"Está interessante este início de campeonato. Ao primeiro empate de um candidato ao título, vem tudo ao de cima. Falo dos mesmos de sempre, claro, o clube que se imagina nacional, mas nem na cidade onde foi fundado consegue a maioria das simpatias. Daqueles que foram a correr inscrever-se no cartão de adepto para fazer boa figura junto do professor incompetente e, afinal, portam-se como aquilo que são: repetentes e sem grandes capacidades de aprendizagem. Enquanto lhes foi permitido somar três pontos, falaram da qualidade de jogo e do grupo 'coeso'. Quando empataram na Madeira - resultado justo em função do que mostraram -, a culpa foi do batatal. E os opinadores foram atrás do logro, deixando para segundo plano jogo jogado. Já pouco se fala de futebol jogado.
Os nove minutos de descontos não chegaram, nem os mergulhos para a piscina ou a ira e o desespero quando viram que, afinal, há árbitros que não apitam sempre a seu favor. Passaram toda a esta semana a chorar e a troçar galhardetes com o presidente do CS Marítimo, mas a fatura já está a ser preparada. Só precisamos de ter calma e continuar a fazer o nosso trabalho, mas atentos. É que, neste fim de semana, recebemos o Tondela na Catedral, e cheira-me que vem aí matéria para análise. Se não for já, aguardem pela viagem do Glorioso aos Açores. O mundo pode ter mudado, e com ele a forma de comunicar, mas no futebol português sabemos sempre com o que contar quando se fala de FC Porto. O modus operandi é o mesmo há 40 anos: protestar, chorar, coagir e indignar-se, como se já não soubéssemos todos o que a casa asta. Os patos continuarão a cair na cilada."
Ricardo Santos, in O Benfica
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