"O efeito Rui Vitória nas finanças do Benfica é uma bola de neve que vai crescendo a cada dia. Talvez ainda seja cedo para calcular o impacto que a conquista do campeonato acabará por ter nas contas da SAD, mas há números muito concretos que já só precisam de ser somados. A estreia do treinador na Champions League, por exemplo, deu para bater recordes: 34 milhões de euros, um encaixe sem precedentes para um clube português.
Com o triunfo na Liga e a respectiva presença na próxima edição da prova milionária da UEFA, Rui Vitória garantiu, de forma directa, mais esses 12 milhões correspondentes ao prémio de presença. E a estas duas parcelas será já preciso acrescentar as vendas de Renato Sanches (35 milhões, que subirão para um mínimo de 50), de Nico Gaitán (25) e, muito possivelmente, de Talisca (outros 25). Ora, assim por alto, a receita do futebol do Benfica já vai em 150 milhões - só em prémios e vendas - desde que Rui Vitória chegou à Luz. E o mercado ainda mal começou...
A estes números podem acrescentar-se depois outros benefícios. A inclusão de vários jogadores da equipa B no plantel principal (como Nélson Semedo, Lindelof e Renato Sanches) permitiu controlar e reduzir o peso da massa salarial e esta foi uma das temporadas com menor investimento no reforço do plantel: menos de 20 milhões de euros. Um ano antes, por exemplo, as compras tinham chegado aos 38,5. Por fim, falta lembrar a redução drástica nos ordenados da equipa técnica, que possibilitou a poupança de mais uns milhões.
Foi neste contexto de clara alteração de paradigma que o Benfica conseguiu não só vencer o seu 35.º campeonato como ainda estabelecer vários recordes, como esses 88 pontos que nem José Mourinho tinha alcançado com o seu super FC Porto. O resto é conversa."
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