"Será possível existir algum benfiquista no mundo que ainda não esteja completamente rendido ao André Almeida? Estou convencido de que a resposta é não - aleluia. Esta época, o 37 não foi a única conquista que me deixou radiante. O elo cimentado entre o Almeidinhos e os adeptos é também o motivo de regozijo. É um de nó um nós. Fez-se um de nós. Lá dentro, onde tudo acontece. Há milhares de jogadores que fazem parte da história do Benfica, mas só alguns contribuem para que a camisola se torne ainda mais pesada. O André Almeida faz parte deste segundo grupo. Aos 28 anos já tem mais brancas do que o meu pai, no entanto tem feito um trabalho extraordinário no sentido de preservar a cor natural do meu cabelo por muitos e bons anos: ter o André Almeida a proteger o lado direito da defesa é garantia de tranquilidade. Reza a lenda que o André Almeida anda sempre com o telemóvel, a carteira e as chaves do carro na mão, porque os bolsos estão sempre ocupados, tantos são os extremos que lá foram parar. O mito do jogador esforçado que cumpre quando é chamado não passa disso mesmo, um mito. É verdade que não tem a velocidade do Nélson Semedo, a agilidade do Grimaldo ou a criatividade do Pizzi. Porém, é dotado de uma competência da qual poucos se podem gabar. Jogador útil? Claro que sim, é de uma utilidade descomunal ter à disposição um craque como o Almeidinhos. Este ano foram 12 (!) assistências no campeonato, dois golos - aquele golaço ao Braga a um importantíssimo em Santa Maria da Feira - e uma liderança valente que não se mede em números. E que bem lhe assenta aquela braçadeira! Presidente, quando é que manda estampar uma camisola com André Almeida 2014?"
Pedro Soares, in O Benfica
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