"O rol de jogadores apontados ao SL Benfica volta a ser de uma extensão assinalável. Ainda que com menos fulgor nos dias mais recentes, um dos nomes badalados foi o de Marcos “Rony” Lopes.
O extremo de 25 anos constituiria um regresso a casa, tendo feito parte da sua formação futebolística nas águias, formação essa que completou no Manchester City FC, clube que lhe permitiu estrear-se como sénior aos 17 anos (e até marcou) e que fez dele a primeira grande venda de jogadores “made in Seixal”.
A carreira de Rony Lopes não seguiria o trajeto mais previsível, mas ainda assim o tecnicista luso-brasileiro já teve a oportunidade de jogar no campeonato francês (por Lille OSC, AS Monaco e OGC Nice) e no campeonato espanhol, pelo Sevilla FC. Como tal, foi granjeando experiências importantes em ligas do “top 5”, podendo isso haver-lhe aportado a experiência necessária para, em conluio com a sua capacidade intrínseca, singrar num clube da dimensão do SL Benfica.
A sua capacidade de desequilíbrio em drible, em velocidade e em um para um são atributos que devem interessar a Jorge Jesus, que pretenderá substituir (de forma mais ou menos direta) Pedrinho. No entanto, a contratação de Rony Lopes fará mais sentido num sistema de 3-4-3, um dos mais utilizados pelos encarnados na ponta final da época transata.
No “antigo” 4-4-2 de JJ, Rony Lopes perderia espaço para jogadores do estilo de Pizzi. Sendo canhoto, Lopes procura muitos movimentos interiores, é verdade, mas em zonas mais avançadas do terreno e mais com o intuito de desequilibrar num lance individual do que auxiliar os médios, como Jorge Jesus pede ao ala direito habitualmente no seu 4-4-2.
Todavia, caso seja necessário jogar mais por dentro, Rony Lopes cumprirá os mínimos, fazendo uso da sua visão de jogo e segurança (com risco) no passe. Também o remate do jogador de 1,74m e 70Kg funciona como uma das suas armas. De resto, na época 20/21, que realizou ao serviço do OGC Nice por empréstimo do Sevilla FC, o extremo apontou cinco golos (dois na Taça de França e três na liga Francesa).
Posto isto, a sua contratação teria tudo para resultar, sobretudo se for para manter a aposta no 3-4-3. Sobeja conhecer os moldes do negócio, mas a realizar-se na modalidade que tem sido noticiada – empréstimo com opção de compra a rondar os oito milhões de euros -, seria uma aposta de grande potencial de rentabilização e muito baixo risco. No fundo, seria uma aquisição em sentido contrário às mais recentes…"
Não acredito num Benfica de sucesso a jogar em 3-4-3.
ResponderEliminarPois para termos esse sucesso teríamos de ir buscar o seu especialista Roberto Mancini.
Jorge Jesus e o Benfica teve muito sucesso com o 4-4-2.
Porque mudar o sistema?
Só pq o Rival teve sucesso? já não existia antes essa tactica?
Mas sinceramente acho que é um sistema que nao funciona a longo prazo, pode-se ter sucesso imediato mas depois volta-se sempre a uma defesa a 4.
Não conheço uma equipa ou treinador que use constantemente esse sistema de 3 centrais.
Ele só joga em 343 para poder jogar com weigl que é fraco a defender e não para imitar o RA
ResponderEliminarSe é por causa disso temos o Samaris.
EliminarTivemos desde setembro 2020 a janeiro de 2021 a jogar em 4-4-2 depois houve um jogo com o braga jogamos em 3-4-3 depois com o Sporting tambem em 3-4-3 que nao correram muito bem.
Depois voltamos ao 4-4-2 por uns tempos e depois novamente ao 3-4-3 contra o Arsenal... depois apartir daí foi uma irregularidade constante sempre a mudar e por fim assumiu o 3-4-3
O JJ nunca teve um plano fixo. O que causou instabilidade.
Se não houvesse crânios da bola o JJ estava lixado. O Weigl fraco - é com cada um. Se não fosse esta malta o pessoal ria com quem?
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