"O resultado do dérbi não foi
aquele de que precisávamos,
nem aquele que a equipa, na
maior fatia do tempo de jogo,
fez por merecer. A partir dos
25 minutos, o Benfica dominou
em todos os parâmetros. Só faltou o mais importante no futebol, o golo – neste caso, um
2.º golo que garantisse o triunfo.
Tendo o FC Porto feito a sua
parte, a distância para a liderança está agora em 8 pontos.
É difícil. Mas, com 21 jornadas
por disputar, tudo ainda é possível.
Num campeonato desequilibrado, e onde as equipas da frente
normalmente ganham – mesmo
a jogar mal –, desperdiçar
6 pontos em casa, perante
adversários da segunda metade
da tabela (com golos sofridos no
tempo extra, fruto de erros individuais), é um peso que teremos
de carregar às costas.
Depois de um exigente Mundial
de Clubes, sem pré-época,
quase sem férias, com pré-eliminatórias europeias e Supertaça, já se sabia que este seria
um ano desafiante. Acresce que
saíram jogadores importantes
que, por diferentes motivos, não
era possível manter (Carreras é
hoje titular do Real Madrid; Di
Maria resolvia um jogo em cada
três; os dois turcos renderam,
na última temporada, 28 golos e
22 assistências). Aos lesionados
de longa duração Bah e Manu
Silva, juntaram-se Bruma, Nuno
Félix e Lukebakio. Alguns reforços demoraram tempo a adaptar-se, e só agora estão a
demonstrar a sua real valia (por
exemplo, Ríos e Sudakov). Em
certos momentos, a sorte também não tem estado connosco.
E ainda tivemos de lidar com
algumas arbitragens penalizadoras. Do outro lado, vemos um
Sporting consistente e um FC
Porto revitalizado e ganhador.
Todo este contexto tem-nos sido
francamente adverso. E é nele
que temos de enquadrar os
resultados da nossa equipa.
Há que perceber o que se pode
melhorar, e lutar até ao fim.
Acredito que o tempo jogará a
nosso favor."
Luís Fialho, in O Benfica

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