"Ainda mal chegámos a Junho, a praticamente dois meses do ponto alto da época, e já os líderes mundiais das fascinantes provas de velocidade proporcionam espectáculo, voando em busca de resultados que lhes proporcionem as melhores credenciais olímpicas!
Em Oslo, nos Bislett Games, Dafne Schippers, campeã europeia e mundial e grande candidata à medalha de ouro no Rio de Janeiro, brindou o público com impressionantes 200 m em 21,93 s, o melhor resultado do ano no duplo hectómetro. Resultado, contudo, longe do seu recorde de 21,63 s e, infelizmente, muito longe do resultado alcançado por Florence Griffith Joyner na final olímpica de Seul (21,34 s), que perdura, e perturba, há demasiado tempo, no topo do ranking mundial!
Enquanto Schippers impressionava o norte da Europa, Usain Bolt e o francês Vicaut, com apenas quatro dias de intervalo, davam espectáculo, na Jamaica e em França, baixando dos 9,90 s no hectómetro. Bolt correndo os 100 m em 9,88 s, bateu Blake e Asafa Powell, e Vicaut, quase sem adversários, igualou o recorde europeu (9,86 s) que lhe pertence em parceria com Francis Obikwelu.
Sim, convém não esquecer que Francis, apesar de hoje um pouco mais lento, mas ainda a lutar por um lugar na estafeta nacional, é, ainda, recordista europeu e foi, há uma década, uma das referências do sprint mundial. Ele é um dos muitos bons exemplos, e referência, da modalidade!
Devagar, mas voltaremos lá foi a frase que escolhi para intitular esta coluna há precisamente uma semana.
Salientava, então, a importância do Meeting da Maia. O Meeting do Benfica do último domingo, onde os 14,15 m no triplo salto, por Susana Costa, representaram o melhor resultado da tarde, insere-se precisamente no conjunto de iniciativas fundamentais para o desejado regresso da modalidade, financeiramente muito castigada nos últimos anos, aos altos patamares do passado."
Carlos Cardoso, in A Bola
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