"O futebol precisa de aproveitar mais a tecnologia
As novas tecnologias invadiram a nossa vida e embora tenham chegado ao futebol com algum atraso tendem, agora, a assumir papel cada vez mais relevante. No entanto, da mesma forma que é importante sabermos utilizar correctamente nas nossas vidas as ferramentas tecnológicas que temos à disposição, também o futebol terá de saber como deve fazê-lo, estabelecendo limites que protejam o jogo e o espectáculo. É fundamental não hipotecar aquilo que de mais importante contribui para a valorização do produto futebol.
Se por um lado a tecnologia proporciona vivências e experiências que até dispensam a presença no estádio, por outro não será possível ‘vender’ esse produto com bancadas vazias. Conquistar o adepto ou conquistar mais adeptos é objectivo que estará mais perto de ser atingido com a panóplia de ferramentas que facilitam ao clube a aproximação e o contacto com o ‘cliente’.
Assim, é essencial jogar em duas frentes de modo a não comprometer a presença daqueles que estão dispostos a ir ao estádio. Não se trata apenas de conforto mas também de informação do próprio jogo. As decisões da arbitragem estão, obviamente, na linha da frente dessa prioridade.
Não é admissível que quem está no estádio não possa perceber o que se passa nas quatro linhas com o mesmo pormenor daqueles que estão em casa. Este é um passo inevitável. Resta saber se quem ainda não ‘compreendeu’ o VAR estará preparado para outra revolução que não tardará.
Vitória de Setúbal e a urgência de se desviar do precipício
Há vários anos que muitos preveem um destino fatal para o Vitória de Setúbal, um clube de enormes tradições. A ameaça nunca foi tão séria como agora.
Ainda existe uma fresta por onde o Vitória pode ver um futuro sustentável. É bom que saiba aproveitá-la."
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