coragem de Mbappé, Tchouaméni, Thuram ou Konaté para apelarem ao voto e especificamente ao voto contra a extrema-direita. A apostarem num plano A. Mas ontem Jules Koundé foi o mais contundente possível: «Para mim, a extrema-direita nunca conduziu um país para mais liberdades, mais justiça e melhor convivência. E penso que nunca o fará. Vejo um partido fundado no ódio, na desinformação, na divisão. (…) Mas façam como quiserem, em democracia cada um é livre.» Tocou em todos os pontos relevantes, mais esclarecido se calhar do que muitos comentadores que falam sobre planos A e B."
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