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terça-feira, 11 de junho de 2024

Não poder ser criança


"É o pior que podemos imaginar para a vida dos nossos filhos, mas está a acontecer pelo mundo.
Passaram-se décadas desde a Declaração Universal dos Direitos da Criança. Passaram-se ainda mais décadas desde a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Nem uma nem outra são respeitadas como deviam. Pior: dantes as democracias ocidentais achavam que estes desrespeitos aconteciam apenas no Terceiro Mundo, nas ditaduras dos países em vias de desenvolvimento ou nos sistemas totalitários.
Hoje o que vemos são as maiores atrocidades envolvendo crianças, e famílias, de que dependem, vitimizadas em países desenvolvidos e até em plena Europa.
Talvez por isso, hoje como nunca, seja importante comemorar convenientemente o Dia Mundial da Criança. Porque em primeiro lugar as crianças que nele se divertem não têm nenhuma culpa das males do mundo, e o direito a brincar é um dos seus direitos fundamentais.
Mas sobretudo porque é preciso alertar as consciências dos adultos para o que andam a fazer com a geração dos seus filhos e dos seus netos, e para o mundo que estão a criar para o nosso futuro coletivo.
Há muito a fazer por tudo isto e pelo próprio planeta, senão talvez esse futuro coletivo não aconteça como gostaríamos que fosse para os nossos vindouros.
Há, pois, muito a fazer, e esse trabalho é responsabilidade de todos, dos poderes públicos e da sociedade civil, mas é sobretudo eficaz quando feito pelos grandes do futebol, porque esses, como o Benfica, galvanizam a vontade de milhões e, como tal, podem ter uma palavra decisiva!
Essa é a razão de ser mais profunda para a Fundação Benfica comemorar o Dia Mundial da Criança. E melhorar o mundo em que vivemos é o mandato que o Benfica nos deu, e é isso que os benfiquistas querem que se faça!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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