"Dificilmente se poderia imaginar uma entrada mais retumbante na época 2019-20. O primeiro troféu oficial, conquistado com nota artística e de goleada ante o 'velho rival', e ainda uma cereja chamada International Champions Cup - assegurada na véspera.
Com um plantel fortíssimo, e com o sedimentar das ideias de Bruno Lage depois de alguns meses de trabalho conjunto, este Benfica promete a terra e o céu.
No Algarve, Rafa e Pizzi foram diabos à solta, para os quais não houve qualquer Bruno Fernandes que chegasse. No meio, Gabriel encantou com perfeita visão de jogo e capacidade de passe notável. Na baliza, um gigante grego limpou aquilo que aqui ou ali escapava a uma defesa já bastante entrosada, da qual um cada vez mais maduro Rúben Dias é patrão. Mas, na verdade, todos merecem destaque, pois foi o colectivo que mais alto voou, naquele que foi o 22.º troféu oficial da era Luís Filipe Vieira.
É preciso dizer que se tratou apenas do começo. Um grande começo, é certo. Um começo à Benfica, diria. Mas um começo. Importa manter os pés no chão, e olhar para o Paços com grande humildade. A jornada de amanhã será apenas a primeira de trinta e quatro. E até Maio de 2020 muita água irá correr debaixo das pontes.
Ainda do dérbi, é de destacar o desportivismo que se viveu dentro e fora do campo, com jogadores do Benfica a confortarem os seus adversários, e estes a serem aplaudidos por adeptos encarnados aquando da entrega das medalhas. Bonito de se ver, e um exemplo para o futuro. Excepções haverá sempre, como a de um dirigente sportinguista que, sabe-se lá porquê, é agredido muitas vezes."
Luís Fialho, in O Benfica
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