"Um olhar para o futuro com base nesta época
A subsistência dos projetos desportivos dos clubes portugueses, especialmente os maiores, depende muito, e cada vez mais, da prospeção e de uma aposta convicta na formação. Porque não há dinheiro para contratar os melhores no mercado e esses também dificilmente querem vir jogar para Portugal. Essa é uma realidade a que é difícil fugir, mas ainda não suficientemente apreendida.
À luz da ideia é interessante olhar para o que se viu nos três grandes esta época e encontrar bons sinais e outros que devem servir para preocupar.
Benfica e Sporting lutam pela liderança na Liga e têm dominado nos últimos anos os campeonatos jovens (em especial o Benfica), e as respetivas equipas principais refletem a intenção de encontrar espaço para os miúdos mais talentosos.
A maioria não teve direito a muitos minutos, é certo, mas João Rego, Nuno Félix, Leandro Santos, Samuel Soares, João Veloso, Prioste, Hugo Félix, André Gomes, Joshua Wynder, todos eles se estrearam pela equipa A do Benfica. De fora vieram, muito novos, Schjelderup e Prestianni, e penso ser consensual que têm qualidade diferenciada.
No Sporting, Quenda, João Simões, Eduardo Felicíssimo, Alexandre Brito, Bruno Ramos, Henrique Arreiol, Mauro Couto, José Silva, Kauã, Lucas Anjos, ou Lucas Taibo cumpriram o sonho. Olhando para os plantéis de águias e leões, há ainda vários jogadores afirmados ou em afirmação que cresceram nos respetivos clubes.
E no FC Porto? Da formação, só Vasco Sousa e Rodrigo Mora se estrearam esta época. Há ainda caminho a percorrer."

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