"1. 'Tenho na minha lista dois juízes-conselheiros do Supremo, um procurador da República, um juiz-desembargador. Acha que estes pessoas não vão fazer braço de ferro na Justiça pelo Sporting?' Esta é a frase com que o atual presidente do Sporting se apresentou à sociedade quando se candidatou pela primeira vez ao cargo. Podemos ler e reler o que Frederico Varandas pronunciou no decorrer de uma entrevista que concedeu em 2018 e não há maneira de entender de modo diferente.
2. É este o dirigente que reclama nos dias que correm a superioridade moral do seu clube no panorama do futebol português. Que se advoga como o legitimo paladino dos bons costumes e das boas práticas do seu clube nas últimas quatro décadas do futebol português. Que se atreve a tecer comentários pseudojudiciosos sobre a acusação do Ministério Público formulou recentemente contra o Benfica na sequência - mais uma - do caso dos e-mails.
3. Frederico Varandas está sensacionalmente de acordo com Pinto da Costa num ponto. Ambos descreem que o Benfica venha a ser condenado tal como pretende o Ministério Público. Não são, no entanto, os únicos a pensar assim. Jornalistas editorialistas comentadores das mais variadas cores e das mais variadas especialmente têm a mesma opinião. Dificilmente será o Benfica condenado. Estranha unanimidade? Não, nem por isso.
4. E no acreditam, de um modo geral, os adeptos do Benfica? Não é grande atrevimento acreditar que, entre nós, ninguém se revê nem defende nem, muito menos, justifica o desfile de malfeitorias de que a SAD do Benfica se viu acusada. O embaraço perante esta situação é real, e só fica bem aos benfiquistas não serem vistos nem ouvidos a defender estas 'práticas' - que são ponto de honra noutras sedes - na ilusão vã de que estariam a defender o que é certo.
5. Sabemos que só o longo correr do tempo nos retirará deste campo de angústia e de desconsideração. Os princípios do Benfica triunfarão sempre.
6. Terminou em frustração e Benfica - Feyenoord da noite da quarta-feira. Casa cheia, ambiente das grandes noites europeias e uma vontade enorme de vencer que esbarrou num adversário que soube ser melhor em quase todos os momentos decisivos do jogo. Não foi uma exibição inspirada do Benfica, longe disso, como ficou expresso no resultado. O bom futuro do Benfica na Liga dos Campeões depende só de si.
7. Será, certamente, desejo de todos os benfiquistas que da Assembleia Geral desde sábado dedicada à revisão estatutária saia um documento final seriamente discutido e democraticamente aprovado. Trata-se do futuro."
Leonor Pinhão, in O Benfica
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