"O futebol é uma indústria imensa e importante que ultrapassa amiúde os seus próprios limites. A universalidade do grande jogo das paixões é geográfica, social, étnica e por aí fora. Não há espaço, vivência ou qualidade humana onde falte a bola mágica, desde a mais tenra idade aos últimos dias. O futebol é pertença, identidade, conquista e partilha. É desporto e espetáculo, prática e afeição, saúde física e mental, lazer e competição. Enquanto presença constante e universal na vida humana é natural que salte bem para lá das quatro linhas e toque muitas das dimensões da nossa vida em sociedade. Por isso, cada vez mais se reconhece ao futebol a capacidade de ser instrumental para o desenvolvimento humano em domínios tão dispares como a acção humanitária, o combate ao abandono escolar, a educação para a cidadania, a integração de pessoas com deficiência, o envelhecimento ativo, a educação ambiental, a reflorestação, o apoio a refugiados, a cooperação norte-sul, o combate à pobreza e exclusão ao racismo, xenofobia, homofobia e tantos, tantos outros...
Os clubes de futebol são por isso cada vez mais importantes atores da sociedade civil e parceiros sociais incontornáveis nos países desenvolvidos. Em Portugal o Benfica foi, uma vez mais, pioneiro e criou uma fundação para que a sua dimensão colossal pudesse ser posta ao serviço da sustentabilidade e da responsabilidade social. São já 13 anos de trabalho e envolvimento de atletas, colaboradores e adeptos, por isso impressionam os resultados e o tamanho da obra social do Benfica que merece, por direito próprio e inquestionavelmente, esse prémio da Fundação do Futebol/Liga.
Obrigado, benfiquistas!"
Jorge Miranda, in O Benfica
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