"Deve ficar em claro que, a meu entender, o Sporting tal como qualquer outro contentor, tem o direito legitimo de defender os seus interesses na 1.ª Liga e não se comover com os problemas de saúde de um plantel adversário, retirando daí evidente vantagem competitiva. Sentindo-se bem na pele de mau da fita, o leão só tem de ser consequente com a sua estratégia. O que convém para a sanidade mental de todas as partes é que a administração liderada por Frederico Varandas seja efectivamente prática, séria e deixe as hipocrisias de parte. Emitir um comunicado recusando taxativamente qualquer proposta de data para adiamento do jogo do Bonfim, quando a diplomacia ainda estava a operar nos bastidores, foi uma medida que torpedeou qualquer possibilidade de acordo. A partir daí, entramos no campo do surreal, dos comentadores moralistas e sempre críticos mas que neste caso dizem que a Liga deveria ter passado por cima dos regulamentos; do desfile dos jogadores sadinos rumo a uma unidade hospitalar, da exigência de uma junta médica ontem também um médico leonino avaliaria os jogadores adversários; até aos incidentes, sempre lamentáveis, ocorridos no Bonfim.
O que mais me surpreende é que mesmo entre a nação sportinguista, sempre na primeira linha de batalha contra as indignidades no nosso futebol, ninguém tenha reparado que, se não tivesse sido eliminado em Alverca, o conjunto de Silas poderia muito bem ter de disputar as meias-finais da Taça de Portugal a 5 e 12 de Fevereiro. Ou seja, afinal havia mesmo datas livres."
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