"O momento que estamos a viver é de consagração, mas de desafio. O Sport Lisboa e Benfica exige respeito e fez bem em dar um murro na mesa. As questões suscitadas pela Direcção de Comunicação do Clube são muito sérias. A partir do momento em que é exigida uma Justiça Igual Para Todos, os responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga deviam estar preocupados. Os inequívocos sinais de dualidade de critérios chocam-nos e levam-nos a pensar que os projectos apresentados por Fernando Gomes e Pedro Proença para reformar o futebol português não passaram, afinal, de meras promessas eleitorais. Ambos são homens inteligentes e sabem que é a acção que deve dar força aos projectos. Ambos sabem muito bem que, quando os projectos são sérios, se moldam mais na silhueta dos outros do que na imagem própria de quem o personifica, então são os projectos que impõem a acção.
O Maior Clube Português aponta factos irrefutáveis. Há um caminho ainda a percorrer, um esforço considerável a desenvolver. Há metas que ainda não se atingiram e que exigem persistência na acção. Como disse um dia o ex-ministro da Justiça Laborinho Lúcio, a justiça precisa de uns safanões. No fundo, o que o Benfica está a fazer é isso mesmo, dar uns safanões para que o Sistema de Justiça Desportiva do futebol tenha maior eficácia, maior celeridade e mais transparência em todos os processos. Impõem-se, na personificação desse Sistema de Justiça Desportiva, decisores mais responsáveis e que não tenham receio de 'tomar posição'. Não podemos nem devemos permitir que o Futebol Português continue a ser essa monumental sala de espera de uma mudança que nunca chega."
Pedro Guerra, in O Benfica
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