"A vitória do Benfica em Turim foi como o frango de churrasco: sem espinhas. Foi um triunfo tão justo, firme e vigoroso, que ir a casa da Juventus marcar dois golos e não sofrer nenhum até pareceu fácil.
É claro que já houve quem viesse lembrar que está não é a mesma Juventus de Buffon, Cannavaro e Del Piero, mas eu sinto que vale a pena acrescentar: também não é a mesma Juventus de Trezeguet. Edgar Davids e Zinédine Zidane. Mais: não é a mesma Juventus de Dino Zoff, Paolo Rossi ou Michel Platini. Nem sequer de Giampiero Boniperti, atacante italiana que brilhou ao serviço da Vecchia Signora na década da 1950. Esta é a Juventus de 2024/25, o que faz algum sentido porque é precisamente e temporada em disputa e, parecendo que não, seria complicado o Benfica enfrentar uma Juventus de outro ano qualquer. Uma Juventus que nesta época tinha apenas 1 derrota caseira em 15 jogos, e somente 2 desaires nas últimas 37 partidas no seu estádio, o que não me parece um registo assim tão banal quanto alguns tentam fazer parecer.
O Benfica de Bruno Lage viajou até Itália, fez o seu trabalho bem feito, celebrou a conquista e a passagem à próxima fase da Liga dos Campeões bem perto dos benfiquistas, e voltou a Portugal para começar a preparar o desafio de domingo com o Estrela da Amadora. É assim mesmo que as grandes equipas respondem quando lhes é exigida uma resposta - perder em Turim não seria um escândalo para a equipa nenhuma no mundo, e essa circunstância teria mesmo atirado o Benfica para fora das competições europeias, mas a reação foi implacável.
Se dúvidas havia, esta foi a oportunidade ideal para os jogadores esclarecerem os mais desconfiados e provarem a sua força coletiva, que tem sempre de ser associada a uma liderança sólida e saudável. O líder chama-se Bruno Lage, e para mim não há dúvidas: quem gostar de Bruno Lage, gosta do Benfica."
Pedro Soares, in O Benfica

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