"Partiu, prematuramente, sem avisar. José António Reyes Calderon era um futebolista genial que deixou o perfume do seu futebol por todos os estádios onde jogou. Dotado de um pé esquerdo fabuloso, o internacional espanhol deixa um vazio tremendo. Faço parte do seu clube de fans. Quando chegou ao Sport Lisboa e Benfica, em Agosto de 2008, acreditei que o Glorioso voltaria a ser Campeão Nacional. A seca durava já há três épocas desde a partida de Trapattoni. Com a chegada de Quique Flores e a contratação de Pablo Aimar, David Suazo, Carlos Martins, Yebda e Reyes convenci-me que iríamos iniciar um novo ciclo de conquistas. É verdade que fomos muito prejudicados pelas arbitragens, mas nessa época destacou-se o espanhol pela irreverência do seu futebol e pelos seus dotes técnicos de excelência. Com a bola no pé esquerdo, infundia receios e temores.
Os adversários temiam-no tanto quanto os adeptos o adoravam. Extremo brilhante, ele foi o motor de muitas equipas - Sevilha, Arsenal, Real Madrid, Atlético de Madrid, SL Benfica, Córboba e Extremadura e Selecção de Espanha. Confesso que fui um dos que angustiaram com a sua saída no final da época. Manda a verdade dizer que o regresso de Reyes e Madrid abriu uma vaga para outro grande talento - Di Maria. Ficam os 35 jogos de águia ao peito, os seis golos marcados e a conquista da primeira das nossas Taças da Liga. Foi no Estádio do Algarve, onde conquistámos, em 21 de Março de 2009, esta competição. Vamos regressar a Faro/Loulé, no próximo dia 4 de Agosto, frente ao Sporting, agora para a Supertaça. Espero que joguemos também com o objectivo de o homenagear."
Pedro Guerra, in O Benfica
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